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CAPÍTULO 1

A Formação do Brasil

HUMANAS
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AS TROCAS COMERCIAIS
Antes das navegações

Os árabes levavam as mercadorias até o mar Mediterrâneo e ali aconteciam


as trocas comerciais com o genoveses e venezianos, logo ocorria a
distribuição pela Europa.

Com o controle do comércio no Mediterrâneo essas duas cidades italianas


passaram a cobrar preços muito altos pelas mercadorias a economia de
Portugal dependia desse comércio e por isso foi muito prejudicada pela pelo
monopólio italiano

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As Rotas de comércio
no tempo dos descobrimentos

● IDADE MÉDIA: Trocas


comerciais entre Ásia e
Europa eram intermediadas
pelos povos árabes.
● Super lucro: Uma pimenta
comprada na Índia (Ásia)
custava 3 ducados e chegava a
custar 68 ducados no Cairo e
140 em algumas cidades na
Europa.
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Um obstáculo:
Até o século XIV os europeus não
tinham um conhecimento
sistematizado e aprofundado a
respeito de outros lugares.

Além dos relatos do veneziano Marco


Polo, as informações eram produzidas
e circuladas por indivíduos que jamais
tinham colocado seus pés na Ásia.
5
6 ● Marco Polo
● Marco Polo, embora não
tenha sido o primeiro europeu a
chegar à China, foi o que mais
ficou famoso por suas viagens
ao Oriente. Isso porque
registrou suas aventuras no livro
As Viagens de Marco Polo, que
descreve as maravilhas do país e
serviu como inspiração e ponto
de partida para outro

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A FALTA DE
CONHECIMENTO
Era bastante comum
encontrar um europeu que
imaginasse que o mar era
povoado por monstros e
coberto por chamas.
MAR TENEBROSO
GRANDE
8 MEDO DE CRUZAR OS
MARES
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monstros, mar de chamas, mar tenebroso
ELES ACREDITAVAM QUE O OCEANO POSSUÍA UM LIMITE , E QUE AO SEU
REDOR NÃO EXISTIA MAIS NADA A NÃO SER UM ENORME ABISMO.

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A IDA AOS MARES ERA PERIGOSA E INÚTIL.

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As rotas alternativas
● Em 1453, quando os
turcos-otomanos passaram a cobrar
taxas elevadíssimas de toda e
qualquer caravana que cruzasse a
região
● Rotas alternativas para a Índia:
condições favoráveis,
fortalecimento de saberes
geográficos e marítimos.
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As rotas alternativas:
Superação Saberes
Medo do Mar Geográficos e
Marítimos

Portugal na frente Privilégios


Boa localização Leis, decretos e
Conhecimento incentivos.

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Os portugueses vão ao mar

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- Portugal era um ESTADO;
- Vínculo: Coroa e Burguesia -1383 e 1385
- Revolução de Avis: expulsão de forças de
Castela (Espanha).
- Alinhamento;

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01 Revolução de Avis
01 - Após anos da dinastia de Borgonha no poder, o
trono fica ameaçado com a morte de D. Fernando, que
não deixa herdeiros homens. Sua filha, Dona Beatriz, é
casada com o rei de Castela, D. João I. Se ela ficasse com
o trono, Portugal voltaria a ser um condado de Castela.

02 - A nobreza apoiava a decisão de se aproximar


novamente de Castela, enquanto a burguesia considerava
que haveria perda de autonomia, logo seus interesses
comerciais seriam prejudicados. Estes resolveram apoiar
D. João, Mestre da Ordem de Avis, que era irmão do
monarca falecido.
● A Ordem de São Bento de Avis foi uma Ordem militar
católica de cavaleiros portugueses que foi criada em
18 Portugal, no século XII, para defender a cidade de
Évora dos Mouros.
03 - Castela não reconhece a coroação de D. João e invade o país.
Com o apoio da burguesia, D. João I luta contra nobreza que apoiava
a anexação do país por Castela. Em 1385 na batalha de Aljubarrota, os
castelhanos foram derrotados e a independência de Portugal foi
assegurada.

Essa vitória ficou conhecida como Revolução de Avis e


iniciou-se na Dinastia de Avis, que foi a grande responsável pela
expansão marítima de Portugal no século XV.

‘’Independência de Portugal’’

APOIO: Comerciantes + Igreja s2


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- Portugal
01 02 03
Avanço tecnológico Arte de navegação Posição geográfica:
reino + ocidental

04 05
Localização
Finanças
territorial

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A Escola de Sagres 02

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● Antes de ser uma escola, Sagres é uma região em Portugal
que se localiza perto do Algarve, região para qual Dom
Henrique se mudou depois da conquista de Ceuta.

● Dom Henrique chamou para perto de si cartógrafos,


astrônomos, matemáticos e navegadores, a fim de que esse
grupo de intelectuais, uma vez reunido, pudesse estudar a
fundo o saber náutico legado por outros povos - fenícios
egípcios, gregos, árabes, entre outros.
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● O objetivo da escola teria sido a formação dos
navegadores que estavam ao serviço do infante, tanto
nacionais como estrangeiros, com conhecimentos de
cartografia, geografia e astronomia.
● A real existência da escola tem sido alvo de debate há
vários anos.

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A Tecnología náutica

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Astrolábio

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BÚSSOLA
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AS PRIMEIRAS
EXPEDIÇÕES
Os recifes eram perigosos para os navegantes, pois se
tratam de bancos rochosos formados à superfície dos
oceanos. Por isso tudo, quando ali chegaram, as caravelas
portuguesas ou eram danificadas ou afundavam.
- Cerca de vinte embarcações foram a pique.
- Muitos portugueses atribuíam a destruição dos barcos
não só aos monstros, mas também à fúria divina.
- Em 1534, o impossível se torna possível. Sob a
liderança de Gil Eanes, os portugueses conseguem
ultrapassar o temido obstáculo.
- Os portugueses demonstravam que, além de enfrentar
os arrecifes, eram fortes o suficiente para superar seu
medo do desconhecido.
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No extremo sul da África

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Vencer o cabo do Bojador foi, sem resquício de dúvida, uma linha divisória na história das
navegações, já que marca o momento em que Portugal pôde prosseguir as expedições rumo
ao sul da costa africana.

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Em 1444, uma dessas expedições
retornou a Portugal transportando cerca
de duzentos africanos, que seriam então
vendidos como escravos.

Eis o primeiro grupo de africanos


escravizados e vendidos em Portugal. Eis,
portanto, a invenção de uma prática que
sem demora se estabeleceria como
normal entre os mercadores portugueses
(e de outras proveniências) e que se
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Consolidação da escravidão
a) Os comerciantes e a coroa usaram o apoio
religioso para conseguir escravizar.

b) Chegaram no local com uma bula do Papa


Eugênio IV que lhes garantia, além do
monopólio comercial no continente
africano, o direito de “capturar e subjugar os
sarracenos [muçulmanos] e pagãos
[africanos] e qualquer outro incrédulo ou
inimigo de Cristo, como também seus CREDITS: This presentation template was
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propriedades, assim como reduzir essas
pessoas à escravidão perpétua. Please keep this slide for attribution
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c) Mais importante para o destino
das Grandes Navegações, é o fato de
que os portugueses já tinham
traçado o seu mais ambicioso
projeto: o de encontrar o caminho
marítimo para as Índias.

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O tratado de
tordesilhas
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+ Foi um documento assinado em junho de
1494, na vila espanhola de Tordesilhas. Os
protagonistas foram Portugal e Espanha,
que delimitaram, através de uma linha
imaginária, as posses portuguesa e espanhola
no território da América do Sul, chamado de
“Novo Continente”.

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As terras brasileiras foram divididas por meio de tratados entre Portugal e Espanha. De
acordo com esses tratados, identificados no mapa, conclui-se que
a) o Tratado de Madri de 1750, reconheceu a expansão portuguesa além da linha de
Tordesilhas.
b) Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia territórios na América em relação ao de
Tordesilhas.
c) Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle da foz do rio Amazonas e
regiões vizinhas.
d) o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite físico da América portuguesa com
intuito de facilitar.
e) o Tratado de Madri criou a divisão administrativa da América Portuguesa em
Vice-Reinos Oriental e Ocidental.
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Tratado de San Ildefonso

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O Tratado de Santo Ildefonso foi assinado em 1 de outubro de
1777 entre o Império Espanhol e o Império Português.
Resolveu disputas territoriais de longa duração entre os
dois países da América do Sul, principalmente na região
do Rio da Prata.
Estabelecia novos limites para os territórios localizados ao sul,
região de fronteiras entre o Estado do Rio Grande do Sul e o
Uruguai, indicando novas extensões geopolíticas que
poderiam muito bem ser dimensionadas pelos milhares de
indígenas que habitavam a região.
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Os impérios coloniais
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Revolução comercial
Foi a transição do medieval para o Moderno.

O auge do mercantilismo e da expansão marinha.

A economia mudou e passou a existir a figura da moeda:


Não mais o predomínio da subsistência ou das relações de troca
ou produção.

Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade


Contemporânea.

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Idade moderna
(1453 a 1789)

Idade Média
(476 a 1453)

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O pacto colonial

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PACTO?
A ideia de pacto esconde o fato de que não se tratava propriamente
de um pacto, na medida em que jamais existiu uma negociação
entre as partes, mas sim um conjunto de imposições das
metrópoles sobre as colônias

O que era produzido nos territórios coloniais visava atender as


demandas da metrópole.

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