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Continente Americano

Estados Unidos da América


O que faz os Estados Unidos ser importante
mundialmente na atualidade?

1. Potência Econômica
2. Potência Militar
3. Extensão Continental (9.833.517km² - 3° maior do mundo)
4. Influência Cultural
5. Potência Tecnológica
6. Moeda e política estável
Mapa
Político
Mapa
Físico
Colonização
Seu processo de colonização foi empenhado pelos europeus a partir do
século XVI, culminando na formação das Treze Colônias inglesas da
América do Norte, consideradas o princípio do que viriam a ser os
Estados Unidos da América.
As Treze Colônias tiveram diferentes processos de ocupação do espaço,
atividades econômicas e relações com a Inglaterra. No entanto, elas se
uniram e aprovaram a Declaração de Independência em 4 de julho de
1776.

Colônias do Norte x Colônias do Sul


Colônias do Norte:
-> baseadas em pequenas e médias propriedades agrícolas policultoras
-> predominava o trabalho livre e assalariado
-> produção dessas colônias era voltada para o mercado interno
-> sua colonização acabou por atender às necessidades da própria região, que
alcançou certa autonomia econômica em relação à Inglaterra

Colônias do Sul:
-> grandes propriedades agrícolas monocultora
-> trabalho realizado por escravizados
-> produção era voltada para o mercado externo, com características semelhantes às da
colonização no Brasil
-> as relações com a Inglaterra eram de dependência, pois a maioria dos produtos destinava-se a
abastecer o mercado inglês e, de lá, seguia para outros países europeus; já os produtos de luxo
consumidos nas colônias pelas famílias dos grandes proprietários rurais vinham da Inglaterra
INDEPENDÊNCIA - 1776
A Independência dos EUA foi resultado direto da divergência de interesses que
existia entre a metrópole (Inglaterra) e as Treze Colônias. Na segunda metade do
século XVIII, a política da Inglaterra em relação às Treze Colônias alterou-se
drasticamente, e isso desagradou aos colonos, motivando-os a rebelarem-se
contra a Inglaterra.

-> aumento de impostos


-> revolução industrial e aumento da demanda de matérias primas
-> Festa do Chá de Boston
-> primeira e única constituição
Doutrina Monroe – Imperialismo
1. ECONOMIA POLÍTICA
Forma de política ou prática exercida por um Estado que visa à própria expansão, por meio de aquisição
territorial ou pela submissão econômica, política e cultural de outros Estados

Com a consolidação da independência estadunidense ameaçada pela Europa,


foi lançada em 1823 a Doutrina Monroe, editada por James Monroe, presidente
dos Estados Unidos entre 1817 e 1825. Sintetizada na frase “A América para os
americanos”, a doutrina estabelecia o compromisso de os Estados Unidos não
intervir nas questões europeias, desde que a Europa não interferisse
politicamente no continente americano.
Assim, o governo estadunidense deixava claro para os países europeus que
qualquer tentativa de recolonizar os territórios americanos, após a
independência das antigas possessões, seria considerada um ato de hostilidade
contra os Estados Unidos.
No século XX, o
presidente
Theodore Roosevelt
(1901 a 1909)
ampliou essa
política, Inspirado
em um provérbio
africano que dizia
“fale com
suavidade e tenha
na mão um grande
porrete”, o
presidente
Roosevelt
estabeleceu uma
nova política
diplomática,
denominada Big
Stick (Grande
Porrete), que não
hesitaria em fazer
uso da força militar
caso os interesses
econômicos e
valores defendidos
pelo país fossem
ameaçados.
A Guerra de Secessão (1861 – 1865)
Após a independência (1776), as contradições entre os estados do Norte e do Sul
acentuaram-se.

1. os donos de indústrias têxteis


detinham o poder econômico Norte
2. desejavam o fim da escravidão.

1. proprietários das fazendas de algodão


2. detinham o poder político
Sul contra a abolição da escravatura

A eleição de Abraham Lincoln para a presidência dos Estados Unidos, em 1860, acirrou ainda
mais esse antagonismo, pois o novo presidente representava os interesses do Norte.
Insatisfeitos com o discurso de Lincoln, onze estados, a maioria do Sul, separaram-se da União,
formando os Estados Confederados da América. O Norte não aceitou a ruptura e, em 12 de abril
de 1861, iniciou-se a Guerra de Secessão, que terminou em 1865 com a vitória do Norte.
Vencido, o Sul foi subjugado aos interesses políticos e econômicos dos adversários.
Bandeira dos Estados
Confederados do Sul
Destino Manifesto
Os ex-colonos dos Estados Unidos da América são conhecidos por seu espírito
desbravador, responsáveis por levar o “progresso da civilização” para locais
anteriormente ocupados com comunidades tradicionais, hoje extintas em solo
estadunidense. A história da ocupação e anexação de territórios nos Estados
Unidos é marcada por um sentimento peculiar deste povo, caracterizado pela
ideia de que os Americans exerciam um papel designado por Deus.
[...] Tal espírito expansionista é chamado de Manifest Destiny. Em síntese, o
Destino Manifesto foi uma doutrina estadunidense baseada em preceitos
religiosos que legitimava e justificava a expansão dos estadunidenses a
territórios alheios para a sua anexação ao território dos Estados Unidos. Tal ideia
implicava que os estadunidenses eram um povo abençoado por Deus e
escolhido especialmente para levar o esclarecimento aos “povos inferiores” da
América do Norte.
DA COSTA, Priscila Borba. O Destino Manifesto do povo estadunidense: uma análise dos elementos delineadores do
sentimento religioso voltado à expansão territorial. Congresso Internacional de História, 21 a 23 set. 2011.
Expansão Territorial – Corrida para Oeste

A partir de 1845 foi incentivada a conquista de terras a oeste do país, visando


chegar até o oceano Pacífico. Os políticos e a imprensa justificavam a expansão
recorrendo à doutrina chamada de Destino Manifesto. Segundo essa construção
ideológica, os estadunidenses seriam um povo eleito, com a missão moral de se
apropriar das terras do oeste e de outras regiões da América.

A conquista do oeste contou com a participação de muitos imigrantes europeus:


o governo garantia aos imigrantes a posse definitiva de um lote de terras
conquistadas, caso as cultivassem ou criassem gado por cinco anos.
Consequências para
os povos indígenas
• Massacre de comunidades inteiras por meio da ação
de exércitos ou por meio de doenças para as quais as
populações nativas não tinham resistência, como
a varíola, o sarampo ou mesmo uma simples gripe
comum. Mais tarde, quando percebeu-se tal fraqueza,
os europeus começaram a contaminar os indígenas de
forma proposital, fornecendo-lhes objetos como
cobertores já previamente infectados.
• Destruição proposital do habitat natural e a matança
aos animais que serviam como fonte de sustento
alimentar, como o bisonte. Incêndios e confrontos
entre diferentes tribos também eram provocados,
além do incentivo do uso de álcool (o qual os indígenas
muitas vezes não conseguem decompor em seu
organismo) e esterilização forçada.
• Reservas indígenas
1 – “A região amazônica, potencialmente rica, ainda que
despovoada e desprotegida, era alvo de interesse especial. Para
defendê-la, o Brasil fechou a área ao comércio e às viagens
internacionais. [...] Tais receios não eram de todo infundados. Em
1849, Matthew Fontaine Maury, tenente da marinha americana,
pediu a abertura da Amazônia e sua colonização pelos norte-
americanos.”
TOPIK, Steven C. Comércio e canhoneiras: Brasil e Estados Unidos na Era dos Impérios (1889-1897). São Paulo:
Companhia das Letras, 2009. p. 107.

a) Na sua opinião qual era o interesse dos Estados Unidos na região


Amazônica?

b) Qual seria o melhor modo de preservar as fronteiras da região


Amazônica?
2 - No século 19, o México era um território vasto que incluía o que
atualmente conhecemos como Califórnia, Nevada, Utah, Arizona, Novo
México e Texas. Mas a partir de 1830, começou a crescer um movimento
texano pela independência, pretexto para que os EUA iniciassem uma guerra
e, após vencerem, anexassem um território de mais de 2 milhões de
quilômetros quadrados.

a) O que teria acontecido com esses Estados se eles tivessem continuado sendo
mexicanos?

b) Quais benefícios o México poderia ter ao não ceder esses Estados?

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