Principais colônias Francesas

Destaque das principais colônias Francesas na América do norte e sul como :

 Québec
 Antilhas
 Louisiana
 Golfo do México
 Maranhão
 Guiana Francesa

Québec

Segundo Arruda (1979:90), em 1603 Samuel de Champlain começou a ocupação das terras e fundou a
cidade de Québec, no Canadá.

A partir do Québec, no início do século XVII os franceses passaram a ocupar a região Central do
continente norte-americano, em uma faixa territorial que ia desde os grandes Lagos até o Golfo do
México, ao sul. Nessa região desenvolveu-se um lucrativo comércio de peles com os indígenas
algonquinos.

Em 1763, os franceses perderam o Québec para os ingleses, face à derrota na guerra dos sete
anos (1756-1763). Segundo Silva, Québec sempre foi uma colônia diferente das outras
presentes na parte norte do continente americano.

Antilhas

Para Henrique, inicialmente a colonização nas Antilhas foi dificultada pela hostilidade dos
Caraíbas e pelas rivalidades entre os colonos e a ameaça estrangeira. Somente no governo de
Colbert foi que a colonização das Antilhas se desenvolveu.

Segundo Silva, nas Antilhas conquistaram algumas ilhas, das quais podemos destacar a ilha de
Santo Domingo, onde hoje localiza-se o Haiti. Os franceses nesta região investiram na
exploração agrícola, onde desenvolveram culturas como: cana-de-açúcar, banana, café e
tabaco. Os franceses utilizaram em larga escala a força de trabalho negra e escrava. Assim, essa
região tornou-se a principal colônia Francesa. Entretanto, quando os negros revoltaram-se,
dominaram os brancos e se apossaram do país, assim sendo os franceses perderam o controle
do Haiti durante a Revolução Francesa.

Louisiana

Segundo Hanger, o período colonial da Louisiana durou desde 1699, quando os franceses
estabeleceram um assentamento permanente na área, até 1803. Durante o domínio Francês e
Espanhol, o valor da Louisiana para os europeus foi principalmente estratégico. Ambos
consideraram a Louisiana útil no contexto de grandes considerações geopolíticas. Ainda para o
mesmo autor, Eles queriam manter a colônia fora das mãos do arquirrival, Inglaterra. Embora
os governantes europeus tenham invertido mais recursos na colônia do que retiraram , A
França esperava que ao ocupar Louisiana, pudesse obter acesso às minas de prata no norte
Nova Espanha (actual México).

O sistema de governo na Louisiana era absolutista e paternalista, igual aos seus governantes.

Desde o final do século XVIII, a Louisiana destacou-se por ser uma região multicultural. Sua
posse transitou entre franceses e espanhóis, mas passou definitivamente para os
estadunidenses. O Francês René-Robert Cavalier liderou uma expedição , composta por
missionários e colonos , partindo de Québec, rumo ao Rio Mississipi, segundo a ordem de
Samuel de Champlain. Cavalier acompanhou o curso do rio Mississipi, até chegar a sua fiz, no
Golfo do México.

Cavalier reivindicou toda região da Bacia hidrográfica do Mississipià coroa francesa, e nomeou
este território de Louisiana em homenagem ao Rei francês Luís XIV de França.

Tendo mantido o controlo directo sobre a sua colônia do Mississipi durante 13 anos não
lucrativos a corte francesa tinha perspectivas pouco otimistas para seu desenvolvimento futuro.

A economia do Estado dependia inicialmente da agricultura, e grandes quantidades de escravos

foram usados nas lavouras.
Em 1803, Napoleão Bonaparte vende a Louisiana para os Estados Unidos.

Golfo do México

Na região do Golfo do México, os franceses edificaram a cidade de Nova Orleans, um

importante entreposto comercial, onde eram escadas principalmente madeiras e peles já que
não houve incetivo à produção agrícola nos territórios franceses. Tal situação ocorreu
principalmente por não ter havido grande incetivo da coroa Francesa na colonização, cabendo a
empresas privadas a exploração.

A França Antártica (1555)

É uma colônia francesa Sul. Foi primeira tentativa de colonização dos franceses considerado português
pelos ibéricos e durou cerca de quinze anos. Acabou sendo instalada onde hoje é o Rio de Janeiro com o
objectivo de acolher os Franceses protestantes fugidos da perseguição religiosa.

Maranhão

Segundo Aquino, no início do século XVII, os franceses ocuparam Maranhão.

A colônia fundada no Maranhão pelos em 1612, foi antes a consequência de uma ocupação que
de uma invasão. Totalmente fracassadas as duas tentativas bde colonização portuguesa, a de
João de Barros e a de Luiz de Melo, estava em completo abandono aquele imenso território,
que se estendia do Amazonas ao Ceará, quando ali chegaram em 1594, numa das suas
frequentes pirataria pela costabl brasileirabos armadores franceses Jacques Refault e Charles
dês Vaux (VIVEIROS s/d)

Segundo Viveiros, a morte de Henrique IV serviu de obstáculo para que a projectada colônia
fosse oficial. A Regente Maria, todavia tornou-a útil a empresa. A empresa foi miticulosamente
organizada, garantia-lhes financiamento, grande fortuna de Sancy, dava-lhes prestígio militar,
nome glorioso de Rasilly e afiançava-lhes o sucesso administrativo.
Para Salles, em 1612 foi implementado um segundo projecto de ocupação de terras brasileiras,
projecto este chamado de França Equicional. É importante realçar que, foi iniciativa de católicos
que tinham o objectivo, também de catequizar população local.

Segundo Rodrigues, contando com o incentivo do rei tentaram organizar uma colônia no Brasil,
a França Equicional, em um vasto território ainda não ocupado pelos portugueses.

A expedição francesa, comandada por Daniel de La Touche, fundou o Forte de São Luís, em
homenagem ao rei da França, e que deu origem à cidade de São Luís, hoje capital do Maranhão.
No entanto, os Franceses foram expulsos daquela terra pelos portugueses, em 1615 na Batalha
da Guaxenduba, sob comando de Jerônimo de Albuquerque Maranhão e passaram a controlar
as terras maranhenses.

Guiana Francesa

Segundo Cavlak, o início da colonização Francesa na Guiana seguiu a lógica conhecida expansão
comercial ultramarina europeia, com uma variável mais sublinhada que foi o carácter belicoso e
militar em relação a demais potências colonizadoras da época. Em outras palavras, pesou nos
motivos da chegada dos franceses ao continente sul-americano o fortalecimento da monarquia,
a ideia de cristianização dos ameríndios e igualmente a competição política com as Províncias
Unidas, além da Espanha, Portugal e Inglaterra.

Segundo (Mam Lam Fouck,2002:20) citado por Cavlak, a região das Guianas , logo batizada de
Costa Selvagem, apresentou dificuldades de monta, como o litoral entrecortado e de águas
barrentas, fruto da influência, entre outras coisas , dos Rios, da água doce dificultando
ancoragem de navios de grande calado. Nesta região, houve a produção de produtos tropicais
destinados à venda no mercado europeu.

Segundo Mam Lam Fouck (2002:20) citado por Cavlak, os franceses não estavam interessados
na região das guianas senão por omissão: era a região menos controlada dos vastos impérios
espanhol e portu-guês; eles só se interessaram por alguns momentos em função do perigo da
colonização francesa na América do Norte e nas Antilhas no século XVII e XVI-II, na África e na
Ásia nos séculos XIX e XX.
A Guiana foi um presídio até meados do século XX, e actualmente ganha importância por
abrigar a base espacial de Kourou de onde são lançados satélites.

Referências

AQUINO, Paula, História do Maranhão. In: WWW. Scribd. consultado em 23 de março de 2024.

DA SILVA, Pedro Feitoza, A colonização Francesa nas Américas. In:WWW. Scribd. Consultado em 23
de março de 2024.

CAVLAK, Iuri, A colonização Francesa nas Américas.In: WWW.scribd. consultado em 23 de março de

2024

ARRUDA, José Jobson De A. História Moderna e Contemporânea. 10ed. São Paulo, Ática, 1979.

SALLES, Victor, História do Maranhão.In:WWW. Scribd. Consultado em 23 de março de 2024.

RODRIGUES, Rossana Kelly, História do Maranhão. In: WWW. Scribd. Consultado em 23 de

março de 2024.

CAVLAK, Iuri, A Guiana Francesa e o Amapá . In: WWW. Scribd. Consultado em 23 de março de
2024.

HANGER, Kimberly S. A Medley of cultures : Louisiana History at the Cabildo, In: WWW. Scribd.
Consultado em 23 de março de 2024.