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Lusófona de Humanidades e Tecnologias
RESUMO
INTRODUÇÃO
Por outro lado é, também, por evidente, que o continente africano, tem recursos,
espaço e clima para uma população mais numerosa daquela que possui. Desde
que existam políticas ajustadas e considerando os actuais indicadores
produtivos e de produtividade por hectares e por jorna de trabalho, as
possibilidades de aumento da população agrícola é grande. Vale ainda ressaltar
que, mesmo considerando as políticas desajustadas dos governos e das
instituições financeiras internacionais, o princípio malthusiano não está
verificado em África: as terras aráveis não estão esgotadas, a floresta é um
recurso natural imenso, a produtividade do trabalho pode multiplicar a produção
e os recursos naturais são exportados a troco de baixos salários e de doenças
profissionais ou mesmo de sangue. Por esses e outros vários factores Mosca
(2004) refere que o volume da população africana não é a causa (ou uma das
causas) da pobreza, mas sim um efeito.
Num estudo comparado, apresentado pelo mesmo relatório, pôde-se notar que
no Canadá , por exemplo, a idade média é de 41 anos e a expectativa de vida é
de 82 anos, ao passo que no Uganda, a expectativa de vida é bem mais baixa
(63 anos) e a idade média é de 16 anos de idade com o particular destaque de
apenas 2% da sociedade ter 65 anos de vida ou mais (ONU, 2020).
Por de trás dos números existem várias realidades complexas que passam pelas
seguintes questões: com cada vez menos jovens e uma população cada vez
mais envelhecida, como os países vão manter suas economias activas? E, como
a humanidade vai sobreviver?
É neste contexto que muitos olham para o continente africano, em particular para
os países da África subsariana. As projeções indicam que a população da região
vai dobrar até 2050, chegando a 2,5 bilhões de pessoas. Na prática, isso significa
que, em menos de 30 anos, um quarto da humanidade poderia ser
potencialmente africana.
O crescimento populacional da África ocorre duas vezes mais rápido que
o do sul da Ásia e quase três vezes mais do que o da América Latina. O que
impulsiona esse crescimento é uma característica única desta região: na
maioria dos países africanos, pelo menos 70% dos cidadãos têm menos de
30 anos. Isso contrasta fortemente com a situação no resto do mundo,
onde a população está envelhecendo rapidamente.
Esses dados, numa análise holística, representam aquilo que chamo de
disponibilidade de força de trabalho para o crescimento e desenvolvimento de
África mas, tal desiderato só será concretizado se houver boa vontade política
por parte dos governos de muitos países africanos em apostar seriamente na
potencialização técnica dos seus jovens.
Justificativa
METODOLOGIA
Pergunta de partida
Caracterização da amostra
Resultados
Quando procurou-se saber dos jovens inquiridos sobre a percepção que têm em
relação a forma como são vistos pelos seus governos em termos de
aproveitamento de suas potencialidades em diferentes domínios, de acordo com
os resultados obtidos, as respostas mostram que apenas 5% responderam boa,
que perfez 5 jovens, um total de 10 jovens que corresponde a 10% responderam
razoável, 30% responderam má e, a maioria (55%) responderam muito má.
Boa 2 2%
Razoável 13 13%
Má 25 25%
Muito Má 60 60%
Total 100 100%
Sim 83 83%
Não 2 2%
Algumas vezes 15 15%
Total 100 100%
Europa 83 83%
Ásia 2 2%
América 13 13%
Nenhum destino 2 2%
Total 100 100%
Com base nos resultados anteriores, na presente tabela procuramos saber dos
jovens sobre os potenciais destinos que pretendem alcançar e, constatou-se que
a maioria (83%) disseram Europa, 13% disseram América, 2% disseram Ásia e,
igual percentagem (2%) disseram nenhum destino.
CONCLUSÕES