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Relações Humanas no Trabalho:

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Apresentação:

 Objetivo Geral: Proporcionar aos


profissionais em formação o verdadeiro
SENTIDO E A IMPORTÂNCIA DAS
RELAÇÕES HUMANAS EM NOSSA VIDA!
 Objetivo Específico: Possibilitar o
desenvolvimento e a aplicação das
Relações Humanas no ambiente de
trabalho enquanto Postura diante da Vida
ou seja, que as relações interpessoais
façam parte do nosso modo de agir.
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Introdução

 Vivemos uma tragédia na Educação de um


modo geral:
 Somos lançados na vida e a geração
contemporânea foi incluída em um modo de
viver em que priorizamos o conteúdo e
informamos as pessoas.

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O RESULTADO:

 Nos tornamos pessoas em que temos uma


cabeça com KM de extensão e centímetros de
profundidade.
 Consequência: Informar é apenas repetir ou
reproduzir conteúdo. Informação é o lançamento
de uma série de dados em que a aplicação e a
experiência ficam de uma certa forma
“prejudicadas”.
 No entanto, O MEU COMPROMISSO É COM A
FORMAÇÃO DA PESSOA HUMANA!

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RELAÇÕES HUMANAS

As Relações Humanas tem seu início na


infância e é de especial importância para todo
o indivíduo que vive em uma sociedade. É a
partir do seu conhecimento e prática que é
possível desenvolver hábitos de sociabilidade
e que vai proporcionar melhores condições de
relacionamento no trabalho e em outras
áreas de seu convívio social.

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RELAÇÕES HUMANAS

As Relações Humanas são relações sociais,


nas quais o indivíduo, como um ser social que
é, busca se integrar a determinados grupos
que o leve a estabelecer trocas, compartilhar
experiências, projetos e desejos comuns. Esse
processo de trocas etc e tal influência o
indivíduo e o ambiente no qual ele está
inserido (trabalho, família, etc.)

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RELAÇÕES HUMANAS

Em situações de trabalho, compartilhada por


duas ou mais pessoas, há atividades a serem
executadas, bem como interações e
sentimentos recomendados:
Comunicação, Cooperação, Respeito,
Amizade.

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RELAÇÕES HUMANAS

Na esfera das Relações Humanas a


COMUNICAÇÃO é o pilar fundamental para
construir e estabelecer relações efetivas uns
com os outros.
A falha ou a ausência de comunicação tem o
poder de dificultar ou até mesmo destruir as
relações.

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COMUNICAÇÃO

É a transmissão de qualquer informação


através da relação emissor / receptor. Este
processo apresenta mecanismos que
precisam ser entendidos e valorizados. Só
assim poderemos ser mais efetivos nos
relacionamentos uns com os outros. Esta
comunicação é composta de quatro
elementos fundamentais que interferem em
seu processo e atuam uns sobre os outros.
São eles:

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RELAÇÕES HUMANAS

 Emissor: É aquele que codifica uma mensagem e


a transmite ao receptor.
 Mensagem: Comunicação breve, que transmite
informação a alguém. Ela deve ser simples, clara,
objetiva, pausada e sem ruídos.
 Receptor / Destinatário: É quem recebe a
mensagem e decodifica-a.
 Feedback: É o retorno que o receptor vai dar ao
emissor, quanto à clareza de sua mensagem.
Indica o bom desempenho do emissor.

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Recursos que facilitam o processo de
comunicação:

 As interferências que ocorrem dificultando a


emissão e/ou a recepção adequada da
mensagem recebe o nome de ruídos.
 Na parte do emissor: é o responsável pela
iniciativa da comunicação, por isso é
necessário:
 Que perceba, quando, como, onde e de que
modo o outro será mais receptivo para poder
escutá-lo.

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RELAÇÕES HUMANAS

 Transmitir a mensagem adequando-a ao


receptor. Articular claramente as palavras,
adaptando o volume e o tom das voz à situação
e ao lugar.
 Na parte do receptor: ele é a pessoa que recebe a
mensagem, por isso é importante que saiba
escutar. A audição é um dos sentidos mais
importantes que temos para nos comunicar. Há
diferença entre ouvir e escutar. A maioria das
pessoas apenas ouve, ou seja, compreende
apenas parte do que é comunicado.
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Tipos de Comunicação:

Comunicação Interpessoal: É o método de


comunicação que promove a troca de
informações entre duas ou mais pessoas. É o
ato de intercambiar idéias, sentimentos e
opiniões. Constitui a essência do
relacionamento, pois favorece a identificação
de pontos comuns, a aceitação mútua e o
reconhecimento de cada indivíduo.

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RELAÇÕES HUMANAS
 Comunicação verbal: É a comunicação onde
utilizamos as palavras para nos comunicar. Ela
pode ser verbal ou escrita.
 Comunicação não verbal: É a comunicação onde
utilizamos a nossa expressão corporal para nos
comunicar. É a linguagem consciente e
inconsciente do nosso corpo, em que
demonstramos nossos sentimentos e emoções.
É expressada através de gestos, expressões
faciais, postura corporal, olhares, aparência
física, mímica. Até o SILÊNCIO diz muita coisa.

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RELAÇÕES HUMANAS

 Comunicação virtual: É a comunicação onde


utilizamos o meio virtual como forma de nos
comunicar; através de e-mail, Chat (salas de
bate papo), MSN , Orkut.
 Comunicação com Rádio Transmissor: Tem
uma linguagem apropriada para emitir e
receber mensagens.

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Linguagem e Fala:

Linguagem: manifestação do pensamento


por meio de sons articulados ou escritos.
Meio de expressão e comunicação entre as
pessoas. A linguagem é uma arma muito
poderosa nas comunicações interpessoais,
pois é ela que leva os indivíduos se
entenderem e também a gerar conflitos e
incompreensões.

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RELAÇÕES HUMANAS

Fala: É a ação ou faculdade de falar, que se


exprime por palavras. São idéias, pensamentos e
sentimentos expressados através da linguagem.
Falar com o outro é primeiro escutar, poucos são
aqueles que sabem escutar. Na fala o mais
importante é o timbre de voz. Nem tudo que se
transmite pode ser em voz alta, nem com
agressividade. É muito importante que o
VIGILANTE saiba se expressar adequadamente.

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DICÇÃO, AFASIAS E INIBIÇÃO

 Dicção: É a pronúncia correta dos sons das


palavras tomando cuidado com a tonalidade,
a altura, o timbre e a velocidade da voz.
 Afasia: perda da capacidade da fala e
perturbações na emissão da linguagem
causada por um transtorno mental.

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RELAÇÕES HUMANAS

 Afasia motora: Perturbação da fala causada por


um transtorno mental, no qual a compreensão
permanece, mas a capacidade para falar está
amplamente prejudicada. A fala é imprecisa e
não fluente (afasia não fluente de broca).
 Afasia sensorial: perda orgânica da capacidade
de compreender o significado das palavras. A
fala é espontânea, mas incoerente e sem
sentido. ( afasia fluente de Wernicke).

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RELAÇÕES HUMANAS

 Afasia nominal: É a dificuldade para nomear, dar


nome a um determinado objeto (anomia).
 Inibição: É um embaraço, uma repressão
emocional. É um padrão de comportamento que
ocorre por medo ou sentimento de inferioridade.
A timidez não é doença, é um processo
psicológico, e como tal, pode ser modificada.
Para mudar é necessário fazer uma mudança no
conceito que tem de si mesmo.

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Atitudes para Fortalecer a Auto-Imagem:

 Observe e corrija sua postura corporal; não


ande cabisbaixo ou encurvado.
 Melhore seu poder de comunicação: ao
conversar com as pessoas, não desvie o olhar,
adquira o hábito de olhar nos olhos da pessoa
com quem conversa.
 Aprenda a se VALORIZAR, diminua o hábito
de se criticar excessivamente.

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RELAÇÕES HUMANAS

 Não tenha medo em dizer NÃO, as pessoas


não vão deixar de gostar de você, por não
concordar com elas.
 Tenha uma postura calma e confiante, porém
sem ser arrogante.
 Agir com naturalidade no seu ambiente de
trabalho, fale de maneira simples e natural
observando e aprendendo com as outras
pessoas.

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Ética e Disciplina no
Trabalho
 Ética: São normas de conduta e procedimento
moral. Ética é teoria, é universal, é regra e é
permanente. Moral é prática, é cultural, é
conduta da regra e é temporal.
 Ética Pessoal: Refere-se à moral, valores e
crenças do indivíduo. Trata-se dos deveres do
homem consigo próprio, em relação ao corpo
(conservar a saúde e a vida), em relação à alma
(cultivar a inteligência e educar a vontade) e em
relação a Deus (práticas religiosas).
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RELAÇÕES HUMANAS

É importante que o profissional Vigilante


entenda, que é preciso que sua ética pessoal;
seus valores sobre o que é certo e errado,
bom ou mau, estejam de acordo com os
quesitos legais para sua atuação profissional.

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RELAÇÕES HUMANAS

Ética Social: Pautas do comportamento que se


devem seguir em diversos setores da atividade
humana. É onde o indivíduo deve ser educado,
cordial e respeitar o espaço que é de todos,
mantendo-o limpo. Falar baixo em lugares
públicos, manter-se limpo, bem vestido e com
hábitos de higiene que torne agradável sua
convivência com os demais.

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RELAÇÕES HUMANAS

Ética Profissional: normas de conduta,


procedimento exigido por determinada
profissão. Todo profissional, a partir do
momento que tem uma formação, ele tem
um código de ética para ajudá-lo a se
conduzir dentro das normas morais e de uma
conduta condizente com sua profissão.

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Comando e subordinação

 O comando ou liderança é a arte de


influenciar pessoas a fazer algo de boa
vontade em prol do bem comum.
 Subordinação é o estado de um indivíduo não
ter a liberdade para tomar suas próprias
decisões.
 A convivência entre o comando e seus
subordinados deve ser respeitosa e cordial.

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Disciplina e Hierarquia

 Disciplina é o exato cumprimento das


obrigações de cada um, com a observância
rigorosa do prescrito nas normas internas da
organização.
 Hierarquia é a graduação das diferentes
categorias de funcionários ou membros de
uma organização. Ex: Presidente, Diretor,
Gerente, Coordenador, Supervisor, Chefe,
Líder, etc.

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RELAÇÕES HUMANAS

O que se espera do VIGILANTE é a pronta e


voluntária obediência às ordens dos
superiores.

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Apresentação Pessoal

 Hábitos adequados e cuidados que o homem


de segurança deve ter com sua apresentação
pessoal: asseio, postura e discrição. Asseio
pessoal e polidez são exigências básicas para
os vigilantes.
 Invista na sua Imagem. Valorize-se!

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Boa Apresentação Representa Confiança.

 Maneira como nos vestimos: demonstra


nossa ética pessoal, sentimentos de auto-
estima e valorização.
 Exigências de cuidado, manutenção e uso do
uniforme: manter limpo, bem conservado e
passado, sapatos polidos, gravata limpa,
passada e alinhada, etc.

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Asseio, Postura e Discrição.

 Hábitos de Higiene para transmitir uma


imagem positiva:
 Tomar banho todos os dias;
 Escovar os dentes, a língua, uso de fio dental;
 Manter os cabelo cortados, bem lavados e
penteados;
 Não deixar cair caspa sobre os ombros;

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RELAÇÕES HUMANAS

 Orelhas limpas e barba bem feita;


 Mãos limpas, unhas cortadas e bem limpas;
 Exalar cheiro agradável do corpo (pés, axilas e
boca);
 Desodorante de aroma suave, etc.

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Postura

 Mantenha sempre:
 O corpo reto, ombros e braços para trás e
cabeça erguida;
 Evite cara fechada; gritar; falar gírias ou
palavrões;
 Para atrair a atenção do cliente, nunca
devemos tocá-lo;
 Não cuspir, não fumar em público e não
mastigar nada.

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Discrição

Sigilo Profissional nas tarefas confidenciais,


não se deve revelar a natureza do serviço a
quem quer que seja.
Evitar conversas desnecessárias. Seja breve e
discreto.

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As 12 perguntas mais frequentes
numa entrevista de emprego
 1. Fale sobre si.

 Esta pergunta é quase obrigatória em uma


entrevista de emprego e deverá ser muito
bem praticada para uma resposta sucinta,
direta e, acima de tudo, que valorize o seu
perfil profissional.

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RELAÇÕES HUMANAS

 2. Quais são seus objetivos a curto prazo? E


a longo prazo?

 Seja específico e tente aproximar, de


alguma forma, os seus objetivos aos da
própria empresa. Respostas como "ganhar
bem" ou "aposentar-se" são totalmente
proibidas.

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RELAÇÕES HUMANAS
 3. O que o levou a enviar o seu curriculum a esta
empresa?

 Aproveite esta deixa para demonstrar que


fez o seu "trabalho de casa" e fale sobre a
atividade da empresa e a forma como o
posicionamento desta a torna uma
empresa de elevado interesse para
qualquer profissional. Naturalmente, para
responder a esta pergunta, é preciso fazer
previamente uma pesquisa sobre a
empresa.
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RELAÇÕES HUMANAS

 Vá ao site institucional, faça pesquisas


usando mecanismos de busca, leia revistas
da especialidade e converse com pessoas
que trabalham ou já trabalharam lá.
RELAÇÕES HUMANAS

 4. Qual foi a decisão mais difícil que tomou


até hoje?

 O que é pretendido com esta questão, é que


os candidatos sejam capazes de identificar
uma situação em que tenham sido
confrontados com um problema ou dúvida, e
que tenham sido capazes de analisar
alternativas e consequências e decidir da
melhor forma.
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RELAÇÕES HUMANAS

 5. O que procura num emprego?

 As hipóteses de resposta são várias:


desenvolvimento profissional e pessoal,
desafios, envolvimento, participação num
projeto ou organização de sucesso,
contribuição para o sucesso da sua empresa,
etc.

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RELAÇÕES HUMANAS

 6. Você é capaz de trabalhar sob pressão e


com prazos definidos?

Um "não" a esta pergunta pode destruir por


completo as suas hipóteses de ser o
candidato escolhido, demonstre-se capaz de
trabalhar por prazos e dê exemplos de
situações vividas em trabalhos anteriores.

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 7. Dê-nos um motivo para o escolhermos em
vez dos outros candidatos.

 Esta é sempre das perguntas mais


complicadas mas o que se espera é que o
candidato saiba "vender" o seu produto. Isto
é, deverá focar-se nas suas capacidades e
valorizar o seu perfil como o mais adequado
para aquela função e a forma como poderá
trazer benefícios e lucros para a empresa.

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RELAÇÕES HUMANAS

 8. O que você faz no seu tempo livre?

 Seja sincero, mas sobretudo lembre-se que os


seus hobbies e ocupações demonstram não
só a capacidade de gerir o seu tempo,
preocupações com o seu desenvolvimento
pessoal e facilidade no relacionamento
interpessoal.

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RELAÇÕES HUMANAS

 9. Quais são as suas maiores qualidades?

 Aponte aquelas características


universalmente relacionadas com um bom
profissional: proatividade, empenho,
responsabilidade, entusiasmo, criatividade,
persistência, dedicação, iniciativa, e
competência.

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 10. E pontos negativos/defeitos?

 Naturalmente que a resposta não poderá ser


muito negativa, pois serão poucas as
hipóteses para um profissional que diga ser
desorganizado, desmotivado ou pouco
cumpridor dos seus horários.
Assim, o truque é responder partindo daquilo
que normalmente é considerado uma
qualidade mas agravando-o de forma a
parecer um "defeito". Ou seja, exigente
demais, perfeccionista, muito auto-crítico,
persistente demais, etc.
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 11. Que avaliação faz da sua última (ou atual)
experiência profissional?

 Não se queixe e, em caso algum, critique a


empresa e respectivos colaboradores. Diga
sempre alguma coisa positiva, ou o ambiente
de trabalho ou o produto/serviço da empresa.
Se começar a apontar defeitos ao seu
emprego anterior correrá o risco de o
entrevistador achar que o mesmo pode
acontecer no futuro relativamente aquela
empresa.
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RELAÇÕES HUMANAS

 12. Até hoje, quais foram as experiências


profissionais que lhe deram maior
satisfação?

 Seja qual for a sua escolha, justifique bem os


motivos. Tente mencionar as mais recentes e
que sejam mais adequadas aos seus objetivos
profissionais.

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ANTES DA ENTREVISTA

 1 Pesquise

 O ponto de partida é o site da empresa. Lá


você vai encontrar missão, valores e
relatórios oficiais. Procure notícias sobre
desempenho passado e tente descobrir
planos futuros e avaliações de analistas. Se
possível, verifique se algum conhecido
trabalha na empresa e converse com ele.

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 2 Conheça bem o seu currículo

 “Muita gente fica tão focada em pesquisar a


empresa que se esquece de estudar sobre si
mesma”. Portanto, esteja preparado para
responder perguntas sobre as passagens
profissionais destacadas no currículo. “Muitas
vezes o currículo está pronto há um tempo e o
candidato tem um discurso ensaiado”.
 Pense em que a sua experiência pode agregar
valor à empresa. A partir da descrição da vaga
estabeleça uma relação entre a sua bagagem e
o que a empresa está procurando.
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 3 Prepare um kit
 Certificados, referências, portfólio, tudo deve estar
contigo no momento da entrevista. Assim, caso
seja solicitado você não é pego de surpresa. Muito
importante também é fazer uma lista de perguntas
para fazer ao entrevistador. Não se acanhe.
“Inibição é o pior dos mundos”.
 Responsabilidades, motivo da abertura da vaga, o
método de avaliação do seu desempenho, a
natureza da sua função em relação à estrutura do
departamento, se há incentivos para treinamentos
adicionais. Tudo isso deve ser esclarecido durante
a conversa com o recrutador, assim como quais
serão os seus clientes e quais os planos da empresa
e os próximos passos.

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 4 Esteja para pronto para responder questões
que sempre aparecem

 Fale-me a seu respeito. Quais foram as suas


conquistas até agora? Você está satisfeito
com sua carreira até agora? Fale-me sobre
uma situação difícil que tenha enfrentado.
 Quem já foi em pelo menos algumas
entrevistas sabe que estas são bem
frequentes durante a conversa. Pontos fortes
e fracos, o que você não gosta na sua função
atual, qual a decisão mais difícil de tomar e o
motivo por que você deseja sair da empresa
também são aspectos que muitos
recrutadores investigam. 53
RELAÇÕES HUMANAS
 “Muitos candidatos escorregam quando precisam
apontar defeitos e problemas”. Não tente se
defender, nem acobertar a realidade. “O
entrevistador quer saber como analisa e julga
problemas, o que entende por uma decisão difícil,
mas muita gente opta por uma resposta evasiva
com receio de se comprometer”
DURANTE A ENTREVISTA

 5 Atente à postura

 Observe a fala do recrutador. Tome cuidado


com a linguagem corporal. Cumprimente o
entrevistador, sorria, mantenha a boa
postura. Não se esqueça de manter contato
visual.

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 6 Respeite a estrutura

 Assim que chegar, terá um bate-papo


introdutório. Em seguida vêm as questões
específicas, de sua aplicação até a sua
experiência. Informações gerais sobre a
empresa e a função podem vir em seguida.
No final, há um espaço para a realização de
perguntas.

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 7 Ouça as perguntas

 Seja objetivo em relação às suas respostas,


mas não monossilábico. “Tem gente que quer
responder mais do que é perguntado, usando
a pergunta como ‘gancho’ para falar de coisa
boas, mas ao fazer isso acaba desviando a
atenção do entrevistador”

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 8 Coloque as suas questões

 Faça as perguntas que você elaborou antes da


entrevista. Demonstre que você fez uma
reflexão sobre a posição e que pesquisou a
empresa. “Isso é bom porque o recrutador
percebe que o candidato está com o foco na
mudança e que já está com a cabeça lá dentro
da empresa”

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 9 Mostre entusiasmo

 Mesmo que haja reservas, mostre-se


entusiasmado. Nas próximas etapas você
poderá discutir os pontos que lhe
desagradam. “Mas o melhor jeito de mostrar
o entusiamo é com informações e fazendo as
perguntas certas”

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DEPOIS DA ENTREVISTA
 10 Agradeça e coloque-se à disposição
 “Não existe certo e errado, depois da entrevista
porque muito vai depender da abertura que foi
dada pelo entrevistador”. Mas uma coisa é certa.
É educado e promissor agradecer a oportunidade
e colocar-se à disposição.
 Caso tenha sentido uma proximidade com o
entrevistador, também é possível buscar um
feedback a respeito do seu desempenho durante
a conversa. “ Fazer o papel de relacionamento é
importante, no mínimo o profissional ganhou um
contato novo”
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ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Objetivo: Treinamento adequado aos vigilantes


no campo da deficiência, com o objetivo de
fornecer serviços de identificação e atendimento
adequado às pessoas com deficiência em geral,
mostrando um direito igual ao das pessoas não-
deficientes, o direito de locomover-se por toda
parte em busca de educação, trabalho, lazer,
saúde, cultura e para cumprirem todos os seus
direitos e deveres como cidadãos.

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RELAÇÕES HUMANAS

As características e circunstâncias que


definem pessoas com deficiência é a restrição
física, mental ou sensorial, de natureza
permanente ou transitória, que limita a
capacidade de exercer uma ou mais
atividades essenciais da vida diária.

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RELAÇÕES HUMANAS

Segundo a Organização Mundial de Saúde,


cerca de 10% da população mundial é
portadora de deficiência física, sensorial ou
mental, congênita ou adquirida.

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LEI 7.853/89 DE 24 DE OUTUBRO DE 1989

Esta lei visa garantir às pessoas portadoras de


deficiência física sua efetiva integração social e
que não sofram de discriminações, nem
preconceitos de qualquer espécie. Que tenham
igualdade no tratamento, oportunidades, justiça
social e respeito à dignidade humana. Assegura
seus direitos básicos à educação, à saúde, ao
trabalho, ao lazer, à previdência social, amparo à
infância e à maternidade, e outros que decorrem
da Constituição.
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Tipos de Deficiência

Física: Refere-se ao comprometimento do


aparelho locomotor, que compreende o
sistema músculo-esquelético e o sistema
nervoso. As doenças ou lesões que afetam
qualquer um desses sistemas, isoladamente
ou em conjunto, podem produzir limitações
físicas de maior ou menor grau: amputações,
más-formações ou sequelas de acidentes.

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RELAÇÕES HUMANAS

Sensorial: Divide-se em dois grupos:


auditivas (surdez parcial ou total) e visuais
(cegueira total ou parcial).

Mental: Refere-se ao desenvolvimento


incompleto ou atrasado da inteligência.
Causa dificuldades de aprendizagem ou
compreensão, ou problemas da fala.

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CIRCUSTÂNCIAS QUE DEFINEM PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA

Genéticas e Congênitas: Ocorrem durante a gravidez e


provocam síndromes e más formações.
Mecânicas: Parto prematuro, queda,
traumatismos,lesões nervosas, acidentes, violência.
Físicas: Raio X, radioterapia, fogo, entre outros agentes.
Tóxicas: Medicamentos, drogas, álcool, fumo, alimentos
contaminados, produtos químicos.
Má-alimentação: Desnutrição, anemia, problemas
metabólicos.

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Atender adequadamente e prioritariamente as pessoas com deficiência.

A qualidade no atendimento pode determinar


o sucesso ou fracasso da organização, o
cliente espera que a empresa reconheça a
importância de sua pessoa e de suas
necessidades, tratando-a com atenção,
respeito e cordialidade, evitando assim atos
de preconceito, constrangimento e ofensas
ao cliente, inclusive a pessoa portadora de
deficiência.

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RELAÇÕES HUMANAS

A Constituição Federal dá o direito de IR e


VIR a todos os brasileiros. Para que esse
direito seja exercido por todos, é necessário
que as construções sejam adaptadas para as
pessoas portadoras de deficiência, entre elas:

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RELAÇÕES HUMANAS

 Estacionamentos amplos e seguros próximos


aos edifícios, interligados por caminhos com
guias rebaixadas;
 Entradas sem degraus em edifícios e salas.
Portas com vão livre;
 Corredores e passagens amplas, sendo mais
largos onde o fluxo de pessoas é constante;

70
RELAÇÕES HUMANAS

 Rampas de acesso no lugar de escadarias;


 Assoalhos e pisos antiderrapantes. Carpetes de
ponto firme e pelo curto;
 Acesso livre aos elevadores para pessoas em
cadeira de rodas. Elevadores espaçosos para que
uma cadeira de rodas possa fazer uma volta de
180 graus e o painel de botões estar numa altura
boa para o condutor;

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Atendimento Adequado:

 Conversar normalmente com os deficientes,


falando sobre todos os assuntos, pois é bom para
eles saberem mesmo das coisas que não podem
ouvir, ver ou participar por causa da limitação de
movimentos;
 Tratar o deficiente como alguém com limitações
específicas da deficiência, porém com as
mesmas qualidades e defeitos de qualquer ser
humano;

72
RELAÇÕES HUMANAS

 Permitir que o deficiente desenvolva ao


máximo suas potencialidades, ajudando-o
apenas quando for realmente necessário;
 Chamar a pessoa deficiente pelo nome, como
se faz com qualquer pessoa;
 Conversar com o cego em tom de voz normal;

73
RELAÇÕES HUMANAS

Falar da deficiência como um problema, entre


outros, que apenas limita a vida em certos
aspectos específicos e nunca referir-se à
deficiência da pessoa como uma desgraça,
como algo que mereça piedade;
Tratar pessoa deficiente como alguém capaz
de participar da vida em todos os sentidos;

74
RELAÇÕES HUMANAS

 Conscientizar-se de que a pessoa deficiente


desenvolve estratégias diárias supera
normalmente os obstáculos, e não mostre
espanto diante de um fato que é comum para
o deficiente;
 Encarar como decorrência normal da
deficiência o desenvolvimento de habilidades
que possam parecer extraordinárias para uma
pessoa comum;

75
RELAÇÕES HUMANAS

Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc.,


diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou
privadas de movimentos. Conversar
normalmente com os deficientes, para que
eles não se sintam diferenciados por
perceptível constrangimento no falar do
interlocutor;

76
RELAÇÕES HUMANAS

 Oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em


qualquer situação (por ex. cego atravessando
a rua, pessoa de muletas subindo no ônibus,
etc.);
 Deixar que o cego segure no braço ou apóie a
mão no ombro de quem o guia;
 Conscientizar-se de que as limitações de um
deficiente são reais, e muitas vezes ele
precisa de auxílio;

77
RELAÇÕES HUMANAS

 Confiar na pessoa deficiente, acreditando que


ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de
poder fazer aquilo a que se propõe. O
deficiente conhece melhor do que ninguém
suas limitações e capacidades;
 Dirigir-se sempre à pessoa deficiente, quando
o assunto referir-se a ele, mesmo que esteja
acompanhado;

78
RELAÇÕES HUMANAS

Ao ver a pessoa deficiente diante de um


possível obstáculo, perguntar se ele precisa
de ajuda, e qual a maneira correta de ajudá-
lo. Agarrar um aparelho ortopédico ou uma
cadeira de rodas repentinamente, é uma
atitude agressiva, como agarrar qualquer
parte do corpo de uma pessoa comum sem
aviso;

79
RELAÇÕES HUMANAS

 Quando houver necessidade de ajudar ou


orientar a pessoa deficiente, apenas uma pessoa
deve tocar (a pessoa deficiente) a não ser em
situações muito específicas como por exemplo
carregar uma cadeira de rodas para subir uma
escada;
 Avisar o cego sempre que perceber que ele está
com aparência ou comportamento fora do
padrão social normal, evitando que ele caia no
ridículo;
80
RELAÇÕES HUMANAS

Para chamar a atenção de uma pessoa surda


que esteja de costas, deve-se tocá-la, de
leve,no braço, antes de começar a falar com
ela.

81
Lei Federal n.º 7.853, de 24 de
outubro de 1989
 A lei garante os direitos das pessoas
portadoras de deficiência?

 Sim. A Lei Federal n.º 7.853, de 24 de outubro


de 1989, estabelece os direitos básicos das
pessoas portadoras de deficiência.
Quais são os crimes previstos na
Lei Federal n.º 7.853/89 praticados
contra as pessoas portadoras de
deficiência?

 Em seu artigo 8º constitui como crime punível


com reclusão (prisão) de 1 a 4 anos e multa:
 a) Recusar, suspender, cancelar ou fazer
cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno
em estabelecimento de ensino de qualquer
curso ou grau, público ou privado, porque é
portador de deficiência.
RELAÇÕES HUMANAS

 b) Impedir o acesso a qualquer cargo público


porque é portador de deficiência.
 c) Negar trabalho ou emprego, porque é
portador de deficiência. d) Recusar, retardar
ou dificultar a internação hospitalar ou deixar
de prestar assistência médico-hospitalar ou
ambulatória, quando possível, a pessoa
portadora de deficiência.
RELAÇÕES HUMANAS

 Como a pessoa portadora de deficiência


pode agir contra tais crimes?

 Ela pode apresentar representação


diretamente junto a uma delegacia de polícia
ou diretamente ao Ministério Público Federal,
ao Ministério Público Estadual e à Comissão
de Direitos Humanos da OAB.
O DIREITO DE IR E VIR

 O que é Acessibilidade ?

 Acessibilidade é a possibilidade e a condição


de alcance para utilização, com segurança e
autonomia, dos espaços, mobiliários e
equipamentos urbanos, das edificações, dos
transportes e dos sistemas e meios de
comunicação, por pessoa portadora de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
RELAÇÕES HUMANAS

 Então a mobilidade não se refere somente


ao meio físico?

 Não, hoje o moderno conceito de


acessibilidade envolve o ambiente físico,
como as edificações e os transportes e
também o acesso aos meios de comunicação
(rádio, televisão...)
RELAÇÕES HUMANAS

 A acessibilidade ao meio físico vem


garantida em lei?

 Sim, a Constituição Federal de 1988, no seu


artigo 227, parágrafo 2º, estabelece que a lei
disporá sobre normas de construção de
logradouros e dos edifícios de uso público e
da fabricação de veículos de transporte
coletivo, a fim de garantir o acesso adequado
às pessoas portadoras de deficiência.
E que lei é essa que a Constituição
Federal diz que irá normatizar a
acessibilidade?
 Federal é a Lei n.º 7.853/89 juntamente com o
Decreto Federal n.º 3.289 de 20 de dezembro
de 1999 que a regulamentou. Já a estadual,
está na Constituição Estadual de 1989, art.
224, parágrafo 1º, e também a própria Lei
Estadual n.º 11.666 de 9 de dezembro de
1994, que estabelece normas para acesso das
pessoas portadoras de deficiência aos
edifícios de uso público.
RELAÇÕES HUMANAS

 * A Lei nº 10.098, de 19-12-2000, estabelece


normas gerais e critérios básicos para
promoção de acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, entre outras providências. Trata-se
de regulamento específico, no âmbito
federal, sobre o assunto.
E por que a maioria dos locais e prédios
públicos não é acessível?

 O que muitas vezes dificulta o exercício do


seu direito é que ou a lei não existe ou não foi
ainda regulamentada, tornando-se
dificultada sua implementação. Mas, o
cidadão deve procurar o Promotor de Justiça
ou um advogado e denunciar a falta de
acessibilidade.
É assegurado à pessoa portadora de
deficiência física acesso às casas de
espetáculo?

 Segundo o art. 3º, inciso IX, da Lei Estadual


n.º 11.666/94, é assegurado nos edifícios de
uso público, como auditórios, anfiteatros e
salas de reunião e espetáculos, o direito a
local para cadeira de rodas, e, quando for o
caso, a equipamentos de tradução
simultânea, para não haver prejuízo da
visibilidade e locomoção. (Minas Gerais).
Quando não forem cumpridos os direitos de
acessibilidade, o que a pessoa portadora
de deficiência ou os familiares podem
fazer?

 Ela deverá procurar um advogado, a OAB e,


ainda, representar junto ao Ministério Público
Estadual ou Ministério Público Federal.
O que acontece quanto ao trabalho em
empresa privada?

 A Lei Federal n.º 8.213/91, art.93, prevê


proibição de qualquer ato discriminatório no
tocante a salário ou critério de admissão do
emprego em virtude de portar deficiência.
 A empresa com 100 (cem) ou mais
empregados está obrigada a preencher de 2%
(dois por cento) a 5%(cinco por cento) dos
seus cargos com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência,
habilitadas.
RELAÇÕES HUMANAS

 O percentual a ser aplicado é sempre de


acordo com o número total de empregados
das empresas, dessa forma:
 I – até 200 empregados 2%.
 II – de 201 a 500 – 3%.
 III – de 501 a 1000 – 4%.
 IV – de 1001 em diante – 5%
Todo portador de deficiência tem direito
à reserva de vagas em concursos públicos
ou em empresas privadas?

 Não, nem todos, a quota de reserva de empregos


não se destina a qualquer deficiente, mas
àqueles que estejam habilitados ou reabilitados,
ou seja, que tenham condições efetivas de
exercer determinados cargos. É preciso, então,
que apresentem nível suficiente de
desenvolvimento profissional para ingresso e
reingresso no mercado de trabalho e
participação na vida comunitária.
Obrigado (a) pela sua
participação!

 Até Breve

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