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guerras e pobreza, por exemplo. A história pré-colonial africana é marcada por
grandes impérios, sociedades complexas e desenvolvidas.
A África sofreu as consequências negativas deixadas pelo período da exploração
colonial. As riquezas do continente são exploradas por empresas transnacionais e a Um dos muitos diamantes encontrados
atuação dos governos e das elites locais somada à concorrência do mercado internacional no Continente Africano.
no mundo globalizado, contribuíram para explicar o quadro de desigualdade econômica e social que domina a maior parte
do continente. Entretanto, os mercados africanos em crescimento apresentam significativo potencial de transformação
produtiva. Apenas para exemplificar, o Continente Africano registrou crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 4,6%
entre 2000 e 2018 (OECD, 2019). Egito, Marrocos e Tunísia são alguns dos países, que têm diversificado as suas
exportações. A seguir, apresentamos um mapa com o ranking mundial de desenvolvimento humano em 2019.
Observe! África: IDH (2019)
Mundo: Ranking de Desenvolvimento Humano (IDH), 2019 Continente Africano Ampliado
IDH, 2019
Fonte: Adaptado do IBGE Países. Disponível em: https://paises.ibge.gov.br/#/mapa/ranking/africa-do-sul?indicador=77831&tema=3&ano=2019. Acesso em: 05/06/21.
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GEOGRAFIA · 2º SEMESTRE / 2021 · 8º ANO
INDICADORES DO CONTINENTE AFRICANO: O ÍNDICE DE GINI
Na página anterior, analisamos o IDH do Continente Africano como um todo e de alguns países em particular.
É importante relembrar que, mesmo estudando os continentes, partindo de características gerais, não podemos
esquecer que os países que os formam diferenciam-se quando comparados uns com os outros. Sendo distintos entre si,
no interior de cada um deles, ainda encontramos características específicas que os diferenciam internamente. Sob essa
perspectiva, analisaremos o índice de GINI desse continente, observando diferenças internas entre países.
Como já vimos, mais difundido para dimensionar a desigualdade, o índice de GINI aponta para diferenças de
rendimento entre os mais pobres e os mais ricos. Antes de analisarmos o mapa, cabe ressaltar que o Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2017) sinalizou a redução da desigualdade e da pobreza em
países africanos como Burkina Faso (Burquina Fasso) e Etiópia, por exemplo. Agora, analise o mapa a seguir e
responda às questões em seu caderno.
Sem dados
Analisamos o mapa acima quando estudarmos a desigualdade social na América na página 106. Você lembra?
Agora, vamos analisá-lo, voltando o nosso olhar para o Continente Africano. Preparado(a)? O índice de GINI varia
de zero a um (ou de zero a cem). O zero representa a situação de igualdade e o valor um (ou cem) está no extremo
oposto.
1. Observe o mapa e fale sobre a situação da África do Sul no que se refere ao índice de GINI. Qual é a situação dela
quando comparada a outros países dentro e fora do Continente Africano?
2. Observando o Continente Africano como um todo, como ele está em termos de desigualdade? Compare-o com os
demais continentes e registre as suas conclusões. Lembre-se: é só observar as cores e a legenda.
3. Por que há pobreza e fome no mundo? Como eliminá-las/reduzi-las? Imagine que você e seus(suas) colegas de
turma são importantes representantes da ONU e que, junto com o(a) seu(sua) professor(a), estão responsáveis por
buscar soluções para o problema da pobreza e da fome no mundo, começando por países do Continente Africano. O
que vocês fariam? Por onde começariam? Registre as suas reflexões em seu caderno.
Apesar de haver graves problemas, que devem ser enfrentados no Continente Africano, a
diversidade desse continente não pode ser esquecida (diversidade natural, cultural, econômica,
social). Além disso, os problemas enfrentados hoje estão ligadas à forma como esse continente
foi colonizado e explorado. Também cabe destacar que alguns países africanos têm apresentado
crescimento e participação cada vez maior no cenário econômico mundial.