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FASS – FACULDADE SÃO SEBASTIÃO

EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO 7º SEMESTRE

JOÃO HENRIQUE FERNANDES DE MEDEIROS

RGM: 19589751

COMUNICAÇÃO EMPÁTICA

SÃO SEBASTIÃO – SP

2021
PESQUISA SOBRE COMUNICAÇÃO EMPÁTICA

SÃO SEBASTIÃO – SP

2021
COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL

Nos dias atuais a comunicação tem grande relevância em vários aspectos, o mundo
atual está transbordando informações cada dia mais, com isso se comunicar é de extrema
importância e a forma que será feita essa comunicação mais ainda, para assim possa ser
feita de forma mais efetiva e correta.

De imediato, podemos classificar a comunicação conforme propõem os


dicionários, assim o termo seria apenas mais um substantivo feminino: “1. ato de
comunicar; informação, aviso; 2. passagem, caminho, ligação”. (Rocha 1997, p.154). [1]

De qualquer modo, o homem chegou à associação dos sons e gestos para designar
um objeto, dando origem ao signo, conforme nos fala Bordenave (1982, p.24). [2]

A comunicação é um processo de interação no qual compartilhamos mensagens,


ideias, sentimentos e emoções, podendo influenciar o comportamento das pessoas que,
por sua vez, reagirão a partir de suas crenças, valores, história de vida e cultura. [3]

Com base nisso podemos classificar a comunicação em duas vertentes: verbal e


não verbal.

Sendo a comunicação verbal toda forma de expressão falado ou escrita através de


palavras com intuito de troca de informações, interação, transmitir conhecimento etc.

A comunicação não verbal, vem como o oposto do conceito anterior, todo tipo de
expressão sem o uso de palavras, seja pela linguagem corporal, pela postura, por gestos,
expressões faciais etc.

“A comunicação não-verbal exerce fascínio sobre a humanidade desde


seus primórdios, pois envolve todas as manifestações de comportamento não
expressas por palavras, como os gestos, expressões faciais, orientações do
corpo, as posturas, a relação de distância entre os indivíduos e, ainda,
organização dos objetos no espaço. Pode ser observada na pintura, literatura,
escultura, entre outras formas de expressão humana. Está presente no nosso dia-
a-dia, mas, muitas vezes, não temos consciência de sua ocorrência e, nem
mesmo, de como acontece.” [4][5][6][7]
COMUNICAÇÃO EMPÁTICA

A comunicação empática se basea em se colocar no lugar do outro, um dos


principais aspectos quanto a relações interpessoais é a comunicação, sendo forma de
transmitir informação ou até mesmo sentimento.

“Entre eles, Platt & Keller (1994) apresentam um modelo de seis passos que
utilizam a fim de desenvolver a capacidade de entendimento e comunicação
empática em médicos. As etapas do processo, segundo os autores, são: 1) ter
consciência do momento afetivo; 2) parar para refletir; 3) dar nome aos
sentimentos; 4) apreciar o sentimento; 5) aceitar as ações passadas do paciente;
e 6) oferecer ajuda para momentos futuros. Dessa forma, para os autores, a
comunicação empática é uma habilidade cognitiva, que pressupõe o
entendimento dos sentimentos do paciente.” [9]

A ideia é entender o conceito de aceitação da imperfeição e vulnerabilidade do ser


humano, pois assim o indivíduo terá condições de conseguir se colocar no lugar de outro
indivíduo e se sentir o mais próximo possível de sua realidade (Brown, 2012). [8]

“A palavra “empatia” tem origem grega, empatheia, que significa paixão ou ser
muito afetado por algo. Esse conceito é também apresentado através do termo
alemão Einfühlung que tem sua significação acerca do processo de imitação
interna, que ocorre a partir da apreciação de objetos de arte, empatia por objetos
inanimados (Sampaio, Camino & Roazzi, 2009).” [10]

Essa forma de comunicação deve fazer parte da rotina de todo e qualquer


indivíduo, em qualquer situação ou local, trazendo assim uma melhor compreensão
quanto ao próximo.

COMO PODEMOS USAR A COMUNICAÇÃO EMPATICA EM


NOSSA AULA

Para uma aula ser feita de forma positiva e eficiente a comunicação entre professor
e aluno é essencial e os conceitos até então apresentados são essenciais, utilizando uma
boa oratória através da comunicação verbal para instruções e comandos durante o treino,
como uma boa postura e linguagens corporais. Não se esquecendo da comunicação
empática, compreendo todas as dificuldades, restrições e obstáculos que o aluno pode
apresentar, buscando de forma positiva e pacifica alguma solução, através de adaptações
do treino ou até a forma de agir durante a aula.
Para a aula a ser dada, será usado a modalidade Funcional Hiit, em forma de
circuito, com uma série de exercícios variados e intervalados, pré-determinados com
tempos de estimulo de movimento e repouso. Sendo tempo de aula total 30 min, sendo
20min de treino. Dentre esses 20 min será intervalados os exercícios: 30 segundos de
estimulo e 10 segundos de repouso.

Comunicação será essencial durante a aula, tanto verbal para interação com
alunos, para questões de instruir os exercícios, corrigir, verificar erros e dificuldades e
deixar aula mais dinâmica. Já a comunicação verbal será usada através da postura diante
dos alunos, principalmente corporal, através de gestos e movimentos durante todas a aula
para instruir a construção do treino e replicar os exercícios a serem feitos. Ex: apontar
lado que aluno deve ir, qual membro usar (perna esquerda, direita etc.). Tudo isso também
se engloba no conceito de empatia, que é algo fundamental para uma aula mais eficiente,
pois se colocando no lugar dos alunos, percebendo seus erros, duvidas, necessidades e
dificuldades, pode-se solucionar de maneira mais fácil e positiva.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Toda forma de comunicação é importante nos dias atuais, em qualquer ramo ou


profissão. Todos os conceitos vistos nessa pesquisa são fundamentais para a construção
de um exemplar profissional na área de Educação Física, onde constantemente
trabalhamos a comunicação e lidamos com pessoas.
REFERÊNCIAS

[1] ROCHA, Ruth. Minidicionário. 10. ed. Rio de Janeiro: Scipione, 1997. 747 p.

[2] BORDENAVE, Juan E. Díaz. O que é comunicação. 1. ed. São Paulo: Brasiliense,
1982. 106 p

[3] Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.8 no.4 Ribeirão Preto Aug. 2000

[4] 04. CORRAZE, J. As comunicações não-verbais. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

[5] 05. DAVIS, F. A comunicação não-verbal. 6. ed. São Paulo: Summus, 1979.

[6] Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em saúde. 2. ed.
São Paulo: Gente, 1996.

[7] STEFANELLI, M.C. Comunicação com o paciente: teoria e ensino. São Paulo: Robe,
1993.

[8] Brown, B. (2012). A arte da imperfeição: Abandone a pessoa que você acha que deve
ser e seja você mesmo. Ribeirão Preto – SP: Editora Novo conceito, p.30-31

[9] PLATT, F. W., & KELLER, V. F. Empathic communication. Journal of General


Internal Medicine, v. 9, n. 4, p. 222-226, 1994.

[10] Sampaio, L. R., Camino, C. P. S. & Roazzi, A. (2009). Revisão de aspectos


conceituais, teóricos e metodológicos da empatia. Revista Psicologia, Ciência e Profissão,
p.213-226. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n2/v29n2a02.pdf

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