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2003 Bonasser
SUMÁRIO:
1) Motivações inglesas para colonizar os EUA;
8) Era Progressista;
1) Motivações inglesas para colonizar os EUA
- Política de cercamento;
- Perseguições políticas;
- Perseguições religiosas;
- Busca por melhores oportunidades;
- Interesse da Inglaterra em ampliar suas relações comerciais;
✔ Contexto
✔ A revolução americana
✔ A teoria da fronteira
✔ O meio oeste
3) Corrente capitalista: havia uma intenção dos estados federais (do Norte)
em sobrepor o capital industrial em relação ao agrário. Eles queriam acabar
com a escravidão para fortalecer a economia industrial e enfraquecer a
economia agrária, baseada na mão de obra escrava. Para essa corrente,
não havia uma intenção libertadora por igualdade de direitos, mas sim uma
motivação para obter lucro como todo sistema capitalista.
● Eleição de Abraham
Lincoln: Em 1860, Abraham
Lincoln (político representante dos
estados do Norte) ganha as eleições
presidenciais dos Estados Unidos.
O resultado gera insatisfação nos
políticos do Sul, intensificando os
conflitos entre os nortistas e os
sulistas.
✔ Antecedentes
✔ A Guerra
● Âmbito ideológico
No âmbito ideológico, os intelectuais aliados do governo defendiam
o imperialismo baseando-se na doutrina do darwinismo social, uma
doutrina que afirmava que a evolução tecnológica e cultural de
algumas sociedades evidencia sua superioridade em relação a outras.
Tal doutrina era usada para justificar a superioridade americana
sobre os países latino-americanos e a criação de políticas de
segregação racial e discriminatórias para índios, mexicanos e outros
imigrantes.
● Âmbito social
No âmbito social, as grandes elites econômicas e intelectuais
estenderam a ideia de darwinismo social para o próprio país. A ideia
de que o grande poder político-econômico refletia o sucesso
natural dos mais aptos na sociedade justificava o fato de existirem
pessoas que trabalham e vivem em péssimas condições, enquanto que
outras são ricas e possuem uma ótima qualidade de vida.
Houve o surgimento de
movimentos sociais como
feministas, sindicalistas,
socialistas, negros os quais criticavam a falta de direitos políticos,
sociais, a alta concentração de renda da população mais rica, a
miséria, a questão dos Robber Barons que exploravam os
trabalhadores, pagavam salários baixíssimos e ganhavam dinheiro
sujo. Também surgem movimentos ligados a profissionais liberais como
advogados, médicos, jornalistas e alguns setores da classe média que
denunciavam a corrupção e as injustiças sociais do país. A Era
Progressista foi uma fase de descompasso entre a economia e a
sociedade americana, o crescimento econômico contrastava com as
péssimas condições sociais dos trabalhadores, negros, indígenas e
imigrantes.
● Âmbito econômico
É considerada o marco do
imperialismo dos Estados
Unidos na América Latina. A
presença de possessões
espanholas na região do
Caribe dificultava a expansão
estadunidense, dessa forma os
americanos adotaram uma
estratégia de aliança com
movimentos insurgentes, que
visavam a independência
desses países do Caribe, para
enfraquecer o domínio
espanhol na América Central.
Por que interferir nesses países? De acordo com a teoria da baleia (será
explicada mais adiante) de Alfred Mahan, os Estados Unidos consolidariam
sua hegemonia marítima se conseguissem estabelecer um canal pela
América Central que ligassem os dois grandes oceanos, interligando a
Marinha do oeste e a Marinha do leste dos Estados Unidos. Nesse
sentido, o interesse era de estabelecer pontos estratégicos para fortalecer
a defesa de seu território.
A guerra entre os Estados Unidos e a Espanha durou oito meses,
ocasionando a vitória americana devido a superioridade da Marinha
americana em relação à espanhola, e a Espanha cede os territórios de
Porto Rico, Cuba e vende as Filipinas para os Estados Unidos.
Em 1898, ocorre a anexação do Havaí ao território americano, e os
Estados Unidos passam a exercer controle em ilhas do Pacífico como:
Guam, ilhas Samoa e Filipinas. Vale ressaltar que não era de interesse
estadunidense transformar esses territórios em colônias, pois os
produtos tropicais dessas ilhas como: açúcar, tabaco e algodão poderiam
concorrer com os produtos do sul dos Estados Unidos, prejudicando
os comerciantes.
✔ Conclusão
Durante esse período, os EUA fizeram uso de seu poder econômico e
militar para promover a assunção de governos que estariam de acordo
com os interesses americanos. Sua política externa pode ser
caracterizada como paradoxal: o processo de construção da democracia
dos países latino americanos deveria ser exclusivamente nacional,
entretanto, os EUA impuseram a democracia e forçaram a liberdade e a
emancipação de alguns países, ou seja, interviam militarmente e os
controlavam sob o pretexto de estarem ajudando na formação da
democracia de um dado país.
A política externa intervencionista é uma reafirmação do destino
manifesto baseada no anglo-saxonismo: ideia de que a nação norte
americana era superior do ponto de vista racial e tinha uma missão
civilizatória, a de levar a democracia, liberdade e outras virtudes para
nações subdesenvolvidas. Dessa forma, o mundo estaria sendo beneficiado
com essa expansão já que os países subdesenvolvidos, portanto, inferiores
não seriam capazes de se autogovernar.