BRASIL COLÔNIA administrativa e pela iniciativa privada na
colonização.
EXPANSÃO MARÍTIMO-COMERCIAL
Conceito: foi o movimento de expansão
econômica e cultural da Europa pelo mundo,
a partir do século XV.
Objetivos: realizar o comércio de especiarias
com o oriente; romper o monopólio comercial
de Gênova e Veneza; encontrar uma nova rota
comercial para as Índias.
- A participação da Igreja também foi
importante, devido ao espírito de
evangelização e expansão da fé católica.
1415 – a conquista da cidade de Ceuta pelos
portugueses marca o início das Grandes
Navegações;
1492 – Cristóvão Colombo, navegando a
serviço da Coroa Espanhola, chegou a
América.
1494 – Assinatura do Tratado de Tordesilhas,
dividindo as terras descobertas e a serem
descobertas entre Portugal e Espanha.
1498 – Vasco da Gama, chegou a Calicute,
marcando a descoberta da nova rota para as
Índias.
1500 – a expedição de Pedro Álvares Cabral
chega ao Brasil.
1517 – o português Fernão de Magalhães fez a
viagem de circunavegação, marcando o fim
das Grandes Navegações.
PERÍODO PRÉ-COLONIAL E Bahia os principais produtores.
ADMINISTRAÇÃO COLONIAL
Conceito: foi o período inicial da presença
portuguesa no Brasil. Não havia política de
colonização, mas já havia exploração.
- Início da extração do pau-brasil na Mata
Atlântica, utilizando mão de obra indígena
através do escambo.
- A construção de feitorias (locais de
armazenagem do pau-brasil) era a forma
inicial de ocupação portuguesa no litoral.
- Além da exploração portuguesa, os franceses
também realizavam o contrabando do pau-
brasil.
1530 – A Expedição de Martin Afonso de Sousa
marca o início da colonização portuguesa no
Brasil, com a fundação da vila de São Vicente
e o início do cultivo da cana-de-açúcar.
1534 – Instituída as Capitanias Hereditárias,
o primeiro modelo de administração colonial
no Brasil.
- o modelo de Capitanias Hereditárias era
caracterizado pela descentralização
- a Carta Foral era o documento que
estabelecia direitos e deveres entre o rei e os
donatários.
- de forma geral, apenas as capitanias de
Pernambuco e São Vicente prosperaram,
devido ao cultivo da cana-de-açúcar.
1548 – Foi instituído o Governo-Geral,
caracterizado pela centralização
administrativa e iniciativa estatal na
colonização.
- O primeiro governador-geral foi Tomé de
Sousa, responsável por fundar a primeira
capital do Brasil, a cidade de Salvador.
- Além do Governo-Geral centralizando a
administração, haviam as Câmaras
Municipais que representavam o poder local
nas vilas e cidades.
- Os integrantes das Câmaras municipais
eram escolhidos entre os homens mais
influentes do local, os “homens bons”, cristãos
católicos e grandes proprietários de terras.
ECONOMIA AÇUCAREIRA E ESCRAVISMO
COLONIAL
- A produção de açúcar foi a principal
atividade econômica do Brasil durante o
século XVII.
- A Zona da Mata nordestina concentrou a
produção açucareira, sendo Pernambuco e
Fatores
- Prévia experiência portuguesa no cultivo da
cana na Ilha da Madeira;
- A existência de um mercado consumidor
para o açúcar na Europa;
- Condições naturais favoráveis no litoral
brasileiro;
- A participação dos capitais holandeses no
financiamento da produção açucareira.
Características da produção
- A produção de açúcar no Brasil era
caracterizada pelo plantation – latifúndio
monocultor escravista para a exportação.
- A produção era realizada no Engenho, a
unidade de produção rural agrícola.
- A utilização do trabalho dos negros africanos
escravizados foi a tônica da economia
colonial.
- A escravização dos negros africanos era
explicada tanto pela tradição religiosa quanto
pelo tráfico negreiro que gerava lucros para a
metrópole.

Sociedade
- A sociedade açucareira caracterizava-se por
ser rural, patriarcal e escravista.
- No topo da sociedade estava o Senhor de
Engenho e família.
- Logo abaixo havia um grupo intermediários,
os agregados (padre, capitão-do-mato, mestre
do açúcar, etc.).
- Os escravizados formavam a base da
sociedade colonial.
UNIÃO IBÉRICA, BRASIL HOLANDÊS E
EXPANSÃO TERRITORIAL
1580 – 1640 – Portugal e Espanha tiveram
suas coroas unificadas pela União Ibérica.
Durante esse período o Tratado de Tordesilhas
perdeu sua validade, fato que possibilitou a
entrada dos portugueses para além da linha
de Tordesilhas. Nesse momento tiveram início
as expedições bandeirantes.
1630 – Invasão holandesa ao Nordeste
brasileiro. A coroa espanhola havia proibido o
comércio do açúcar brasileiro com os
holandeses, fato que motivou a invasão do
Nordeste açucareiro pelos neerlandeses.
- Durante as Guerras de Invasão, houveram
fugas em massa de escravos, sendo dessa
época a formação do Quilombo dos Palmares.
- Para administrar o Nordeste holandês foi
nomeado o Conde Maurício de Nassau, cujo
administração foi caracterizada pelo
pragmatismo e pelo grande impulso a
atividade açucareira.
1654 – Insurreição Pernambucana – os
holandeses foram expulsos do Brasil.
Fatores para a Expansão Territorial do Brasil:
- A União Ibérica, que possibilitou a entrada
dos portugueses para além do meridiano de
Tordesilhas;
- As Expedições Bandeirantes, que
desbravavam os sertões em busca de riquezas
(escravização de índios, extração de drogas do
sertão e procurando metais preciosos);
- Os missionários, que atuavam no interior do
Brasil, construindo aldeias e realizando a
catequese dos índios.
- A pecuária, desenvolvida no sertão
nordestino, principalmente no Vale do Rio São
Francisco, e no sul do Brasil, na região dos
Pampas.
1750 – Assinado o Tratado de Madri, entre
Portugal e Espanha, justificado pelo princípio
do uti possidetis de facto (Usucapião), ou seja,
a terra pertence a quem a ocupa de fato. Esse
tratado garantiu a expansão do território
brasileiro, dando os contornos aproximados
da atualidade.
MINERAÇÃO (século 18)
Administração da Produção
- Intendência das Minas: órgão responsável
por distribuir as datas para exploração do
ouro;
- Casas de Fundição: órgão responsável com
cobrar o quinto e evitar o contrabando.
- O modelo de distribuição das datas para a
garimpagem e a estrutura tributária da
mineração resultavam na concentração de
renda e riqueza no Brasil.
Sociedade: A sociedade das Minas Gerais do
século 18 era escravista, urbana e com maior
diversificação dos grupos sócias, se
comparada a sociedade açucareira do
Nordeste. Entretanto, apesar da possibilidade
de mobilidade social, era mais fácil as pessoas
se igualarem pela pobreza que pela riqueza.
Consequências do Ciclo do Ouro
1763 – Mudança da capital do Brasil de
Salvador para o Rio de Janeiro;
- Urbanização social e integração de outras
regiões ao Sudeste;
- Surgimento de uma pequena classe média e
de atividade artísticas e culturais;
- Escoamento da produção aurífera brasileira
para a Inglaterra, devido ao Tratado de
Methuen.
REVOLTAS COLONIAIS E PROCESSO DE
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
Conceito: foram o conjunto de revoltas
ocorridas durante o final do século XVII, no
decorrer do século XVIII, até o início do século
XIX, envolvendo colonos e a metrópole, que
contestavam a exploração portuguesa.
- Houveram dois tipos de Revoltas Coloniais:
• Movimentos Nativistas - revoltas locais, sem
a intenção de libertação da colônia (Revolta
de Beckman; Guerra dos Emboabas; Guerra
dos Mascates; Revolta de Felipe dos Santos).
• Movimentos Separatistas - movimentos que
buscavam a independência do Brasil
(Inconfidência Mineira; Conjuração Baiana;
Revolução Pernambucana).
- Os movimentos nativistas ocorreram no
contexto do Pós-União Ibérica, quando
Portugal aumentou a exploração colonial,
provocando a insatisfação dos colonos.
- Os movimentos separatistas ocorreram no
contexto da Crise do Antigo Sistema Colonial,
influenciados pelo Iluminismo e pelas
Revoluções Burguesas.
- O processo de emancipação política do Brasil
foi caracterizado pelo conjunto de
transformações nas relações entre o Brasil e
Portugal, iniciada com a mudança da corte
para o Rio de Janeiro, que resultaram na
independência política do Brasil, em 1822.
1806 – Napoleão Bonaparte decretou o
Bloqueio Continental, proibindo os países do
continente europeu de comercializarem com a
Inglaterra.
- Portugal não aderiu ao Bloqueio Continental,
sendo invadido por tropas francesas.
1808 – A Família Real Portuguesa fugiu para
o Brasil, com o auxílio da marinha inglesa.
- A instalação da Corte portuguesa no Rio de
Janeiro provocou a “inversão metropolitana’,
tornando o Brasil o centro do poder do Império
português.
1808 – Decretada a abertura dos portos
brasileiros às nações amigas de Portugal.
1815 – o Brasil foi elevado à categoria de Reino
Unido de Portugal e Algarve.
1817 – Início da Revolução Pernambucana,
último movimento separatista antes da
independência do Brasil.
1820 – A Revolução Liberal do Porto, em
Portugal, exige o retorno imediato da Corte
para Lisboa.
- A burguesia portuguesa pretendia abolir o
Absolutismo em Portugal e recolonizar o
Brasil, restaurando o Pacto Colonial entre
Brasil e Portugal.
- Os grandes proprietários rurais brasileiros
eram contrários à ideia de recolonizar o Brasil,
pois se beneficiavam do livre comércio.
1822 – Proclamada a Independência do Brasil
pelo príncipe D. Pedro.
BRASIL IMPÉRIO
I REINADO (1822-1831)
Características Gerais
- Permanência dos portugueses no poder;
- Permanência das estruturas econômicas e
sociais do período colonial;
- Centralização política e autoritarismo do
imperador.
Projeto de Constituição de 1823 (Constituição
da Mandioca)
- Determinava o direito de voto para aqueles
que obtivessem renda mínima (150 alqueires)
oriundo de atividade agrícola (plantação de
mandioca);
- Estabelecia a organização do Estado com a
divisão de 3 poderes: executivo, legislativo e
judiciário, com prevalência do poder
legislativo.
- Esse projeto de constituição não foi aceito
por D. Pedro I, que fechou a Assembleia
Constituinte.
Constituição de 1824
- Determinava eleições indiretas e o direito de
voto censitário (mínimo de 100 mil réis de
renda);
- Estabelecia a organização do Estado com a
divisão de 4 poderes: executivo, legislativo,
judiciário e moderador. Este último, exercido
exclusivamente pelo imperador.
- O Brasil adotava o catolicismo apostólico
romano como religião oficial e estabelecia o
regime de padroado e beneplácito;
- A Constituição de 1824 foi a primeira
constituição do Brasil e foi outorgada por D.
Pedro I.
Conflitos
- 1824 – Confederação do Equador (nordeste):
contra a constituição de 1824 e o
autoritarismo do Imperador.
- 1825-1828 – Guerra Cisplatina: Conflito
entre Brasil e Argentina que disputavam o
domínio sobre a Província Cisplatina. - 1831
– Abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro
e início do Período Regencial.
PERÍODO REGENCIAL (1831-1840)
Características Gerais
- Ascensão dos brasileiros ao poder político
- Instabilidade política: disputas em torno dos
projetos políticos de centralização e
descentralização do poder.
- Crise das economias regionais. - Agitação
social com a eclosão das revoltas regenciais
(Cabanagem, Balaiada, Sabinada,
Farroupilha, Malês).
Regência Trina Permanente (Liberal)
1831 – Criação da Guarda Nacional, uma
força paramilitar de caráter civil, subordinada
às elites políticas locais (Coronéis).
 1832 – Aprovação do Código de Processo - A região sudeste concentrou a produção
Criminal, que subordinava as autoridades cafeeira, sendo Rio de Janeiro e São Paulo os
judiciárias locais aos fazendeiros. principais produtores.
1834 – Aprovação do Ato Adicional,
descentralizando o poder e criando a Regência Fatores para a produção de café
Una. - Existência de mercado consumidor em
expansão;
Regência Una – Governo Feijó (Liberal) • Estados Unidos e Europa (Londres e Paris).
- Houve o avanço das Revoltas Regenciais, - A disponibilidade de terras e mão de obra;
levando Diogo Feijó à renúncia. • A estrutura fundiária baseada no latifúndio;
• Utilização de mão de obra escrava, e
Regência Una – Governo Araújo Lima posteriormente, assalariada.
(Conservador) - Condições naturais favoráveis;
- Repressão às Revoltas Regenciais com a • Clima favorável e a Terra Roxa no Oeste
participação do Duque de Caxias. 1840 – Paulista
Aprovação da Lei Interpretativa do Ato - Ausência de um produto interno capaz de
Adicional, retomando a centralização política concorrer com o café
e administrativa.
1840 – Golpe da Maioridade, pondo fim às Fases da produção cafeeira
regências e dando início ao reinado de D. 1ª fase – Vale do Paraíba e Baixada
Pedro II. Fluminense (até 1870 + ou -)
- Centro político-econômico – Rio de Janeiro
Conflitos – Revoltas Regenciais Conceito: - Utilização da mão de obra escrava; -
Série de rebeliões que demonstravam o Escoamento da produção feito por animais
descontentamento com o poder central e as até o porto do Rio de Janeiro - Surgimento dos
tensões sociais no país. “Barões do Café” – elite cafeeira ligada a Corte
• Malês – Bahia (1835) do Rio de Janeiro
• Cabanagem – Pará (1835-1840) 2ª fase – Oeste Paulista (a partir de 1870 em
• Sabinada – Bahia (1837-1838) diante)
• Balaiada – Maranhão (1838-1841) - Centro político-econômico – São Paulo -
• Farroupilha – Sul (1835-1845) Utilização da mão de obra assalariada de
imigrantes europeus;
II REINADO (1840-1889) -Escoamento da produção feito por ferrovias
Características Gerais até o porto de Santos
- Pacificação dos conflitos e conciliação entre -Surgimento de uma “burguesia paulista” –
os grupos políticos. elite cafeeira sem ligação com a Corte do Rio
- Estabilidade política e consolidação do poder de Janeiro
do Imperador.
- Crescimento econômico e cultural e projeção Economia da Borracha
internacional do Brasil. - A produção de borracha foi a principal
Política Interna atividade econômica da Amazônia na segunda
- Disputa entre dois partidos: Liberais x metade do século XIX.
Conservadores. - O aumento da demanda internacional levou
– Instituído o Parlamentarismo às Avessas no a expansão dos seringais pelo interior da
Brasil, inspirado no modelo inglês. - O Amazônia;
parlamentarismo adotado por D. Pedro II
permitiu que o Imperador alternasse no poder Fatores para a extração de borracha
os partidos Liberal e Conservador. - O processo de vulcanização do látex; •
1847 – Início da Revolução Praieira em Invenção de Charles Goodyear (1839).
Pernambuco, considerada a última grande - A produção de equipamentos de utilizavam
rebelião interna no II Reinado. borracha;
• O automóvel e a bicicleta.
Economia Cafeeira - A introdução da navegação à vapor na
- A produção de café foi a principal atividade Amazônia;
econômica do Brasil na segunda metade do • O Barão de Mauá criou a Cia. De Navegação e
século XIX. Comércio do Amazonas (1853).
Características da extração de borracha demográfica nas cidades europeias do século
- A maior parte da mão de obra nos seringais XIX.
era de nordestinos; • Os baixos salários pagos aos trabalhadores na
- Esses trabalhadores migraram para a Europa.
Amazônia fugindo das secas no Nordeste - A ideia de construção de uma nova vida na
(1877-1879); América.
- O regime de trabalho dos seringueiros na • A América era vista com a terra das
Amazônia era o “regime do barracão”; oportunidades (fare i’america);
• O seringueiro ficava preso ao seu patrão por • EUA, Argentina e Brasil eram os principais
uma dívida permanente. destinos dos imigrantes
- A aprovação das leis restritivas ao trabalho
Surto Industrial – fatores de estímulo às escravo no Brasil
industrias • A restrição ao trabalho escravo levou os
- Tarifa Alves Branco (1844) fazendeiros as buscarem a alternativa do
• Considerada uma medida protecionista; • trabalho assalariado
Elevou as tarifas de importação em até 60%. - O darwinismo social e as políticas de
- A lei Eusébio de Queiroz (1850) “branqueamento da população”.
• Pôs fim ao tráfico negreiro intercontinental; • Acreditava-se que o Brasil era um país
• Liberou capitais para serem utilizados em atrasado devido a maioria da população ser
outras atividades econômicas. composta por negros, índios e mestiços;
- Os lucros da atividade cafeeira também • A criminalidade era atribuída ao grande
foram empregados na diversificação das número de negros nos centros urbanos;
atividades econômicas; • A solução seria o estímulo a imigração
• Indústrias têxteis para fabricação de sacos de europeia para que a população fosse
estopa; “branqueada” ao longo do tempo.
• Construção de ferrovias para escoar a
produção de café. Modelos de imigração – parceria x
- A chegada de imigrantes europeus para o subvencionada
trabalho nas fazendas de café; Sistema de Parceria
• O trabalho assalariado dos imigrantes - Sem interferência do governo; - O patrão
ampliou o mercado interno. assumia as despesas com a viagem dos
trabalhadores;
Características das indústrias - Os trabalhadores deveriam trabalhar nos
- A maior parte das indústrias produziam bens cafezais;
não duráveis. - Os lucros seriam divididos entre o patrão e os
• Indústrias têxteis e Indústrias alimentícias. - trabalhadores.
Outros empreendimentos estavam ligados ao - Imigração Subvencionada
comércio e serviços. - Com interferência estatal;
• Cia. de Comércio e Navegação - O governo assumia as despesas com a viagem
• Serviços públicos (iluminação e transporte dos trabalhadores;
urbano). - Evitava-se a “escravidão por dívida” dos
imigrantes com os fazendeiros; - Os
Transição da mão de obra escrava para trabalhadores recebiam salários dos patrões.
assalariada
- Imigração de europeus para o Brasil no A Campanha Abolicionista (1870-1888)
século XIX. Conceito: foi um movimento político-social, de
- Abolição da escravidão no Brasil. caráter popular, que defendia o fim da
escravidão no Brasil.
Imigração europeia para o Brasil – fatores de - O fim da escravidão no Brasil aconteceu de
estímulo forma lenta e gradual.
- O processo de unificação Italiana e Alemã.
• As guerras de unificação levaram muitos Fatores para a abolição da escravidão
refugiados a migrarem para a América; - As pressões inglesas para acabar com a
• A maioria dos imigrantes que chegaram a escravidão;
América no século XIX era Italianos e Alemães - A Guerra do Paraguai e a promessa de
- As péssimas condições de vida e a pressão liberdade aos escravos sobreviventes;
- A mobilização interna das classes médias e Consequências da Guerra do Paraguai
baixas em prol do abolicionismo; - O Brasil venceu as forças paraguaias em
- As ideias do darwinismo social e o 1870;
“branqueamento da população brasileira”. - O Paraguai foi destruído e grande parte da
população masculina morreu;
Grupos Abolicionistas - Endividamento do Brasil devido aos gastos
- Haviam dois grandes grupos que defendiam com a Guerra;
o fim da escravidão no Brasil, mas de - Ascensão do Exército brasileiro como força
maneiras distintas; política;
- Os abolicionistas moderados eram liderados - As pressões para o fim da escravidão e a crise
por Joaquim Nabuco e José do Patrocínio, do Império.
defendiam o fim da escravidão via legislação
aprovada pelo parlamento; Crise do Império e Proclamação da República
- Os abolicionistas radicais eram liderados por - A crise do Império do Brasil e a Proclamação
André Rebouças e Luis Gama, defendiam o fim da República pode ser explicada pelos
da escravidão através da insurreição dos seguintes motivos:
próprios escravos. • A Guerra do Paraguai e a Questão Militar;
• A Questão Religiosa;
Leis Abolicionistas • O movimento abolicionista;
1850 – Lei Eusébio de Queirós: pôs fim ao • O pensamento positivista e o movimento
tráfico negreiro; republicano.
1871 – Lei do Ventre Livre: libertou os - Em 15 de novembro de 1889, forças militares
escravizados nascidos a partir daquele ano; comandadas pelo Marechal Deodoro da
1885 – Lei do Sexagenário: libertou os Fonseca depuseram o Primeiro ministro
escravizados com mais de sessenta anos de Visconde de Ouro Preto e proclamaram a
idade; República.
1888 – Lei Áurea: decretou extinto o trabalho
escravo no Brasil.

Política Externa - Questão Christie

Conceito: foi uma crise diplomática nas
relações internacionais entre o Império do
Brasil e o Império Britânico.

Política Externa - Questão Platina e Guerra do

Paraguai
Conceito: foi o maior conflito armado da
América do Sul, envolvendo Brasil, Argentina,
Uruguai e Paraguai.
Objetivo: disputa pela hegemonia na bacia do
Rio da Prata.

Fatores que provocaram a Guerra do Paraguai

- A Questão Platina e as guerras contra Oribe
e Rosas (1851-52) e contra Aguirre (1864);
- O interesse brasileiro em controlar a política
na região do Rio da Prata;
- A política expansionista do Paraguai,
liderado por Solano Lopez.

Estopim
- A invasão do Uruguai por tropas brasileiras
e a deposição do presidente Aguirre;
- Em represália, o Paraguai apreendeu o navio
brasileiro Marquês de Olinda, que levava o
governador do Mato Grosso.