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E ORATÓRIA
COMUNICAÇÃO
CONCEITO
Sendo assim, a comunicação não significa apenas enviar uma informação ou mensagem,
mas torná-la comum entre as pessoas envolvidas. Para que haja comunicação, é preciso que o
destinatário da informação a receba e a compreenda. Comunicar significa tornar comum a uma
ou mais pessoas determinada informação ou mensagem (CHIAVENATTO, 2005).
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
• Fonte: é o emissor, a pessoa que está tentando enviar uma mensagem (falada,
escrita, por meio de sinais ou não-verbal) a uma pessoa ou pessoas, por meio
da codificação do pensamento;
• Codificação: é a tradução dos símbolos escolhidos pela fonte para que a
mensagem possa ser adequadamente transmitida pelo canal;
• Mensagem: é o produto físico codificado pelo emissor, e pode ser a fala, o texto
escrito, um quadro, uma música, os movimentos de nossos braços e expressões
faciais;
• Canal: é o meio que existe fora do emissor pelo qual é escolhido para conduzir
a mensagem. Esse veículo pode ser o discurso oral (audição), a documentação
escrita (visão e tato) e a comunicação não-verbal (sentidos básicos);
• Decodificação: é a tradução da mensagem, para que a mesma possa ser
compreendida pelo receptor;
• Receptor: é o sujeito a quem a mensagem se dirige, o destino da comunicação.
Também é chamado de destinatário;
• Feedback: é o elo final no processo de comunicação. O feedback – ou retorno –
determina se a compreensão foi alcançada ou não e,
• Ruídos: perturbação indesejável que tende a deturpar, distorcer ou alterar, de
maneira imprevisível, a mensagem transmitida.
IMAGEM DO EMISSOR
1. Como eu me vejo
2. Como os outros me veem
3. Qual a imagem que eu gostaria de transmitir?
ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
Não importa se o seu grande objetivo nas relações no trabalho (e fora dele também) é
o sucesso, o di hei o ou a si ples felicidade: u a das fe a e tas ais i po tantes para
atingir essa meta (seja ela qual for) é a capacidade que cada um de nós tem para adaptar a forma
como comunica em função do interlocutor e do contexto.
Por diversos acontecimentos de vida, alguns até marcantes, vamos moldando a nossa
visão do mundo e até a visão que temos de nós mesmos, o que acaba por influenciar a forma
como comunicamos. Por outro lado, é possível trabalhar as competências comunicacionais e
melhorar o nosso estilo de comunicação, isto é, desenvolver a assertividade – o estilo
comunicacional mais vantajoso para quem procura alcançar objetivos e ter uma relação
harmoniosa com os outros. O teste que se segue, permite-lhe identificar o estilo de comunicação
que utiliza mais frequentemente.
• Os outros têm tendência a achar que é... Vil, arrogante e demasiado confiante.
• Se este é o seu estilo de comunicação... Tente colocar-se no lugar das pessoas com quem
se relaciona e falar-lhes como gostaria que falassem consigo, utilizando um tom de voz
calmo, abrindo espaço para as opiniões e ideias das outras pessoas e melhorando as
suas competências de gestão emocional. Aquilo que precisa é de desenvolver a
assertividade.
O PASSIVO
Sente-se inferior aos outros e acha que as outras pessoas sabem mais do que ele. Por
isso, habitualmente, concorda com o que dizem e executa o que lhe exigem. Tem muita
dificuldade em afirmar as suas necessidades porque é muito sensível às opiniões dos outros.
Em vez de se afirmar, o passivo afasta- -se ou submete-se. Não se expressa de forma clara e
torna-se, geralmente, numa pessoa ansiosa. Tende a ignorar os seus direitos e sentimentos
e evita conflitos a todo o custo. Raramente consegue aquilo que quer e cai no silêncio,
sentindo-se explorado e vítima de tudo e todos. Raramente, está em desacordo e fala como
se tudo dependesse do destino ou de alguém. Dificilmente diz que não, porque pretende
agradar a todos, mas na maior parte das vezes tem o efeito inverso. Por norma, não é tido
em consideração pelos outros.
• Os outros têm tendência a achar que é... Frágil, apático e inseguro.
• Se este é o seu estilo de comunicação... Tem algum receio de ser criticado ou
desvalorizado e a tendência de sentir que não é ouvido. Experimente dar a sua
opinião mais vezes, reflita no que a faz adotar uma postura mais passiva e utilize
essa informação para ir ultrapassando alguns receios que possam existir. Aquilo que
precisa é de desenvolver a assertividade.
O MANIPULADOR
Nunca fala claramente dos seus objetivos e intenções reais. Em vez de assumir a
responsabilidade pelas suas próprias necessidades, faz-se de vítima para conseguir o que
pretende. Os outros podem sentir-se facilmente manipulados, especialmente os não assertivos.
Habitualmente, está de acordo com todos, sendo um falso apaziguador. Considera-se hábil nas
relações interpessoais, apresentando discursos diferentes consoante as pessoas e situações.
Procura perceber o que os outros pretendem para adequar a sua comunicação ao interlocutor.
Raramente se assume como responsável de um erro. Comunica de forma muito teatral, fazendo
lembrar um ator em cena. O estilo manipulador surge como estratégia de defesa direcionando,
com frequência, para os outros os sentimentos de culpa sentidos pelo próprio. Não comunica
de forma clara por ter medo de ser criticado.
O ASSERTIVO
Tem respeito por si próprio e pelos outros, não demonstrando nenhum sentimento de
supe io idade. É co fia te, decidido e ealista. Negoceia" co os out os, e vez de dita
ordens. Procura alternativas e discute caminhos possíveis. É sensível aos sentimentos dos outros
e respeita os seus pontos de vista. As pessoas assertivas defendem os seus direitos e interesses,
exprimem os seus sentimentos, pensamentos e necessidades de forma aberta, direta e honesta.
Na maior parte das situações, o estilo assertivo de comunicação consegue melhores resultados
do que os estilos mencionados anteriormente. Quando comunica, recorre a contato visual
direto, gestos naturais e expressões honestas. Pronuncia-se de forma clara, objetiva e
construtiva, revelando maiores competências relacionais e estabelecendo relações de confiança
e de respeito. Na generalidade, os assertivos vivenciaram ambientes familiares equilibrados.
Sentiram-se validados ao longo da sua vida e aprenderam a ter respeito por si próprios e pelos
outros.
• Os outros têm tendência para achar que é... Confiável, cooperante e seguro.
• Se este é o seu estilo de comunicação... Em geral, sente um maior bem-estar nas
relações do que quem utiliza um dos outros estilos. Deve, no entanto, estar preparado
para situações em que não seja possível negociar e em que talvez tenha de recorrer a
um dos outros estilos de comunicação.
1. Ensaie o seu comportamento. Treine o modo como quer agir e falar, dando
atenção ao que quer dizer, em que situação e a quem se dirige.
2. Comunique de forma direta, aberta e honesta. Deste modo, evita
ambiguidades. Fale calmamente, mantendo um tom de voz neutro e
focando-se no que quer dizer, mesmo que a outra pessoa seja agressiva.
3. Use o Eu . Co ece as f ases co exp ess es co o Eu acho , Eu pe so
ou Eu gosta ia . Isto pe iti -lhe-á assumir um maior controlo sobre o que
diz e mostrar as suas emoções de forma clara e direta.
4. Ap e da a dize ão! P ocu e dize ão, ão posso/ ão ue o faze isso .
Seja o mais direto possível e, se fizer sentido, dê uma explicação, de forma
curta, clara e objetiva.
5. Demonstre confiança. Com o auxílio da linguagem corporal, procure
mostrar confiança, calma e compreensão.
6. Admita os seus erros. Seja capaz de reconhecer que errou e até de pedir
desculpa.
7. Faça a gestão das suas emoções. Se sentir tristeza ou raiva, pare antes de
prosseguir o discurso. Procure acalmar- -se, respirando lentamente.
Mantenha um tom de voz firme e pausado.
8. Repare na sua postura corporal. Mantenha-se direito e com os ombros
ligeiramente para trás. Observe a forma como o seu corpo transmite o que
quer dizer, fazendo os ajustes necessários.
9. Use o silêncio na sua comunicação. O silêncio ajuda na compreensão da
mensagem. Faça pequenas pausas, para organizar o raciocínio ou
simplesmente como parte do ritmo da comunicação.
10. Ajuste o tom e o volume da voz. Comece num dado tom de voz, eleve-o para
reforçar as mensagens mais importantes e volte a diminuí-lo no final, para
aumentar a eficácia da sua comunicação.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
PLANO DE AÇÃO
• Identificar as necessidades;
• Criar objetivos para superação dos obstáculos;
• Determinar o tempo para conquistar os objetivos propostos;
• Planejar estratégias facilitadoras;
• Avaliar os resultados.
TEXTO COMPLEMENTAR:
Ela é contrária a algumas ideias que eu tenho, a algumas coisas em que acredito, e vice-
versa. Se formos capazes de trabalhar isso, como um inventário de ideias e que pode ajudar a
melhorar o modo de pensar de ambos, ótimo. Eu jamais deixei de ler pensadores, autores, por
estarem fora da minha convicção ideológica. Afinal, o pensamento deles pode confirmar aquilo a
que eu sou contrário e me obrigar a pensar de outro modo, a rever alguma posição.
No âmbito da comunicação, quando isso não ocorre é que a alienação se instala. Porque,
em grande medida, o outro passa a ser visto como estranho, e não como outro. Isso é muito
deletério para as relações e prejudica ainda mais a nossa cada vez mais limitada noção de
pertencimento. Essa é a base do preconceito, do racismo, da crueldade, da dominação. Uma
empresa, uma instituição, uma organização deve ser um local onde a vida, as ideias, os talentos
pulsem pela conjugação das diferenças. Eu geralmente menciono que, quando pessoas se juntam,
podem surgir dois tipos de resultados: uma comunidade ou um agrupamento.
Qual a diferença? Em uma comunidade as pessoas convivem compartilhando objetivos,
mecanismos de autoproteção e de preservação recíproca. Em um agrupamento as pessoas
podem ter objetivos apenas coincidentes, mas não têm mecanismos de autoproteção e de
preservação recíproca.
Em uma comunidade existe conflito, que é algo que faz crescer, pois ele se dá na
diversidade. No agrupamento o confronto se faz presente, porque, ao assumir a diversidade
como desigualdade, a atitude é no sentido de anular o outro, por não o considerar um igual. Não
é à toa que as empresas que cultivam o seu capital humano prezam e investem na diversidade.
Elas compreendem que a atividade coletiva pode ser caracterizada por uma junção de diferenças
que torna a vida mais interessante e enriquecida.
A convivência nesses ambientes é marcada pela possibilidade de olhar a outra pessoa
como outra pessoa, e não como menos pessoa ou sub pessoa apenas porque ela é diferente.
Como mencionei em outro momento, é bom lembrar que a noção de diversidade tem um
movimento externo, que é a convivência, mas ela tem algo ligado à convicção interna, isto é, a
reformatação dos padrões que se tem no dia a dia. Por isso, as organizações, as empresas, as
lideranças terão de lidar com esse momento em que se decola em proteção à diversidade, no
sentido de fazer pontes entre as pessoas daquela comunidade.
Um dos grandes argumentos para se promover a diversidade é que ela amplia o
repertório, as percepções, as referências, as histórias de cada um. Essa riqueza maior de pontos
de vista afasta o risco do pensamento único. Uma das grandes vantagens da convivência humana
é que o uso coletivo das nossas capacidades, quando elas se encontram numa situação de troca,
faz com que haja uma elevação das competências. Como já destacado, a noção de competência
tem se tornado cada vez mais coletiva, em detrimento da individual. A competência do outro me
torna mais competente também.
Mas, individualmente, é impossível ser competente em todas as esferas, o meu
desempenho se eleva quando eu tenho essa relação de complementaridade com o outro. Uma
das marcas mais acentuadas da sociedade greco-romana antiga foi a produção de um mundo
urbano. Não é casual que aquilo que se chamará de século de ou o da filosofia , o século 5 a.C.,
guarde relação com a urbanização, pois ela faz com que haja uma imensa elevação do repertório
de encontros.
Isso pode ser observado através dos séculos. A Renascença não foi só um movimento de
efervescência cultural. Ela representou especialmente um renascimento urbano, do ponto de
vista cultural. A cidade italiana de Florença gerou a arte pictórica, a literatura, a ciência de alto
nível porque tornou-se um espaço onde as pessoas se encontravam. Em 1967, eu saí de Londrina,
cidade que tinha cerca de 100 mil habitantes, para São Paulo, onde havia 3 milhões de habitantes.
Uma metrópole desse tamanho amplia imensamente o horizonte de alternativas de contato, de
exposição, de visibilidade, de acessos a bens culturais, informacionais, de conhecimento.
Não é uma mitificação do mundo urbano nem uma recusa ao mundo rural, ao mundo
bucólico, mais isolado. Não é à toa que hoje, no mundo altamente adensado, quando se deseja
criar, a pessoa procure um refúgio. Mas, no campo da comunicação das ideias, da criação, essa
forma de encontro que o presencial produz tem vários efeitos positivos. Todas as vezes que eu
fico mais isolado, embora isso possa favorecer alguma concentração, desfavorece a minha
capacidade de interação com o outro e de compreendê-lo. Nesse sentido, é necessário que as
lideranças, que têm a tarefa de levar adiante projetos, sejam capazes de promover encontros,
tanto presenciais quanto virtuais.
Na primazia da comunicação criativa e contributiva, cabe sempre ressaltar que a
empresa precisa ser um ambiente de docentes e discentes. Não se trata de mero jogo de palavras.
Há uma reflexão que a etimologia nos oferece, por- ue o p efixo doc , o indo-europeu e depois
o lati , sig ifica co duzi . Enquanto o antepositivo disce s sig ifica se co duzido . Nu
ambiente de permeabilidade Inter pedagógica, que se deseja numa empresa, ninguém é só
docente e ninguém é só discente.
Claro, a empresa é um espaço em que a convivência deve ser uma fonte geradora de
ideias. O estímulo para essa dinâmica se dar pode vir por meio de debates, encontros presenciais
ou virtuais para apresentação de ideias, sugestões, troca de impressões sobre projetos em
andamento. Porque serão interpretados com o referencial de outra pessoa, que pode colocar a
ideia num patamar mais elevado. E outro colaborador pode identificar um aspecto a ser
aperfeiçoado, do qual ninguém havia se dado conta até então. E essa prática não ocorre somente
nas em- presas que trabalham na economia criativa. No setor industrial, existem histórias de
modificações ou adaptações de equipamentos que foram implementadas após sugestões dos
operadores que neles trabalhavam. Algumas dessas ideias foram extremamente contributivas
para aumentar a produtividade. Empresas podem ser criativas independentemente do setor em
que atuam. A característica comum entre elas é estar constantemente burilando ideias.
Em um ambiente cada vez propício para que o novo floresça, um comentário
despretensioso pode ser o embrião de alguma inovação. Porque as pessoas passam a pensar num
modo de partilha. Por isso, a diversidade é enriquecedora. A convivência de referenciais e
históricos diferentes, efetivamente, pode gerar o novo, e o novo, em tempos incertos, nos auxilia
a encontrar alternativas, saídas, êxitos e esperanças factíveis. O que sempre precisamos é trazer
a partilha, a cooperação e a colaboração como energias decisivas para iniciativas decisivas.
Sempre é tempo de delinear a hora, e sempre dá tempo para fazer a hora, empreender o futuro,
desatar os momentos propícios.
Fonte: Cortella, Mario Sergio: Quem sabe faz a hora! Iniciativas decisivas para gestão liderança.
1ª edição – São Paulo: Planeta, 2021.
REFERÊNCIAS
Cortella, Mario Sergio: Quem sabe faz a hora! Iniciativas decisivas para gestão liderança. 1ª
edição – São Paulo: Planeta, 2021.
Carnegie, Darle: Como fazer amigos e influenciar pessoas. Companhia editora nacional, 2016.
EXERCÍCIOS
História da Sopa
Uma senhora estava num restaurante observando com interesse o cardápio, e depois
de consultá-lo resolveu fazer o pedido, solicitando ao garçom uma sopa, que lhe
pareceu muito saborosa. O garçom solícito lhe serviu a sopa afastando-se em seguida.
Quando ele se aproximou novamente, a mulher o chamou com um gesto, e
rapidamente ele a atendeu.
– Em que posso ajudá-la senhora?
– O senhor poderia experimentar a sopa, por favor?
Mesmo descrente diante daquele pedido, o garçom perguntou com amabilidade se
havia algo errado com a sopa, e se não agradava a cliente.
– Não é o caso. Por favor, experimente a sopa.
Raciocinando rapidamente, o garçom em questão de segundos supôs que a
sopa estaria fria, e não teve dúvidas ao perguntar a mulher, não sem antes desculpar-
se pelo ocorrido.
– Desculpe pela sopa estar fria. Não se preocupe, não há problema algum, trarei
outra…
– A sopa não está fria. Você poderia experimentá-la, por favor?
Não era comum para um garçom experimentar a refeição de um cliente, mas a
senhora insistia demais para que ele provasse a sopa. Sem graça, e sem saber qual era
o motivo para aquele pedido, e não sabendo que atitude tomar, por achar ter
esgotado todas as suas deduções, resolveu perguntar:
– Se a sopa não está ruim e nem fria, diga-me qual é o problema. Se for necessário
posso trazer outro prato de seu agrado.
– Desculpe-me por insistir, mas se você quer saber qual é o problema com a sopa, você
deve prová-la.
Diante de tamanha insistência, o garçom se rendeu ao pedido da senhora. Sentou-se à
mesa ao lado da mulher, e alcançando o prato de sopa, colocou-o na sua frente. Ao
p ocu a u a colhe , olhou de u lado pa a out o, as… ão havia colhe es. A tes
que pudesse se pronunciar, a mulher declarou:
– Entendeu agora? Falta uma colher. Esse é o problema com a sopa, não consigo tomá-
la.
Garçom
Estilo de comunicação:
Cliente
Estilo de comunicação:
Quais os motivos?
RESULTADOS
Introduza o valor que atribuiu a cada afirmação na tabela e contabilize o resultado
total obtido em cada coluna. A coluna com o resultado mais elevado indicará o estilo
de comunicação que utiliza com mais frequência.
AFIRMAÇÃO A SUA AFIRMAÇÃO A SUA AFIRMAÇÃO A SUA AFIRMAÇÃO A SUA
NÚMERO RESPOSTA NÚMERO RESPOSTA NÚMERO RESPOSTA NÚMERO RESPOSTA
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15 16
17 18 19 20
TOTAL: TOTAL: TOTAL: TOTAL:
ESTILO AGRESSIVO ESTILO PASSIVO ESTILO MANIPULADOR ESTILO ASSERTIVO
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APRESENTAÇÃO
1 2
CONTRATO / ÉTICA
• Aprendizado
• Respeito
• Exemplos, dia a dia
• Dinâmicas / exercícios OBJETIVO INICIAL...
3 4
• Dados pessoais
• Principais características
• Por que estou aqui?
• O que eu gostaria de
melhorar?
5 6
1
22/08/2022
7 8
9 10
AUTOESTIMA AUTOESTIMA
11 12
2
22/08/2022
RELAÇÕES
AUTOESTIMA
INTERPESSOAIS
BAIXA AUTO-ESTIMA EU E OS OUTROS
• Não confiam em si mesmos; • Como trabalhar com os outros?
• Como acreditam que vão fracassar,
• Como entender os outros e fazer
• Não se esforçam para triunfar; entender?
• Não aprendem bem; • Porque os outros não conseguem ver
• Procuram compensar seu sentimento de o que eu vejo?
inferioridade criticando os demais.
• Como me comunico com os outros?
13 14
AUTOCONFIANÇA
IMAGEM
MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
A principal causa do medo de falar em
• Imagem é a impressão que as pessoas público é simplesmente o fato de que
você não estar acostumado a falar em
tem de você. público. Converse sobre seus medos,
assim eles perdem poder.
• O importante é que sua imagem seja
um reflexo do que você é. 10% das que acontecem
não são tão ruins como
pareciam.
15 16
E RESULTA NO MONÓLOGO
MEDO NEGATIVO...
O medo é motivado por:
Perfeccionismo, “Sou um desastre quando estou lá na
Autoimagem negativa, frente”.
Autocrítica excessiva,
Barreiras verbais e não-verbais, “Fico vermelho como um pimentão”.
Sensação de ridículo, “E se as pessoas rirem de mim?”
Instabilidade emocional,
Cobranças externas,
“Detesto falar, prefiro ouvir”.
Experiências anteriores frustrantes,
Falta de conhecimentos,
Não estar acostumado a falar em público.
17 18
3
22/08/2022
E RESULTA NO MONÓLOGO
NEGATIVO...
19 20
COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO
• Provém do latim communis, que A comunicação não significa apenas enviar uma
significa “tornar comum”. informação ou mensagem, mas torná-la comum
entre as pessoas envolvidas.
21 22
TIPOS DE
COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO
23 24
4
22/08/2022
BARREIRAS NA
COMUNICAÇÃO
25 26
BARREIRAS NA
COMUNICAÇÃO ESTILOS DE COMUNIC AÇÃO
Barreiras semânticas
Barreiras humanas Barreiras físicas
(significado das palavras) • É o estilo de comunicação que nos permite
Limitações pessoais Espaço físico Interpretação de palavras
ser mais construtivos na relação com os
outros.
Hábitos de ouvir Distância Translação de linguagem
• Não é uma caraterística inata ou um traço de
Emoções Interferências físicas Significado de sinais
personalidade que alguns de nós possuem
Preocupações Falhas mecânicas Significado dos símbolos e outros não.
Sentimentos pessoais Ruídos ambientais Decodificação de gestos • É uma aptidão que pode ser aprendida =
Motivações Ocorrências locais Sentido das lembranças TREINO.
27 28
ESTILOS DE ESTILOS DE
COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃO
MANIPULADOR
ASSERTIVO
29 30
5
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AGRESSIVO
COMUNICAÇÃO Perfil - Fala alto, interrompe e, habitualmente, não permite que os outros
expressem a sua opinião. Tende a agir como se fosse intocável e não tivesse
falhas nem cometesse erros. É, geralmente, uma pessoa com uma elevada
necessidade de exibição das suas competências, evidenciando padrões de
comportamento que sugerem superioridade face aos outros.
• No processo de comunicação, há sempre
um estilo comunicacional que prevalece Os outros têm tendência a achar que é... Vil, arrogante e demasiado
em cada um de nós. E é esse estilo que nos confiante.
define aos olhos dos outros.
Se este é o seu estilo de comunicação... Tente colocar-se no lugar das
• Assim, podemos ser considerados pessoas com quem se relaciona e falar-lhes como gostaria que falassem consigo,
simpáticos, agressivos, arrogantes, inseguros, utilizando um tom de voz calmo, abrindo espaço para as opiniões e ideias das
etc., dependendo da forma como outras pessoas e melhorando as suas competências de gestão emocional
comunicamos.
TOME NOTA - alcança os seus objetivos rapidamente, mas a gratificação é
pouco duradoura
31 32
PASSIVO MANIPULADOR
Perfil - Sente-se inferior aos outros e acha que as outras pessoas sabem mais Perfil - Nunca fala claramente dos seus objetivos e intenções reais. Em vez de
do que ele. Por isso, habitualmente, concorda com o que dizem e executa o que assumir a responsabilidade pelas suas próprias necessidades, faz-se de vítima
lhe exigem. Tem muita dificuldade em afirmar as suas necessidades porque é para conseguir o que pretende. Os outros podem sentir-se facilmente
muito sensível às opiniões dos outros. Em vez de se afirmar, o passivo afasta-se manipulados, especialmente os não assertivos. Habitualmente, está de acordo
ou submete-se. Não se expressa de forma clara e torna-se, geralmente, numa com todos, sendo um falso apaziguador.
pessoa ansiosa. Tende a ignorar os seus direitos e sentimentos e evita conflitos a
todo o custo.
Os outros têm tendência a achar que é... Imprevisível e confuso.
Os outros têm tendência a achar que é... Frágil, apático e inseguro.
Se este é o seu estilo de comunicação... Experimente dar a sua opinião Se este é o seu estilo de comunicação... a clareza na comunicação permite
mais vezes, reflita no que a faz adotar uma postura mais passiva e utilize essa diminuir mal-entendidos e aumentar a compreensão e confiança. Reflita sobre
informação para ir ultrapassando alguns receios que possam existir. Aquilo que os receios que tem no relacionamento com o outro, avalie o risco em que
precisa é de desenvolver a assertividade. coloca as suas relações e torne a sua comunicação mais clara, explícita e direta
TOME NOTA - O passivo procura a autorização dos outros antes de fazer TOME NOTA - Reflita sobre os receios que tem no relacionamento com o
seja o que for, pois tem receio de ser criticado ou desvalorizado, mas acaba por outro, avalie o risco em que coloca as suas relações e torne a sua comunicação
sentir que não é ouvido. mais clara, explícita e direta.
33 34
ASSERTIVO
PROBLEMAS NO PROCESSO DE
COMUNICAÇÃO
Perfil - Tem respeito por si próprio e pelos outros, não demonstrando nenhum
sentimento de superioridade. É confiante, decidido e realista. “Negoceia" com os
outros, em vez de ditar ordens. Procura alternativas e discute caminhos
possíveis. É sensível aos sentimentos dos outros e respeita os seus pontos de
vista.
35 36
6
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O QUE INTERFERE NO
PROCESSO DE COMUNIC AÇÃO?
“A comunicação é a soma total de todas as
coisas que uma pessoa faz quando deseja
criar entendimento na mente de outra. É • Experiências profissionais anteriores
uma ponte de significado. Envolve um • Experiências de vida
processo sistemático e contínuo de dizer,
ouvir e compreender. ” • Visão de mundo
Louis A. Allen
37 38
A comunicação é
eficaz apenas quando
a mensagem é
compreendida e
quando estimula a
ação ou encoraja o
COMO COMUNICAR DE
receptor a pensar de FORMA EFICAZ?
novas maneiras.
39 40
COMUNICAÇÃO EMPATIA
41 42
7
22/08/2022
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C ANAIS SENSORIAIS DE
COMUNICAÇÃO
TODAS AS PESSOAS
TEM OS TRES CANAIS, • A = VISUAL – representação e lembranças
SENDO QUE UM através de imagens.
DELES SE • B = AUDITIVO – representação através de
sons, vozes, melodias, ruídos.
MANIFESTARÁ COM
• C = CINESTÉSICO: associação de
MAIOR EVIDENCIA sensações como: um som com uma cor.
Representação através de um grupo de
sensações: olfativa, gustativa, tato e
emoções. Ex.: amargo, doce...
45 46
VISUAL AUDITIVO
47 48
8
22/08/2022
CINESTÉSICO
49 50
51 52
53 54
9
22/08/2022
6 – A percepção
5 – O óbvio só é nunca é igual de
óbvio pra você e pessoa para
para mais ninguém. pessoa.
55 56
COMO CONSEGUI R SE
COMUNI C AR D E FORMA
EFI C AZ?
7 – Você pode
falar qualquer • Linguagem simples
coisa, para • Objetividade
qualquer pessoa, • Informações claras e completas
desde que saiba • Evita interferências
como fazer. • Comunicação face a face
• Assertividade
57 58
POSTURA E EXPRESSÃO
A mensagem deve ser fácil de ler, ouvir ou ver. CORPORAL
Os objetivos devem ser claros e
• Há dois erros comuns que precisam ser evitados
cronologicamente organizados para facilitar na gesticulação:
• 1º Ausência de gestos - os movimentos do corpo
a compreensão. são importantes no processo de comunicação da
É preciso colocar-se no lugar do outro para sentir mensagem.
• 2º Exagero de gestos (mais grave) - o resultado da
sua capacidade de entender o que está sua apresentação será muito mais positivo se você
for comedido nos gestos do que se você exagerar
sendo comunicado. na gesticulação.
59 60
10
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• Pernas - Procure se posicionar com equilíbrio • Olhar - Olhar na direção das pessoas fará com
sobre as duas pernas; que elas se sintam incluídas no ambiente, por isso
• Braços e mãos - Não carregue caneta, papel e não esquive o seu olhar;
outros objetos, se você estiver visivelmente • Voz - É importante diferenciar o tom da sua voz
nervoso, tremerá a mão ao segurar um papel; para lugares grandes e pequenos;
• Gestos - ao gesticular, é recomendável fazer os • Vocabulário - O seu vocabulário deverá estar de
movimentos acima da linha da cintura e alternar a acordo com o público alvo;
posição de apoio dos braços; • Domínio do tema - De nada adiantará falar com
naturalidade, envolvimento e disposição se não
dominar o assunto a ser apresentado.
61 62
63
11