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FICHAMENTO 1

Formação Econômica do Brasil

Nome: Julia Targino de Carvalho

Bibliografia
FERRO, Marc. As iniciativas In: História das colonizações: das conquistas às
independências (séculos XIII a XX). São Paulo: Companhia das Letras, 1996,
cap. 2.

P.43

 As grandes viagens (cruzadas) marcam uma tradição para aqueles que


exploraram a maior quantidade possível de território (“limites e o centro
do planeta”) com intuito “civilizador”;
 Crença religiosa com muita influência na época: guerra contra os infiéis
e propagação da fé;
o Transporte de mercadorias de países estrangeiros cristãos.
 Destaque de Portugal nas embarcações  do território português saiam
todas as viagens.
o Primeiros a irem ao sul, porém com maior suporte científico e
tecnológico.

P.44

 Novas tecnologias desenvolvidas:


o Cartografia: desenvolvida pelos italianos e aprimoradas com
excelência (segundo visconde de Santarém) pelos portugueses;
o Caravelas: substituem as barcas utilizadas, por exemplo, por Gil
Eanes, possuem velas duas vezes maiores e facilitam as
manobras;
o Galeões: “mais espaçosos e adaptados à guerra no mar” (p.44)
 Com o advento dos galeões Portugal tornou-se o centro europeu da
construção naval;
 Navegações na costa ocidental da África (meados do séc. XV):
o Para os nativos negros  pessoas brancas e tecnologia eram
uma descoberta;
o Para os portugueses  sentimento de superioridade ao
observarem o modo de vida dos nativos e sua diferença de cor de
pele dependendo do contato com mulçumanos;
 Devido à pobreza dos africanos, os portugueses decidiram não ocupar o
interior do continente, entretanto continuaram por sua costa: Cabo
Verde, Guiné, Serra Leoa;
 Em seguida os portugueses avançaram rumo às Índias;
 Forte concorrência entre Espanha e Portugal  intervenção do Papa
Alexandre VI  Tratado de Tordesilhas (1494)

P.45

 Possessões portuguesas incluem parte do Brasil  existem indícios que


os portugueses já sabiam da existência de tais terras;
 Expedições de Vasco da Gama e Afonso de Albuquerque na Índia
resultaram no controle português sobre a parte ocidental do oceano
Índico;
 O objetivo dos portugueses não eram mais terras e sim o império do
comércio marítimo;
o Monopólio do tráfego marítimo: sem autorização portuguesa
(cartas) a embarcação era considerada pirata e era apresada;
o Comercialização em toda a Europa: panos de algodão, pimentas
e especiarias.

P.46

 Imagem dos portugueses na Índia: brutalidade, força e insensibilidade às


artes;
 Descoberta do Islã pelos portugueses;
 As proibições marítimas impostas atingiam principalmente a população
hinduísta, muitas vezes feitos de reféns;
 Comércio indiano é passado para os mappillas  islamização para
escapar do sistema de castas (escala social).

P.47

 Ocorrência de conflitos entre as comunidades indianas se tornaram


frequentes  controle dos portugueses  Goa se torna o centro do
império.

P.48

 Guerras encabeçadas por Albuquerque entre os portugueses e os


príncipes indianos, visando o domínio comercial e a ocupação de:
Cananor, Diu e Málaca.

P.49

 Texto: O orgulhos dos espanhóis (p.49)  justifica a conquista e legitima


a violência;
o A conquista espanhola foi marcada pela evangelização de outros
povos (monoteísmo, monogamia, costumes policiados, artes);
o Em troca os espanhóis tomaram (com o trabalho dos próprios
nativos) suas plumas, pérolas e ouro.

P.50

 Religião e objetos novos aos indígenas em troca do ouro;


 Aqueles que não se deixavam ser controlados e ludibriados deveriam
ser castigados e só serviriam para virar escravos.

P.51

 Traços fundamentais da história da colonização: conversão, intercâmbio


desigual, violência sexual, cristianização ou escravidão;
 “quando uma força de resistência organizada se apresenta, o
conquistador negocia com ela para, em seguida, melhor alquebrá-la”
(p.51);
 Conquista espanhola (expedições punitivas e conquista dos império
astecas - Cortés):
o Cuba (1509 - 1514);
o Cidade do México (p.52).

P.53

 Mapa referente ao povoamento indígena nas Américas em 1492.

P.54

 Peru:
o Vitória de Cortés sobre Pizarro no Peru devido à espada, ao
cavalo e às armas de fogo;
o Império Inca  conflitos internos.
 Com o avanço espanhol os nativos (mais, astecas) perdem contato com
seus deuses.

P.55

 Pizarro organiza expedição ao Império Inca em 1532, mas apesar de


matar e prender seu governador não o conquista imediatamente, apenas
em 1572;

P.56

 Diego de Almagro e Pedro de Valdivia se instalaram aos poucos no sul


do Peru e no Chile com reforços do rei;
 Fixação dos conquistadores espanhóis no Rio da Prata (entre o Paraná
e o Uruguai) em 1527;
 Fundação de Nuestra Señora del Buen Aire em 1536  encontro com
os índios guaranis  consideráveis perdas espanholas;
o Os espanhóis tiveram que enfrentar difíceis expedições para
derrotar os índios, levando mais de um século para estabilizar
controle na rota de Buenos Aires a Lima.
 Incorporação dos territórios conquistados à Coroa da Espanha.
P.57

 Discrepância entre o número de mortes, caracterizando um massacre


por parte dos “missionários e os mártires”:
o Conquistadores: 50 mil a 100 mil;
o Indígenas e nativos: 1 a 11 milhões.
 Igreja toma posição contra os excessos da colonização;

P.58

 Expansão do cristianismo no Oriente (apogeu em meados do século


XVII):
o Construção de escolas, hospitais, etc.;
o Implementação de práticas sociais e novidades tecnológicas
(instrumentos, matemática, astronomia);
o Ensino missionário: moral e autodisciplina;
o Meios populares: atividades “milagrosas”.
 Ação jesuíta suprimida na China com a queda da dinastia Ming.

P.60

 Japão  primeiro contato europeu com os portugueses em 1543:


introdução das armas de fogo;
o Utilização das armas por Oda Nobunaga e encerramento de
conflitos com Toyotomi Hideyoshi, seu sucessor;
o Desenvolvimento reduzido do cristianismo: crença perigosa para
a identidade da população japonesa;
o Fechamento do Japão ao Ocidente em 1639. (p.61)

P.61

 França colonizadora das Américas:


o “Várias décadas depois de Portugal e da Espanha, e com menos
determinação do que a Inglaterra”;
o Desejo por colônias;
o Pesca promove o povoamento, substituída posteriormente pelo
comércio de peles.
 Apoio inglês e francês nas tribos indígenas  pouco se sabe sobre a
reação dos nativos em relação a chegada destes europeus.

P.63

 Incialmente a monarquia francesa não aplicou uma política colonial,


apesar do interesse pelos produtos tropicais como açúcar e fumo,
haviam muitos obstáculos (resistência caraíba, concorrência);
 Após as expedições, o Canadá se manteve uma colônia catequizada;
 Expansão de Nantes e Bordeaux  centralização das atividades
coloniais francesas
 Reviravolta na época de Colbert:
o Tentação asiática, aparentemente mais lucrativa  fracasso;
o Permanência no Canadá: perpetuação da colônia real;
 Colonização agrícola;
 Imigração de mulheres;
 Expedições a terras novas.

P.64

 Presença francesa no Canadá:


o Fundiária;
o Católica;
o Pequeno império militar.
 Desenvolvimento de um pequeno imperialismo colonial nas Antilhas;
o Tráfico negreiro a partir de 1680.
 “Dupla falência colonial” da França:
o Séc. XV: fora dos grandes descobrimentos;
o Séc. XVI: Não participa da conquista das bases navais e das
rotas comerciais na Ásia e na América.
 O território francês se torna um polo negativo no Oeste da Europa:
monarquia forte, porém alheia ao comércio;
o Expansão colonial voluntarista e monárquica, pouca apoiada pela
sociedade;
o Confronto contra a hegemonia espanhola e os ingleses
protestantes.
 Colonização Holandesa:
o Maior conhecimento sobre o mar;
 Pesca de arenque;
 Sal;
 Defumação.

P.65

 Expansão holandesa:
o Interesses das cidades interligados;
o Decadência da Antuérpia e a guerra dos Gueux (independência
dos Países Baixos);
o União das coroas espanhola e portuguesa em 1580;
o Excursão pelas Índias e pelo Extremo Oriente  Formação da
OostIndische Compagnie  preços das especiarias menores na
Holanda;
o Interesse: lucro e não religião.
o 1619  fundação de Batávia (Jacarta): implantação dos
holandeses na Insuíndia.

P.66

 “Na verdade, à diferença dos portugueses e dos espanhóis, os


holandeses só pensavam, uma vez tendo feito fortuna, em regressar à
Pátria” (p.66);
 Ser da Companhia  perder parte da liberdade de ação
 Entretanto os holandeses se estabeleceram na África do Sul  primeira
colônia de povoamento na África
 Inglaterra, a grande potência:
o Nacionalização das forças econômicas;
o Controle do comércio europeu.
P.67

 Londres (1486)  Fellowship of Merchant Adventures: conquistar uma


posição preponderante na Antuérpia (mercado de lã e tecidos);
o Desenvolvimento das indústrias ruais inglesas;
o Proteção a exportação dos tecidos;
o Depois chamada de Companhia de Moscóvia  monopólio do
comércio com a Rússia e os países limítrofes;
o 1557  descoberta de caminho alternativo para a Índia.
o No final do século XVI o interesse inglês era o comércio e as
rotas, mas depois de Elizabeth I se tornou o comando do mar 
avanço da pirataria.

P.68

 Ao lucro, se sobrepõe a ideia de colonos ingleses, isto é, povoar terras


não cristãs;
 Dupla identidade do Império Britânico: colônias comerciais ou terras
para a propagação religiosa;
 Na América: entrepostos costeiros  cultura do tabaco

P.69

 Colonização russa  diferente de todas as potências ocidentais

P.70

 Contorno pelo norte para chegar as riquezas do Extremo Oriente;


 A partir de 1465: progressão comercial russa para o leste ininterrupta.

P.71

 Colonização japonesa:
o Primeira colonização muito antiga;
o Conquistam o reino das ilhas Ryukyu com olhos para a Coréia.

P.72

 Japão desenvolve uma política de controle de bases e de expansão


territorial a partir do século XVI.

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