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Lucas Lira Cabral – RM: 4903


Kauâ Oliveira Lopes – RM: 4909
Isadora Pereira Leite – RM: 4956
Ketelyn da Silva Veiga – RM: 5757
Henrique Santiago Pires – RM: 3994
Beatriz Patricia Garcia Neri – RM: 5111

Niccolò di Bernardo dei Machiavelli

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Guarulhos
2019
Lucas Lira Cabral – RM: 4903
Kauâ Oliveira Lopes – RM: 4909
Isadora Pereira Leite – RM: 4956
Ketelyn da Silva Veiga – RM: 5757
Henrique Santiago Pires – RM: 3994
Beatriz Patricia Garcia Neri – RM: 5111

Niccolò di Bernardo dei Machiavelli

Trabalho apresentado ao Colégio Guarulhos


Para a obtenção da nota bimestral de
Filosofia.
Ensino Médio – 1º A
Professor (a): Ademir

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Guarulhos
2019
Sumário
1. Introdução.............................................................................................................4
2. Biografia................................................................................................................4
3. O que Maquiavel defendia?.................................................................................4
3.1. Frase síntese...................................................................................................5
4. Principal Obra.......................................................................................................5
4.1. Da obra e seu contexto....................................................................................5
5. Maquiavel hoje......................................................................................................6
6. Conclusão..............................................................................................................7
7. Referência.............................................................................................................8
1. Introdução

Nicolau Maquiavel foi um importante historiador, diplomata, filósofo, estadista


e político italiano da época do renascimento, o motivo principal de seu
reconhecimento, é pela maneira como priorizava os interesses da permanência do
Estado, e pelo fato de defender que a momentos, que nem sempre o “ser bom” é
que é necessário, tema explicado melhor em seu livro “ O Príncipe”. Neste trabalho
iremos analisar de forma aprofundada a sua trajetória de sua vida, qual sua filosofia
e o que ele defendia.

2. Biografia

Nascido no conturbado fim do Quattrocento, o florentino Nicolau Maquiavel


teve, assim como os outros renascentistas, uma formação humanista. Formado na
Universidade de Florença, ele atuou como uma espécie de diplomata de sua cidade:
foi a diversas cortes estabelecer tratados, alianças e relatórios, conhecendo o
contexto de cada país e, como ótimo observador, enxergando defeitos e qualidades
nas artes de governar. Preso e torturado sob a acusação de conspiração, Maquiavel
viveu em reclusão, o que trouxe à mente do diplomata um agudo senso de realismo,
e uma obsessão pela garantia da estabilidade dos Estados.
Em reclusão, visando a retornar à administração do principado florentino,
Maquiavel escreveu um livro a Lourenço de Médici intitulado O Príncipe. Assim, o
principado de Médici concedeu o perdão a Maquiavel, dando a ele o título de
historiador. Em 21 de junho de 1527, Maquiavel morre, doente.

3. O que Maquiavel defendia?

O termo “maquiavélico” sempre esteve associado à astúcia, falsidade e má-fé.


Foi empregado, por exemplo, para caracterizar governos despóticos e políticos
corruptos. Os dicionários apontam esse termo como “astuto”, “ardiloso”. De fato, o
nome de Maquiavel foi considerado uma ameaça às bases morais da vida política.
Mas isso, de maneira alguma, expressa o pensamento desse humanista: Maquiavel
nunca foi maquiavélico.
Em Maquiavel, a ética política é utilitária, ou seja, são morais todos os atos
úteis à comunidade, ao passo que são imorais os atos que tiverem em vista a
satisfação de interesses egoístas, que entrem em conflito com os interesses da
coletividade. Rompeu-se, aqui, com a ideia dominante de que o príncipe deve ser
sempre bondoso (no sentido cristão da palavra). Haveria, portanto, uma ragione di
stato (razão de estado).
Isso não significa que ele era um defensor da maldade e da corrupção – sua
filosofia tem uma profundidade muito maior que essa – mas defende a ideia de que
o príncipe deve saber “não ser bom”, existindo, portanto, “crueldades mal-usadas ou
4
bem usadas”. É nesse sentido que Maquiavel diz: “Se bem considerar tudo,
encontrar-se-á alguma coisa que parecerá virtude, e segui-la seria a ruína, e alguma
coisa que parecerá vício, e seguindo-a obtém a segurança e o bem-estar”.
Maquiavel está mais interessado no Estado como ele é de fato do que, como
deveria ser – Maquiavel é realista e, profundamente renascentista, está interessado
nas questões de sua época. Segundo Isaiah Berlin, ao admitir a pluralidade de
éticas, Maquiavel foi um precursor do liberalismo.

3.1. Frase síntese

“Os meios serão sempre julgados honrosos e por todos louvados, porque o
vulgo sempre se deixa levar pelas aparências e pelos resultados, e no mundo não
existe senão o vulgo; os poucos não podem existir quando os muitos têm onde se
apoiar. ”
“Não se aparte do bem, mas, havendo necessidade, saiba valer-se do mal. ”

4. Principal Obra

O Príncipe, a mais célebre obra de Nicolau Maquiavel é um volume póstumo


e seu autor nasceu em Florença, Itália, em 3 de maio de 1469 e morreu na mesma
cidade, onde foi sepultado no dia 21 de junho de 1527.
Contudo, Niccolò di Bernardo dei Machiavelli cresceu sob a grandeza
Florença durante o governo de Lourenço de Médici e ingressou para a política aos
29 anos de idade na função de Secretário da Segunda Chancelaria e pode, nesse
meio tempo, tornar-se historiador, poeta, diplomata e músico do Renascimento.
Em seu legado, é reconhecido como um dos criadores do pensamento
moderno, pelo fato de haver versado sobre o Estado e o governo como realmente
são e não como deveriam ser; fato este que está sendo descoberto a partir de uma
releitura da obra desse autor, a qual é atribuída um caráter extremamente
contraproducente.

4.1. Da obra e seu contexto

Daquela obra, podemos destacar que fora totalmente escrita em 1513, apesar
de publicada apenas em 1532; está repartida em 26 capítulos. De arranque,
Maquiavel exibe os tipos de principado existentes e aponta as distinções de cada um
deles. Com o título original de "Principatibus", a qual abarca a principal parte do livro,
é explicado como os Estados se decompõem em Repúblicas e Principados
hereditários e adquiridos, bem como de senhorios eclesiásticos.
Na segunda, o autor acercar-se dos alicerces do poder analisando as leis e as
armas. Não obstante, na terceira parte da obra, ele irá debater as normas de
conduta que um Príncipe deve abraçar para reconstruir a Itália. Não obstante,
podemos destacar duas vertentes a partir da leitura da obra de Maquiavel: a
primeira, que aparentemente está focada na atenção para sua relação enquanto um
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arquétipo do antigo republicanismo, também denominado “republicanismo clássico”.
Note que o que caracteriza esse republicanismo é a crença de que a
liberdade individual não está separada da liberdade do Estado, de modo que
a participação ativa dos cidadãos por meio de ações cívicas se torna um pré-
requisito. Numa segunda camada discursiva, Maquiavel demonstra uma quebra
diante da tradição no pensamento político, a qual é pouco compreendida até os dias
contemporâneos, na medida em que, apesar de todas as críticas ao seu discurso,
sua teoria revela o caráter conflitante da vida civil, marcada pelos contínuos
confrontos das forças sociais.
Apesar da merecida revisão histórica de sua obra, ficou a conotação mais
pessimista do adjetivo "maquiavélico", o qual passou a indicar esperteza e astúcia.
Ora, o termo "maquiavélico" e "maquiavelismo" são adjetivos e substantivo que
permeiam todos os discursos do debate político de um modo cotidiano e seu uso
excede aquela esfera para habitar a dimensão das relações privadas. Em qualquer
de suas definições, porém, o "maquiavelismo" está associado à ideia
de deslealdade.
Todavia, os novos estudos daquela obra apontam para uma tensão entre a
coisa privada e o interesse público, relação essa que merece ser reavaliada, na
medida em que a moral maquiavélica comporta uma gama farta de valores que
compreendem a experiência humana em sociedade, desde a ligação entre Estado e
Religião, até as relações econômicas.
Em termos de contexto histórico, o autor estava entusiasmado com a união
de Juliano de Médici e do Papa Leão X, com a qual notou a probabilidade de um
príncipe unir a Itália e protegê-la contra os estrangeiros. Assim, a ética de Maquiavel
percebe o fato de que a experiência humana comporta um conflito de valores e
portanto, sua ordem política admite uma parte aleatória e despótica de crueldade e
violência, como efeitos colaterais ou como um mal necessário.
Sem espanto, a aspiração do povo deve adquirir uma determinada
positividade para que não sejam subjugadas pela cobiça dos grandes. Isso torna o
próprio povo o guardião da liberdade e demanda seu empenho ativo nos afazeres
cívicos, ou seja, seu registro no espaço público enquanto agente político. Note que
neste ponto de vista, aquela aspiração é imaginada negativamente, posto que seja
aquilo que há de mais comum na heterogeneidade de interesses pessoais dos
cidadãos, a saber, não ser subjugado por outrem.

5. Maquiavel hoje

O que exigir de um político? Podemos exigir que ele sempre diga a verdade,
sempre fale o que pensa e nunca pense nas aparências? Ou, pelo contrário, se o
político disser sempre a verdade, for pleno e íntegro, seria a ruína do Estado e ele
nunca seria íntegro? A relação entre verdade e política é conflituosa e bastante atual
– especialmente no período eleitoral –, e Maquiavel foi o primeiro a nos mostrar essa
questão.
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6. Conclusão

As pesquisas feitas nesse trabalho têm por objetivo informar o leitor sobre a
sobre a vida e biografia de Nicolau Maquiavel, podendo ser observado também seus
ideais, oque e ele defendia e mostrando um pouco sobre sua principal obra e como
Maquiavel é visto nos dias atuais.
Nicolau Maquiavel foi alguém muito importante do Renascimento,
principalmente por suas obras, como "O Príncipe". Ele foi reconhecido injustamente,
porém sempre foi defensor da ética dentro do contexto político. É notório e
indispensável citar a forma cruel, porém verdadeira de como enxergava os governos
e como realmente são, não como deveriam ser. Sendo assim, nesse projeto
percebe-se uma forte reflexão em relação aos princípios morais, presentes na
sociedade atual, servem para entender como as políticas de manipulação das
imagens de figuras públicas ocorreram no passado, e ainda ocorrem na atualidade.
Tendo adquirido conhecimento sobre Maquiavel, vimos que suas obras e,
especialmente, "O Príncipe", nos trouxeram conceitos políticos realistas, os quais
interferem no nosso cotidiano até hoje.
Maquiavel era um homem que defendia algo muito mais grandioso do que o
bem pessoal dos cidadãos, o que, ao ver dele, isso seria as regras do estado.
Podemos destacar que o mesmo defende o mal para que não coloque o estado em
risco.
Entretanto, há algo que não se encaixa. Por que salvar um estado que pode
prejudicar seus habitantes? Vale a pena salva-lo?
Se o fim justifica os meios, o que justifica o fim?

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7. Referência

<Https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/nicolau-maquiavel/> Acesso no dia


3 de outubro de 2019 às 15:35
<Https://www.infoescola.com/biografias/nicolau-maquiavel/amp/> Acesso no dia 3 de
outubro de 2019 às 15:55.

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