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Roteiro

Guerra dos Aimorés

CENA 1.
Myrian chega na sala de aula super feliz cumprimenta seus
amigos e pergunta a professora. -Qual aula de hoje?

Moara ( professora) responde então- Sobre o


descobrimento do Brasil.

Irani- Que legal professora! Assim que que os portugueses


pisaram em solo brasileiro que aconteceu esse fato
histórico, certo?

Moara- Errado! Essa não é a verdadeira história. Como pode


a chegada dos portugueses marcar o início da nossa história
Os indígenas já habitavam essas terras.

-Aprendemos nas aulas de história que os portugueses


chegaram aqui e descobriram o Brasil. -Diz Iberê

Moara- Na verdade , o quê começou nesse momento foi a


luta por sobrevivência , O fato de sermos os primeiros
habitantes , não nos garantiu nada-!
Pelo contrario, nos lançou em uma luta incansável , pelos
direitos a nossa cultura, língua mãe e ao nosso território.
Um exemplo disso foi a guerra dos amoirés.

Irani- Guerra dos amoirés???? ( cara de espanto e


curiosidade)

Moara- Sim gente, sabiam que até D.joão que assinou a


carta que causou a morte de milhares da tribo dos amoirés.

Ibere- A gente nem sabia da existência dessa guerra imagina


saber disso
( tds dão risada até mesmo a professora)

Myrian- Sim, professora acho que ninguém aqui ouviu falar ,


a senhora poderia contar sobre

Moara- Bom! Já que vcs insistem...


Existia milhares e milhares de árvores e que hoje em dia
não temos mais em nossa terra, rios em abundância,
animais e plantações. A história se inicia com Fernão de sá e
mem de sá indo na tribo dos amoirés

CENA 2.

Fernão de sá e mem de sá chegam a tribo


Os indígenas logo avistam pessoas estranhas em suas
terras , ficam assustados e o cacique logo se aproximam

Cacique- o quê vcs querem?

Mem de sá - queremos falar com ubiratã

Cacique- ele está ocupado


Fernão de sá- não sairemos daqui até falar com ele

Então o cacique vai comunicar a ubiratã

Cacique- ubiratã advinha quem chegou na nossa tribo?

Narradora- Ubiratã fica bastante irritado,


nunca vimos ele assim

Ubiratã- Mem de sá e Fernão de sá

Cacique- Fala pra eles que estou muito ocupado e não vou
poder atender eles

Cacique- eles já disseram que não vão embora enquanto


não falar com o senhor

Ubiratã- (respirada profunda) ok ok vms vms

Ubiratã vai até mem de sá e então o diálogo começa

Narradora- paredes tem ouvidos não é mesmo, esses


irmãos ainda vão aprontar muito

Os irmãos ver e vão escutar o diálogo deles

Mem de sá- querido ubiratã , que bom poder encontrar


com vc.

Ubiratã- o quê vc quer mem de sá?

Fernão de sá- Trouxemos um presente para o senhor

Narradora: oooo Ubiratã ganhou um diamante, que coisa


linda!
Ubiratã pega e ver que se trata de um diamante

Mem de sá- Querido , gostou do presente?

Ubiratã responde- quantas árvores foi desmatada para você


achar esse?

Fernão de sá e mem de sá ficam em silêncio

Narradora- que silêncio ensurdecedor!

Ubiratã- respondam

Mem de sá- isso é apenas um detalhe!

Ubiratã- vocês vinheram aqui só para trazer isso?

Fernão de Sá- também vinhemos para saber sobre a


proposta que fizemos ao senhor

Ubiratã furioso responde- Eu não gosto de quem garimba e


procura minério na nossa terra
Eu não gosto de quem corta madeira dentro da minha terra
E porque não gosto disso?
Com a floresta em pé temos uma temperatura boa , animais
tem frutos para se alimentarem . Eu consigo entender isso ,
mas vcs brancos já não sei!

Mem de sá- Como havia falado antes , isso é apenas um


detalhe!

Narradora - meu Deus! Esses europeus não desiste

Fernão de sá- o senhor poderá ficar livre das suas


obrigações ,pense bem!
Ubiratã- A natureza é minha vida e enquanto estarei vivo
farei o possível e impossível para protege-la , a minha
resposta você já sabe!

Narradora- eita que eles saíram revoltados

Fernão de sá e Mem de sá sai mts indignados e furiosos e


vão embora da tribo

Diálogo dos irmãos após ouvir a conversa

Narradora- falei que paredes tem ouvidos

Kauê- vc escutou irmã?

Kauana- sim , escutei perfeitamente

Kauê- se eu estivesse no lugar de ubiratã aceitaria a


proposta na mesma hora

Kauana- sério? Não sei se eu aceitaria

Kauê- pfv né irmã , quem bem sabe quem é vc sou eu

Eles dois dão risada

Kauana- Ouvir dizer que o casamento de Nairi acontecerá


em breve

Kauê- Espero que tudo der errado

Kauana- Para de falar isso paredes tem ouvidos!


Mas não se preocupe irmãozinho sinto que nosso momento
contra eles chegará logo logo

Kauê- Assim espero irmã!

Kauana- Vamos antes que alguém escute nossa conversa.

Logo após Ubiratã encontra-se com Nairi

Nairi pergunta -O que eles queriam com o senhor.

Ubiratã responde - O de sempre nossa Terra. Mas não se


preocupe depois de hoje eles não devem mais aparecer

Nairi - Tudo bem então pai , eu irei me encontrar com Roani


na beira do rio.

Ubiratã- hmmm! ( alguma expressão de que já sabe no que


isso vai dá)

Nairi- Que isso pai (Nairi responde sem graça)

Ubiratã- pode ir minha filha , mas tome cuidado com esses


brancos que estão de olho em nossas terras.

Nairi dá um beijo no pai e vai ao encontro de Roani.

CENA 3

Roani está destraido e logo se assusta com os passos , mas


quando ver é Nairi seu grande amor.

Narradora- o amor está no ar haha


Roani- meu amor, é você! (Cara de feliz)

Os dois se abraçam

Nairi- Sabia que iria encontrar você aqui!

Roani- gosto de vim aqui , me faz lembrar como nos


conhecemos. Da primeira vez que vi você com seu arco e
flecha na mão aprendendo a caçar.

Narradora- que clichê

Nairi- Quando olhei para você vi algo especial, e hoje vejo o


quanto valeu a pena ter te conhecido e quero estar com
você pra sempre

Roani- Falando nisso queria lhe fazer um pedido.

Nairi- qual?

Roani- O que vc acha de nos casarmos?

Nairi- Claro que sim amor (diz ela super feliz e empolgada)

Narradora- aí meu Deus, vai ter casamento, ansiosa já!

Os dois então se abraça e decidem marcar o casamento.

CENA 4

Narradora- aeee Chega então o grande dia do casamento.

Antes da cerimônia Ubiratã chama roani para conversar


Roani- Aconteceu algo?

Ubiratã- Não! Não! Estou muito feliz que minha filha irá se
casar com o jovem corajoso e forte como você.

Roani- Fico muito feliz em saber disso. Farei o possível e


impossível para que a gente fique juntos pra sempre.

Ubiratã- Logo logo vocês terá as minhas responsabilidades.


Depois de minha filha essas terras são minha prioridade,
confio em você para ajudar Nairi a lutar pelo meu povo , por
minhas terras!!!!

Roani- Não se preocupe , estou aqui para nós defender e


lutar pelo que é nosso!

Ubiratã- Fico muito feliz em saber disso , agora vamos


geralmente é a noiva que atrasa

Os dois dão risada e saem.

TODOS SE APRONTAM PARA O CASAMENTO

Narradora- lá vem ela, toda linda, belíssima nairi

Nairi vai em direção às pessoas que estão no casamento e


diz

Vocês não acham que antes da cerimônia está faltando


algo?

Figurante- simm! Inclusive já iria falar sobre isso

Figurante 2- ué gente, o quê está faltando? Se tem o noivo e


a noiva não falta nada para o casamento
Todos dão risada e um Figurante fala
" só podia ser você em dizer isso"

Figurante 2- Então falta o quê?

Nairi- A dança

Narradora- é tão lindo essa festividade

Figurante 2- aaaaaaaa , então gente o quê estamos


esperando vamooos

Som começa tocar e daí começa a dança

Quando acaba a dança todos vão para cerimônia.

CERIMÔNIA
Narradora: peguem seus lenços que garanto q vão se
emocionar

Roani- As forças da natureza nos uniu


Você é a terra e eu o céu , que venham muitos filhos e que a
gente tenha uma vida longa e feliz com ele

Ubiratã- Essa pedra representa a firmesa dessa união, que


terá como alicerce o respeito e a devoção

Roani olha para Nairi e diz- Sobe nessa pedra

Nairi sobe e diz- Que o nosso amor seja firme como ela
Cacique- Peço a todos que prestem atenção nas
declarações finais e que todos vejam como a sagrada união
é importante.

Ubiratã trás um líquido para os dois beber e firmar a união

Enquanto eles bebem o pajé diz

Que essa união seja de amor , paz e respeito e vocês saibam


dividir seus afazeres e sejam muito unidos

Cacique- Que himeneu desça sobre vós e estejam com


vocês, que todo sacrifício seja derramado aqui e agora e a
partir de hoje não haja esforços e vocês sejam um só

Ubiratã- Que vocês saibam compartilhar suas riquezas , os


momentos felizes e infelizes e que tenham forças para
afastar os inimigos, que sejam felizes todas as estações da
vida.

Cacique trás tinta

Eles se pitam rapidamente tipo uma cruz , enquanto eles se


pitam os dois falam juntos

"Que o seu coração viva no meu , que sua mente viva na


minha, eu te aceito como você "

Cacique- Que todos os deuses abençoe essa união e que


vocês sejam felizes e tenham o casamento de vocês tenha a
força de tupã para enfrentar qualquer coisa.

FERNÃO DE SÁ DÁ UM TIRO PRA CIMA


Todos ficam assustados
Narradora- estava muito bom para ser verdade, tinha que
ser esses europeus

Ubiratã- o quê vc quer dessa vez (diz o pajé muito bravo)

Fernão de sá- é meu dever diz que vós se sentiu muito


ofendido por não ter sido convidado para o casamento

Narradora- olha que audácia

Cacique- você não é bem vindo aqui , vá embora


imediatamente com seus soldados!

Fernão de sá- Mas agora que cheguei?


Vocês não acham que a festa está faltando algo? ( os
soldados dão risada)

Fernão de sá então atira no pajé

Narradora- nairi fica muito mal com isso, e quer vingar a


morte de seu pai

Nairi grita desesperada

Fernão de sá- Vocês são muitos burros de não ter aceitado


nossa proposta

Fernão de sá aponta a arma para o cacique

Narradora: agora ele vai ver, nairi com sua força se vinga

Rapidamente o noivo ver e dá a lança para nairi e então ela


mata Fernão de sá
Os soldados vão para cima dela e o cacique e o noivo mata
os 2

Narradora- meu Deus( assustada) a história agora irá tomar


outro rumo

Nairi corre em direção ao seu pai no chão agonizando de


dor

Narradora- pajé está morrendo e sua filha não


Larga dele um segundo

Nairi- Paiiiiii por favor não me deixe

-PAIIII, MEU PAIII

-Anhangá, Anhangá porque fizeste isso com meu pai?


Porque?

Ubiratã- Agora o legado será seu

Nairi- Não fale assim , por favor não me deixe

Cacique se aproxima e o noivo

Ubiratã então fala com o cacique

Ubiratã- chegou a minha hora , te peço uma última coisa

Cacique- Não fale assim vc vai sair dessa

Ubiratã- A alma espiritual de Nairi escolheu ela para ser


pajé , por isso te peço que ajude ela nessa nova fase

Cacique- Seu pedido será concedido


Ubiratã morre nos braços de Nairi

Nairi muito triste com seu pai morto em seu braço, fala com
Roani

Nairi- eu não vou conseguir , não vou suportar essa


dor ,primeiro a mamãe e agr o papai.

Roani- Calma ! Tudo ficará bem , você sempre foi forte e


não será diferente agora. Eu e o cacique está aqui do seu
lado para lhe dá o apoio

Cacique- Vc ainda é jovem , quando envelhecer como eu irá


perceber que perdemos todos que amamos

Nairi- como isso faz sentido? Os ancestrais tenha me dado


habilidades para eu ser pajé, E tendo que lidar com a dor
do luto

Cacique- Eu não tenho como lhe responder isso a você.


Meus ancestrais costumava dizer- "só as pessoas mais
feridas podem ser grande líder"

Roani- Então meu amor , você vai aprender a lidar com essa
dor , seu pai e sua mãe não iria gostar de ver você querendo
desistir de tudo

Nairi- Eu preciso de um tempo , mas não irei decepcionar


meu pai!

Narradora- cacique pega pajé do colo de nairi e leva para os


ancestrais

Toca música e depois a cortina fecha


CENA 5

Narradora- esses irmãos vão aprontar novamente, agora


vão trair a tribo

Mem de sá- Mas que agradável visita , o quê trazem vocês


aqui?

Kauê- Seu filho está morto, e o pajé também.

Narradora- Mem de Sá ficou devastado com essa notícia do


seu filho

Mem de sá- (Mem de Sá senta-se em sua cadeira pela


notícia que acaba de receber) - Desgraçados, bárbaros,
imundos o que fizeram com meu filho?

Kauana- Eu sinto muito. Mas eu e kauê somos inocentes,


não fizemos nada. Quem matou seu filho foi a Nairi, não
queremos sofrer as consequências disso!

Mem de sá (fala com raiva) -Eu vou matar aquela mulher.


Quem ela pensa que é? Na verdade vou matar todo mundo.

Kauê- Viemos fazer um acordo com você. Livre eu e minha


irmã dessa morte, e ajudamos você com o que precisar.

Narradora- os irmãos vão cai numa emboscada

Mem de sá- (tentando enganar os irmãos) -Já imaginaram o


mundo , como ele funciona, as riquezas que habita. Posso
mostrar tudo isso a vocês , mas tudo tem um preço!
Kauê e kauana se olham interessados no que o homem
branco tem a propor.

Kauana- o quê você quer então?

Mem de sá- Devem me contar sobre a tribo de vocês,


detalhes por detalhes.

Kauê- como assim, os mais importantes?

Kauana- aqueles que o pajé guarda?

Mem de sá- Isso mesmo!

Narradora- como essa Kauanna é esperta

Kauana- Mas já não sei se devemos confiar em você, ouvir


falar na tribo que homens brancos como vocês não são
confiáveis.

Mem de sá- Sou um homem de palavra, se me derem o que


eu quero.

Kauê sussurra para Kauana- Cala a boca kauana , essa é a


nossa chance!

Mem de sá- Jamais iria fazer isso com vocês.

Kauê- Então ok.

Narradora- kauanna morre de inveja de nairi

Kauana- Agora nossa tribo tem uma mulher pajé logo após
seu pai morrer.
Kauê- Ela mesma que matou seu filho , depois disso a tribo
ficou mais unida e ela é querida e respeitada por todos.

Mem de sá- Hmm!

Kauê- Agora nossa recompensa.

Narradora- os irmãos viram escravos de mem de Sá, tudo


culpa de ganância

Mem de sá- Vocês indígenas são muitos tolos mesmo. Acha


mesmo que iria fazer acordo com escravos?

Kauê- como assim escravos?

Kauana- Eu falei que não era uma boa ideia.

Mem de sá - vocês não vão morrer, mas vão ser meus


escravos.

Os soldados prende kauana e kauê e eles viram escravos.

Mem de sá- Agora com essas informações ficou mais fácil.

Mem de sá então manda D.joão ir ao seu encontrou

CENA 6

Narradora- mem de Sá não se cansa e planeja mais uma


guerra, dessa fez ele vai pedi aval para D.João

D.João chega no escritório a mando de Mem de Sá


D.João -mandaste me chamar? Oque queres comigo?

Mem de Sá- mataram meu filho, aqueles indiozinhos


pensam q são oque?

D.João- Fernão de Sá? Como eles, como eles tiveram


coragem de fazer isso

Mem de Sá- justamente, por isso peço a você autorização


para uma guerra, uma vingança

D.João- mas espere, quem te falou isso?

Mem de Sá- dois irmãos que fazem parte da tribo, me


contou, enganei eles com pouca coisa e já foi o suficiente
para falarem tudo

D.João- e oque vc fez com os irmãos?

Mem de Sá - mandei escravizar

Mem de Sá- só peço q assine essa carta para começar


minha vingança

Narradora- D.João nem um pouco interesseiro, já foi logo


querendo saber oque ele ia ganhar com isso

D.João- se eu assinar eu ganho oque eu troca?

Mem de Sá- ouro, minério, soja, lá é terra rica, muito rica

D.João- aaaaa ouro eu gosto muitooo

Mem de Sá - então assine logo


D.João então assina a carta

D.João- assino essa carta e dou liberdade para começar uma


guerra contra os aimores

Mem de Sá- agradeço ao senhor, não irá se arrepender, vou


trazer muito ouro e fazer vingança

D.João- deixe- me ir q tenho um monte de afazeres

Mem de Sá - fica todo contente

Narradora- mem de Sá vai atrás de vingança e planeja algo


horrível

Cortina então se fecha

CENA 7

Narradora- Nairi está na tribo muito abatida sentindo


saudades de sua mãe e seu pai e então olha pro céu

Nairi- ancestrais, eu queria muito uma última conversa com


eles , poder sentir um último abraço e o cheiro deles.

Narradora- Nairi faz uma passagem com seus ancestrais

Então começa a ventar e Nairi desmaia e sonha com seus


pais

Nairi- Mamãe , papai ( ela vai diretamente a eles e abraça


muito forte)
Estou tão feliz em poder ver vocês novamente

Mãe de Nairi- Que saudades de você minha pequena


Ubiratã- Que bom poder ver você novamente minha filha

Nairi- Mas como isso é possível?

Mãe de Nairi- os ancestrais nos enviou para lhe avisar que


os brancos se aproximam!

Narradora meu Deus! Que coisa linda essa passagem com


os ancestrais, mas algo está por vim

Nairi assustada diz- o quê?

Ubiratã- Mem de sá minha filha , uma grande guerra se


aproxima e a líder será você

Nairi- Mas eu não me sinto pronta para isso , não agora

Mãe de Nairi- Não diga isso jamais!

Nairi- Mas é a verdade , desde que perdi vocês sinto que


minha forças foi juntas

Mãe de Nairi acarecia o rosto de Nairi e diz


"Não diga isso"

Nairi então abraça eles novamente

Ubiratã- Você sempre foi um orgulho ,tão forte e especial.


Que ama e defende seu povo de um jeito tão natural

Mãe de Nairi- o mundo parece injustiço , mas essa história


que vai te marcar e te fortalecer. Agora me responda- NAIRI
QUEM É VC
Pergunta a mãe de nairi olhando para ela

Nairi- quem eu sou?


Eu sou líder da minha aldeia , e o meu povo devo defender.
Com o passado eu aprendi , esse legado mora aqui já faz
parte.

Ubiratã- Lembre-se quanta coisa você teve que enfrentar ,


encara seus medos e o quanto você aprendeu!!!

Nairi- respondendo a sua pergunta mamãe


EU SOU NAIRI DA TRIBO DOS AMOIRÉS

Ubiratã- Essa é minha garota!!!

Nairi então acorda e vai se preparar para guerra junto com


seu povo

Cena 8

Narradora- Ao amanhecer Mem de Sá chega a tribo com


sua tropa. A tribo que já estava a espera em formação, Nairi
posicionada na frente da tribo com o cacique ao lado.
Então Mem de Sá da ordem para que sua equipe pare, e se
aproxima de Nairi.

Mem de Sá então fala - Poderia ter sido diferente, se seu pai


entregasse as terras para mim nada disso estaria
acontecendo.
Você não precisa ser tão burra igual a ele, saia dessa terra e
evite esse conflito.
Nairi responde - Nunca! Essa terra é do meu povo e vamos
lutar até o fim por ela!

Mem de Sá - Você não me deixou muitas opções. (Ele grita


para a tropa) Matem esses bárbaros.

Nairi grita - Ataquem!

Narradora- Então a guerra começa, os aimorés atacam com


suas lanças e flechas. Os Europeus com suas espadas.
Um banho de sangue toma conta do local.
Nairi luta com toda a força dos seus ancestrais, Roani e o
cacique ao seu lado.

Muitos europeus e indígenas mortos. um europeu feri o


cacique, o cacique cai no chão e o europeu termina de
mata-lo sem dó nem piedade, Nairi ao ver aquilo é tomada
por raiva e então mata o europeu.

A guerra continua, mas Roani já sem forças abre sua defesa


e cravam uma espada em seu estômago. Nairi grita
desesperadamente e naquele momento o mundo dela
desaba, Nairi se ajoelha e chora sem parar.

Narradora- Enquanto a batalha continua

Mem de Sá vem por trás e fala com


Nairi - Renda-se e eu mando meus homens pararem agora.
Renda-se e seu povo viverá.

Nairi responde - A ganância cegou o seu filho, e agora você


está cego por vingança. Olha tudo isso que você causou,
agora é minha vez de vingar todos que morreram por mim.
Nairi crava sua lança no peito de Mem de Sá levando a sua
morte imediata.
Todos os europeus já estão mortos, e os únicos indígenas
restantes estão gravemente feridos.

Cena 9

Narradora- ufa a guerra acabou, e vitória de dos aimores,


nairi mostrou suas forças, seus ancestrais devem está
orgulhosos dela, ela é realmente uma mulher é tanto, e a
primeira pajé mulher da tribo Aimores, as mulheres no topo
sempre

Nessa hora um coadjuvante recita um poema

Esse vermelho seco sobre a pele não é do urucum nenhuma


pintura, mas o sangue que fora derramado pela ganância da
branca criatura.

Que há cinco séculos insistentemente nos saqueiam,


estupram e assassinam. Colocam em risco nossos
descendentes e nossa terra por direito, à força dominam.

Vieram com sua fé, sua seda e sua pólvora prometendo paz
e uma justa convivência, se tornaram o mal que nosso povo
apavora trazendo nossa desgraça em suas diligências.

Com um tiro na cabeça nosso pajé mataram, na prática


aprendemos o que significa a palavra "inferno", sobre risos
e armas apontadas nos mandaram para Tupã "rezar" e
descobrimos que o Anhangá usa sapatos caros e um fino
terno.
Epílogo

Passa uma música “essa terra é minha, uma luz passa por
cada um, cada um vai tá cm as mãos sujas de tintas e na
hora que a luz chegar na pessoa ela passa a tinta no rosto e
tem uma hora que todos repetem

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