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GEOGRAFIA

1-Explicar a distribuição da precipitação em Portugal Continental e


Arquipélagos;
Em Portugal verifica-se uma forte irregularidade da distribuição da precipitação, quer no
tempo quer no espaço;
➢ As regiões a Norte do rio Tejo apresentam totais mensais de precipitação mais
elevados do que as localizadas a sul, o que se explica pela deslocação em latitude
dos centros de ação atmosférica: o Norte é mais afetado pelas baixas pressões
subpolares e pela frente polar; o Sul é frequentemente condicionado pelas altas
pressões subtropicais;

➢ Os totais médios de precipitação são, geralmente, mais elevados no litoral do que


no interior, porque a proximidade do mar permite uma maior exposição ás massas
de ar húmido;

➢ Têm uma tendência para diminuir de Norte para Sul e do litoral para o interior;

➢ Os valores mais elevados registam-se nas montanhas do


Noroeste e da Cordilheira central, os mais reduzidos
localizam-se no sul do continente e nas regiões do interior;

➢ Nos arquipélagos, a precipitação é fortemente


condicionada pelo relevo, quer pela altitude quer pela
orientação das montanhas em relação aos ventos
dominantes. Assim, as regiões montanhosas do interior
das ilhas apresentam totais mais elevados de precipitação;
3. Identificar/caracterizar os conjuntos climáticos de Portugal
Continental e Portugal insular;
Clima temperado mediterrâneo de influência marítima: aproximação do mar,
estação seca curta, verões frescos e invernos suaves
Clima temperado mediterrâneo de influência continental: afastamento do
mar, verões muito quentes e invernos muito frios
Clima temperado mediterrâneo típico: precipitação das montanhas, estação
seca curta, veres frescos e invernos muito frios

4. Relacionar as disponibilidades hídricas com a quantidade e o tipo


de precipitação;
Balanço positivo:
➢ aumento do escoamento superficial
➢ recarga das reservas hídricas subterrâneas
Balanço negativo:
➢ diminuição do escoamento superficial
➢ Diminuição das reservas hídricas subterrâneas

5. Caracterizar a rede hidrográfica portuguesa;


A precipitação ocorre e dá origem á escorrência das águas que começa por ser irregular e
difusa mais tarde começa a organizar, formando cursos de águas cada vez mais caudalosos
e hierarquizados (rio principal, afluentes e subafluentes);
Os rios organizam-se em redes hidrográficas que em Portugal
apresenta contrastes entre o norte e o sul;
NORTE: mais densa, devido ao relevo mais acidentado sendo
frequentes os vales fundos, encaixados e com declive acentuado,
onde ocorrem rios mais caudalosos e turbulentos;
SUL: características mais aplanados do relevo dão origem a vales
mais largos e com fraco declive, onde ocorrem rios menos
caudalosos e menos agitados;
Maiores rios que correm em Portugal: Tejo, Douro, Guadiana,
Minho e Lima
Exclusivamente portugueses: Cávado, Mondego, Vouga e Sado
Nos arquipélagos devidos á pequena dimensão das ilhas
os cursos de água são pouco extensos e designam-se
ribeiras
Os vales escavados em formas de relevo muito
acidentadas, apresentam-se, geralmente, muito fundos,
encaixados e com grandes declives;

6. Relacionar o regime dos cursos de água com as características climáticas;


De outubro a abril: ocorre uma estação com caudais elevados, que reflete a abundância de
precipitação
De maio a setembro: ocorre uma estação com caudais reduzidos, justificada pela escassez
de precipitação

7.Identificar os tipos de lagoas quanto á sua origem;


Marinha e fluvial:
→Localizam-se junto á costa e, em alguns casos estão ligadas ao mar;
→São numerosas e tem pouca profundidade;
Glaciária:
→Localizam-se nas regiões montanhosas, nomeadamente na serra da estrela
→Resultam da ação erosiva dos glaciares existentes outrora nessa região
→As reservas hídricas que acumulam provem das chuvas e da fusão da neve e do gelo
→São pouco numerosas
Tectónica:
→Localizam-se no Maciço Calcário da Estremadura
→São pouco numerosas
Vulcânica:
→Localizam-se nos Açores
→Resultam do abatimento de antigas crateras vulcânicas que originam caldeiras
→As reservas hídricas provem das chuvas e das nascentes

8. Conhecer os fatores que condicionam a produtividade aquífera;


→As áreas mais húmidas correspondem às que registam valores de precipitação mais
elevadas o norte e as áreas montanhosas: o relevo mais acidentado promove valores de
precipitação elevados, o que explica que as regiões entre o Lima e o Cávado sejam muito
pluviosas, sobretudo as voltadas para o Atlântico
→As áreas mais secas correspondem às áreas que registam os menores quantitativos
pluviométricos, destacando-se: o sul do Tejo: a precipitação decresce para sul e para o
interior. A região do Guadiana, juntamente com o vale do Douro superior, são as regiões
mais secas do território.

9. Reconhecer os problemas/desafios colocados á gestão dos recursos hídricos


em termos de quantidade e em termos de quantidade;
188/191
→Elevados consumos sazonais em períodos de disponibilidade hídrica reduzida

→Aumento da procura de águas, particularmente nas regiões mais áridas do pais, em


consequência de práticas agrícolas intensivas
→As alterações climáticas irão potenciar a intensidade de situações de escassez e de
carência de água
→Portugal partilha com Espanha cinco bacias hidrográficas, o que representa uma
situação de dependência face aos recursos hídricos superficiais
→Espanha não só tem contruído grandes barragens para aumentar a sua capacidade
de armazenamento como também tem diminuindo a qualidade da água que chega a
Portugal
→O regime de escoamento nacional apresenta uma grande variabilidade sazonal
decorrente de um regime pluviométrico irregular

12. Definir conceitos;


Mês seco→ total de precipitação é inferior ou igual ao dobro do valor de temperatura
mensal;
Período seco estival→ número de meses em que o total de precipitação registado não
ultrapassa o dobro do valor da temperatura mensal, que ocorre durante o verão e as
estações intermédias;
Balanço hídrico→ diferença entre a precipitação e a evapotranspiração;
Bacia hidrográfica→ área drenada por um rio e seus afluentes;
Rede hidrográfica→ conjunto
Caudal→ volume de água que atravessa uma dada secção de um curso de água por unidade
de tempo
Regime hidrográfico→ variação do caudal de um rio ao longo do ano
Leito→ terreno que pode ser coberto pelas águas de um curso de água; leito normal, leito
de cheia e leito de estiagem
Albufeira→ lago artificial resultante da construção de uma barragem num curso de água
Barragem→ obra de engenharia hidráulica construída no leito de um rio tendo em vista a
retenção de água para utilização diversa.
Uso consumptivo→ implica o desvio da água, mesmo que temporário, relativamente ao seu
curso natural
Uso não consumptivo→ não produz qualquer transformação da água nas suas
características físicas, químicas ou biológicas de modo que ode continuar a ser utilizada
nesse ou outro uso
Stress hídrico→ a procura de água excede a quantidade disponível, durante um
determinado período de tempo
formado por um rio e seus afluentes;

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