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Organização social
• Determinada pela etnia
◦ Chapetones – colonos brancos nascidos na Espanha eram os únicos que
podiam participar do comércio externo. Ocupavam os postos centrais da
administração colonial.
◦ Criollos – descendentes dos europeus nascidos na América não podiam
participar do comércio exterior e nem ocupar os postos principais da
administração colonial.
◦ Mestiços – filhos de espanhóis com as nativas. Eram livres e pobres e não
tinham acesso aos postos da administração. No meio rural eram capatazes
e auxiliares na administração das fazendas. Nas cidades, eram artesãos ou
atuavam no comércio local.
◦ Índios – maioria da mão de obra na agricultura e nas minas.
◦ Africanos e seus descendentes – escravos que representavam 10% da força
de trabalho concentrada na produção agrícola das Antilhas.
Organização econômica
• Mineração – atividade econômica mais importante. O ouro saqueado dos
impérios pré-colombianos (astecas e maias) esgotou-se e a exploração das
jazidas ficou cara. Descobertas as jazidas de prata (Zacatecas no México e em
Potosi no vice-reino do Peru), este metal passou a ser o principal objetivo dos
mineradores.
• A mineração impulsionou a instalação e a expansão dos núcleos urbanos em
suas proximidades e a abertura de novas estradas.
• Agricultura – do início da colonização até o século XVII, coube às comunidades
indígenas a função de abastecer a colônia com alimentos Com a redução da
força de trabalho no campo (os índios foram deslocados para o trabalho nas
minas), a produção de alimentos se tornou insuficiente (século XVII).
• Produtos: milho, algodão, cacau, tabaco, e vários tipos de batata. Os espanhóis
trouxeram a cana-de-açúcar que foi aclimatada com sucesso nas ilhas do
Caribe.
• Pecuária – nas regiões de terras altas do Peru, Bolívia e Chile a lã extraída das
lhamas e alpacas serviu para confeccionar tecidos. A pecuária de equinos e
bovinos introduzida pelos espanhóis destinava-se à alimentação, tração e
transporte. A região do Rio da Prata foi a principal área de criação de gado na
América hispânica.
Organização do trabalho
• A mão de obra indígena foi a mais utilizada na América hispânica: nas minas,
agricultura e construção de obras públicas.
• Formas de trabalho forçado dos indígenas: encomienda e repartimento.
• A encomienda – prevaleceu na primeira metade do século XVI. Os
encomenderos tinham o direito de empregar o trabalho dos índios em suas
terras e de exigir o pagamento regular de tributos em espécie. Em troca, os
colonos deviam assegurar a alimentação e promover a catequização dos
índios.
• O repartimento era um tributo a ser pago sob forma de trabalho. Esse regime
reproduzia práticas de trabalho forçado já existentes na região: a mita do
Império Inca e o cuatequil utilizado pelos astecas. Cada comunidade indígena
oferecia homens adultos para o trabalho nas minas e obras públicas por um
tempo determinado em troca de alimentação e um pequeno salário. Esses
homens escolhidos eram os mitayos.
• O repartimento desagregou as comunidades uma vez que a maioria dos
mitayos não retornava para suas aldeias.
• A escravidão africana se deu em regiões do Vice-reino de Nova Granada, nas
ilhas do Caribe e na Venezuela, locais de pouca presença indígena. Foram
empregados nas lavouras de cacau, tabaco e açúcar.
Resumo colonização espanhola