Você está na página 1de 24

As

disponibilidades
hídricas
em
Portugal
Índice

• Introdução-3
• Variabilidade intra-anual e interanual
das disponibilidades hídricas- 4 a 7
• Características da rede hidrográfica
nacional-8 a 11
• Disponibilidade e qualidade das águas-
12 a 15
• Interferência das atividades humanas
na quantidade e qualidade das águas-
16 a 20
• Utilização sustentável dos recursos
hídricos- 21 a 22
• Conclusão- 23
• Bibliografia-24
Introdução

Neste trabalho, apresento a variabilidade


intra-anual e interanual, as características
da rede hidrográfica, a disponibilidade e
qualidade da agua, a atividade humana
quanto à utilização da agua e por fim a
utilização sustentável dos recursos
hídricos.
Variabilidade
intra-anual
e
interanual
das
disponibilidades
hídricas
Em Portugal, a variabilidade intra-anual e
interanual refletem-se da irregularidade da
precipitação ao longo do ano, onde se
identifica o período mais chuvoso, nos
meses de Outono e Inverno, e o período
mais seco que ocorre nos meses da
Primavera e Verão.

Na variabilidade intra-anual, os meses de


Outono e Inverno, são influenciados pelas
baixas pressões subpolares e dos sistemas
frontais que estão mais para sul, da massa
de ar frio polar sobretudo marítima e
baixas temperaturas que leva a que o ar
atinja com facilidade o ponto de saturação.
Os meses de Primavera e Verão, são
influenciados pelo anticiclone subtropical
dos Açores, à massa de ar tropical
continental quente e seca, ao
deslocamento das baixas pressões
subpolares e perturbações frontais para
Norte e à elevada temperatura, o que
afasta o ar do ponto de saturação.

Fig.1 Média da precipitação total mensal, Portugal continental, 1971-2020


Na variabilidade interanual é influenciada
pela dinâmica da atmosfera ao nível da
deslocação em latitude dos centros
barométricos, das massas de ar e das
perturbações da frente polar o que leva a
que os valores anuais da precipitação
sejam variáveis ao longo dos anos, sendo
possível identificar quais os anos mais
chuvosos e os mais secos.

Fig.2 Anomalias da quantidade de precipitação anual em Portugal


continental, em relação ao valor médio no período 1990-2014
Características
da
rede
hidrográfica
nacional
No Norte do país, a rede hidrográfica é
mais densa, com rios de maior caudal, que
escoam por vales mais estreitos e
profundos e de maior declive.

A Sul é menos densa, com rios de menor


caudal e mais irregulares, que escoam em
vales pouco profundos e mais largos e de
menor declive.
A maioria dos rios escoam no sentido
Nordeste-Sudeste (inclinação geral do
relevo), exceto Guadiana que escoa de
Norte para Sul e Sado que escoa de Sul
para Norte.

Alguns rios escoam direta e indiretamente


para o oceano Atlântico com destaque para
o litoral ocidental.
Dos rios portugueses destacam-se como
principais:
-Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana
que nascem em Espanha;
-Vouga, Mondego e Sado que nascem em
território nacional.
Fig.3 Rede hidrográfica de Portugal continental
Disponibilidade
e
qualidade
das
águas
Portugal regista uma desigualdade
repartição das disponibilidades hídricas,
(em que no Norte de Portugal apresenta
uma maior disponibilidade hídrica
comparado com o Sul) e um desfasamento
entre as disponibilidades hídricas e as
necessidades de consumo.

A irregularidade aliada aos elevados


consumos por parte da população e das
atividades humanas conduz à necessidade
da criação de reservas hídricas artificiais,
como barragens e açudes para garantir
abastecimento em épocas de maior
escassez.
Figura 4-Utilização consumptiva da água

O setor agrícola, o setor urbano, o setor


industrial e o turismo são os principais
utilizadores de água.
Os valores da água captados em Portugal
nas diferentes regiões revelam que, no
setor agrícola é o maior consumidor de
agua, seguido o setor urbano, a região
hidrográfica do Tejo e ribeiras do oeste
regista maiores volumes de captação de
água, nas regiões do norte e do sul são as
que apresentam menores volumes de
captação de água.

Figura 5-Volumes captados por setor e por região hidrográfica


Interferência
das
atividades
humanas
na
quantidade
e
qualidade
das
águas
De forma direta, o ser humano é
responsável por todos os tipos de poluição
que lança para os rios estes são
contaminados por efluentes de várias
origens.
As atividades humanas mais poluidoras
são as atividades industriais, agrícolas e
efluentes domésticos.

Os problemas que mais se destacam são :

 Sanilização que ocorre nos aquíferos


junto ao litoral. A sua sobre-exploração
pode fazer com que a água salgada
penetre nos aquíferos, fazendo chegar
grandes quantidades de água salgada a
furos e poços;
Figura 6- sanilização no solo
 Eutrofização que é relacionada com o
aparecimento de grandes quantidades de algas
nos rios, lagos e albufeiras, devido ao
lançamento para os rios de resíduos orgânicos
que servem de nutrientes. As algas
multiplicam-se e consomem grande parte do
oxigénio da água, podendo levar à extinção da
vida nas águas superficiais.

Figura 7-Eutrofização num lago.


 Desflorestação decorre da destruição do
coberto vegetal por ação do homem ou por
causas naturais, o que leva a um decréscimo
da infiltração da água no solo,
comprometendo a recarga dos aquíferos.

Figura-8 Desflorestação
Utilização
sustentável
dos
recursos
hídricos
Os problemas relacionados com a distribuição e a
exploração dos recursos hídricos levam à
necessidade de um planeamento articulado. Para
tal, foi estabelecido um conjunto de planos de
âmbito comunitário nacional, que visam à
preservação e à correta gestão deste bem comum
que é a água.

A Lei da Água rege os moldes em que o


planeamento e gestão das águas devem ser
desenvolvidos

Esses planos são:

➢ Plano Nacional da Água;


➢ Planos de Gestão de Região Hidrográfica;
➢ Plano Especifico de Gestão das Águas;
➢ Planos Especiais de Ordenamento do
Território;
➢ Plano Nacional para Uso Eficiente da
Água;
Conclusão

Concluo que os recursos hídricos são de


extrema importância para o nosso bem
estar. Se não cuidarmos bem deste bem
precioso poderá sofrer de uma enorme
escassez de água potável e por isso
devemos preservar este bem com muito
cuidado e cautela.
Bibliografia

● Geo.pt
● Figura 1, 2,3,4- manual Geo.pt
● Figura 6,7,8 -google

Você também pode gostar