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Unidade 3: Bacias Hidrográficas

Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes

Pelotas, 2019.
Definição

BACIA HIDROGRÁFICA

❖ É a área definida topograficamente, drenada por um curso d’água ou


um sistema conectado de cursos d’água, tal que toda a vazão
efluente seja descarregada por uma simples saída.
Individualização

INDIVIDUALIZAÇÃO DA BACIA DE DRENAGEM


Individualização
Individualização
Resposta hidrológica

RESPOSTA HIDROLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA

❖ O papel hidrológico da BH é o de transformar uma entrada de


volume concentrada no tempo (precipitação) em uma saída de água
(escoamento) de forma mais distribuída no tempo.
Bacias Hidrográficas

BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

❖ O Brasil ocupa uma área de 8.547.403,5 km2, sendo a sua maior parte
situada entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio.

❖ O DNAEE, substituído pela ANEEL, em 1997, visando atender a múltiplas


finalidades, inclusive para fins de codificação numérica das estações
hidrometeorológicas nos cursos d’água, dividiu o território nacional em oito
grandes bacias ou regiões hidrográficas, conforme apresentado a seguir:

Bacia 1 – Bacia do Rio Amazonas


Bacia 2 – Bacia do rios Tocantins/Araguaia
Bacia 3 – Bacia do Atlântico Norte/Nordeste
Bacia 4 – Bacia do Rio São Francisco
Bacia 5 – Bacia do Atlântico Leste
Bacia 6 – Bacia dos rios Paraná/Paraguai
Bacia 7 – Bacia do Rio Uruguai
Bacia 8 – Bacia do Atlântico Sudeste
Bacias Hidrográficas
Bacias Hidrográficas

❖ Para efeito de estudo e do gerenciamento dos recursos hídricos, cada uma


das oito bacias foi dividida em um conjunto de 10 sub-bacias, enumeradas
de 0 a 9.
Bacias Hidrográficas
Estações hidrometeorológicas
Estações hidrometeorológicas
Estações hidrometeorológicas
Estações hidrometeorológicas
Estações hidrometeorológicas
Estações hidrometeorológicas
Bacias Hidrográficas

DIVISÃO HIDROGRÁFICA NACIONAL


Resolução nº 32 do CNRH, 15/10/2003
Bacias Hidrográficas

USOS DA ÁGUA POR BACIA HIDROGRÁFICA


Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA AMAZÔNICA

❖ Constituída pela mais extensa


rede hidrográfica do globo
terrestre, ocupando uma área
total da ordem de 6.110.000
km2, desde suas nascentes
nos Andes Peruanos até sua
foz no oceano Atlântico (na
região norte do Brasil). A
contribuição média, em
termos de recursos hídricos, é
da ordem de 73,6% do total
do país.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TOCANTIS-ARAGUAIA

❖ A Região Hidrográfica do Tocantins-


Araguaia apresenta grande
potencialidade para a agricultura
irrigada, especialmente para o cultivo
de frutíferas, de arroz e outros grãos
(milho e soja). Atualmente, a
necessidade de uso de água para
irrigação corresponde a 62% da
demanda total da região e se
concentra na sub-bacia do Araguaia
devido ao cultivo de arroz por
inundação. A área irrigável (por
inundação e outros métodos) é
estimada em 230.197 hectares.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO NORDESTE OCIDENTAL

❖ A região hidrográfica Atlântico


Nordeste Ocidental apresenta uma
vazão média de 2.608 m³/s, ou
seja, 1% do total do País. As sub-
bacias dos rios Mearim e Itapecuru
são as maiores, com áreas de
101.061 quilômetros quadrados e
54.908 quilômetros quadrados,
respectivamente, é onde se
concentra a maior demanda por
m³/s de água.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARNAÍBA

❖ Depois da bacia do rio São


Francisco, a Região Hidrográfica
do Parnaíba é hidrologicamente
a segunda mais importante da
Região Nordeste. A região, no
entanto, apresenta grandes
diferenças inter-regionais tanto
em termos de desenvolvimento
econômico e social quanto em
relação à disponibilidade hídrica.
A escassez de água, aliás, tem sido
historicamente apontada como um
dos principais motivos para o baixo
índice de desenvolvimento
econômico e social.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO NORDESTE ORIENTAL

❖A Região Hidrográfica Atlântico


Nordeste Oriental tem uma importância
singular em relação à ocupação urbana
ao contemplar cinco importantes
capitais do Nordeste. É nesta bacia
hidrográfica que se observa uma das
maiores evoluções da ação antrópica
sobre a vegetação nativa. Em algumas
áreas das bacias costeiras limítrofes
com a Região Hidrográfica do São
Francisco, situa-se parte do polígono
das secas, território reconhecido pela
legislação como sujeito a períodos
críticos de prolongadas estiagens, com
várias zonas geográficas e diferentes
índices de aridez.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO SÃO FRANCISCO


❖ Fundamental pelo volume de água
transportada para o Semiárido, a
Região Hidrográfica do São Francisco
abrange 521 municípios em seis
estados: Bahia, Minas Gerais,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e
Goiás, além do Distrito Federal. Com
2.700km, o rio São Francisco nasce na
Serra da Canastra, em Minas Gerais, e
escoa no sentido Sul-Norte pela Bahia
e Pernambuco, quando altera seu
curso para o Sudeste, chegando ao
Oceano Atlântico na divisa entre
Alagoas e Sergipe. Devido à sua
extensão e aos diferentes ambientes
que percorre, a região está dividida em
Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo São
Francisco.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO LESTE

❖ A Região Hidrográfica Atlântico Leste


contempla as capitais dos estados de
Sergipe e da Bahia, alguns grandes
núcleos urbanos e um parque
industrial significativo, estando nela
inseridos, parcial ou integralmente, 526
municípios. Na região existe uma
densidade demográfica de 39
hab/km², enquanto a média do Brasil
é de 22,4 hab/km².
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARAGUAI


❖ A Região Hidrográfica do Paraguai
inclui uma das maiores extensões
úmidas contínuas do planeta, o
Pantanal, considerado Patrimônio
Nacional pela Constituição Federal de
1988 e Reserva da Biosfera pela
Unesco no ano de 2000. Com relação
aos indicadores de saneamento
básico, 93% da população da região
hidrográfica era abastecida de água,
em 2010, percentual semelhante ao
valor médio nacional que é de 91%. O
percentual da população da região
hidrográfica com rede de esgoto era
de 29%, muito abaixo do percentual
nacional. Quanto ao esgoto tratado, a
região apresentava um percentual de
19%, abaixo da média nacional (30%).
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARANÁ


❖ A Região Hidrográfica do Paraná, com
32,1% da população nacional,
apresenta o maior desenvolvimento
econômico do País. Possui a maior
demanda por recursos hídricos do
País, equivalente a 736 m³/s, que
corresponde a 31% da demanda
nacional. O crescimento de grandes
centros urbanos, como São Paulo,
Curitiba e Campinas, em rios de
cabeceira, tem gerado uma grande
pressão sobre os recursos hídricos.
Isso ocorre porque, ao mesmo tempo
em que aumentam as demandas,
diminui a disponibilidade de água
devido à contaminação por efluentes
domésticos, industriais e drenagem
urbana.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO ATLÂNTICO SUDESTE


❖ A Região Hidrográfica Atlântico
Sudeste é conhecida nacionalmente
pelo elevado contingente
populacional e pela importância
econômica de sua indústria. O
grande desenvolvimento da região,
entretanto, é motivo de problemas em
relação à disponibilidade de água.
Isso ocorre porque, ao mesmo tempo
em que apresenta uma das maiores
demandas hídricas do País, a bacia
também possui uma das menores
disponibilidades relativas. Nesse
contexto, promover o uso sustentável
dos recursos hídricos na região,
garantindo seu uso múltiplo,
representa um grande desafio.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO URUGUAI


❖ A Região Hidrográfica do Uruguai tem
grande importância para o País em
função das atividades agroindustriais
desenvolvidas e pelo seu potencial
hidrelétrico. O rio Uruguai possui 2.200
quilômetros de extensão e se origina da
confluência dos rios Pelotas e Canoas.
Em função das suas características
hidrológicas e dos principais rios
formadores, a área foi dividida em 13
unidades hidrográficas, sendo que quatro
ficam no estado de Santa Catarina e nove
no estado do Rio Grande do Sul. Cerca
de 3,9 milhões de pessoas vivem na parte
brasileira da região hidrográfica do
Uruguai.
Bacias Hidrográficas

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO SUL


❖ A Região Hidrográfica Atlântico Sul
destaca-se por abrigar um expressivo
contingente populacional, pelo
desenvolvimento econômico e por sua
importância para o turismo. A região se
inicia ao norte, próximo à divisa dos
estados de São Paulo e Paraná, e se
estende até o arroio Chuí, ao sul. Os
indicadores de saneamento de 2010
mostravam que 91% da população era
abastecida por água, valor equivalente à
média nacional. As unidades hidrográficas
da região apresentavam índices de
atendimento da população por esgoto,
entre 37 e 70%. O nível de esgoto
tratado era baixo, apresentando valores
entre 10 e 19%.
Bacias Hidrográficas

5 BACIAS DE INTERESSE NACIONAL


AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

❖ Bacia do Rio Doce: grande parte da siderurgia nacional com possibilidades


de conflitos.

❖ Bacia do Rio São Francisco: importância estratégica para o Semi-Árido


nordestino.

❖ Bacia do Rio Paraíba do Sul: 13% do PIB nacional, além de abastecer


80% da população do Rio de Janeiro.

❖ Bacia dos rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí (PCJ): grande parte do PIB


nacional.

❖ Bacia do Rio Paranaíba: grande potencial hidrelétrico, com 13 importantes


quedas d’água.
Bacias Hidrográficas
Ottocodificação

OTTOCODIFICAÇÃO

❖ Resolução nº 30/CNRH, de 11 de Dezembro de 2002:

“Considerando que a necessidade de sistematização e


compartilhamento de informações, preconizada pela Lei 9433/1997,
requer o referenciamento de bases de dados por bacias
hidrográficas, unidade básica de gerenciamento de recursos
hídricos, resolve adotar, para efeito de codificação das bacias
hidrográficas no âmbito nacional, a metodologia descrita pelo
engenheiro Otto Pfafstetter”.
Ottocodificação

OTTOCODIFICAÇÃO

❖ A delimitação de bacias com base no critério de agregação pelo


código de Otto é a principal referência para uma série de atividades
da gestão de Recursos Hídricos.

❖ Outras divisões de bacias, como a que consta no Plano Nacional de


Recursos Hídricos – PNRH, ou das Unidades de Planejamento
Hídrico – UPH, levam em conta critérios políticos e sócio
econômicos, mas baseiam-se na divisão de Otto em algum de seus
níveis de agregação.
Ottocodificação

CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO PROPOSTO

❖ Utilização de 10 algarismos, diretamente relacionados com a área


de drenagem dos cursos d’água.

❖ Trata-se de um método natural hierárquico baseado na topografia


da área drenada e na topologia (conectividade e direção) da rede de
drenagem.

❖ Economia de dígitos, com informações topológicas embutidas na


própria codificação, e aplicabilidade global.

❖ As bacias codificadas recebem o nome de OTTOBACIAS, em


homenagem ao criador do método.
Ottocodificação

METODOLOGIA

❖ Subdividir uma bacia hidrográfica, qualquer que seja seu tamanho,


determinando-se os quatro maiores afluentes do rio principal, em
termos da área de suas bacias hidrográficas. As bacias
correspondentes a esses tributários são numeradas com algarismos
pares (2, 4, 6 e 8), no sentido de jusante para a montante do fluxo do
rio principal. Os outros tributários do rio principal são agrupados nas
áreas restantes, denominadas interbacias, que recebem, no mesmo
sentido, algarismos ímpares (1, 3, 5, 7 e 9);
Ottocodificação

METODOLOGIA

❖ Cada uma dessas bacias e interbacias, resultantes dessa primeira


subdivisão, pode ser subdividida da mesma maneira, de modo que a
subdivisão da bacia 8 gera as bacias 82, 84, 86 e 88 e as interbacias
81, 83, 85, 87 e 89. O mesmo processo se aplica às interbacias
resultantes da primeira divisão, de modo que a interbacia 3, por
exemplo, se subdivide nas bacia 32, 34, 36 e 38 e nas interbacias
31, 33, 35, 37 e 39. Os algarismos da subdivisão são simplesmente
acrescidos ao código da bacia (ou interbacia) que está sendo
subdividida.
Ottocodificação
Ottocodificação

METODOLOGIA

❖ Nível 1 (Continente) – Numeração sequencial no sentido horário, a


partir do norte. Os códigos são aplicados às quatro maiores bacias
hidrográficas identificadas que drenam diretamente para o mar,
sendo-lhes atribuídos os algarismos pares 2, 4, 6 e 8, no sentido de
jusante para montante do fluxo do rio principal. Os outros tributários
do rio principal são agrupados nas áreas restantes, que recebem, no
mesmo sentido, os algarismos ímpares 1, 3, 5, 7 e 9. À maior bacia
fechada é atribuída o código 0 (zero).
Nível 1 - Continente
Nível 1 - Continente

Código Denominação
0 Intrabacia dos Andes
1 Interbacia Andes-Orenoco
2 Bacia Hidrográfica do Rio Orenoco
3 Interbacia Orenoco-Amazonas
4 Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas
5 Interbacia Amazonas-Tocantins
6 Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins
7 Interbacia Tocantis-Prata (inclui, entre outras, as
bacias do Rio Parnaíba, São Francisco, Doce, Paraíba
do Sul e Uruguai)
8 Bacia Hidrográfica do Rio da Prata
9 Interbacia Prata-Andes
Ottocodificação

Metodologia
❖ Nível 2 (Brasil) – Assume como foz o ponto de descarga (exutório)
da bacia a ser dividida. A análise é realizada sempre da foz para
montante identificando todas as confluências e distinguindo o rio
principal de seus tributários. A codificação da subdivisão da área
drenada por um rio principal requer primeiramente a identificação
dos quatro maiores tributários, de acordo com o critério da área
drenada, classificados como bacias e que recebem, adicionalmente
ao código aplicado no nível 1, os algarismos pares 2, 4, 6 e 8, na
ordem que são encontrados de jusante para montante, ao longo do
rio principal. Processo análogo é realizado com os demais
tributários, classificados como interbacias, recebendo os algarismos
ímpares 1, 3, 5, 7 e 9.
Nível 2 - Brasil
Nível 2 - Brasil

Código Denominação
39 Região Hidrográfica 39
41 Região Hidrográfica 41
42 Bacia Hidrográfica do Rio Xingu
43 Região Hidrográfica 43
44 Bacia Hidrográfica do Rio Tapajós
45 Região Hidrográfica 45
46 Bacia Hidrográfica do Rio Madeira
47 Região Hidrográfica 47
48 Bacia Hidrográfica do Rio Negro
49 Região Hidrográfica 49
61 Região Hidrográfica 61
62 Bacia Hidrográfica do Rio Itacaiúnas
63 Região Hidrográfica 63
64 Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins
Nível 2 - Brasil Código Denominação
65 Região Hidrográfica 65
66 Bacia Hidrográfica do Rio Javaés
67 Região Hidrográfica 67
68 Bacia Hidrográfica do Rio das Mortes
69 Região Hidrográfica 69
71 Região Hidrográfica 71
72 Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba
73 Região Hidrográfica 73
74 Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
75 Região Hidrográfica 75
76 Bacia Hidrográfica do Rio Doce
77 Região Hidrográfica 77
78 Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai
84 Bacia Hidrográfica do Rio Paraná
87 Região Hidrográfica 87
89 Região Hidrográfica 89
Ottocodificação

METODOLOGIA

❖ Nível 3 – É utilizada a mesma metodologia para codificar as bacias


hidrográficas, em nível 3. Cabe ressaltar, que a precisão da base vai
depender da escala a ser utilizada. No Brasil, já possui “Ottobacias”
em nível 6 com precisão compatível com a escala 1:1.000.000,
disponibilizada no site da ANA (www.ana.gov.br).
Nível 3
Ottocodificação
Exemplo

❖ Os algarismos de um código dão informações de conectividade da rede


hidrográfica. Um último algarismo par caracteriza uma bacia hidrográfica. Da
mesma maneira, um último algarismo ímpar caracteriza uma interbacia, e
não uma bacia hidrográfica. Assim, por exemplo, o código 4294 se refere à
bacia do Rio Curusevo, na Amazônia. Nesse código, o primeiro algarismo, 4,
se refere à bacia do Rio Amazonas. O código 42 é relativo à bacia do Rio
Xingu. O código 429 é de interbacia (final ímpar), do Rio Xingu. Assim, pode-
se dizer, observando os algarismos no sentido inverso, que a bacia do Rio
Curusevo (4294), é uma das quatro maiores (final 4 = a segunda de jusante
para montante), da interbacia 9 (área de cabeceira) do Rio Xingu (42), que
tem uma das quatro maiores bacias (2 = a primeira, de jusante para
montante) entre os afluentes do Amazonas (código 4).
Bacias hidrográficas
DIVISÃO HIDROGRÁFICA NO RIO GRANDE DO SUL
Unidade 3: Bacias Hidrográficas

Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes

Pelotas, 2019.

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