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(Organizadores)
Conhecimento e Educação
Volume 1
Maringá – PR
2016
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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(Organizadores)
Conhecimento e Educação
Volume 1
Maringá – PR
2016
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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EXPEDIENTE Capa
Reitor Alvaro Martins Fernandes Junior
Wilson de Matos Silva
Autores
Vice-Reitor Alvaro Martins Fernandes Jùnior e Marlon J.
Wilson de Matos Silva Filho Karvat; Andreia dos S. Gallo e Renata Carvalho
Pró-Reitor de Educação a Distância de A. Campos; Andressa Schiavone P. A.
Willian Victor Kendrick de Matos Silva Vieira e Ana Claudia A. Gomes; Edivana G. S.
Antunes e Cleber B. da Costa;. Eliana Cláudia
Diretora de Pesquisa Graciliano e Camila G. da Silva; Fabrícia Souto
Ludhiana Ethel Kendrick de Matos Silva Cruz e Terezinha S. dos S. Macedo; Fernanda
Diretor de Planejamento de Ensino C. B. Hernandez e Hildebrando P. Santos Filho;
Fabrício Ricardo Lazilha Franciele Muller Prado e Gracileno T.
Pimentel; Gisele Soncini Rodrigues e Ângela
Diretora Operacional de Ensino M. E. Luíz; Gizeli Fermino Coelho e Marcio A.
Katia Solange Coelho O. Macedônio; Helaine Patricia Ferreira e
Head de Projetos Educacionais e Inovação Luciana R. Meneguci; Isabela Quaglia Marques
Camilla Barreto R. Cochia Caetano e Ivan Vitti; Márcio de Oliveira e Cristina
Momoli; Renata Pedroso Leonel e Natalia L. de
Gerente de pós-graduação - EAD S. da Costa; Fabiane Carniel e Rejane Sartori;
Marcelo Cristian Vieira Marcia Maria Previato de Souza e Andrea
Coordenação de pós-graduação - EAD Grano Marques; Siderly D. de Almeida e Maria
Siderly do Carmo Dahle de Almeida Teresita Bendicho; Sonia Maria de C. Silva e
Jane Haritov de Freitas; Valdelice dos Anjos
Professoras líderes de pós-graduação Rasimaviko Rejani e Renata Mantelo Lachi.
Andréia M. Zuliani Santos
Sibele de Oliveira Pirasol Comissão Científica
Prof. Dra. Leocilea A. Vieira – UNESPAR - PR
Organizadores Prof. Dra. Dinamara P. Machado – UNINTER - PR
Siderly do Carmo Dahle de Almeida Prof. Dra. Andrea G. Marques – UNICESUMAR - PR
Camilla Barreto Rodrigues Cochia Caetano Prof. Dra. Rejane Sartori – UEM – PR.
Fabricio Ricardo Lazilha
Ludhiana Ethel Kendrick Matos Silva Revisão textual
Valdelice dos Anjos Rasimaviko Rejani
Conselho Editorial Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra
Andréia dos Santos Gallo; Fabricia Souto Cruz; pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma
Milene Harumi Tomoike; Nayara Emi Shimada; e ou quaisquer meios ou arquivada em qualquer sistema
Patricia Parra; Valdelice dos A. Rasimaviko sem permissão escrita da Unicesumar.
Rejani; Soraia Alves Feitoza Alves.
SUMÁRIO
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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APRESENTAÇÃO
Os organizadores
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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GESTÃO ESCOLAR:
A BUSCA EM APRIMORAR CONHECIMENTO E PROMOVER A DEMOCRACIA
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Mestre em Gestão do Conhecimento nas Organizações pela UNICESUMAR – Centro Universitário
Cesumar. Doutorando em Educação: Currículo pela PUC-SP.
2
Aluno do curso de Pós-Graduação em Gestão Escolar pela UNICESUMAR – Centro Universitário
Cesumar- UNICESUMAR.
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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Com isso, fica estabelecido em lei que cada escola pode propor o
encaminhamento pedagógico que julgar conveniente, e de acordo com a
realidade sócio-cultural em que está imersa, garantindo assim, o cumprimento
de sua função pública de formação e instrução.
Nessa perspectiva, ganha importância a reflexão sobre a organização de
um currículo que possibilite à escola ocupar o seu lugar, colocando o que é
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que se possa ter uma escola pública de qualidade e com eficácia,
torna-se necessário que ela seja gerida com competência, agilidade, criatividade
e entusiasmo. A escola é um local de ensino e aprendizagem e cabe ao
professor a grande responsabilidade de, em todas as suas aulas e em todos os
momentos de permanência, na objetividade e na interdisciplinaridade a garantia
para aprendizado de seus alunos. É função do gestor acompanhar o processo de
ensino e aprendizagem da escola em que atua e, com espírito de liderança,
organizar sua equipe de trabalho em prol de uma aprendizagem adequada e
condizente com as exigencias da sociedade vigente.
O clima organizacional de uma escola é um dos fatores decisivos para o
bom funcionamento da escola. Um bom clima de trabalho favorece a motivação
da equipe e aumenta o compromisso da comunidade educativa com a qualidade
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REFERÊNCIAS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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A PSICOPEDAGOGIA E O LETRAMENTO:
INTERAÇÕES COM A BIBLIOTECA ESCOLAR
RESUMO
Ao refletir sobre a metodologia utilizada durante o letramento na escola e os
recursos bibliográficos e lúdicos da biblioteca escolar utilizado durante esse
processo, o presente trabalho propôs como o psicopedagogo institucional pode
orientar e intervir sobre as práticas pedagógicas vivenciadas pela escola e suas
ações durante o processo de alfabetização e letramento utilizando a biblioteca
escolar como recurso pedagógico e mediador no processo de ensino e
aprendizagem da prática da leitura. A partir de intervenções psicopedagógicas,
os educadores e professores podem interagir de forma a potencializar os
resultados de aprendizados dos alunos em processo de letramento e também
efetivar a prática da leitura nas séries posteriores.
Palavras-Chave: Psicopedagogia Institucional. Letramento. Leitura. Biblioteca
Escolar.
1 INTRODUÇÃO
sujeitos: seja em suas relações sociais, com a família, com a escola, ou ainda
com fatores externos.
Ao atuar de forma preventiva o psicopedagogo deve desenvolver
trabalhos que permitam a integração entre o que se sabe e o que se faz e sente.
“É necessário um trabalho que envolva o âmbito grupal, visualizando nele os
sujeitos cognitivos, afetivos, sociais e biológicos em movimento” (OLIVEIRA,
2014 p. 34). Neste estudo, a atenção deve se voltar para a importância da
formação do leitor na escola, local que ocupa um grande espaço na vida social
da criança, onde poderá ser capaz de assimilar, compreender e interpretar o que
lê, com independência na medida em que é influenciada por professores
habilidosos, tornando-se um leitor crítico (SANDRONI e MACHADO, 1991).
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novas ações de linguagem verbal ou não”. Assim sendo, a leitura tem o poder de
possibilitar o encontro dos leitores com outros contextos e linhas de
pensamento/raciocínio.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Pedagogia pela Unicesumar (2006); Especialista em Docência no Ensino Superior
pela Unicesumar (2009). Especialista em Psicopedagogia Institucional – Unicesumar (2015).
2
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás, UFG (2000). Especialista em
Educação, Comunicação e Novas Tecnologias pela Universidade do Estado do Tocantins (2005).
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2 INFÂNCIA E A CRIANÇA
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Pedagogia e Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela
Universidade Estadual de Maringá.
2
Graduado em Engenharia de Produção pela Faculdade Anhanguera Educacional de Campinas e
Especialista em Docência no Ensino Superior pelo centro Universitário de Maringá.
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autor, não havia duvidas que o conceito de inteligência definido nos testes de QI
não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas
humanas, até porque não entende que se possa medir a inteligência através de
testes de papel e lápis. Visto que cada indivíduo pode possuir mais de um tipo de
inteligência, desta forma os especialistas acreditam que o processo de ensino e
aprendizagem deve ser repensado para que os potenciais possam ser
desenvolvidos com menos dificuldades.
Conforme Gardner (1995), se analisar um agricultor e um engenheiro
civil, por exemplo, pode-se pensar quem é mais inteligente. Tudo depende do
que se vai fazer, se for à época de colheita, qual a melhor maneira de fazê-la,
pode-se contar com o agricultor, mas se precisarem saber quantos ferros devem
ser utilizados em uma determinada construção, então, o engenheiro civil será
mais útil neste contexto. Ainda para o autor, os testes de “QI” são levados em
conta apenas as capacidades lógicas e lógico-linguística, desta forma, um
grande jogador de xadrez ou uma grande violinista estarão exclusos já que os
testes de inteligência não conseguem identificá-los. Ainda segundo o autor, se
de fato eles não são inteligentes, o que lhes permite conseguir feitos geniosos
realizados por estes.
Para Gardner (1995), a essência da Teoria das inteligências Múltiplas
para a educação é respeitar as muitas diferenças entre as pessoas, as múltiplas
variações em suas maneiras de aprender e os vários modos pelos quais elas
podem ser avaliadas, levando em consideração a sua competência em resolver
problemas perante os estímulos que o ambiente apresenta. Desse modo,
Gardner (1994) destaca as 7 inteligências múltiplas.
Lógico-matemática: pessoas que desenvolvem mais facilmente habilidades
em matemática e em raciocínios lógico-dedutivos, cientistas possuem esta
característica.
Linguística: indivíduos com amplas habilidades em escrita, leitura e em
aprender idiomas, é predominante em poetas e escritores.
Espacial: é a capacidade de formar um modelo mental de um mundo espacial
e de ser capaz de manobrar e operar utilizando esse modelo. É característica de
arquitetos e escultores.
Físico-sinestésica: são as pessoas que tem grande aptidão para controlar os
movimentos do corpo, atores e aqueles que praticam dança têm essas
características.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Pedagogia. Especialista em Psicopedagogia Institucional e, mestranda em
Educação pela UEM (Universidade Estadual de Maringá).
2
Graduada em Letras Português e Respectivas Literaturas pela UNIVALI (Universidade do Vale do
Itajaí). Graduada em Letras Licenciatura em Língua Inglesa pela UFSC (Universidade Federal de
Santa Catarina). Graduada em Pedagogia e, Pós-graduanda em Psicopedagogia Institucional pela
UNICESUMAR.
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Ou seja, a autora traz a ideia de que o ser professor não se trata apenas
de estar em sala de aula e aplicar os conteúdos, mas sim, em ser um
pesquisador, inovador, que busque ampliar sempre seu conhecimento e
reconhecer suas dificuldades, a fim de aprimorar seu aprendizado, e as formas
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em seu desenvolvimento, uma vez que o fator da interação não pode ser
tomado de forma isolada (STOLTZ, 2012, p. 23).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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RESUMO
Esse artigo traz uma discussão sobre o papel do professor de língua portuguesa
ao lidar com alunos que apresentam transtornos de linguagem e de
aprendizagem, busca identificar de que modo o professor pode contribuir para
que alunos, que apresentam esses transtornos, possam desenvolver
mecanismos para facilitar o aprendizado de maneira eficaz. O artigo foi
desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica e propõe- se no trabalho a
utilização de meios tecnológicos e a ludicidade para auxiliar o professor no
processo de ensino.
Palavras chave: Transtornos de linguagem. Aprendizagem. Papel do professor.
1 INTRODUÇÃO
1
Especialista em EaD e as Tecnologias Educacionais pelo Centro Universitário Cesumar –
UniCesumar. Especialista em Língua Portuguesa: Teoria e Prática pelo Instituto Paranaense de
Ensino. Graduada em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Maringá – UEM.
2
Graduada em Normal Superior/complementação em pedagogia. Licenciada em Letras – Língua
Portuguesa e Respectivas Literaturas, Letras – Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas.
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Para que o uso do lúdico seja, de fato, uma estratégia didática que auxilie na
construção do conhecimento e no desenvolvimento global da criança, é preciso
planejar as situações, visando a uma aprendizagem, a um conhecimento, a uma
atitude. Estas situações devem ter uma intencionalidade educativa; portanto,
devem ser planejadas pelo professor a fim de alcançar objetivos predeterminados.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Especialista em Educação a Distância e Novas Tecnologias pela Unicesumar – Maringá PR.
Bacharel em Serviço Social pela Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana –
Apucarana PR. Professora Orientadora de TCC na Pós Graduação do Núcleo de Educação a
Distancia da Unicesumar.
2
Licenciado em Pedagogia pela UNIFACS, Bacharel em Turismo pela Universidade Estácio de Sá,
cursando especialização em Docência do Ensino Superior pela Unicesumar.
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desigualdade entre negros e brancos no Brasil ainda seja grande permitindo uma
reflexão sobre esse panorama e seus desdobramentos no cenário atual.
Este trabalho realizou o estudo das políticas públicas educacionais de
combate às desigualdades sociais, reparação, discriminação racial e origens
históricas do negro brasileiro, assim como as ações afirmativas que contribuem
para minimizar os impactos sofridos pelos mesmos nas diversas esferas da
educação no Brasil. Apesar de já ter passado mais de 100 anos da abolição da
escravatura e ao longo do último século ter havido uma substancial mudança em
relação à participação do negro na sociedade brasileira, ainda vê-se que as
desigualdades entre brancos e negros são grandes, tanto do ponto de vista
econômico, social como também nas esferas profissionais e educacionais.
É necessário fazer uma reparação e estabelecer maneiras para que os
negros alcancem patamares compatíveis com a sua participação na população
no Brasil. Como a educação é um fator que influencia diretamente o crescimento
social e econômico, acredita-se que as políticas públicas concernentes a esse
fator devem ser analisadas quanto a sua eficácia e abrangência, observando-se a
finalidade a qual se destina está sendo de fato alcançada.
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Diante deste contexto fica claro que o direito a educação era algo
distante da realidade da população negra já que os direitos sociais primários não
lhe eram garantidos como: moradia, saúde e alimentação, como poderiam o
homem negro ter direito a educação? Ainda assim outros fatores como a
influência religiosa, interesse comercial e político faziam da vida do homem
negro algo ainda mais distante da integração do negro à sociedade brasileira.
Segundo Fonseca(2009,) no período colonial a legislação era fortemente
influenciada pelas ordenações afonsinas (1446-47), manuelinas (1512-13) e
filipinas (1603) que vigoraram até 1916.
Existia por parte de alguns setores da sociedade a recomendação de
minimizar os castigos e violência contra os escravos, mas não havia nenhuma
intenção em extingui-los, apenas a preocupação em aperfeiçoar a metodologia e
técnicas para obter um maior rendimento com o trabalho dos negros. Isso fica
claro nas palavras do jesuíta André João Antonil que dizia: “pão, pano e pau” –
pão para aguentar o duro trabalho no eito; pano para cobrir as vergonhas; pau
para andar na linha.
A igreja, o estado colonial e a elite da época se mantinham unidas em
um pensamento baseado na manutenção da escravidão como forma de garantir
mão de obra barata e o lucro nas atividades mercantis. Em 1845 a Inglaterra
aplicou o ato de supressão do tráfico de escravos, sendo já na época uma
importante parceira comercial, causando uma pressão para que o país tomasse
algumas atitudes para não mais traficar escravos da África e tomar algumas
atitudes em relação ao trabalho e produção. Com esse acontecimento a coroa
estabeleceu, em 1850, a Lei Eusébio de Queirós visando acabar com o tráfico da
África para o Brasil.
Apesar disso, essa lei foi importante para os primeiros passos para
acabar com o tráfico internacional de escravos. Esse tráfico passou acontecer
internamente no Brasil para atender as necessidades dos Barões do Café, mas
por outro lado no final do século XVIII e inicio do século XIX também foi permitida
a entrada de imigrantes europeus com intuito de aumentar a mão de obra para
os campos de cafés e também em uma tentativa de branqueamento a
população, já que a quantidade de negros no país era grande. A maneira como o
estado pensava a relação dos escravos fica clara na Lei de nº 14 de 22/12/1837:
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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infelizmente, não foi assim. A discriminação racial era velada, mesmo com o
término da escravidão não significava que havia terminado o racismo.
3.1 AVANÇOS
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3.2 RETROCESSOS
Muitas seriam as críticas que poderiam ser feitas as várias ações e até
mesmo aos documentos já citados acima como importantes avanços ao
desenvolvimento da educação do negro no Brasil já que os mesmos também
apresentam em seu conteúdo ainda traços de uma educação tradicional que nos
mostra que ainda não quebraram todos os laços e paradigmas com o passado
repressor que reforçava a ideia de discriminação e diferença entre os homens.
Para iniciar o que se considera os principais traços de retrocesso para a
educação do negro no Brasil é importante que se coloque alguns fatos históricos
que os fizeram chegar aqui depois da abolição. É claro que o fato de no
conteúdo da Lei Áurea não ter garantido nenhum beneficio ou assegurado uma
melhor condição de vida aos negros libertos, assim como um ressarcimento
pelo seu trabalho provocou uma situação de grande prejuízo aos negros em
todos os aspectos para sua firmação social no Brasil.
Com a queda da Monarquia e a proclamação da República acreditava-se
que uma nova ideia de sociedade mais liberal, mais inovadora trouxesse com ela
novas práticas em relação aos negros. Muito pelo contrário, logo depois da
abolição a Princesa Isabel pretendia dar aos ex-escravos uma indenização e
benefícios sociais visando à integração social dos mesmos e o teria feito no ato
da lei áurea se não fosse a pressão estabelecida pelos republicanos e
escravocratas que não desejavam de maneira alguma prover tais benefícios aos
negros, pois isso traria prejuízos na visão deles à economia da época.
Ainda assim a princesa decidiu enviar para votação projeto de lei
contemplando os benefícios sociais aos negros, mas com o golpe da
proclamação da República todos os documentos dos negros escravizados
inclusive (livros, matriculas e registros) foram queimados sistematicamente,
impossibilitando qualquer ação de imediato que beneficiasse aquela população.
Durante muito tempo a elite que comandava o país que também se
consolidou como os principais grupos e classes econômicas ditavam a forma
como as políticas públicas deveriam chegar à população, e a realidade social do
negro, que era também pobre e marginalizado já que não tinha terra para
trabalhar ou morar, lhe era dado os empregos menos reconhecidos
financeiramente e socialmente, assim como a educação não chegava a lhe dar
condições melhores de inserção social já que só chegava a concluir as séries
iniciais, ficando as faculdades para os filhos das famílias mais abastadas.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Luciane Ribeiro Dias; SILVA, Maria Vieira da. A Questão do Negro
e Políticas Públicas de Educação Multicultural: Avanços e Limitações: SMEC-
Ituiutuba/UFU-GEPOC,2012
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
artigo optou em utilizar a divisão do Governo do Estado do Pará, que ao todo são
doze regiões. Nesse estudo, discutiu sobre alguns aspectos sociais, espaciais,
econômicos e políticos da Região Metropolitana de Belém. Sendo assim, surgem
as seguintes perguntas: como surgiram as primeiras comunidades na Amazônia
(não referido as indígenas)? E, a altura que essas comunidades foram se
organizando, como ocorreram às fases de estruturação territorial? Quando houve
um processo jurídico, legalizando-a como região metropolitana? E sobre os
processos migratórios, de onde esses imigrantes vieram? E como problema
central de da pesquisa tem a seguinte pergunta: em que medida Belém está
sendo ou foi estruturada a fim de atender um plano de cidade que acolha os
interesses da população?
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Esses imigrantes que vieram para a RMB têm como origem: nordestinos
(principalmente de cearenses e maranhenses), que ficaram ao longo da estrada
de ferro Belém-Bragança, e pessoas vindas do interior do estado (principalmente
do nordeste paraense). Os motivos de migração são vários, mas a maioria vem
em busca de trabalho e para estudar.
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5 METODOLOGIA
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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REFERÊNCIAS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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RESUMO
O desenvolvimento do trabalho discutiu alguns aspectos, entre possibilidades e
desafios, em relação ao uso do blog como recurso ou estratégia pedagógica nas
aulas de Geografia. Diante do tema surgem algumas perguntas: o blog pode ser
uma das ferramentas para tentar atrair o educando no ensino da Geografia?
Quais as possibilidades e desafios já observados na tentativa de uso do blog na
disciplina de Geografia? Para tanto desenvolveu-se um trabalho com o uso de
blog direcionado a alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental II (escola do
campo) e 4º Ano - Curso Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Química, do
período noturno, do Colégio Estadual São Mateus (escola urbana). Observou-se
que os alunos aprovam o blog como possibilidade de dinamização da
aprendizagem, porém, ainda existem várias dificuldades para otimiza-lo como
canal de interação no processo de ensino e aprendizagem. Para realização do
presente artigo utilizou-se a pesquisa bibliográfica, na qual foram utilizados livros
e artigos científicos que tratam do referido tema.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino e aprendizagem. Geografia. Tecnologia. Blog.
1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Pedagogia. Especialista em Educação Infantil pela UEM, especialista em
Psicopedagogia Institucional e Clínica pela Faculdade Maringá, professora mediadora do
Unicesumar no curso de Pedagogia. Professora na Rede Municipal de Sarandi.
2
Especialista em Geografia: Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional – Unespar/União da
Vitória (2002), Especialista em Educação do Campo - UFPR (2015), Mestre em Geografia: Gestão
do Território - UEPG (2011), Professora de Geografia na rede estadual de ensino do PR.
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Essa nova proposta pedagógica tem que ser pensada, criticamente, pois
transforma a relação pedagógica ainda em prática, atualmente, ampliando
a interação. A transição do modelo tradicional conteudista para o novo
modelo interativo professor-aluno-máquina-tecnologia-conteúdo, não é
fácil, apresenta muitas resistências, pois impõe a quebra de paradigmas e
de toda uma formação acadêmica e vivência profissional. Além disso,
requer um preparo do aluno para interagir com o recurso computacional.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
90
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
91
É com esse objetivo que cada vez mais professores passam a criar seus
blogs com os educandos, criando espaços virtuais complementares aos
espações físicos das salas de aula. Muitas vezes seu uso inicia como um
recurso pedagógico e não uma estratégia pedagógica. Boeira (2008) diferencia o
blog enquanto recurso ou estratégia. Segundo a autora, enquanto recurso, o blog
funciona mais como um depósito de informações a serem acessadas pelos
educandos como um canal de consulta, já quando se trata do blog com vistas a
ser uma estratégia pedagógica, este se apresenta também como um “espaço de
intercâmbio e colaboração, integração e comunicação”.
A experiência desenvolvida com o uso do blog descrita nesse artigo se
caracterizou num primeiro momento como um recurso pedagógico, e
possibilitou que se estabelecessem condições para que seu uso evoluísse para
ser uma estratégia pedagógica. Isto porque, algumas dificuldades foram
superadas por parte da professora que desenvolveu a proposta, novas
possibilidades foram deslumbradas para aprimorar o uso do blog e também, o
amadurecimento dos alunos em relação à experiência de utilizar esse recurso
para fins pedagógicos.
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Siderly do Carmo Dahle de; FERNANDES JUNIOR, Álvaro Martins. TIC
aplicada à educação. Maringá: Unicesumar, 109 p, 2014.
BOEIRA, Adriana Ferrreira. Blogs na educação: Blogando algumas possibilidades
pedagógicas. Disponível
em:<http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/revista/a1n1/art10.pdf.> Acesso em:
22 abr. 2016.
FARIA, Elaine Turk. O professor e as novas tecnologias. In: ENRICONE, Délcia
(Org.). Ser Professor. 4 ed. Porto Alegre:EDIPUCRS, 2004, p. 57-72.
GABRIEL, Martha. Educar: a (r)evolução digital na educação. 1 ed. São Paulo:
Saraiva, 241p. 2013.
LÉVY, Pierre. O que é virtual. São Paulo: Editora 34. 110p. 1996.
PAIS, Luiz Carlos. Educação escolar e as tecnologias da informática. 1 ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 165 p. 2010.
SANCHO, Juana María, HERNÁNDEZ, Fernando. Tecnologias para transformar a
educação. Porto Alegre: Artmed, 198p. 2006.
SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo:
Paulus, p. 232. 2007.
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RESUMO
1
Graduação em Pedagogia pela UEM, Especialização em Arte e Educação pelo Instituto
Paranaense de Ensino - IPE, Mestre em em Educação pela UEM. Doutoranda do Programa de Pós-
Graduação em Educação (PPE/UEM - Mestrado/Doutorado).
2
Bacharel em Direito pela Universidade Luterana do Brasil, presidente da OAB/RS SUBSEÇÃO de
GUAÍBA, RS., advogado militante, bacharel em teologia pela FAETEL, e mestre em teologia pela
PUC/RS.E professor da cadeira Direito e Igreja, do Instituto Bíblico Esperança de Porto Alegre, RS.
e professor de teologia na FAETEL/SP.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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1 INTRODUÇÃO
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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3 O PAPEL DA DIDÁTICA
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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REFERÊNCIAS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Pedagoga e Especialista em Educação pela UEM. Tutora Mediadora do Curso de Pedagogia a
Distância (NEAD-UNICESUMAR).
2
Bacharel em Enfermagem pela UNIFENAS (2009) e Licenciada em Biologia pela UNIFRAN (2013).
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102
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
103
Ela alcança pessoas num espaço territorial maior, com menor custo;
ampliando o acesso, inclusive, a quem mora longe de centros
universitários. Além disso, ao flexibilizar horários, ela permite ao estudante
maior liberdade e autonomia na construção do conhecimento, atendendo
às demandas de formação de pessoas que por estarem envolvidas em
processos de trabalho tem maiores dificuldades em compatibilizar os
seus horários com os das formações presenciais. Devido aos recursos
disponíveis, a Educação à Distância se aprimorou e ampliou suas
vantagens de liberdade para estudo e maior horizontalidade no processo
de aprendizagem (BRUTSCHER; SAMPAIO; PEREIRA, 2012, p. 477).
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
104
Já Silva, et. al. (2011) acrescentam ainda que a EaD possui alguns
problemas devem ser superados, como a dependência da tecnologia que requer
persistência dos alunos para aprender a trabalhar com elas, antes que a matéria
se acumule. Outros problemas como a falta de equipamentos e de instrução,
aliadas anão autonomia e organização, acarretam em falhas na aprendizagem,
prejudicando a trajetória do aluno ao longo do curso, revelando-se como causas
de grande desistência dos alunos nos cursos de EaD.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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REFERÊNCIAS
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109
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
110
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
111
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Pedagoga, Pós-graduada em EAD e as Tecnologias Educacionais e Mestre. Professora
Orientadora do Programa de Pós-graduação lato sensu em EAD e as Tecnologias Educacionais da
UniCesumar – Centro Universitário Cesumar.
2
Graduado em Licenciatura em Pedagogia - UNICESUMAR - Centro Universitário Cesumar. Aluno
do Curso de Pós-Graduação em EAD e as Tecnologias Educacionais.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
112
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
113
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
115
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
116
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
118
REFERÊNCIAS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
119
MÁRCIO DE OLIVEIRA 1
CRISTINA MOMOLI 2
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Orientador do Curso de Pós–Graduação do Unicesumar. Doutorando em Educação pela
Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestre em Educação e Pedagogo pela UEM
2
Acadêmica do Curso de Pós–Graduação da Unicesumar
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
120
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
121
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
122
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
124
REFERÊNCIAS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
125
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Especialista em Gestão Educacional pelo Centro Universitário Cesumar (2015). Graduada em
Pedagogia pela UEM (2013). Pós-Graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UEM.
Pós-Graduanda em EAD e as Tecnologias Educacionais pelo Centro Universitário Cesumar.
2
Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina. Pós-graduada em Educação
Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental na Unicesumar. Pós-graduanda em Gestão
Educacional na Unicesumar.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
126
O professor que aqui se referiu é aquele que está dentro das salas de
aula da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental. Ser
professor vai além de simplesmente ensinar ou repassar um conteúdo estudado
para um aluno. De acordo com Campos (2010, p. 105),
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
129
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
130
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
131
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como finalidade compor um estudo cujo interesse era
o de abordar qual o papel do gestor escolar e como este pode motivar o
professor a desempenhar sua função de forma satisfatória e realizada, diante de
todos os desafios enfrentados diariamente pelo docente. Portanto, estudou-se
sobre o papel do gestor escolar, o que é ser professor e os desafios enfrentados
e como o gestor escolar pode criar situações em que o professor sinta-se
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
132
REFERÊNCIAS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
133
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
134
FABIANE CARNIEL1
REJANE SARTORI2
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Letras Português/Espanhol pelo Centro Universitário de Maringá – Unicesumar;
Especialista em Docência no Ensino Superior pelo Centro Universitário de Maringá – Unicesumar;
Especialista em Administração Pública pelo Centro Universitário de Maringá – Unicesumar; Mestre
em Educação pela Universidade do Oeste Paulista – Unoeste.
2
Graduada em Ciências Econômicas pela UEM (1987), mestre em Engenharia de Produção pela
UFSA (2001). Doutora em em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela UFSC (2011). Docente
do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gestão do Conhecimento da UniCesumar.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
135
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
136
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
143
REFERÊNCIAS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
144
RESUMO
Antes de se apropriar da linguagem escrita, a criança utiliza a linguagem oral
como forma de comunicação com o mundo. Os processos que envolvem o
desenvolvimento da escrita são extremamente complexos e abstratos, por isso é
necessário passar por processos de socialização específicos, por processo de
escolarização. Com a realização deste artigo, pretende-se abordar questões
relevantes sobre a alfabetização e o letramento, apresentando justificativa para a
necessidade atual do sujeito fazer uso da leitura e escrita na sua prática social,
bem como o papel da escola para aquisição dessas habilidades de forma
significativa pela criança dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Buscaremos
em seu desenvolvimento apresentar como alternativa pedagógica o trabalho com
produção textual em sala de aula como recurso que auxilia a aquisição do
conhecimento.
Palavras-chave: Produção textual. Letramento. Mediação. Professor e aluno.
1 INTRODUÇÃO
1
Mestre em Educação pela UEM, Especialista em Docência no Ensino Superior, Especialista em
Educação a Distância; Especialista em Gestão Educacional e graduada em Pedagogia pela UEM.
2
Doutora em Ciências pelo programa de Pediatria da USP – Escola Paulista de Medicina e Mestre
em Nutrição. Especialista em Psicodrama pela Escola Paulista de Psicodrama. Psicóloga.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
145
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
146
científico, estes que foram perdendo o espaço onde deveria ser o local principal
de seu desenvolvimento, a escola.
Para Vygotsky (1989), a aquisição da língua escrita e dos
conhecimentos científicos depende essencialmente de situações sociais
específicas em que o sujeito participa. São aquisições complexas que exigem
uma capacidade maior de abstração por parte do indivíduo e a mediação social,
principalmente do professor. Diante disso, faz-se necessário compreender que a
aprendizagem da leitura e escrita não pode ser vista como um momento isolado
e estanque, ambas devem estar vinculadas a realidade da criança e a partir daí
ser ampliada.
O objetivo da escola, em especial nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, foco desse estudo, não pode se limitar apenas ao ato de ensinar a
criança a decodificar o código linguístico, deve ao mesmo tempo alfabetizar
letrando.
Segundo Soares (2004, p. 24):
No processo de aprendizagem inicial da leitura e da escrita, a criança deve
entrar no mundo da escrita fazendo uso de dois “passaportes”: precisa
apropriar-se da tecnologia da escrita, pelo processo de Alfabetização, e
precisa identificar o diferentes usos e funções da escrita e vivenciar
diferentes práticas de leitura e de escrita, pelo processo de Letramento. Se
lhe é oferecido apenas um dos “passaportes”– se apenas se alfabetiza,
sem conviver com práticas reais de leitura e de escrita – formará um
conceito distorcido, parcial do mundo da escrita; se usa apenas o outro
“passaporte” – se apenas, ou, sobretudo, se letra, sem se apropriar plena
e adequadamente da tecnologia da escrita – saberá para que serve a
língua escrita, mas não saberá se servir dela.
Quando ainda não tem o domínio da escrita, a criança faz uso da fala
para essa comunicação, mas ao ser alfabetizada, ao se apropriar do código
linguístico passa a perceber que também poderá se comunicar através deles,
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
149
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
154
social, com função de comunicação, mas, para isso torna-se necessário que
tenha um propósito ao escrever.
REFERÊNCIAS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
155
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Doutora em Educação Currículo pela PUC SP, Mestre em Educação pela PUC PR. Especialista em
Gestão da Informação (FESP PR) e em Educação a Distância (FAEL). Pedagoga (UCB) e
Bibliotecária (UFPR).
2
Doutora em Imunologia pela UFBA, Mestre em Imunologia pela UFBA, Especialista em
Metodologia do Ensino Superior na Área de Saúde (EBMSP-BA), Farmaceutica.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
156
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
158
São essas tecnologias que têm sido utilizadas nas diversas áreas, seja
na educação, na indústria, na administração, na saúde, etc. Na área da saúde,
são diversas as possibilidades de uso, e para dar clareza ao que o termo
tecnologia em saúde abrange, segue os esclarecimentos de Borges e Pires
(2013, p. 221),
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
159
País. São projetos como a Rede Ipê, o Projeto GIGA, e Rute que vêm interligando
centros de excelência (LIMA, 2007).
A rede Ipê é uma infraestrutura de rede de Internet no Brasil, dedicada à
comunidade de ensino superior e pesquisa, que interconecta universidades e
seus hospitais, institutos de pesquisa e instituições culturais. De acordo com os
registros, em 2014 esta rede já estava presente em 40 cidades brasileiras. A
inovação tecnológica das redes e dos serviços de telecomunicações orientadas
à Internet é da responsabilidade do projeto Giga, que desenvolve as pesquisas
aplicadas, para o seu desenvolvimento, experimentação e validação.
A Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) dispõe da infraestrutura da
rede Ipê, e das Redes Comunitárias Metropolitanas de Educação e Pesquisa
(Redecomep) com link com a Rede Clara (Cooperação Latino-Americana de
Redes Avançadas), o que permite às instituições participantes contarem com a
colaboração de redes-parceiras na América Latina, Europa, Japão, Austrália e
nos Estados Unidos. A Rute possibilita o compartilhamento dos dados dos
serviços de telemedicina dos hospitais universitários e as instituições de ensino
e pesquisa participantes e por meio do compartilhamento de arquivos de
prontuários, consultas, exames e segunda opinião, levando assim, serviços de
excelência a cidades distantes.
A partir dessa estrutura é que a telemedicina vem sendo desenvolvida e
aprimorada no Brasil, e mesmo representando um custo para sua implantação,
tem sido considerado de grande valia, já que no país há uma má distribuição de
recursos e também devido a extensão territorial. Entre os ganhos da telemedicina
no Brasil, pode ser apontada a facilitação do acesso a protocolos
sistematizados, a educação à distância, sessões de segunda opinião, entre
outros, resultando em melhor assistência à população (LIMA, et. al., 2007).
Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o curso
de Medicina conta com a disciplina de Telemedicina desde 1998. Devido a
grande gama de atuação da telemedicina, a USP agrupa as atividades em 3 (três)
grandes conjuntos: Tecnologias Educacionais Interativas e Rede de Tecnologias
de Aprendizagem Colaborativa; Teleassistência/Regulação e Vigilância
Epidemiológica; Pesquisa Multicêntrica/Colaboração de Centros de Excelência e
da Rede de “Teleciência” (WEN, 2012). Essas áreas de atuação, além de
desenvolverem atividades na disciplina, também desenvolvem pesquisas
juntamente com os alunos.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
160
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
162
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
163
esse contato com o paciente a uma consulta prévia e reforça que não pode
ocorrer como uma primeira consulta. Pode ser um acréscimo para tirar uma
dúvida, reforçar os cuidados, etc.
Como outra vertente do uso de redes sociais pode ser referida as
comunidades virtuais utilizadas por pessoas doentes. Essas comunidades
surgem de pessoas com interesses comuns que se encontram para compartilhar
experiências e apoiar-se mutuamente. Nesta modalidade os blogs são muito
utilizados. Frequentemente são grupos de pessoas com doenças graves como o
câncer, ou com patologias crônicas como, por exemplo, a diabetes. Além de
serem formados grupos de pacientes partilhando as experiências, há também os
que são compartilhados por familiares ou cuidadores desses pacientes,
buscando apoio e troca de experiências. Vale ressaltar que também há
comunidades, como as de pessoas anoréxicas e bulêmicas que querem partilhar
experiências de manutenção da magreza. Essa modalidade pode manter o
anonimato do paciente, que se identifica com um nome fictício (LIMA, 2015).
Diversos blogs são encontrados tendo como responsável um
profissional da área de saúde, seja médico, dentista, fisioterapeuta, ou outro.
Nesses blogs são disponibilizados os contatos para atendimento de pacientes, e
também são postados textos referentes a especialidade desse profissional, como
orientação e/ou esclarecimento. Pode ser acessado por pacientes, ou qualquer
pessoa que tenha interesse no tema. Além disso, é possivel obter esclarecimento
sobre os programas em que atuam, formas de contato, etc.
A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), criada em 1999,
que tem como área de atuação todos os setores relacionados a produtos e
serviços que possam afetar a saúde da população brasileira. No seu site, há os
acessos para registrar eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a
saúde na fase de pós-comercialização, como equipamentos, materiais, artigos
Médico-Hospitalares, implantes e produtos para diagnóstico de uso "in-vitro",
que é a Tecnovigilância. Para o monitoramento das reações transfusionais
resultantes do uso terapêutico de sangue e seus componentes têm a
Hemovigilância, e para o acompanhamento do desempenho dos medicamentos
que já estão no mercado tem a Farmacovigilância. Essa vigilância pós-uso/ pós-
comercialização, hoje conhecida como VIGIPÓS, por meio da vigilância de
eventos adversos e de queixas técnicas tem a função de detectar precocemente
problemas relacionados a produtos e outras tecnologias e desencadear as
medidas pertinentes para que o risco seja interrompido ou minimizado. Esses
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
164
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Mestre em Gestão do Conhecimento nas Organizações (2016) UNICESUMAR. Especialista e
Psicopedagogia e Gestão Escolar (2010) UNIVALE. Graduada em Pedagogia pela Universidade
Luterana do Brasil (2009).
2
Graduada em Pedagogia, acadêmica do curso de pós-graduação pela Unicesumar.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
167
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
168
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
169
2.1 SOCIALIZAÇÃO
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
170
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
171
A criança vive quer queira quer não no mundo tal como é definido pelos
pais, a partir do momento que ela percebe o mundo real, algumas
crianças conseguem separar perfeitamente o seu mundo do mundo real, a
partir do momento em que sai da escola, um processo possível pelas
instituições principais que são: família, escola e logo, sociedade (BERGER
e LUCKMANN, 2003, p.190).
Com base no que foi abordado, pode-se afirmar que a escola marca a
vida dos alunos para sempre, por ser um ambiente que proporciona novas
amizades, onde eles se relacionam e percebem as diferenças e semelhanças uns
dos outros.
Alguns estudantes, no inicio da escolarização sofrem com o processo
de socialização por não terem adquirido uma boa base social junto à família, isto
ocorre principalmente com aqueles que têm todas as suas vontades atendidas e
ao se relacionarem, percebem algumas características da sociedade, tais como:
Respeitar a vez, não gritar, compartilhar, esperar etc. Já uma criança
socialmente segura, preparada consegue perfeitamente se relacionar sem perder
o seu individualismo com as pessoas que a cercam.
Enfim, o processo de socialização é fundamental tanto na escola quanto
no ambiente familiar e o indivíduo modifica-se de acordo com a sua vivência,
além de obter relações intra e interpessoais que permite a assimilação e a
compreensão do mundo, é através dessa troca que as funções sociais são
interiorizadas.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
173
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
174
REFERÊNCIAS
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré – escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
175
RESUMO
O gosto pela leitura é o grande desafio imposto à escola nos últimos tempos. Ela
é reconhecida como imprescindível, no entanto, não acontece de forma efetiva
nas aulas de literatura, principalmente por conta da escolha das obras e a forma
como essa habilidade é cobrada dos alunos. Sendo assim, para que a escola e a
literatura cumpram seu papel em relação à formação de leitores competentes, é
preciso repensar algumas práticas docentes. Ainda que os clássicos da
literatura, como o proposto neste artigo – Dom Quixote – não sejam as obras
preferidas dos alunos do ensino fundamental (turmas em que foram aplicadas
metodologias mais ativas durante o processo de leitura do texto), é possível
alcançar resultados satisfatórios se houver um trabalho minunciosamente
planejado. O objetivo foi demonstrar a responsabilidade da literatura na formação
de leitores, bem como propor atividades que tornem a didática menos senso
comum e mais cativante.
Palavras-chave: Literatura infanto-juvenil. Formação de leitores. Dom Quixote.
1 INTRODUÇÃO
1
Mestranda de Gestão do Conhecimento nas Organizações- Unicesumar– 2015/2017.Especialista
em Gestão Educacional: Administração, Supervisão e Orientação - Unicesumar (2012). Graduada
em Letras Português-Inglês -Unicesumar_Centro Universitário de Maringá (2008).
2
Graduada em Licenciatura plena em Letras Port./Ing.e respectivas literaturas pela Universidade
Estadual de Maringá (UEM) - 2007.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
176
a essa pressão. Tanto a escola quanto a literatura podem “provar sua utilidade
quando se tornarem o espaço para a criança refletir sobre sua condição pessoal”
(ZILBERMAN, 2003, p. 24).
Para que a literatura cumpra seu papel de modo efetivo é preciso que a
escolha do texto a ser lido seja mais cuidadosa e que haja uma melhor
adequação desse texto ao púbico leitor. No que tange à leitura é preciso observar
algumas premissas, a saber: não se aprende o que não se gosta; e, além disso,
a aprendizagem depende não apenas da inteligência, mas também da
estimulação do imaginário do estudante, de modo que cabe estabelecer práticas
de ação docente que impliquem a mobilização dessas premissas (ZILBERMAN,
2008).
O receptor do texto literário precisa enxergar uma relação entre o mundo
apresentado no texto e o seu contexto, a partir desse ponto conseguirá
estabelecer uma relação entre a obra e o leitor. Ao professor caberá levar o aluno
a perceber temas e seres humanos que “afloram em meio à trama ficcional”
(ZILBERMAN, 2003, p. 29). A autora defende um efeito duplo provocado pela
literatura: acionar a fantasia e suscitar o posicionamento intelectual, o que leva à
reflexão e à incorporação de novas experiências (Id., 2008).
Filipouski (2005, p. 227) afirma em seu artigo que “a leitura literária
também é uma forma eficiente de vincular o ensino à realidade”, assim como
aprimora a capacidade do leitor de pensar e sentir, incentiva nele a valorização
das manifestações simbólicas do ser humano e de seu mundo imaginário. Para
Paiva (2010), enquanto a literatura servir como pretexto para atividades
gramaticais ou tema de redações ela perderá a possibilidade de levar o leitor ao
desenvolvimento crítico, interior.
A formação do leitor prevê um crescimento gradual; a leitura, nesse
caso, é entendida como algo que vai além da decodificação do texto ou do
armazenamento das informações apresentadas por ele. A leitura de uma obra
literária, numa perspectiva de formação de um leitor competente, perpassa
aspectos ativos, cooperativos, criativos. “Saber ler não transforma o indivíduo
em leitor competente” (PAIVA, 2010, p. 32). Nesse viés, Costa (2013) propõe
para a leitura da obra literária, uma participação livre e produtiva do leitor.
Saraiva (2006) afirma, entretanto, que o discurso sobre a formação de
leitores na escola e as práticas desenvolvidas por ela se contrapõem. Para a
autora, organizar feiras de livros, solicitar a leitura de algumas obras ou ter uma
biblioteca na escola não são suficientes se as atividades de ensino demonstram
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
178
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
179
vivida, discutir preferência. A leitura sob esse ponto de vista estimula o diálogo, a
troca.
Assim como outras formas de expressão artística, a literatura
3 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
182
que fosse falado um pouco sobre ele, quando, enfim, a leitura da obra foi
solicitada. Não houve uma data prevista para término da leitura em um primeiro
momento, apenas foi solicitado que começassem a ler para que fosse possível
realizar algumas atividades sobre o livro. Foi perceptível que grande parte dos
alunos estava disposta a “entrar nessa viagem”. Quando uma aluna resgata o
trecho da música Sonho Impossível, ouvida dias atrás, e aponta que “o inimigo
invencível”, citado na letra, está associado ao personagem Dom Quixote,
mencionando que ele trava lutas que serão impossíveis de vencer, verifica-se
que o trabalho surtiria o efeito esperado.
O grande desafio hoje é inserir e integrar as tecnologias no cotidiano
escolar, não só as tecnologias da informação e da comunicação, mas outras
mais simples também merecem destaque, desde que se proponham à
aprendizagem. No entanto, a “presença da tecnologia na sala de aula não garante
qualidade nem dinamismo à prática pedagógica” (LEITE, et. al., 2003, p. 8). É
preciso inovar em termos de práticas pedagógicas. Para as autoras, a tecnologia
associada ao aprendizado demonstra novas formas de ensinar e aprender;
possibilita chegar ao conhecimento; diversifica as formas de apropriação do
saber; dinamiza o trabalho pedagógico.
Pensando assim, foi sugerida a criação de um grupo no whatsapp onde
fosse possível tirar dúvidas sobre a leitura e conversar sobre o livro. Houve,
instantaneamente, um alvoroço dentro da sala já que não é prática comum para
os leitores a informalidade trazida pelas redes sociais e associada ao
desenvolvimento do conhecimento, porém, Brescia, et. al. (2013) defendem que
as redes sociais podem ser utilizadas no processo educacional, considerando o
quanto os alunos são atuantes nelas.
A partir da criação do grupo denominado Dom Quixote, composto pela
professora e os alunos das turmas de 7os anos onde o trabalho foi realizado,
várias atividades foram propostas. Aconteciam, com frequência, por meio do
grupo, discussões sobre trechos do livro, ou mesmo eram lançadas perguntas,
pela professora, referentes à obra. Algumas vezes eram perguntas mais factuais,
objetivas, como: “Quem era Dulcineia del Toboso?”, “Por que Sancho decide
acompanhar Dom Quixote?”; outras vezes, mais reflexivas: “Dom Quixote viveu
aventuras ou desventuras?”.
A fim de incitar as participações, por vezes os alunos eram avisados que
naquela tarde haveria um desafio a ser resolvido no grupo e que o primeiro a
responder a pergunta ganharia um bombom na aula seguinte. Para Brescia, et.
al. (2013, p. 81)
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
183
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
186
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRESCIA, Amanda Tolomelli; COSTA, José Wilson da; TUFY, Sandra Pedrosa.
Redes sociais e suas possibilidades de uso na educação. In: VALLE, L. E. L. R.
do; MATTOS, M. J. V. M. de; COSTA, J. W. da (orgs.). Educação Digital: a
tecnologia a favor da inclusão. Porto Alegre: Penso, 2013.
COSTA, Marta Morais da. Metodologia do ensino da Literatura Infantil. Curitiba:
Intersaberes, 2013.
DONKEY XOTE. Direção de José Pozo. Produzido por LumiqStudios e
FilmaxAnimation. CGI de 2007 - Espanha.
ENGENHEIROS DO HAWAII. Dom Quixote. Dançando no campo minado. AR e
Discover Digital Studio. Universal Music GmbH, 2003.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
187
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Professora Orientadora da Unicesumar, Graduada em Pedagogia, Especialista em Docência do
Ensino Superior, Mestre em Educação e Doutoranda em Educação.
2
Graduação em Pedagogia pela Faculdade de Centro Universitário de Itajubá - FEPI.
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
189
Por longos períodos a Educação Infantil não era mencionada por grande
parte dos educadores do século XVIII, que propunham uma educação
diferenciada de acordo com o status social, com o pensamento e com o
intelectual de cada indivíduo.
Áries (1978) diz que o olhar diferenciado em relação ao educar a criança
não é algo comum na Idade Média. O sentimento de Educação Infantil começa a
se desenvolver a partir dos séculos XVIII e XIX, pois a educação para crianças
pequenas em si não existia.
As primeiras instituições a prestarem cuidados às crianças eram
mantidas pelos conhecimentos e pelos preceitos da religião, que tinham como
principal objetivo guardar crianças a partir de dois anos, incluindo os cuidados
com sua saúde e alimentação, bem como, em alguns casos, sua iniciação em
um ofício. Eram as “escolas de caridade” ou “escolas de damas” (OLIVEIRA,
1994).
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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SOBRE OS ORGANIZADORES
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
201
CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
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