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o rei doava certa extensão de terra a famílias de nobres ou a pessoas com dinheiro, concedendo-lhes

amplos poderes para governar;grupos formados geralmente por puritanos (calvinistas), que fugiam de
perseguições religiosas na Inglaterra, se mudavam para a América do Norte para montar colônias. Esses
núcleos de colonização eram semi-independentes do governo inglês e o primeiro povoamento desse
tipo aconteceu em 1620. Dessa maneira, o controle inglês sobre essas colônias foi menor que o
controle do governo espanhol em relação às suas colônias na América. Ao todo, os ingleses chegaram a
fundar 13 colônias.
Em 1680, a população colonial era de 250 mil habitantes. Um século depois, já era de 1,5 milhão.
Nessa época, as colônias se emanciparam e deram origem aos Estados Unidos.
Assim como na América do Sul, o processo de colonização da América do Norte foi marcado por
inúmeros conflitos entre os colonos e a população indígena, que procurava impedir a tomada de suas
terras pelos ingleses. Apesar de terem características em comum, as 13 colônias distinguiam-se em
vários aspectos.
A região norte das Treze Colônias foi colonizada principalmente por pessoas que fugiam de
perseguições religiosas na Europa. De modo geral, eram colonos que cultivavam produtos agrícolas em
pequenas propriedades rurais. Eles mesmos e suas famílias trabalhavam na terra.
Essa região ficou conhecida como Nova Inglaterra; seus moradores dedicavam-se ao chamado
comércio triangular. Veja um exemplo de como esse comércio funcionava: os comerciantes da Nova
Inglaterra compravam melaço nas Antilhas e com ele produziam uma bebida alcoólica chamada rum,
que, levada à África, era trocada por pessoas escravizadas; em seguida, essas pessoas eram revendidas
em outras colônias inglesas, ao sul da Nova Inglaterra, e também nas próprias Antilhas. Outros
produtos fizeram parte desse comércio, como podemos observar no mapa ao lado. Colônias do centro
e do sul
As colônias do centro eram muito parecidas com as do norte: nas pequenas e médias
propriedades, praticava-se agricultura e criavam-se animais. Muitos colonos se dedicavam também à
exportação de madeira e pele e à importação de açúcar e vinho, entre outros produtos. Essas colônias
abrigavam uma população heterogênea, formada por ingleses, holandeses, irlandeses, suecos, alemães,
entre outras nacionalidades.
Já no sul, as colônias se caracterizavam pela presença de grandes propriedades agrícolas. Nessas
grandes propriedades, cultivavam-se produtos vendidos principalmente no mercado externo, ou seja,
na Europa e em outras regiões. Entre esses produtos predominavam o algodão, o tabaco e o arroz,
plantados e colhidos por africanos escravizado.

De olho no continente americano


No período em que a Espanha buscava consolidar seus domínios na América, outros reinos
europeus, como França e Holanda, tinham interesse em conquistar terras no continente.
Exploradores franceses tentaram se instalar na baía de Guanabara (atual Rio de Janeiro) em 1555 e
no Maranhão em 1612. Contudo, foram expulsos pelos portugueses, que já dominavam a região. Ainda
assim, conquistaram diversas ilhas do Caribe, como os atuais Haiti, Martinica e República Dominicana,
além do território da Guiana Francesa. A partir do século XVII, os franceses ainda ocuparam regiões no
atual Canadá – como Quebec e Montreal – e no sul dos Estados Unidos – em Nova Orleans.
Já os holandeses dominaram parte do atual Nordeste brasileiro por 24 anos e também iniciaram a
colonização da ilha de Manhattan, onde hoje se encontra a cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
Os portugueses, por sua vez, chegaram ao atual território brasileiro em 1500. Porém, só iniciaram de
forma efetiva a colonização dessas terras na década de 1530.
Atividades: Aula: 16.09

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