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MARÍTIMA
PORTUGUESA
JOÃO PESTANA
FORMAÇÃO DE PORTUGAL
O Rei de Leão, Afonso VI, concedeu um feudo para os seus vassalos, Raimundo e Henrique de
Borgonha, o condado de Portucalense.
O Raimundo de Borgonha ficou ao norte do rio Minho e Henrique de Borgonha ficou ao sul do rio
Minho.
O jovem Afonso Henrique foi coroado com o título de Afonso I, dando início a dinastia de
Borgonha.
JOÃO PESTANA
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REVOLUÇÃO DE AVIS (1383 – 1385)
Em 1383, D. Fernando, faleceu e não deixou herdeiro do sexo masculino. Assim, a nobreza
portuguesa começou apoiar a filha do rei D. Beatriz, casada com o rei de Castela.
A burguesia, por sua vez, não querendo perder a sua liberdade comercial que tinha
adquirido, iria apoiar o irmão bastardo do rei, o mestre da Ordem da Cavalaria de Avis, D. João.
Com a vitória da burguesia, D. João I foi coroado e dando início a uma nova dinastia, a de
Avis.
A dinastia de Avis vai se destacar por trabalhar em sintonia com a burguesia.
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PIONEIRISMO PORTUGUÊS
JOÃO PESTANA
FATORES
Ausência de guerras.
Aperfeiçoamento náutico
(Escola de Sagres criada pelo infante D. Henrique “O Navegador”.
JOÃO PESTANA
PRINCIPAIS CONQUISTAS
1488 – Contorno do Cabo das Tormentas e posteriormente rebatizado de Cabo da Boa Esperança.
1498 – Chegado de Vasco da Gama nas Índias – Marco inicial da exploração europeia no Oriente.
JOÃO PESTANA
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TRATADO DE TORDESILHAS (1494)
JOÃO PESTANA
Em 1494 foi criado o Tratado de Tordesilhas, determinou que 370 léguas o oeste do
arquipélago de Cabo Verde pertenceria a Espanha.
O objetivo de Portugal era garantir a hegemonia no Atlântico Sul para contornar a África
e chegar na tão desejada Índias das especiarias, porta de entrada para o Oriente (Ciclo Oriental).
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DESCOBRIMENTO DO BRASIL
JOÃO PESTANA
JOÃO PESTANA
01) Portugal foi o primeiro país a empreender as grandes navegações no século
XV.
Assinale a única alternativa em que todas as informações são fatores que
contribuíram para o pioneirismo português neste campo
JOÃO PESTANA
02) Na Europa do Século XV, Portugal destacou-se pelo pioneirismo com que se
lançou à expansão marítimo-comercial, dentre outras razões, em virtude da(o)
JOÃO PESTANA
03) A chegada dos portugueses ao Brasil, além de ser o resultado de um processo
administrado pela Coroa portuguesa no século XV conjuntamente com a nobreza e
a nascente burguesia, também
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PERÍODO
PRÉ – COLONIAL
(1500-1530)
RESUMO
Por não ter encontrado “aqui nada de aproveitável”, ou seja, especiarias, metais
preciosos e matérias-primas, não houve uma efetiva colonização portuguesa no Brasil.
FATORES
CARTA DE DOAÇÃO Conferia ao donatário a posse da capitania. Direito de explorar e administrar toda a
capitania.
Entre os donatários não figurava nenhum nome da alta nobreza ou grande comerciante de
Portugal, o que mostra que o Brasil não tinha suficiente atrativo econômico. Somente a pequena a nobreza,
cuja a fortuna se devia ao Oriente, arriscou os seus recursos.
Escravização Indígena
FATORES
Hostilidades indígenas.
Falta de recursos econômicos.
A grande extensão territorial.
(Não conhecer o tamanho e as adversidades da terra).
Distância em relação a metrópole.
(Problema de comunicação).
GOVERNO – GERAL
(1548)
As capitanias hereditárias duraram até 1759, quando foi extinta pelo Marquês de
Pombal transformadas em capitanias reais.
01) As expedições portuguesas ao Brasil nas duas primeiras décadas do século XVI
objetivaram
ESTRUTURA
POLÍTICO-ECONÔMICO
GOVERNO – GERAL
(1548)
Regimento de 1548 / Regimento Tomé de Souza
Motivos:
Clima e solo favorável para a cultura da cana (açúcar).
Experiência anterior nas ilhas africanas.
Monopólio da produção e parceria econômica com os
flamengos (holandeses).
PECUÁRIA NORDESTINA
GOVERNO-GERAL
SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS
(A) Contratadores, homens de prestigio, que eram autorizados a cobrarem impostos e o dízimo.
(B) Homens da sociedade colonial que se notabilizaram por fazer grandes obras de caridade.
(C) Administradores enviados pela coroa portuguesa com o objetivo de fiscalizar a arrecadação do quinto.
(D) Homens encarregados dos assuntos da Justiça, auxiliares diretos dos governadores-gerais.
(E) Proprietários de terras, de escravos ou de gado que em muitas cidades exerciam o poder político.
02) No Brasil Colônia, a atividade econômica que atendia, basicamente, o mercado
interno era o (a):
A) pecuária.
B) cacau.
C) tráfico negreiro.
D) produção de tabaco.
E) manufatura têxtil.
03) A estrutura econômica implantada por Portugal, no Brasil-Colônia, existente no século XVII, tinha como
base
[A] pequenas propriedades distribuídas a portugueses natos, destinadas à produção de subsistência, para
garantir a posse da terra.
[B] pequenas propriedades com policultura de alimentos necessários na Europa, como trigo e carne,
utilizando mão-de-obra indígena escrava.
[C] grandes propriedades com monocultura de produtos tropicais, de alto valor na Europa, como o açúcar.
[D] grandes propriedades com monocultura de produtos tropicais, utilizando mão-de-obra indígena no
sistema de parceria.
[E] grandes propriedades com policultura de produtos tropicais voltados para o mercado interno,
utilizando mão-de-obra assalariada.
04) As relações entre a metrópole e a colônia foram regidas pelo chamado pacto colonial, sendo este
aspecto uma das principais características do estabelecimento de um sistema de exploração mercantil
implementado pelas nações europeias com relação à América.
Sob o comando de Nicolas Durand de Villegaignon, o qual ficou responsável por conquistar terras e
administrar a nova colônia francesa.
Villegaignon chegou na Baía de Guanabara, atual estado do Rio de Janeiro, onde se estabeleceu
numa ilha na entrada da baía, e começou a construção do povoado de Henriville.
Na região habitavam os índios Tamoios, que já alguns comercializavam com os franceses, e eram
totalmente contrários a presença portuguesa.
As desavenças entre os colonos da França Antártica, fez que o líder Villegaignon voltasse para a
França para dar explicação ao Rei.
Mem de Sá soube da ida de Villegaigon e aproveitou para armar
uma aliança com as tribos rivais dos Tamoios, destaque para o líder da
tribo cacique Araribóia, e com a união dos indígenas os portugueses
destruíram Henriville.
Em 1591, o corsário Thomas Cavendish, serviço da Coroa britânica, invadiu, saqueou e ocupou por três meses
as cidades de São Vicente e Santos.
Em 1621, após a trégua, o governo da União Ibérica decretou o EMBARGO ESPANHOL. Isto é, ordenou
que todas as colônias fechassem os portos para o comércio com a Holanda, inclusive a América portuguesa,
onde a Holanda mais lucrava com a economia açucareira.
INVASÕES HOLANDESAS
Em 24 horas, Salvador foi ocupado, e o governador Diogo de Mendonça Furtado foi preso.
O seu lugar foi ocupado pelo holandês Van Dorth.
Os colonos criaram uma resistência liderada pelo bispo Marcos Teixeira, que fez um apelo religioso
contra os heréticos calvinistas (holandeses) criando uma guerrilha denominada “Milícia dos Descalços”.
A guerrilha teve êxito, contabilizou algumas vitórias e inclusive a morte do governador Von Dorth.
Em 1625, os holandeses foram expulsos por uma esquadra luso-espanhola com o nome Jornada dos
Vassalos.
INVASÕES HOLANDESAS
[A] Como consequência deste período, a França invade o território brasileiro em sua porção
no Nordeste, a partir de 1624.
[B] Como consequência deste período, os territórios antes dominados por Portugal
passaram a ter como língua oficial o espanhol.
[C] Período entre 1580 e 1640 em que o rei da Espanha, Filipe II, passou também a ser o rei
de Portugal.
[D] Período entre 1580 e 1640 em que o rei de Portugal, Filipe II, passou também a ser o rei
da Espanha.
[E] Como consequência deste período, a Espanha passou a ser um adversário econômico de
Portugal.
02) Leia o trecho abaixo e responda a questão a seguir.
Visto como o rei de Espanha, nosso inimigo, possui ilegalmente estas terras e cidades, tendo destituído de modo
inconveniente e pouco cristão o verdadeiro dono do reino de Portugal (a qual pertence o Brasil) (...) há razões de sobra para
esperar a assistência da Divina Justiça na obra da Companhia no Brasil, que pertence à Coroa Portuguesa. (...)
(Ian Moerbeeck, 1624)
FREIRE, Américo, Marly Silva da Mota e Dora Rocha – História em Curso, O Brasil e suas relações com o mundo Ocidental –
Ed. Do Brasil/Fundação Getúlio Vargas/CPDOC – pg 77.
O trecho demostra um momento da História brasileira, na primeira metade do século XVII, quando o Brasil
(A) Enfrenta diversas invasões estrangeiras, destacando-se os holandeses em Pernambuco e os franceses no Rio de Janeiro,
através do que ficou conhecido como França Equinocial.
(B) Devido à chamada União Ibérica, passa a enfrentar, entre outros aspectos, a invasão dos holandeses, que buscavam
ocupar as áreas de produção de açúcar.
(C) Sofre constantes ataques de piratas dos ingleses em Santos e recife, com a finalidade de saquear a produção açucareira e
estabelecer colônias nestas regiões.
(D) Devido à União Ibérica, enfrenta diversas invasões estrangeiras, podendo-se citar a dos Franceses no Maranhão, na
ocupação que ficou conhecida como França Antártica.
(E) Passa sofrer um aumento abusivo de impostos, devido à União Ibérica, estimulando revoltas de colonos e adesões aos
invasores holandeses, ingleses e franceses no Brasil.
BRASIL
HOLANDÊS
(1635 – 1654)
GOVERNO DE MAURÍCIO DE NASSAU
(1637 – 1644)
Embelezamento de Recife. Destaque para a criação da cidade de Maurícia, que fora construída no
mesmo molde europeu.
Estímulo a vida cultural, tais como: médicos, artistas e botânicos.
Criou o Observatório Astronômico.
Criação da Assembleia dos Escabinos, uma espécie de Câmaras Municipais formada pelos membros da
Companhia das Índias Ocidentais, os esculteros. Nassau permita a participação dos senhores de terras no
Conselho da Assembleia.
Monopólio do tráfico negreiro após a dominação dos centros de negociação de escravos na África que
pertenciam aos portugueses.
RESTAURAÇÃO (1640)
Dinastia de Bragança
Em 1645, os senhores de engenhos temendo perder suas terras devido às dívidas que tinham com a
Companhia das Índias Ocidentais, começaram a armar um plano para expulsar os holandeses, dando início a
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA.
Para expulsar os holandeses, as tropas luso-brasileiras reuniram indígenas e até escravos (com
promessa de alforria), destaque para o índio Felipe Camarão e para o negro Henrique Dias. Os chefes militares
portugueses foram: João Fernandes Vieira, André Vidal Negreiros e Antônio Dias Cardoso.
Entre 1648 e 1649, foram travadas diversas batalhas, com destaque a “Batalhas dos Guararapes”, ao
sul de Recife.
Em 1661, foi assinado o Tratado de Haia, entre Portugal e Holanda, onde os portugueses pagaram
uma indenização para os holandeses.
JOÃO FERNANDES VIEIRA FELIPE CAMARÃO HENRIQUE DIAS
BATALHA DO GUARARAPES (1648)
CONSEQUÊNCIAS
CRISE DO AÇÚCAR
[A] Holanda
[B] Alemanha
[C] Itália
[D] Inglaterra
[E] EUA
04) As batalhas dos Guararapes (1648 e 1649) marcaram a vitória da
Insurreição Pernambucana, que levou à expulsão do território brasileiro os
invasores
A) ingleses
B) franceses
C) holandeses
D) portugueses
E) espanhóis
EXPANSÃO
TERRITORIAL
EXPANSÃO TERRITORIAL
Entretanto, a maioria falhou devido aos ataques das tribos indígenas hostis aos conquistadores.
A introdução da pecuária nordestina e a criação do povoado de São Paulo foram responsáveis pelos os
primeiros processos de ocupação do interior da colônia.
(APRESADOR)
a apreensão de indígenas para trabalhar como escravos nas
lavouras
(PROSPECTOR)
procura de metais preciosos
(SERTANISMO DE CONTRATO)
captura de escravos fugitivos
AVANÇO TERRITORIAL
Inicialmente, as expedições eram tímidas devido aos choques com os espanhóis por causa do Tratado
de Tordesilhas, mas com a União Ibérica, a linha imaginária que dividia a América entre os países ibéricos
perdeu o sentido.
Vale destacar, que partiram muitas expedições oficiais da Bahia, Espírito Santo, Ceará, Sergipe e
Pernambuco.
Mas os principais exploradores, sem dúvida, foram os bandeirantes paulistas, com um irrisório
apoio oficial.
Os paulistas conheciam bem o sertão, iriam
desempenhar um papel importante nas expedições de
interiorização.
Estabeleceu que os espanhóis reconheciam a posse portuguesa da colônia de Sacramento, localizada no Rio da
Prata (atualmente, Uruguai).
Em 1687 a Espanha procurou reforçar seu posicionamento no Prata, fundando os Sete Povos das Missões, 7
núcleos de povoamento, nos quais havia jesuítas espanhóis e índios guaranis, que serviam de barreira humana
para o avanço português.
Costuma-se atribuir a descoberta do ouro feita por
Antônio Rodrigues Arzão, em 1693, embora a corrida do
ouro começou efetivamente após a descoberta das minas de
Ouro Preto por Antônio Dias de Oliveira, em 1698.
Minas Gerais foi separada da capitania do Rio de Janeiro, tendo sido criada
a capitanias de São Paulo, em substituição de São Vicente.
No século XVII, começou a ocupação pelos jesuítas (missões), o rebanho cresceu graças aos
bandeirantes (rebanhos sem donos).
Nas vastas campinas do atual Rio Grande do Sul, a pecuária encontrou condições favoráveis ao seu
desenvolvimento a partir do século XVIII.
O forte do Rio Grande foi criado em 1737, pelo brigadeiro José da Silva Pais e foi comandada pelo
Coronel Cristóvão Pereira de Abreu (criador português de gado)
A única atividade importante da região, faz nascer ali uma sociedade pastoril.
Nas Estâncias, o trabalho era executado pelo capataz e peões (maioria das vezes indígenas e
mestiços).
Até a metade do século XVIII, a principal finalidade da pecuária sulista foi a introdução de couro.
A partir da segunda metade do século XVIII, surgiu a indústria do charque, que abriu novas
possibilidades ao comércio de carne.
Conforme o crescimento nas Estâncias, passaram a inserir a mão de obra escrava africana e indígena.
PECUÁRIA SULISTA
01) A bandeira chefiada por Fernão Dias Pais partiu a procura de esmeraldas e foi de (da):
A Capitação era um imposto que incidia sobre o número de escravos de cada minerador.
Fintas consistia no pagamento de população mineradora, de 30 arrobas anuais fixas.
Nas Casas de Fundição os mineradores eram obrigados a levar o ouro em pó para ser fundido e
transformado em barra.
E para atuar no nordeste e na região amazônica, Pombal criou a Companhia Geral do Grão-Pará e do
Maranhão (1755) e a Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e da Paraíba (1759).
Com essas medidas, Pombal tinha o objetivo de canalizar o máximo possível a riqueza do Brasil para
Portugal.
Paralelamente a isso, aumentava também o grau de opressão colonial, tendência, que continuou no
reinado de D. Maria I, que sucedeu D. José I.
O tratado é muitas vezes mencionado como um dos fatores de supressão da indústria portuguesa e
consequente atrelamento da economia do país à britânica, levando em última instância a economia
portuguesa a uma estagnação.
PANOS
INGLATERRA PORTUGAL
ISENÇÃO
VINHOS
Acredita-se que os resultados do tratado foram desfavoráveis a Portugal porque os panos ingleses
eram fabricados com técnica apurada, muito superiores aos produzidos pela indústria portuguesa.
Além disso, o acréscimo na exportação de vinho, decorrente do acordo não bastou para equilibrar a
balança comercial entre ambos os países, acarretando enormes prejuízos aos lusitanos, pois, além do
consumo pelos ingleses de seus vinhos jamais ter alcançado a mesma cota do consumo de tecidos ingleses,
as suas terras cultiváveis foram, em grande parte, transformadas em vinícolas, causando uma escassez de
alimentos a ponto de se recorrer à importação.
Portugal não tinha quase nenhuma indústria, quase todos os produtos manufaturados consumidos
em Portugal eram comprados na Inglaterra por preços altos. Restava como seu produto principal o vinho, que
Portugal vendia aos ingleses, mas que não era suficiente para pagar tudo o que importava.
Portugal devia muito dinheiro aos ingleses e, além
disso, o comércio com os ingleses era muito importante
para a economia portuguesa. Por causa disso, Portugal
ficou cada vez mais dependente da Inglaterra, e para pagar
suas dívidas, restava apenas recorrer ao ouro que obtinha
do Brasil.
Dentro dessa concepção, Portugal criou as Ordenações Filipinas, leis impostas ao Brasil, estabelecendo que
No século XVII, o Estado do Maranhão enfrentava uma crise econômica, pois desde a
expulsão dos holandeses, a empresa açucareira não tinha condições de arcar cos os custos de
importação de escravos.
Com altos custos na compra de escravos africanos e os jesuítas dificultando a
escravização dos indígenas, houve uma crise na mão de obra.
Manuel Beckman fugiu, posteriormente fora capturado e condenando a morte pelo forca.
Os demais envolvidos receberam a prisão perpétua.
Em 21 de julho de 1720,
entraram em funcionamento as
CASAS DE FUNDIÇÃO.
01) A decisão de Portugal de recriar as Casas de Fundição, por onde
todo o ouro extraído deveria obrigatoriamente passar, é o motivo da
O texto acima descreve uma situação que colaborou para o acontecimento de um conflito, no
período colonial brasileiro ocorrido na segunda metade do século XVII, que ficou conhecido como
No final do século XVIII, o atual território brasileiro estava praticamente formado. Para isso contribuíram a pecuária
nordestina e sulista, o bandeirismo, a mineração e as missões jesuíticas na região amazônica.
Após a destruição por completo dos Sete Povos das Missões pelos
gaúchos, voltou a vigorar os termos do Tratado de Madri.
Portugal reconheceu a posse a Colônia do Sacramento pelos espanhóis
e ficou com os Sete Povos das Missões.
01) O conflito armado travado na segunda metade do século XVIII e que ficou
conhecido como Guerras Guaraníticas,
[A] foi uma reação dos índios de Sete Povos das Missões, liderados por alguns
jesuítas, à ocupação de suas terras e à possível escravização.
[B] ocorreu entre paulistas com o apoio de diversas tribos guaranis e os emboabas,
pela hegemonia da extração do ouro das Minas Gerais.
[C] definiu a conquista da Colônia do Sacramento por tropas luso-brasileiras.
[D] provocou a assinatura do Tratado de Lisboa, pelo qual Portugal devolvia a área
conhecida como Sete Povos das Missões à Espanha.
[E] abriu caminho para a conquista e ocupação, por parte dos portugueses, da
calha do rio Solimões – Amazonas.
02) Tratado de Tordesilhas. A expansão da colônia ocorreu graças à ação dos
bandeirantes, missionários, militares e pecuaristas que ocuparam as vastidões
pouco exploradas das áreas de ambos os lados da linha de Tordesilhas. O tratado
em que a França renuncia às terras que ocupava na margem esquerda do rio
Amazonas e aceita o Oiapoque como limite entre a colônia portuguesa e a Guiana
Francesa é o:
(SÉCULO XVIII)
INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789)
CAUSAS:
Os inconfidentes reivindicavam:
Os conspiradores pregavam:
Vários líderes da elite local saíram do movimento, quando as camadas populares passaram a
enfatizar a luta contra privilégios senhoriais e a escravidão.
A elite baiana também temia que a revolução tomasse a mesma proporção da independência do
Haiti (revolução de escravos negros).
Os principais líderes da revolução foram os alfaiates João de Deus e Manoel Faustino, os soldados
Lucas Dantas e Luiz Gonzaga, e era na casa do médico Cipriano Barata que funcionava a organização
Cavaleiros da Luz.
CONSEQUÊNCIAS:
A Conjuração Baiana foi a mais popular das revoltas, dela participando sapateiros, escravos, ex-escravos,
soldados e vários alfaiates, motivo pela qual também ficou conhecida como REVOLTA DOS ALFAIATES.
01) A respeito da Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil Colônia em 1789, pode ser
afirmado com correção que
[A] A influência do pensamento iluminista e a participação maciça de pessoas da elite da sociedade local.
[B] Foram inspiradas pelo lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade e pretendiam acabar com a escravidão.
[C] Queriam romper com a dominação colonial e tiveram influência do pensamento iluminista.
[D] Foram sufocadas sem grande derramamento de sangue, pois havia grande participação de pessoas
ligadas à elite da sociedade local.
[E] Pretendiam acabar com a escravidão e estabelecer a independência política do Brasil.
PERÍODO
JOANINO
(1808 – 1821)
FUGA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL
CONTEXTO INTERNACIONAL
Com a chegada da corte, foram obrigados a abandonar a política mercantilista (Pacto Colonial).
Visto que agora, boa parte da elite portuguesa estava em terras brasileiras.
A elite agora visava uma colônia de povoamento, e não mais uma colônia de exploração.
Em 28 de janeiro de 1808, em Salvador, o príncipe regente, D. João “Declarou a abertura dos portos
as nações amigas”.
Tal ato, na prática, significa o FIM DO PACTO COLONIAL.
Em 01 de abril de 1808, na capital, Rio de Janeiro, D. João revogou o alvará de sua mãe, D. Maria I
(Alvará de 1785) que proibia a produção manufatureira no Brasil.
OS TRATADOS DE 1810
ADMINISTRAÇÃO JOANINA
Após a morte de sua mãe, D. Maria I, em 1816, o príncipe regente foi coroado com o título de D. João VI.
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817)
Em 1820, o general inglês Beresford, viajou para o Rio de Janeiro para conversar com D. João VI.
A) de aumentar seu poder pessoal, pois ele passou a dominar um Império que englobava as
colônias espanholas na América.
B) de unificar as Coroas de Portugal e Espanha, que era denominada pelos portugueses de
país de Algarves.
C) de melhorar a defesa do Brasil contra as constantes invasões de franceses e ingleses, que
saqueavam as nossas cidades litorâneas.
D) de obter o reconhecimento da dinastia de Bragança por parte do Congresso de Viena,
reunido na Europa e dirigido pelos países que derrotaram Napoleão.
E) de satisfazer a cobiça das elites brasileiras, que, com essa medida, tiveram acesso às
minas de prata de Potosí, na Bolívia.
INDEPENDÊNCIA
DO
BRASIL
O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA
Restringiu as despesas
Diminuiu os impostos
Equiparou os militares brasileiros aos portugueses.
VENCEU O GRUPO QUE DEFENDIA A INDEPENDÊNCIA COM D. PEDRO E SEM PARTICIPAÇÃO POPULAR
O principal líder desse grupo era José Bonifácio.
José Bonifácio era conservador, defendia uma MONARQUIA CONSTITUCIONAL, e a principio achava
que o Brasil podia continuar ligado a Portugal, embora com um governo independente.
Em oposição as ideias de Bonifácio, os liberais radicados (exaltados) liderado por Gonçalves Ledo,
defendiam a independência imediata e com um governo republicano.
Tanto José Bonifácio e Gonçalves Ledo eram da MAÇONARIA, que apesar de suas divergências, todos
lutavam contra o absolutismo monárquico.
No Brasil, a maçonaria teve um papel significativo no processo da independência.
Em maio de 1822, D. Pedro decretou o “CUMPRA-SE”, que estabelecia que nenhuma lei portuguesa
seria válida no Brasil sem autorização prévia do príncipe regente.
INDEPENDÊNCIA OU MORTE
Em setembro de 1822, as Cortes portuguesas ameaçaram enviar tropas ao Brasil para obrigar D.
Pedro a voltar para Portugal.
O príncipe regente encontrava-se em São Paulo. Do Rio de Janeiro, José Bonifácio enviou uma carta
em que propunha o rompimento imediato com a metrópole.
Ao receber a carta, no dia 07, D. Pedro proclamou a Independência, às margens do rio do Ipiranga.
BAHIA
PIAUÍ
MARANHÃO
GRÃO-PARÁ
CISPLATINA
O ESTADO BRASILEIRO
PARTE 01
A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO ESTADO BRASILEIRO
A Inglaterra atuou como mediadora em Portugal pelo reconhecimento da independência, que ocorreu
em agosto de 1825.
A Inglaterra emprestou ao Brasil, dois milhões de libras esterlinas para o pagamento da indenização
exigida por Portugal, já que os portugueses tinham uma dívida com a Inglaterra no mesmo valor.
Surgiu, o Tratado de Paz e Amizade entre Portugal e Brasil, D. Pedro I ficava obrigado a conceder o
título de honorário a D. João VI (seu pai e Rei de Portugal), e não aceitar a união de qualquer colônia
portuguesa.
Havia um interesse de anexar a Angola ao Império brasileiro, decorrente dos interesses do tráfico
negreiro.
REPRESSÃO
Por ocasião da morte de seu pai, D. João VI, em 1826, a possibilidade de ascensão de D. Pedro I ao
trono português reacendeu aos brasileiros o temor da recolonização.
O imperador passou a ser pressionado para abdicar a coroa portuguesa em favor de sua filha
Maria da Glória, de sete anos. Até a sua maioridade, ela seria substituída, por um regente, seu irmão D.
Miguel.
Entretanto, D. Miguel deu um golpe, proclamou-se o novo rei de Portugal, assumindo sozinho o
poder.
GUERRA DA SUCESSÃO
D. Pedro I iniciou uma guerra contra o irmão para garantir a Coroa da filha, o que trouxe enormes
prejuízos ao Brasil, na organização e no financiamento das tropas.
ADBICAÇÃO DE D. PEDRO I (1831)
Em 1831, após a sua volta de Ouro Preto, os portugueses decidiram organizar uma recepção
calorosa para D. Pedro I para compensar as hostis manifestações dos mineiros.
Para impedir a recepção, os brasileiros entraram em conflito com os portugueses nas ruas
da capital, Rio de Janeiro, no dia 13 de março de 1831.
O episódio foi chamado de “NOITE DAS GARRAFADAS”.
Pelas regras da Constituição de 1824, o Brasil seria governado por um conselho de três regentes,
eleitos pelo legislativo, enquanto Pedro de Alcântara não completasse 18 anos.
PARTIDO RESTAURADOR Defendiam o retorno de Comerciantes portugueses; José Bonifácio.
(CARAMURUS) D. Pedro I. Militares de alta patente;
Defendiam um regime Altos funcionários públicos;
absolutista e centralizador.
PARTIDO MODERADO Defendiam uma Grandes proprietários de Padre Diogo Antônio
(CHIMANGOS) monarquia centralizadora, terras e escravos Feijó.
mas sem absolutismo. do Rio de Janeiro, São Paulo, Evaristo da Veiga.
Queriam manter a Minas Gerais e da região Bernardo Pereira de
escravidão e preservar a nordestina. Vasconcelos.
unidade territorial.
PARTIDO EXALTADO Defendiam a Profissionais liberais; Cipriano Barata.
(FARROUPILHA OU JURUJUBAS) descentralização do poder, Pequenos comerciantes; Borges da Fonseca.
pela autonomia Militares de baixa patente;
administrativa das Pessoais que viviam nos
províncias. centros urbanos.
Muitos defendiam a
instalação de uma república.
PERIODIZAÇÃO
Com a abdicação de D. Pedro I, foi eleita, por um grupo de parlamentares, uma Regência Provisória,
sob a responsabilidade dos senadores Carneiro de Campos, Campos Vergueiro e o brigadeiro
Francisco de Lima e Silva.
Eles governariam até que a Assembleia Geral pudesse se reunir, após as férias dos parlamentares,
para eleger os três regentes que governariam o Império.
A Assembleia Geral elegeu a Regência Trina Permanente, em 17 de julho de 1831, formado pelos
deputados João Bráulio Muniz (do nordeste) e José da Costa de Carvalho (do sul) e o brigadeiro
Francisco de Lima e Silva.
De modo geral, essa regência representava o grupo dos moderados.
GUARDA NACIONAL (1831)
O ministro da Justiça, o padre Diogo Antônio Feijó, sua principal
preocupação era garantir a ordem pública que interessava aos moderados. Para
impor a ordem, o governo precisava de uma força militar que lhe fosse fiel.
A solução encontrada foi a criação, em 18 de agosto de 1831, a
GUARDA NACIONAL, uma força paramilitar (milícia) criada pelos grandes
proprietários de terras.
O governo concedia aos fazendeiros o título de CORONEL.
A Guarda Nacional atuou nas repressões das revoltas populares, além
de contribuir com a preservação das enormes propriedades dos fazendeiros e
fortaleceu o poder político dos fazendeiros-coronéis.
Por isso foi mantida até 1922.
O Ato também extinguiu o Conselho de Estado, órgão que reunia os políticos mais conservadores, e
criou as Assembleias Legislativas Provinciais, com poderes de fazerem leis referentes às questões locais.
O Rio de Janeiro, tornou-se município neutro.
O Ato Adicional foi considerado um AVANÇO LIBERAL.
Os Conservadores chamavam-no de “código da anarquia”, porque concedia mais liberdade e
autonomia ás províncias brasileiras.
REGÊNCIA UNA DE FEIJÓ (1835-1837)
O AVANÇO LIBERAL
O AVANÇO CONSERVADOR
Tratou-se de um golpe.
(A) Liberal Exaltado ou Chimango, que defendia a ordem vigente, baseada na monarquia centralizada e na
escravidão como forma de fortalecer sua posição enquanto produtores rurais no Brasil.
(B) Restaurador ou Caramuru, que defendia a volta de D. Pedro I ao Brasil, sendo formado por comerciantes
portugueses, militares conservadores e altos funcionários públicos.
(C) Liberal Exaltado ou Caramuru, de tendência conservadora, defendiam a submissão das províncias
garantindo, com isso, um governo centralizado nas mãos do imperador.
(D) Liberal Moderado ou Chimango, que defendia a volta de D. Pedro I ao Brasil e contava com o jornal O
Liberal como veículo de divulgação de suas ideias.
(E) Restaurador ou Caramuru, que defendia unicamente a ordem vigente, baseada na monarquia e na
escravidão, sendo liderado por José Bonifácio.
02) Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que:
A) foi criada logo após o início da Guerra do Paraguai e complementou o efetivo brasileiro, destacando-se na
batalha do Curupaiti.
B) era um corpo de elite do Exército Brasileiro também conhecido como “Voluntários da Pátria” e que se
tornou famoso devido a repressão aos cabanos.
C) era uma força paramilitar, criada durante o Primeiro Reinado, e que teve uma importância participação na
consolidação da independência brasileira.
D) era formada por milícias civis, comandadas pelos grandes fazendeiros, e um de seus objetivos era
reprimir movimentos sociais que ameaçassem o governo e as elites.
E) Foi criada pelo ministro da Justiça Antônio Feijó e foi extinta durante o Segundo Reinado, após
participação de vários motins ocorridos no Rio de Janeiro.
REVOLTAS
REGENCIAIS
(1835 – 1845)
REVOLTA DOS MALÊS (1835) – Salvador (Bahia)
Objetivos:
Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em
que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república
islâmica.
De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam com
outros malês vindos de outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos.
Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates.
O plano do movimento foi todo escrito em árabe.
Fim da revolta
Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite
local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial nesta revolta.
O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-Pará.
Objetivos:
Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do
governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram
durante os cinco anos de combates.
No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na
presidência da província Félix Malcher.
Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os
cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo
Angelim).
Contanto com o apoio inclusive de tropas
de mercenários europeus, o governo central
brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta
que ganhava cada vez mais força.
Fim da revolta
Também conhecida como Revolução Farroupilha, a Guerra dos Farrapos foi um conflito regional
contrário ao governo imperial brasileiro e com caráter republicano. Ocorreu na província de São Pedro do Rio
Grande do Sul, entre 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.
Causas:
Em 1842, o governo imperial nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) para comandar
uma ação com objetivo de finalizar o conflito separatista no sul do Brasil.
A Sabinada foi uma revolta feita por militares, integrantes da classe média (profissionais liberais,
comerciantes, etc) e rica da Bahia.
A revolta se estendeu entre os anos de 1837 e 1838. Ganhou este nome, pois seu líder foi o jornalista
e médico Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira.
Causas:
Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostas pelo governo regencial.
Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações de autoridades para o governo da Bahia, realizadas
pelo governo regencial.
Estopim:
Ocorreu quando o governo regencial decretou recrutamento militar obrigatório para combater a Guerra dos
Farrapos, que ocorria no sul do país.
Objetivos:
Repressão:
O governo central, sob a regência de regente Feijó, enviou tropas para a região e reprimiu o
movimento com força total. A cidade de Salvador foi cercada e retomada.
Muita violência foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos foram queimadas pelas
forças militares do governo. Entre revoltosos e integrantes das forças do governo, ocorreram mais de 2 mil
mortes durante a revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos.
No ano de 1838 surgiu um movimento popular no Maranhão. Este era contrário ao poder e aos
aristocratas rurais que, até então, dominavam aquela região.
As principais causas da Balaiada estão ligadas à pobreza da população da província maranhense,
bem como sua insatisfação diante dos desmandos políticos dos grandes fazendeiros da região.
Por sua vez, os fazendeiros lutavam pela hegemonia política e não se importavam com a miséria da
população, a qual ainda sofria com as injustiças e abuso de poder pelas autoridades.
Enquanto os dois partidos lutavam pelo poder na província, a crise econômica se agravou ainda mais
pela concorrência do algodão norte-americano.
Após a morte do Balaio Manoel dos Anjos, Preto Cosme assumiu a liderança do movimento e partiu
em fuga para o sertão.
Daí em diante, a força dos balaios começou a diminuir, até que, em 1840, um grande número de
balaios rendeu-se diante da concessão da anistia.
[A] Ocorreu no atual estado do Rio Grande do Sul, liderado pelos criadores de gado das fronteiras com o
Uruguai.
[B] Foi planejado e contava com participantes que haviam tido experiências anteriores de combates na África, e
objetivava promover a independência de Salvador e do Recôncavo Baiano.
[C] Foi um movimento conduzido por camadas populares do atual estado do Pará, que viviam marginalizadas na
Região Amazônica.
[D] Foi uma rebelião contra o poder central, ocorrida na Bahia, e que contava com a camada média da
sociedade baiana.
[E] Ocorreu no atual estado do Maranhão e foi conduzida por um grupo de vaqueiros que visava combater os
privilégios dos cidadãos de origem portuguesa e o absolutismo de D. Pedro.
02) “A Revolta de 1835, também chamada a “grande insurreição”, foi o ponto culminante de uma série que vinha
desde 1807. A revolta desses escravos islamizados, em consequência, não será apenas uma eclosão violenta mas
desorganizada, apenas surgida por um incidente qualquer. Será, pelo contrário, planejada nos seus detalhes,
precedida de todo um período organizativo (...). Reuniam-se regularmente para discutirem os planos da
insurreição, muitas vezes juntamente com elementos de outros grupos do centro da cidade (...). O movimento
vinha sendo articulado também entre os escravos dos engenhos e os quilombos da periferia. (...) os escravos,
vendo que tinham de antecipar a revolta, lançaram-se à carga de qualquer maneira. (...) Derrotada a insurreição,
os seus líderes se portaram dignamente”.
(Moura, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. 7 ed. São Paulo, Brasiliense, 1987, pp. 63-69)
(A) Foi comandada por Ganga Zumba que planejava implantar um território livre no Recôncavo Baiano.
(B) Nessa rebelião, chamada de Revolta dos Malês, participaram escravos de diversas etnias que pretendiam
acabar com a escravidão na Bahia.
(C) A revolta ocorreu devido a intolerância religiosa, já que os escravos foram impedidos de praticar sua religião, o
Candomblé.
(D) Seu líder Zumbi dos Palmares, após longa resistência às tropas do governo, acabou sendo preso e enforcado e
o quilombo foi destruído.
(E) Nessa rebelião, denominada Conjuração Baiana, os revoltosos queriam a independência do Brasil e o fim da
escravidão.
03) Uma das principais causas da Revolução Farroupilha foram as (os):
APOGEU DO IMPÉRIO
(1840 – 1870)
POLÍTICA INTERNA
1840 – 1850 – Afirmação do poder da aristocracia rural.
O governo agiu contra os revoltosos. Os rebeldes foram condenados à prisão perpétua em Fernando de Noronha. Em 1851, o
imperador deu anistia aos revoltosos.
Motivos:
O furto não esclarecido da carga do navio inglês Príncipe de Gales que havia naufragado próximo do Rio
Grande do Sul em 1861.
A prisão, em 1862, de três oficiais da Marinha inglesa que estavam andando em trajes civis nas ruas do Rio de
Janeiro, embriagados provocando desordem.
O embaixador inglês exigiu uma elevada indenização de 3.200 libras e ordenou que aprisionasse todos
os navios mercantes brasileiros. A população ameaçou a queimar a casa do embaixador e queimaram alguns
armazéns ingleses.
Devido a tais atos, a Inglaterra rompeu com o Brasil. Foi escolhido o imperador da Bélgica, D. Leopoldo,
para ser o arbitro internacional. Em 1865, o governo inglês apresentou desculpas oficiais a D. Pedro II.
CAFÉ
O Parlamento inglês aprovou uma lei para apreender qualquer navio negreiro nos portos brasileiros e no
Atlântico Sul.
Estabelecia que o meio legal de adquirir terra era a compra e não a posse da área.
A Lei de Terras serviu para preservar o domínio patrimonial dos velhos fazendeiros impedindo que a
propriedade de terra se desconcentrasse precisamente no momento da transição do trabalho escravo para o
trabalho livre (assalariado).
Crescimento Industrial e Modernização
As grandes somas de dinheiro resultante da exportação do café foram aplicadas para a instalação de indústrias e
modernização de algumas cidades do Brasil.
Principalmente Rio de Janeiro e São Paulo.
Fatores:
Destaque para o empresário brasileiro Irineu Evangelista de Souza, também conhecido como Barão de Mauá.
O empresário foi proprietário de estaleiros, fundição de ferro, ferroviais, bondes, iluminação pública e telégrafo.
Mas devido a Lei Silva Ferraz que aboliu a tarifa protecionista de Alves Branco, Barão de Mauá começou a decair.
Após vários atentados e sabotagens as suas empresas, Mauá decretou falência em 1875.
01) Durante o Segundo Reinado, basicamente os partidos figuravam no cenário
político eram o Liberal e o Conservador cujos membros eram definidos por alguns
como “Farinha do mesmo Saco” devido ao fato de
Este decreto
[A] reduzia os direitos alfandegários das mercadorias inglesas para 15% ad valorem.
[B] barateava os custos para a importação de mercadorias estrangeiras.
[C] extinguia as tarifas que favoreciam a Inglaterra e que prejudicavam o crescimento
do setor industrial brasileiro.
[D] facilitava a exportação dos derivados da cana-de-açúcar, por deixá-los mais
baratos no mercado internacional.
[E] pouco afetava a arrecadação do País, tendo em vista a pequena participação das
tarifas alfandegárias na composição da receita governamental.
04) A Lei de Terras (1850) regulamentou questões relacionadas à propriedade
privada da terra e a mão de obra agrícola.
Tal legislação atendeu aos interesses dos grandes fazendeiros da região sudeste,
que cultivavam:
A) cacau.
B) cana de açúcar.
C) soja.
D) café.
E) algodão.
05) O item de pauta da exportação brasileira do Segundo Reinado que foi
considerado um importante fator de modernização na economia foi
A) O trigo.
B) O tabaco.
C) O café.
D) A soja.
E) A cana-de-açúcar.
GUERRA
DO
PARAGUAI
(1864 – 1870)
Política Externa
QUESTÃO PLATINA
Uma vez independente, uma feroz luta pelo poder dividiu os uruguaios em dois partidos:
O governo imperial exigiu uma indenização as vítimas e a punição dos culpados ao governo
uruguaio, e procurou o governo argentino para expor as razões.
O entendimento foi facilitado porque os dois países eram favoráveis aos colorados, cujo
líder era Venâncio Flores.
Venâncio Flores apoiou Mitre em sua luta contra os Federalistas e no Brasil era considerado
justo e amistoso com os brasileiros residentes no Uruguai.
Diante dessa situação, os blancos buscaram estabelecer uma aliança com o Paraguai de
Solano Lopez, que contava também com a simpatia dos federalistas argentinos.
O ESTOPIM
Guerra contra Aguirre (1864-1865)
No início de 1864, quando expirou o mandato de Bernardo Berro, não havia clima para a realização de
eleições, devido a forte disputa entre blancos e colorado.
A presidência do Uruguai foi assumida pelo blanco Anastasio de la Cruz Aguirre, presidente do Senado.
Em abril de 1864, o Brasil apresentou um ultimato a Aguirre em que exigia a proteção à vida e às
propriedades dos brasileiros e indenização por eventuais prejuízos que viesse m a sofrer.
O não-cumprimento dessas exigências levou o Brasil a invadir o Uruguai em outubro de 1864 por terra,
sob o comando do General Mena Barreto, e por mar, sob o comando do Almirante Tamandaré.
Em janeiro do ano seguinte, a presidência do país foi entregue a Venâncio Flores.
Isso era tudo que o Paraguai não desejava. A queda dos blancos rompeu o equilíbrio das forças
regionais.
Temendo que a intervenção brasileira fosse o prelúdio de um ataque ao Paraguai, Solano Lopez abriu
hostilidades contra o Brasil, apreendendo o navio brasileiro Marquês de Olinda, em Assunção, no dia 11 de
novembro de 1864.
Dois dias depois, declarou guerra ao Brasil e iniciou os preparativos da invasão de Mato Grosso em
dezembro de 1864.
PARAGUAI: 77 mil combatentes (população 400 mil habitantes).
PRESIDENTE DA ARGENTINA.
Comandante em Chefe das tropas da Tríplice Aliança em solo paraguaio.
Em fevereiro de 1868, Gal. Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) assume o comando
das tropas da Tríplice Aliança.
PRESIDENTE DO PARAGUAI.
Chefe das tropas paraguaias e declarou guerra ao Brasil em 13 de novembro de 1864.
General Manuel Luís Osório comandou as tropas brasileiras na Guerra do Paraguai até
setembro de 1866.
Participou da Guerra da Cisplatina (1825-1828), Guerra dos Farrapos (1835-1845) e na
Intervenção contra Oribe e Rosas (1851-1852).
Ganhou o título de “O Legendário” e Marquês de Herval.
Luís Alves de Lima e Silva, Marquês de Caxias, comandou as tropas brasileiras até janeiro de
1869.
Combateu a revolta da Balaiada em 1841. Participou da Guerra dos Farrapos (a partir de 1842)
e liderou as tropas brasileiras na Intervenção contra Oribe e Rosas.
Ganhou o título de “O Pacificador” pelas batalhas na Balaiada e na Farroupilha, e de “Duque de
Ferro” pela Guerra do Paraguai.
Duque de Caxias é o patrono do Exército Brasileiro.
Luís Felipe Maria Fernando Gastão, o Conde d´Eu, nobre francês e marido da princesa Isabel,
herdeira do trono do Império do Brasil.
Assumiu o comando das tropas até a morte de Solano Lopez em 01 de março de 1870.
Joaquim Marquês Lisboa, Marquês de Tamandaré comandou a Armada Imperial Brasileira até
setembro de 1866.
Almirante Tamandaré participou da Guerra da Cisplatina (1825-1828), da Intervenção contra
Oribe e Rosa (1851-1852) e na Guerra contra Aguirre (1864-1865).
Almirante Tamandaré é o patrono da Marinha Brasileira.
11/11/1864 – Em represália à invasão brasileira ao Uruguai, Paraguai apreende o navio brasileiro Marquês de Olinda.
O recém nomeado presidente da província de Mato Grosso, o coronel Frederico Carneiro Campos, e
toda a tripulação foram feitos prisioneiros e levados para a prisão, todos sem exceção, sucumbiram à fome e aos
maus tratos.
Junho/1865 – Exército paraguaio invade o Rio Grande do Sul (São Borja, Itaqui e Uruguaiana).
11/06/1865 – Batalha do Riachuelo
06/11/1866 – Decreto n. 3.725-A do Império do Brasil, liberta escravos que servissem no Exército.
Dezembro/1868 – “DEZEMBRADA”
Conquista de Itororó (06), Avaí (11),
Lomas Valentinas (27) e Agostura (30).
URUGUAI
Continuou a rivalidade entre o Partido Blanco e o Partido Colorado.
ARGENTINA
O governo de Mitre venceu a guerra contra os federalistas e saiu economicamente fortalecido, pois a guerra foi boa
para os pecuaristas que forneciam couro e charque para as tropas Aliadas.
PARAGUAI
Perdeu território para o Brasil e a Argentina.
Devastou a economia e perdeu mais de 60% da sua população (principalmente do sexo masculino).
Mesmo com a entrada de capital estrageiro e mao de obra imigrante jamais se recuperou.
BRASIL
Gastos excessivos com a guerra causou uma enorme crise econômica devido aos empréstimos concedidos para
custear a guerra.
Fortaleceu a identidade nacional.
O Exército superou a Guarda Nacional.
A escravidão foi questionada.
O Exército brasileiro tomou consciência do seu poder, não aceitando lideranças civis que ocupassem pastas
militares.
O Exército apoio a causa abolicionista.
SALDO
PARAGUAI: + 200 mil mortos.
I – garantir o direito de navegação pelo rio da Prata, formado pela junção dos rios Paraná e Uruguai;
II – garantir a permanência de Solano Lopes na presidência do Paraguai;
III – manter o Uruguai como província;
IV – impedir que a Argentina anexasse o Uruguai;
V – conquistar uma saída para o Oceano Pacífico.
Assinale a única alternativa que apresenta todas as afirmações corretas sobre os objetivos brasileiros nesses
conflitos:
[A] I e IV. [B] II, III e V. [C] II e III. [D] I, IV e V. [E] I e III.
SEGUNDO REINADO
(1840 – 1889)
DECLÍNIO DO IMPÉRIO
(1870 – 1889)
Efeitos internos pós guerra.
Crise econômica derivado aos custos e empréstimos gerados para custear a guerra do Paraguai.
O Exército passou a assumir posições contrárias à escravidão no Brasil.
O Exército passou a demonstrar simpatia pela causa republicana.
MOVIMENTO REPUBLICANO (1870).
Formado por dissidentes radicais do Partido Liberal,
que fazia crítica ao Império por ser um regime hereditário.
Essa campanha conquistou o apoio de vários setores da sociedade (imprensa, militares artistas e
intelectuais).
1871 – Lei do Ventre Livre (Lei de Rio Branco).
Declarava livre todos os nascidos de mãe escrava a partir da de promulgação.
A liberdade religiosa
Autonomia para as províncias.
Mandato temporário para os senadores.
Antes que as reformas fossem aprovadas, em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da
Fonseca assumiu o comando das tropas contra o governo monárquico.
O ministro da Justiça e o chefe do gabinete imperial foram presos e naquela mesma noite, constituiu-
se o Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil.
No campo ideológico foi o POSITIVISMO que encontravam-se entre os oficiais do Exército e os membros
do Partido Republicano.
No campo social foi arquitetado pela soma de interesses dos cafeicultores paulistas e dos chefes
militares que ambicionavam o poder e se aproveitaram da fraqueza política do Império após a Guerra do
Paraguai.
No dia 19 de novembro de 1889 foi lançado uma nova bandeira nacional, de caráter provisório, mas é
celebrado oficialmente como o dia da bandeira.
“O povo assistiu aquilo BESTIALIZADOS, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram
seriamente estar vendo uma parada militar”.
Aristides Lobo, 16 de novembro de 1889. Cartas do Rio, Diário Popular.
01) O fim do Império Brasileiro foi marcado por contestações ao regime como, por exemplo, a campanha
abolicionista e a campanha republicana. Paralelamente, ocorreram duas outras causas da queda da
monarquia: a relação Padroado-Maçonaria e as ideias criadas pelo francês Auguste Comte, corrente filosófica
chamada de Positivismo.
I – Segundo o regime de padroado, cabia ao imperador a escolha dos clérigos para os Cargos importantes da
igreja.
II – A igreja afastou-se do governo imperial, após D. Pedro II ter ordenado aos padres afastarem-se da maçonaria.
III – A Lei Saraiva-Cotegipe estabelecia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade, tendo um alcance
extremamente positivo na luta contra a escravidão no Brasil, pois na prática colocava em liberdade imediata um
grande contingente de escravos que já tinham atingido a idade.
IV - Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel promulgou a Lei do Ventre Livre, declarando extinta a escravidão no
Brasil.
V - O Exército Brasileiro tomou consciência de sua importância após a guerra do Paraguai.
I – Valendo-se da prerrogativa do padroado, o imperador rejeitou a bula papal que proibia a permanência de
membros da maçonaria dentro dos quadros da Igreja Católica.
II – Uma das principais consequências da guerra do Paraguai para o Brasil foi o fortalecimento do Exército
Brasileiro.
III – Como desfecho da Questão Christie, o imperador D. Pedro II decidiu romper relações diplomáticas com os
Estados Unidos.
IV – A Lei de Terras, aprovada em 1850, determinava que as terras públicas só poderiam torna-se propriedade
privada por meio da compra.
PARTE 01
GOVERNO PROVISÓRIO (1889 – 1891)
POLÍTICA
O governo provisório, assim formado, na mesma noite de 15 de novembro de 1889, tinha como chefe
o Marechal Deodoro da Fonseca, que decretou o regime republicano e federalista.
As províncias foram transformadas em estados-membros da federação (autonomia administrativa em
relação ao governo central).
O poder central recebeu o nome de Distrito Federal (capital da República, Rio de Janeiro).
Foi extinto o Padroado e foi instituído o Estado Laico (separação entre a Igreja e o Estado).
Foram criados registro civil de nascimento e o casamento civil.
Em caráter de urgência foi promulgada a lei da “Grande Naturalização”, que ofereceu cidadania os
estrangeiros residentes.
Criação de novos símbolos nacionais, tais como: Criação de uma nova bandeira nacional e a criação
de um herói e libertador.
O Estado brasileiro passou a ser chamado ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.
IMPÉRIO PROVISÓRIO
19
DE
NOVEMBRO BANDEIRA NACIONAL
GOVERNO PROVISÓRIO (1889 – 1891)
ECONOMIA
Observação: os cafeicultores não queriam medidas políticas ou econômicas que dessem importância a
indústria que ao café.
Voto direto e não secreto para maiores de 21 anos do sexo masculino, EXCETO, analfabetos,
mendigos, soldados e religiosos (baixo clero).
Mandato presidencial de 04 anos, com um vice-presidente, que assumiria a presidência no
afastamento do titular, sem nova eleição, no caso de afastamento depois de dois anos de exercício.
EDUARDO WANDENKOLK
(vice)
X FLORIANO PEIXOTO
(vice)
REPÚBLICA DA ESPADA (1891 – 1894)
Devido a sua maneira enérgica de enfrentar os adversários políticos, Floriano Peixoto ficou conhecido
como MARECHAL DE FERRO.
Retomando o controle da situação , Floriano aplainou o caminho para a ascensão dos civis, e ficou
conhecido como o CONSOLIDADOR DA REPÚBLICA.
REVOLUÇÃO FEDERALISTA
RIO GRANDE DO SUL
(1892 – 1895)
Defendia o governo
presidencialista e positivista.
republicano,
X Defendia o governo republicano,
parlamentarista, revogação da Constituição
gaúcha.
Tinha o apoio de Floriano Peixoto e do Tinha o apoio dos estancieiros
presidente do Rio Grande do Sul, Júlio gaúchos e aderiram aos rebeldes da Revolta
Castilhos. da Armada.
Foi encerrado em 1895, com mais de 10 mil mortos, no governo do primeiro presidente civil PRUDENTE DE MORAES.
01) Durante o governo de Marechal Deodoro da Fonseca, seu ministro da fazenda, Rui
Barbosa, adotou uma série de medidas econômicas que ficou conhecida como
“encilhamento”.
Esta reforma
[A] tinha por objetivo controlar a onda inflacionária e reduzir o processo especulativo na
Bolsa de Valores.
[B] resultou na amortização da dívida externa, bem como na suspensão do pagamento de
seus juros por três anos.
[C] consistiu na elevação dos juros e da taxa cambial, levando ao crescimento da receita
pública e diminuição do custo de vida.
[D] tinha por finalidade favorecer a expansão industrial, por meio da ampliação de créditos
ao setor.
[E] visava fiscalizar a venda de ações, com a finalidade de impedir a propagação de
empresas fantasmas.
REPÚBLICA VELHA
(1889 – 1930)
PARTE 02
CORONELISMO: É uma forma de VOTO DE CABRESTO: Os POLÍTICA DOS
mandonismo da elite latifundiária coronéis exigiam que os GOVERNADORES:
brasileira que controla os meios de eleitores votassem nos Os governadores do estado
produção e detém o poder político, candidatos indicados por davam seu apoio ao governo
econômico e social da região. eles. (Curral Eleitoral) federal, ajudando a eleger
deputados federais e senadores
favoráveis ao presidente.
O presidente, em retribuição,
REPÚBLICA
apoiava os governadores
OLIGÁRQUICA
concedendo mais verbas e
(1894 – 1930)
favores para os seus aliados
políticos (governadores).
Características: Mão de obra assalariada, incentivo a imigração, aumento das plantações e superprodução.
Os cafeicultores propuseram que o governo federal comprasse a produção de café que ultrapassasse
a procura (demanda) do mercado.
Para comprar o café excedente (sobra), o governo pegaria empréstimos no exterior (funding-loan).
O prejuízo da superprodução não seria dos cafeicultores, mas sim do governo federal (Estado).
Italianos (35%) – Portugueses (30%) – Espanhóis (15%) – Alemães (08%) – Japoneses (04%) – Sírio-libaneses (04%) –
Russos (02%) – Suíços (01%)
Os cafeicultores que não aderiram a superprodução, investiram os seus lucros nas indústrias.
A Primeira Guerra Mundial ajudou na expansão da industrialização, principalmente na fabricação de tecidos de algodão,
calçados de couro, materiais de construção, alimentos e móveis.
01) Em 1906, os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro se reuniram e
estabeleceram o Convênio de Taubaté, que
PARTE 03
REVOLTAS MESSIÂNICAS
REVOLTA DE CANUDOS (1893-1897) – Bahia
(escapar da fome e da violência)
MOTIVOS:
Reforma de Pereira Passos – urbanização da cidade do Rio de
Janeiro (capital)
Cortiços a casebres foram demolidos e a população foi expulsa
para os morros e para o subúrbio.
O combate à epidemia se deu através da obrigatoriedade da
vacinação contra a varíola.
REFORMAS
Mudança no código de disciplina militar
Melhoria na alimentação
Melhoria nos salários.
PARTE 01
Em 24 de Outubro de 1930, o movimento
armado liderado pelos estados de Minas Gerais, Rio
Grande do Sul e Paraíba, depuseram o presidente
Washington Luís e impediram a posse do presidente
eleito Júlio Prestes.
Em 03 de novembro de 1930, Getúlio
Vargas assumiu o comando do “Governo Provisório”
e pôs fim à República Velha.
Em 11 de novembro, através do decreto n.
19.398, dissolveu a Junta Governativa, o Congresso
Nacional e as Casas Legislativas estaduais e
municipais.
(A)Revolução de 1930.
(B)Revolução Constitucionalista de 1932.
(C)Revolução Paulista de 1924.
(D)Intentona Comunista de 1935.
(E)Intentona Integralista de 1938.
02) (EsSA) Ocorreu um movimento armado, liderado por Luís Carlos Prestes, com o intuito
de implantar no país uma ditadura do proletariado, durante a Era Vargas (1930-1945).
A) Revolução Constitucionalista
B) Intentona Integralista
C) Revolta da Armada
D) Revolução Democrática de 64.
E) Intentona Comunista
03) (EsPCEx) - Durante o governo Vargas (1930-1945), surgiram no Brasil duas agremiações políticas, a Aliança Nacional
Libertadora (ANL) e a Ação Integralista Brasileira (AIB).
[A] I e III
[B] II e IV
[C] III e V
[D] II e V
[E] I e IV
ESTADO NOVO
(1937 – 1945)
CONSTITUIÇÃO DE 1937
Fim do federalismo – Os Estados perderam a sua autonomia.
Os governos estaduais foram entregues a comando de interventores de
confiança de Vargas.
Unipartidarismo – Os partidos políticos foram extintos.*
As eleições foram suspensas e manifestações e greves foram proibidas.
Montou uma política secreta para prender e perseguir cidadãos contrário
ao governo.
Decretou a pena de morte.
Controle dos meios de comunicação – Censura.
*
1938 – Intentona Integralista.
Tentativa armada dos integralista em acabar com o Estado Novo.
DIP – DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E PROPAGANDA (1939)
[A] Fábrica Nacional de Motores, Cia do Vale do Rio Doce e Cia Siderúrgica Nacional.
[B] Cia do Vale do Rio Doce, Petrobrás e Eletrobrás.
[C] Fábrica Nacional de Motores, Cia Vale do Rio Doce e Petrobrás.
[D] Eletrobrás, Cia do Vale do Rio Doce e Cia Siderúrgica Nacional.
[E] Petrobrás, Eletrobrás e Fábrica Nacional de Motores.
02) Em 21 de agosto de 1942, o Brasil declarou oficialmente guerra contra a Itália e a
Alemanha após:
[A] a imposição dos Estados Unidos depois do ataque japonês na base naval em Pear
Habor.
[B] Repetidos ataques aos navios brasileiros por parte da força submarina alemã.
[C] O ministro das Relações Exteriores, Osvaldo Aranha, de origem judaica, descobriu a
realização dos campos de concentração.
[D] A vitória da FEB nas batalhas de Monte Castelo e Montese.
[E] A Luftwaffe bombardearam a base naval no nordeste brasileiro
FIM DO
ESTADO NOVO
(1945)
FIM DO ESTADO NOVO (1945)
Getúlio Vargas concedeu anistia a todos os presos políticos e
libertou os comunistas e fixou prazo para as eleições.
(02 de dezembro de 1945).
Grupos Políticos:
Em julho de 1945, Vargas decretou a Lei AntiTruste, limitando a entrada de capital estrangeiro no
Brasil.
Causou revolta dos representantes das empresas estrangeiras – principalmente dos Estados Unidos – e
udenistas e militares que eram pró-americanos.
Em 25 de Outubro de 1945, Vargas nomeia o seu irmão como chefe da polícia.
Em 29 de Outubro de 1945, Gal Góis Monteiro e Eurico Gaspar Dutra cercam a sede do governo
(Palácio do Catete) e depuseram Vargas.
Getúlio Vargas apoia à candidatura de Dutra que venceu as eleições em dezembro de 1945,
tomando posse em 31 de janeiro de 1946.
Vargas foi eleito Senador por Rio Grande do Sul e São Paulo de 1946 a 1950.
(1946-1964)
GOVERNO DUTRA (1946 – 1951)
CONSTITUIÇÃO DE 1946
Reafirmou o federalismo
CARACTERÍSTICAS
Poucas realizações
ECONOMIA
CONSEQUÊNCIAS
FORÇAS POLÍTICAS
Plano LAFER
Com ajuda norte-americana para
criação de indústria de base, tais como:
energia elétrica, ampliação da indústria de
base e tecnologias na agricultura.
Priorização da empresa pública (Estado) para investimento industriais e estímulo ao capital nacional.
Investimento na relação entre o Estado e empresários
Fundação do BNDE para assegurar o financiamento para o projeto desenvolvimentista.
Iniciou a campanha o PETRÓLEO É NOSSO
Criação da Petrobrás (1953)
Projeto desenvolvimentista integrando a agricultura com a indústria pesada e adoção de política das massas.
A) Juscelino Kubitschek.
B) Getúlio Vargas, durante o Estado Novo.
C) Dutra.
D) João Goulart.
E) Jânio Quadros.
02) O governo de General Eurico Gaspar Dutra inscreveu-se num cenário mundial de
profundas transformações geopolíticas. O final da Segunda Guerra Mundial e as
transformações subsequentes abalaram profundamente o equilíbrio de poderes até então
existente, abrindo caminho para uma nova ordem político-econômica e militar, com
evidentes implicações no Terceiro Mundo.
(1946-1964)
25/08/1954 – 03/11/1955 – O vice Café Filho assumiu a presidência, mas
em novembro de 1955 precisou ser hospitalizado.
PLANO DE METAS
ENERGIA (Furnas), TRANSPORTE (Belém – Brasília), Alimentação, INDÚSTRIA DE BASE (Petróleo e
Automóveis) e Educação e a construção de uma nova capital: BRASÍLIA
Endividamento do Estado
Aumento da dívida externa
Inflação
Corrupção
POLÍTICA EXTERNA
Aproximação com a URSS
Condecoração de Che Guevara (Líder da Revolução Cubana)
Jânio Quadros como estratégica para tentar reverter as pressões contrárias renuncia o cargo em 25 de agosto
de 1961.
CRISE DA RENUNCIA
O vice João Goulart foi proibido de retornar da China (comunista) para o Brasil
Inicia-se a CAMPANHA DA LEGALIDADE liderada pelo gaúcho Leonel Brizola.
João Goulart é autorizado a voltar para o Brasil desde que fosse adotado o REGIME PARLAMENTARISTA.
João Goulart assumiu a presidência em 07 de setembro de 1961.
Em 06 de janeiro de 1963 foi realizado um plebiscito na qual 74% dos eleitores pediram o fim do Parlamentarismo
Democratização Casas
Voto aos analfabetos e
da terra Combater o Limitar as remessas de habitacionais
Militares de baixa patente
(Estatuto do analfabetismo Lucros das multinacionais Para evitar o
Tirar da ilegalidade o PCB
Trabalhador Rural) crescimento
Desordenado
Oposição dos setores conservadores
Carlos Lacerda (UDN/RJ) + Adhemar de Barros (UDN/SP) + Magalhães Bastos (UDN/MG)
Porém, o poder de fato, passou a ser exercido pela Junta Militar, autodenominada Comando Supremo da
Revolução.
A Junta Militar era composta pelos ministros general Artur da Costa e Silva (Guerra), almirante Augusto
Rademaker (Marinha) e brigadeiro Francisco Correia de Melo (Aeronáutica).
A Junta Militar deveria realizar novas eleições para presidência conforme proposto pelo Congresso.
Em 09 de abril de 1964, foi decretado o Ato Institucional n.01, que marcava eleições presidenciais para outubro
de 1965 e concedia a junta poderes excepcionais, como cassar mandatos parlamentares.
Dois dias depois, o Congresso elegeu o presidente Marechal Humberto de Alencar CASTELO BRANCO, chefe do
Estado-Maior do Exército.
a) interna do governo João Goulart foi marcado pela união de toda a classe política em prol da estabilização
do país.
b) industrial do governo Juscelino Kubistchek terminou por afetar a economia, levando o país a romper com
o Fundo Monetário Internacional.
c) monetária do governo Jânio Quadros pautou-se pela desvalorização da moeda, o que levou a declarar a
moratória.
d) externa do governo Eurico Dutra caracterizou-se por sua independência em relação aos grandes blocos
ideológicos vigentes.
e) mineral do governo Getúlio Vargas buscou a nacionalização de todas as jazidas, ficando o monopólio de
exploração para a Companhia vale do Rio Doce.
REGIME
MILITAR
(1964-1985)
PARTE 01
CASTELO BRANCO (1964-1967)
Castelo Branco era um militar da vertente moderada das forças armadas, próximo
à política estadunidense.
Brevemente, pode-se expor do que tratavam os demais Atos Institucionais promulgados durante o
governo de Costa e Silva:
AI-6 – reduziu o número de ministros do Supremo Tribunal Federal e estabeleceu que os crimes contra a
segurança seriam julgados por um tribunal militar;
AI-7 - suspendeu as eleições até 1970;
AI-8 –tornaram-se legais reformas administrativas por decreto nos principais municípios do país;
AI- 9 – promoveu cassações de direitos políticos, demissões compulsórias e uma reforma agrária de cunho
conservador;
AI-10 – mais cassações e suspensões de direitos políticos foram promovidas.
AI-11 – que estabeleceu o novo calendário eleitoral para os cargos de prefeitos e vereadores, com exceção dos
municípios em que se instalaram intervenções militares.
Uma junta militar assumiu o poder, e vetou o vice-presidente Pedro Aleixo de assumir a presidência.
PARTE 02
MÉDICI (1969-1974)
Em 30 de outubro de 1969, Médici foi indicado indiretamente pelo
Alto Comando do Exército para o cargo de presidente da República.
PARTE 03
GEISEL (1974-1979)
O Brasil foi o primeiro país a reconhecer o governo que assumiu Portugal após a queda do regime
salazarista, em 25 de abril de 1974.
O governo Geisel também foi marcado pelas greves dos operários do ABC paulista e pelo destaque
do sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, no ano de 1979.
Ao final do governo, em 1978, Geisel anulou o AI-5, preparando a abertura do regime militar.
Em 15 de março de 1979, o general Geisel deixou a presidência e foi sucedido pelo general João Figueiredo.
GEISEL (1974-1979)
Somente no ano de 1982 foram realizadas as eleições diretas para compor os quadros executivos dos
estados e da Câmara Federal, sendo a oposição majoritariamente vitoriosa nesses pleitos
Economicamente, o governo do general Figueiredo foi marcado por inflação e estagnação econômica,
evidenciando o colapso da política econômica do regime militar.
Isso se somou à crise internacional do petróleo de 1979; para contornar essa crise a importação de
petróleo foi reduzida e aumentaram-se as prospecções de busca por esse insumo.
A crise econômica persistiu, e a dívida externa chegou ao índice alarmante de 61 bilhões de dólares.
Em consequência da crise econômica ocorreram as demissões em massa nas fábricas do ABC paulista,
acarretando nas greves de diversas categorias, destacadamente dos metalúrgicos, entre os anos de 1978 e 1979.
Os líderes sindicais que atuaram nessas greves foram indiciados pela Lei de Segurança Nacional.
A abertura política não contentava todas as parcelas das forças armadas e da extrema direita, e havia
grupos que promoviam ataques terroristas para coibir a ação de grupos de esquerda.
O desgaste da ditadura militar levou à criação de uma frente
da oposição ao regime pela realização de eleições diretas, esse
movimento ficou conhecido como “Diretas já”.
Petrobrás produzia 75 mil barris por dia passa a produzir 750 mil barris.
100 milhões de estudantes nas escolas.
Obrigatoriedade de 08 anos na escola.
Mais de 95% dos carros brasileiros eram movidos a álcool.
Outras realizações do Regime Militar (1964-1985)
Criação do seguro-desemprego
CARACTERÍSTICAS
Voto direto e secreto para todos os brasileiros de ambos os sexos e maiores de 18 anos.
Voto facultativos para jovens de 16 e 17 anos, e idosos acima de 70 anos.
Fim da censura os meios de comunicação, obras de arte, filmes, músicas, teatro e etc.
Sistema pluripartidarismo
Republica federativa e presidencialista
Fortalecimento do federalismo (maior autonomia dos Estados em relação ao poder federal)
Crime de racismo
FERNANDO COLLOR (1990-1992)
Consequências:
Consolidação do Neoliberalismo
Geração de empregos
REELEIÇÃO
Corrupção
Crise neoliberal
Desemprego
Diminuição de investimentos
A esquerda (PT) faz aliança com o Centro (PMDB) e vence as eleições de 2002 com o candidato ex sindicalista,
Luís Inácio LULA da Silva.
01) O Plano Collor e Plano Real, apesar das diferenças de épocas, possuem em comum o
fato de