COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA ESPANHOLA
Os espanhóis, logo após empreenderem um sangrento processo de
dominação das populações indígenas da América, efetivaram o seu projeto
colonial nas terras a oeste do Tratado de Tordesilhas. Para isso montaram
um complexo sistema administrativo responsável por gerir os interesses da
Coroa espanhola em terras americanas. Todo esse esforço deu-se em um
curto período de tempo. Isso porque a ganância pelos metais preciosos
motivava os espanhóis.
As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados:
Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova Espanha. Além dessas grandes
regiões, havia outras quatro capitanias: Chile, Cuba, Guatemala e Venezuela.
Dentro de cada uma delas, havia um corpo administrativo comandado por
um vice-rei e um capitão-geral designados pela Coroa. No topo da
administração colonial havia um órgão dedicado somente às questões
coloniais: o Conselho Real e Supremo das Índias.
Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam
prestar contas à Casa de Contratação, que recolhia os impostos sob toda
riqueza produzida. Além disso, o sistema de porto único também garantia
maior controle sobre as embarcações que saiam e chegavam à Espanha e nas
Américas. Os únicos portos comerciais encontravam-se em Vera Cruz
(México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). Todas as
embarcações que saíam dessas regiões colônias só podiam desembarcar no
porto de Cádiz, na região da Andaluzia.
Responsáveis pelo cumprimento dos interesses da Espanha no ambiente
colonial, os chapetones eram todos os espanhóis que compunham a elite
colonial. Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de
espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o
comércio colonial. Sua esfera de poder político era limitada à atuação junto
às câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos.
Na base da sociedade colonial espanhola, estavam os mestiços, índios e
escravos. Os primeiros realizavam atividades auxiliares na exploração
colonial e, dependendo de sua condição social, exerciam as mesmas tarefas
que índios e escravos. Os escravos africanos eram minoria, concentrandose
nas regiões centro-americanas. A população indígena foi responsável por
grande parte da mão de obra empregada nas colônias espanholas. Muito se
diverge sobre a relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os
índios.
Alguns pesquisadores apontam que a relação de trabalho na América
Espanhola era escravista. Para burlar a proibição eclesiástica a respeito da
escravização do índio, os espanhóis adotavam a mita e a encomienda. A mita
consistia em um trabalho compulsório onde parcelas das populações
indígenas eram utilizadas para uma temporada de serviços prestados. Já a
encomienda funcionava como uma “troca” onde os índios recebiam em
catequese e alimentos por sua mão-de-obra.
No final do século XVIII, com a disseminação do ideário iluminista e a crise
da Coroa Espanhola (devido às invasões napoleônicas) houve o processo de
independência que daria fim ao pacto colonial, mas não resolveria o
problema das populações economicamente subordinadas do continente
americano. Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiaamerica/colonizacao-espanhola.htm
EXERCÍCIOS PARA RESPONDER NA FOLHA
01- Os espanhóis montaram um complexo sistema administrativo
responsável por gerir os interesses da coroa:
a) Portuguesa; b) Espanhola;
c) Espanhola e Portuguesa; d) Nenhuma das alternativas estão corretas.
02- As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados:
a) Rio da prata; b) Nova Granada e Nova Espanha;
c) Peru; d) Todas as alternativas estão corretas.
03- Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam
prestar contas:
a) Casa da moeda portuguesa; b) Casa da moeda espanhola;
c) Casa de contratação; d) Casa dos chapetones.
04- Quem era responsável pelo cumprimento dos interesses da Espanha no
ambiente colonial?
a) Criollos; b) Mestiços;
c) Chapetones; d) Indígenas.
05- Qual era a base da sociedade espanhola?
a) Chapetones, escravos e índios; b) Mestiços, índios e escravos;
c) Chapetones, mestiços e escravos; d) Chapetones, índios e mestiços.
COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA
O contato entre índios e europeus
Após a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, a Coroa Portuguesa e a
burguesia se empolgaram com as notícias das novas terras. As informações
que chegaram tratavam da beleza natural, dos animais, das águas puras, dos
índios, etc. No entanto, o maior interesse era saber se existia ouro ou prata
na terra. Como havia falta desses metais, a atenção do governo e dos
comerciantes portugueses continuou voltada ao Oriente (Índia e China),
onde era possível encontrar produtos que interessavam ao comércio
europeu. Mas várias viagens foram empreendidas para conhecer a terra e o
contato com os índios foi inevitável, apesar dos contatos amistosos, os índios
talvez se perguntassem se aquelas pessoas estavam de passagem ou se
queriam tomar posse de suas aldeias.
Os índios tinham interesse nos materiais trazidos pelos europeus, como o
machado feito de ferro, que cortava a madeira com rapidez e eficiência.
Além dos portugueses, franceses vieram para cá em 1504, chegando ao
atual estado de Santa Catarina. Há ainda outros casos de europeus
anônimos, como portugueses exilados, náufragos ou mesmo aventureiros
que permaneceram entre os índios e passaram a viver com eles, é o caso dos
portugueses Diogo Álvares Correia (conhecido como Caramuru) e João
Ramalho.
As primeiras expedições ao Brasil
As primeiras expedições portuguesas foram importantes para conhecer o
território e divulgar a nova terra em Portugal. Um grupo de cristãos-novos
(judeus convertidos ao catolicismo), liderados por Fernando de Noronha, no
início do século XVI, recebeu permissão para explorar o pau-brasil. Essa
árvore era chamada pelos índios de Ibirapitanga, que em tupi significa
“Madeira Vermelha”.
Em alguns pontos do litoral foram construídas as chamadas feitorias,
pequenos estabelecimentos frequentemente implantados nas ilhas que
serviam para embarcar madeira a Portugal. Eram locais onde também se
guardavam produtos para serem dados aos índios, em troca de trabalho. A
esse comércio, feito à base de troca, é dado o nome de escambo.
A Colonização
A partir de 1530, o rei de Portugal, Dom João III, decidiu promover a
colonização do Brasil com a formação de povoados e vilas pelo litoral. A
finalidade era dificultar o acesso de outros europeus e facilitar a exploração
da terra.
O encarregado da primeira expedição para formar núcleos de povoamento
foi Martim Afonso de Sousa que, com cerca de 400 pessoas, partiu de
Portugal em 1530. Martim fundou a Vila de São Vicente, iniciou o cultivo de
cana-de-açúcar e instalou um engenho.
As pessoas que viajaram com Martim Afonso de Sousa não seriam
suficientes para a ocupação de um território tão vasto. Por isso, o governo
português optou pela divisão das terras em grandes territórios, que seriam
doados a nobres portugueses que estivessem dispostos a iniciar uma nova
vida em busca de lucros.
EXERCÍCIOS PARA COPIAR E RESPONDER NO CADERNO
01. O que aconteceu após a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500?
02. No que os índios tinham interesse?
03. Além dos portugueses, quem mais veio para o Brasil?
04. Descreva sobre as primeiras expedições ao Brasil:
05. Explique o que eram as feitorias:
06. Explique o que era o escambo:
07. Explique o que aconteceu a partir de 1530.
08. Quem foi o encarregado da primeira expedição ao Brasil e o que ele fez
aqui?
 COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA ESPANHOLA
Os espanhóis, logo após empreenderem um sangrento processo de
dominação das populações indígenas da América, efetivaram o seu projeto
colonial nas terras a oeste do Tratado de Tordesilhas. Para isso montaram
um complexo sistema administrativo responsável por gerir os interesses da
Coroa espanhola em terras americanas. Todo esse esforço deu-se em um
curto período de tempo. Isso porque a ganância pelos metais preciosos
motivava os espanhóis.
As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados:
Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova Espanha. Além dessas grandes
regiões, havia outras quatro capitanias: Chile, Cuba, Guatemala e Venezuela.
Dentro de cada uma delas, havia um corpo administrativo comandado por
um vice-rei e um capitão-geral designados pela Coroa. No topo da
administração colonial havia um órgão dedicado somente às questões
coloniais: o Conselho Real e Supremo das Índias.
Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam
prestar contas à Casa de Contratação, que recolhia os impostos sob toda
riqueza produzida. Além disso, o sistema de porto único também garantia
maior controle sobre as embarcações que saiam e chegavam à Espanha e nas
Américas. Os únicos portos comerciais encontravam-se em Vera Cruz
(México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). Todas as
embarcações que saíam dessas regiões colônias só podiam desembarcar no
porto de Cádiz, na região da Andaluzia.
Responsáveis pelo cumprimento dos interesses da Espanha no ambiente
colonial, os chapetones eram todos os espanhóis que compunham a elite
colonial. Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de
espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o
comércio colonial. Sua esfera de poder político era limitada à atuação junto
às câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos.
Na base da sociedade colonial espanhola, estavam os mestiços, índios e
escravos. Os primeiros realizavam atividades auxiliares na exploração
colonial e, dependendo de sua condição social, exerciam as mesmas tarefas
que índios e escravos. Os escravos africanos eram minoria, concentrandose
nas regiões centro-americanas. A população indígena foi responsável por
grande parte da mão de obra empregada nas colônias espanholas. Muito se
diverge sobre a relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os
índios.
Alguns pesquisadores apontam que a relação de trabalho na América
Espanhola era escravista. Para burlar a proibição eclesiástica a respeito da
escravização do índio, os espanhóis adotavam a mita e a encomienda. A mita
consistia em um trabalho compulsório onde parcelas das populações
indígenas eram utilizadas para uma temporada de serviços prestados. Já a
encomienda funcionava como uma “troca” onde os índios recebiam em
catequese e alimentos por sua mão-de-obra.
No final do século XVIII, com a disseminação do ideário iluminista e a crise
da Coroa Espanhola (devido às invasões napoleônicas) houve o processo de
independência que daria fim ao pacto colonial, mas não resolveria o
problema das populações economicamente subordinadas do continente
americano. Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiaamerica/colonizacao-espanhola.htm
EXERCÍCIOS PARA RESPONDER NA FOLHA
01- Os espanhóis montaram um complexo sistema administrativo
responsável por gerir os interesses da coroa:
a) Portuguesa; b) Espanhola;
c) Espanhola e Portuguesa; d) Nenhuma das alternativas estão corretas.
02- As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados:
a) Rio da prata; b) Nova Granada e Nova Espanha;
c) Peru; d) Todas as alternativas estão corretas.
03- Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam
prestar contas:
a) Casa da moeda portuguesa; b) Casa da moeda espanhola;
c) Casa de contratação; d) Casa dos chapetones.
04- Quem era responsável pelo cumprimento dos interesses da Espanha no
ambiente colonial?
a) Criollos; b) Mestiços;
c) Chapetones; d) Indígenas.
05- Qual era a base da sociedade espanhola?
a) Chapetones, escravos e índios; b) Mestiços, índios e escravos;
c) Chapetones, mestiços e escravos; d) Chapetones, índios e mestiços.
COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA
O contato entre índios e europeus
Após a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, a Coroa Portuguesa e a
burguesia se empolgaram com as notícias das novas terras. As informações
que chegaram tratavam da beleza natural, dos animais, das águas puras, dos
índios, etc. No entanto, o maior interesse era saber se existia ouro ou prata
na terra. Como havia falta desses metais, a atenção do governo e dos
comerciantes portugueses continuou voltada ao Oriente (Índia e China),
onde era possível encontrar produtos que interessavam ao comércio
europeu. Mas várias viagens foram empreendidas para conhecer a terra e o
contato com os índios foi inevitável, apesar dos contatos amistosos, os índios
talvez se perguntassem se aquelas pessoas estavam de passagem ou se
queriam tomar posse de suas aldeias.
Os índios tinham interesse nos materiais trazidos pelos europeus, como o
machado feito de ferro, que cortava a madeira com rapidez e eficiência.
Além dos portugueses, franceses vieram para cá em 1504, chegando ao
atual estado de Santa Catarina. Há ainda outros casos de europeus
anônimos, como portugueses exilados, náufragos ou mesmo aventureiros
que permaneceram entre os índios e passaram a viver com eles, é o caso dos
portugueses Diogo Álvares Correia (conhecido como Caramuru) e João
Ramalho.
As primeiras expedições ao Brasil
As primeiras expedições portuguesas foram importantes para conhecer o
território e divulgar a nova terra em Portugal. Um grupo de cristãos-novos
(judeus convertidos ao catolicismo), liderados por Fernando de Noronha, no
início do século XVI, recebeu permissão para explorar o pau-brasil. Essa
árvore era chamada pelos índios de Ibirapitanga, que em tupi significa
“Madeira Vermelha”.
Em alguns pontos do litoral foram construídas as chamadas feitorias,
pequenos estabelecimentos frequentemente implantados nas ilhas que
serviam para embarcar madeira a Portugal. Eram locais onde também se
guardavam produtos para serem dados aos índios, em troca de trabalho. A
esse comércio, feito à base de troca, é dado o nome de escambo.
A Colonização
A partir de 1530, o rei de Portugal, Dom João III, decidiu promover a
colonização do Brasil com a formação de povoados e vilas pelo litoral. A
finalidade era dificultar o acesso de outros europeus e facilitar a exploração
da terra.
O encarregado da primeira expedição para formar núcleos de povoamento
foi Martim Afonso de Sousa que, com cerca de 400 pessoas, partiu de
Portugal em 1530. Martim fundou a Vila de São Vicente, iniciou o cultivo de
cana-de-açúcar e instalou um engenho.
As pessoas que viajaram com Martim Afonso de Sousa não seriam
suficientes para a ocupação de um território tão vasto. Por isso, o governo
português optou pela divisão das terras em grandes territórios, que seriam
doados a nobres portugueses que estivessem dispostos a iniciar uma nova
vida em busca de lucros.
EXERCÍCIOS PARA COPIAR E RESPONDER NO CADERNO
01. O que aconteceu após a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500?
02. No que os índios tinham interesse?
03. Além dos portugueses, quem mais veio para o Brasil?
04. Descreva sobre as primeiras expedições ao Brasil:
05. Explique o que eram as feitorias:
06. Explique o que era o escambo:
07. Explique o que aconteceu a partir de 1530.
08. Quem foi o encarregado da primeira expedição ao Brasil e o que ele fez
aqui?