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Engenharia de Manutenção

Liderança e gestão de pessoas.

Profª Denise Rossi

ETMN T13/2020

1
Profª Denise Rossi

*Psicóloga - PUC Minas CRP-04/9900.

*Especialista em Psicologia Organizacional –


PUC Minas.

*Mestrado em Administração- UniHorizontes


(Empreendedorismo Internacional).

*Pós graduada em Gestão Estratégica de


Marketing e Pessoas – UFMG.

*20 anos de experiência como professora


universitária em cursos de graduação, pós
graduação e MBA.

*Consultora Organizacional e Educacional –


Denise Rossi Consulting.

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Objetivos

• Promover reflexões sobre a importância da Liderança na área de


Manutenção, considerando o diferencial competitivo e a melhoria dos
resultados para a organização.

 
• Desenvolver as competências da liderança através de conceitos,
ferramentas e metodologias de autoconhecimento e autoliderança que
possam ser utilizadas de forma prática pelos líderes da área de
manutenção.

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Programa
 O Desafio da Liderança
 Competências Versus Resultado
 Gestão de pessoas com foco em resultados
 Liderança e Gestão de Pessoas
 Educação e treinamento
 Comunicação Assertiva - Feedback

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Contrato psicológico
 Participação positiva (coração e  o que mais vocês sugerem...

mente abertos)
 Respeito ao outro
 Sinceridade e feedback
verdadeiros
 Quebra na resistência
 Compromisso com mudanças
 Sigilo
 Celular e microfone desligado
Assinatura do contrato psicológico

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Conversa em grupo

1. Quais as maiores
dificuldades/problemas
encontrados na área de
manutenção com respeito à
gestão de pessoas?
2. Quais mudanças ocorreram
em detrimento da COVID-19?
3. Quais são os desafios de
liderar equipes “remotas”?

Tempo: 20’
7
CENÁRIO

CORPORATIVO

COVID-19
COVID-19
• Momento desafiador para a gestão das empresas:
 Alinhamento e integração entre meio ambiental, social e o
mundo dos negócios
 Respostas diante da contração do mercado

 Resiliência dos serviços

 Diversificação e Crescimento

 Transformação digital de processos em toda cadeia de valor

 Sustentabilidade

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COVID-19

• Urgência da adaptação

• Trabalho remoto

• Educação a distância
• Mentoria
• Apropriação digital
• Lifelong learning (aprendizagem contínua ou educação
para toda vida )
• Grandes oportunidades de crescimento.

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VUCA

Volatilidade (volatily)
Incerteza (uncertainty)
Complexidade (complexity)
Ambiguidade (ambiguity)

Código prático para a conscientização e prontidão para a maioria das


empresas contemporâneas.
"Essa crise nos leva a questionar
nosso modo de vida, nossas reais
necessidades mascaradas

nas alienações da vida cotidiana.“

Edgar Morin

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Reportagem legal!
https://universidadedamudanca.com/como-sera-o-tr
abalho-no-mundo-volatil-incerto-complexo-e-ambigu
o/

1)No chamado ambiente VUCA , “A Normalidade de Hoje pode ser


o Absurdo de Amanhã”. Justifique a afirmativa dentro desse
ambiente, de acordo com a reportagem.

2) Quando o avanço tecnológico torna um segmento do mercado


obsoleto, milhares de postos de trabalho são fechados e, por isso,
o capitalismo enfrenta hoje um terrível dilema: como o sistema
pode sobreviver se ele elimina empregos mais rapidamente do que
consegue criar?

https://www.glicfas.com.br/bani-versus-vuca-uma-nova-sigla-
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Diante desse cenário
várias perguntas surgem no
mundo corporativo

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1) Como enfrentar as dificuldades do presente e

preparar as empresas para o futuro?

2) Como conseguir o envolvimento,

comprometimento, motivação com os resultados da


empresa?

3) Como tratar a saúde mental no mundo corporativo?

4) Qual o papel do líder nesse contexto atual?

5) Que competências o líder precisa possuir nesse


cenário de pandemia?

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A liderança faz

mesmo a

diferença?
Liderança
A atualidade, requer mais do que nunca que
alguém interprete com sensibilidade o que está
ocorrendo e sinalize novas direções a seguir.

No entanto, fala-se de uma crise generalizada de


líderes eficazes, o que tem presumivelmente
resultado em aumento da complexidade dos
problemas humanos nas organizações.

Bergamini,2006

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Conceito de Gestão de Pessoas

“Conjunto de políticas e práticas


definidas para uma organização para
orientar o comportamento humano e
as relações interpessoais no ambiente
de trabalho.”

Fischer e Fleury (2003 )

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PERFIL DE COMPETÊNCIAS

FOCO NAS COMPETÊNCIAS:

• Trabalho em equipe

• Comunicação eficaz

• Feedback

21
O que é competência?
É um conjunto de conhecimento,
habilidades e atitudes que são os
diferenciais de cada pessoa e tem
impacto em seus resultados, em tudo que
realiza.

Joel Dutra, 2002.

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Competências
Conhecimento Habilidade Atitudes

C H A
Saber Saber Fazer Querer Fazer

Ter atitudes
Conhecimentos Experiência nos compatíveis para
técnicos, conhecimentos atingir eficácia em
escolaridade, técnicos, ter relação aos
cursos, colocado em conhecimentos e
especializações, prática o saber. habilidades
etc. adquiridos ou a
serem adquiridos.
23
23
HABILIDADES (copa):
ações de entrega=
RESULTADOS

CONHECIMENTOS
(tronco) : informações,
procedimentos, processos.

ATITUDES (raiz) :
valores e crenças que
determinam o envolvimento,
o comprometimento, a
motivação e o interesse.
Fonte: Maria Rita Gramigna
Gestão de Competências é...

Um modelo de gestão de
pessoas para:

Avaliar
Desenvolver
Gerenciar

... Conhecimentos, Habilidades e Atitudes que


agregam valor à organização.
:.: EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS (RH):

Centralizador

Estratégico

Integrado

Focado no
negócio

Centro de resultado junto


com os gestores

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:.: O CONTEXTO DA GESTÃO DE PESSOAS:

• As pessoas passam boa parte de


suas vidas trabalhando dentro de
organizações, e estas dependem
daquelas para poderem funcionar e
alcançar sucesso.

• As pessoas dependem das


organizações onde trabalham para
atingir seus objetivos pessoais e
individuais.

27
:.: O CONTEXTO DA GESTÃO DE PESSOAS:

De outro lado, as organizações


dependem direta e irremediavelmente
das pessoas para operar, produzir seus
bens e serviços, atender seus clientes,
competir no mercado e atingir seus
objetivos globais e estratégicos.

Uma relação de duradoura simbiose entre


pessoas e organizações.

28
:.: O CONTEXTO DA GESTÃO DE PESSOAS:

• Dentro desse contexto, fica difícil


estabelecer uma separação entre o
comportamento das pessoas e o das
organizações.

• As organizações funcionam através


das pessoas que dela fazem parte,
que decidem e agem em seu nome.

29
:.: PROCESSOS DE GP

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:.: CENÁRIO ATUAL - Gestão de Pessoas:

Joel Dutra

1. Alteração no perfil das pessoas exigido pelas empresas... Ao perfil


obediente e disciplinado, prefere-se um perfil autônomo e
empreendedor, ágil.

2. Deslocamento do foco da gestão de pessoas por meio do controle para


o foco por meio do desenvolvimento. A empresa, ao se desenvolver,
desenvolve as pessoas .

3. Maior participação das pessoas no sucesso do negócio...


O comprometimento dos indivíduos com o negócio mobiliza a inteligência, a
criatividade, a intuição, e a capacidade de interpretar o contexto, gerando
vantagens competitivas únicas.

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A Gestão de Pessoas como Responsabilidade de Linha
e Função de Staff

• Quem deve gerir as pessoas é o


próprio gestor ao qual elas estão
subordinadas .

• Assim, gerir pessoas é uma


responsabilidade de cada gerente ,
que por sua vez deve receber
orientação do staff (área de RH) a
respeito da políticas e procedimentos
adotados pela organização.

CHIAVENATO, I

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LÍDER-GESTOR

Melhorar a gestão de
processos e
resultados através de
pessoas.

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Gestão de Pessoas

Visão tradicional Nova visão

Pessoas são recursos Pessoas


semelhantes aos “aprendem”
Nova visão e
demais. fazem o diferencial
competitivo entre
as empresas.

Enfoque sistêmico e estratégico

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GESTÃO DE PESSOAS E PROCESSOS

Habilidades IDENTIDADE
conceituais GESTÃO DE
e PESSOAS
interpessoais
RELAÇÕES

PROCESSOS
Habilidades
técnicas GESTÃO DE
e RECURSOS PROCESSOS
administrativas

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Conceito de Treinamento
• Modernamente, o treinamento é considerado um
meio de desenvolver competências nas pessoas
para que elas se tornem mais produtivas, criativas
e inovadoras, a fim de contribuir melhor para os
objetivos organizacionais, e porque são cada vez
mais valiosas.

• Assim, o treinamento é uma fonte de lucratividade


ao permitir que as pessoas contribuam
efetivamente para os resultados do negócio.

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Conceito de Treinamento
• Treinamento é a experiência aprendida que produz
uma mudança relativamente permanente em um
indivíduo e que melhora sua capacidade de
desempenhar um cargo.

• O treinamento pode envolver uma mudança de


habilidades, conhecimento, atitudes ou
comportamento. Isto significa mudar aquilo que os
funcionários conhecem, como eles trabalham, suas
atitudes frente ao seu trabalho ou suas interações
com os colegas ou liderança.
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Diferença entre treinamento e
desenvolvimento
• Métodos similares para afetar a
aprendizagem, porém a perspectiva de
tempo é diferente.

• O treinamento é orientado para o


presente, focalizando o cargo atual e
buscando melhorar aquelas habilidades e
capacidades relacionadas com o
desempenho imediato do cargo.
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Diferença entre treinamento
edesenvolvimento
• O desenvolvimento de pessoas focaliza
geralmente os cargos a serem ocupados
futuramente na organização e as novas
habilidades e capacidades que serão
requeridas. Ex: Programa Trainee

• Ambos, treinamento e desenvolvimento


(T&D), constituem processos de
aprendizagem
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Diferença entre treinamento
edesenvolvimento
• Aprendizagem significa uma mudança no
comportamento da pessoa através da
incorporação de novos hábitos, atitudes,
conhecimentos e destrezas.

• Fala-se muito em aprendizagem


organizacional para se referir a uma cultura
de aprimoramento das pessoas que
predomina nas organizações bem-sucedidas.

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Mudanças de comportamento - Treinamento

1. Transmissão de informações - objetiva


aumentar o conhecimento das
pessoas:informações sobre a organização,
seus produtos e serviços, politicas e
diretrizes, regras, regulamentos e clientes.

2. Desenvolvimento de habilidades: melhorar


as habilidades e destrezas – habilitar para a
execução e operação de tarefas, manejo de
equipamentos, maquinas e ferramentas.
41
Mudanças de comportamento - Treinamento

3. Desenvolvimento de atitudes - modificar ou


desenvolver comportamentos: mudança de
atitudes negativas para atitudes favoráveis,
de conscientização e sensibilidade com as
pessoas, com os clientes internos e externos.

4. Desenvolvimento de conceitos: elevar o


nivel de abstração: desenvolver ideias e
conceitos para ajudar as pessoas a pensar
em termos globais e amplos.
42
Processo de treinamento
O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de
quatro etapas:
1. Diagnóstico: é o levantamento das necessidades de
treinamento a serem satisfeitas. Essas necessidades
podem ser passadas, presentes ou futuras.

2. Desenho: é a elaboração do programa de treinamento para


atender às necessidades diagnosticadas.

3. Implementação: é a aplicação e condução do programa de


treinamento.

4. Avaliação: é a verificação dos resultados do treinamento.

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Tipos de treinamento
• Treinamento no cargo (on the job)

• Técnicas de classe

• Treinamento à distância (Ead)

• Treinamento comportamental
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Liderança focada na área de manutenção
“Dentre todas as ideias e
escritos sobre liderança,
três aspectos se
sobressaem:
pessoas, influências e
metas.

A liderança ocorre entre as


pessoas,
envolve o uso de influência
e é usada para alcançar as
metas”.

Yukl apud Daft


Conceitos de liderança
•Liderança: leadership significa ato de liderar, e tem origem no
verbo to lead, que significa guiar, conduzir, levar a, ir à frente,
comandar. Liderar é a habilidade de lidar com gente. É conseguir
resultados através das atitudes e comportamentos de outras pessoas

Administrar: management significa controlar, cuidar de recursos


tecnológicos, materiais físicos, financeiros. Lidar com papéis, coisas,
processos. 
A liderança é inata?

É possível aprender a liderar?

O que deve ser aprendido?

Que comportamentos devem ser


adotados pelo líder?

Lideres podem ser impedidos de


se tornar lider?
A liderança é inata?

Podemos aprender as técnicas, as habilidades, os estilos


de comunicação, as teorias, as estratégias e as táticas
de liderança em treinamento.

O que não é tão fácil e rápido é aprender os


sentimentos, a intuição, a emoção, as sutilezas, os
desejos, o cuidado, a empatia e o entusiasmo – a paixão
pela liderança – que nos transformarão em líderes.

Ref..:BOYETT, Joseph. O guia dos gurus –


os melhores conceitos e práticas de negócios.
Rio de Janeiro: Campus, 1999.
Teorias de liderança
Teorias de liderança
Teorias dos Traços Teorias Teorias Contigenciais
Comportamentais

 Considerada um  Descrevem estilos de  O líder pode assumir


somatório de comportamento diferentes padrões de
características pessoais liderança de acordo com
que o líder possui que o  Afirma-se que a a situação
qualificam para a liderança pode ser
função. Liderança é aprendida  Liderança situacional
inata
 Define traços universais  Estilos de liderança
de liderança(físicos,
intelectuais, sociais e
tarefas)
 Essa teoria não
conseguiu explicar o
fenômeno da liderança
 Início do século XX até a
década de 40
Teorias dos estilos de liderança

Teoria dos estilos de liderança: relação entre líder e liderado

 Autocrático
 Democrático
 Laissez-faire
 Paternalista

(Chiavenato, 2000)
Autocrático

• Apenas o líder fixa as diretrizes,


sem qualquer participação do
grupo

• O líder determina as providências


e as técnicas para a execução das
tarefas, de modo imprevisível para o
grupo.

• O líder determina qual a tarefa que


cada um deve executar e qual o
seu companheiro de trabalho.

• Tem como princípio a


subordinação.
Democrático
 As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado
e assistido pelo líder.

 O próprio grupo esboça as providências e as técnicas


para atingir o alvo solicitando aconselhamento
técnico ao líder quando necessário.

 A divisão das tarefas é feita em conjunto


entre a equipe e o líder que conhece
o perfil dos integrantes.
Laissez-faire ou liberal
• Há liberdade completa para as decisões
grupais ou individuais, com participação
mínima do líder.

• Tanto a divisão das tarefas, como a


escolha dos companheiros, fica
totalmente a cargo do grupo.

• Absoluta falta de participação do líder.


Paternalista
 
 O líder paternalista opta pela
superproteção e tende a fazer
tudo sozinho poupando sua
equipe.

 Gosta que sua equipe recorra a


ele para solucionar os
problemas, e traz como
consequencia a infantilidade,
indecisão e insegurança por
parte dos liderados.
Teoria da liderança situacional

 Para cada tipo de situação requer um tipo de liderança


diferente para alcançar os objetivos.

 O líder consegue adaptar seu próprio estilo à maturidade, ou


prontidão dos colaboradores com quem trabalha adotando
posturas diferentes frente a cada um deles.

 São quatro os estilos gerais: direção, orientação, apoio e


delegação
Teoria da
Liderança
Situacional

Fonte: Adapatada de Hersey e Blanchard, 1977


• [...] em crise não há liderança partilhada, quando o barco
está afundando o capitão não pode convocar uma reunião
para ouvir as pessoas, tem de dar ordens.

• Esse é o segredo da liderança partilhada: saber em que


situações deve agir como chefe e em que situações atuar
como parceiro.

• A tarefa do líder é desenvolver líderes, pois toda


empresa necessita deles, ainda que muitas negligenciem o
seu desenvolvimento”.

Peter Drucker, 1996


Liderança servidora
 A motivação principal é um desejo profundo de ajudar os outros.

 Encorajam a participação, o compartilhamento de poder e de


informações, reconhecem o valor dos outros, estimulam a
criatividade, são completamente comprometidos, dão crédito
pelas realizações das pessoas, têm um impulso natural para
aprender, promovem o senso de comunidade.

Robert Greenleaf-Liderança Servidora


Liderança baseada em princípios
 Princípios básicos tais como, justiça, confiança, integridade,
honestidade, humildade, coragem, empatia, direcionam as
decisões, a visão do negócio, as práticas dos líderes, tanto na
vida pessoal quanto na profissional.

 Liderança voltada para o como ser, que significa aprender


além de lições dirigidas ao como fazer.

Hesselbein, Goldsmith e Beckard


O Iceberg Comportamental
ações,
comportamentos
atitudes
comunicação

modelos mentais
pensamentos
percepções
interesses
necessidades
sentimentos
valores
motivações
Liderando equipes remotas
Trabalho em Grupo

Pesquisar e construir com base na experiência de vocês, quais seriam as


diretrizes para uma liderança trabalhar com equipes remotas.

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Papel e responsabilidades do líder

 É essencial ser líder de si mesmo para liderar a


equipe
 Humanização que significa ter humildade para
reconhecer suas próprias limitações e falhas a fim
de reconhecê-las e aceita-las no outro.
 Processo de autoconhecimento gerando a busca do
autodesenvolvimento contínuo.
 Valorização e reconhecimento das habilidades do
outro aplicando a arte de dar e receber feedback.
 Gerenciamento de conflitos e negociação
 
Autoavaliação
Competências de liderança em Manutenção

 Inicial_precisa ser desenvolvido na


competência/comportamento.
 Desenvolvimento_apresenta a
competência/comportamento de forma esporádica.
 Consolidado_apresenta a competência/comportamento
com consistência inclusive em situações de pressão.
 Referência_é reconhecido por apresentar esta
competência/comportamento e influencia os outros.
Competências de liderança
 Comunicação_facilidade de se comunicar de forma eficiente, na
forma oral e escrita; de usar a linguagem correta, de acordo com
o ouvinte; saber ouvir e responder adequadamente; possuir a
capacidade para perceber e interpretar comunicações não
verbais.

 Ousadia e Criatividade_pensa diferente, adora inovar, propõe


novas atividades, busca alternativas criativas para solucionar
problemas, para se comunicar, sugere ações e guia a sua equipe
rumo ao sucesso apontando o caminho para alcançar os
objetivos e as metas.
Competências de liderança
 Persistência_enfrenta as dificuldades, não desiste frente
aos obstáculos; busca diferentes alternativas, sempre busca
uma solução, sabe onde quer chegar.

 Disciplina_é disciplinado, cumpre prazos; capacidade de


administrar tempo e recursos; possui autodisciplina no
cumprimento de suas tarefas; mantém a ordem no ambiente
de trabalho.

 Observação_ atenção difusa, presta atenção em várias


coisas ao mesmo tempo; atento ao que se passa ao seu
redor; capacidade de ouvir; de perceber mudanças no
ambiente.
Competências de liderança

 Otimismo_pensa de forma positiva, mantém


disposição positiva indiferente da situação; sua
expectativa é sempre a melhor possível; acredita
que seu esforço apresentará sempre o melhor
resultado.

 Pró-atividade_apresenta postura pró-ativa e


realizadora; possui vitalidade para realizar as
tarefas; facilidade em emitir suas opiniões e
pareceres; age com certa impulsividade, mesmo sob
pressão.
Competências de liderança
 Visão sistêmica de processos e resultados _ analisa
situações; capacidade de lidar com múltiplas variáveis;
desenvolve estratégias sempre em sintonia com os interesses
da empresa e do mercado.

 Legitimidade _ Firmeza de caráter, discurso deve ser coerente


com as atitudes, sem que precise se justificar para isso.

 Gestão de conflitos e negociação_ capacidade de gerenciar


conflitos, utilizando-os como oportunidade para crescimento
dentro da sua equipe, gerenciar os processos de negociação
com o objetivo do da satisfação de todos os lados envolvidos.
Competências de liderança
 Trabalhar a adversidade_todo e qualquer grupo é
composto por pessoas bem diferentes, cada um com a sua
cultura, objetivos, time, sensibilidade, temperamentos etc.
Conseguir manter produtivo e unido um grupo, trabalhar as
aptidões individuais para um bem comum.
 Planejamento_planeja, estuda bem as ações, é eficiente
no senso de urgência. Quem não planeja trabalha mais com
os músculos e terá baixa produtividade.
 Confrontação positiva_não tem medo de iniciar
conversas que precisam acontecer.
 Análise crítica_é lógico e detalhista na análise de todos os
elementos que compõem uma situação;habilidade em
apresentar análise dos fatores, avaliando os prós e contras
das situações.
Competências de liderança
 Foco_capacidade de terminar uma tarefa antes de iniciar a
outra; mantém-se alheio às interferências do meio até a
finalização; habilidade de focar um objeto isoladamente para
análise.

 Organização_visa sempre à maior praticidade das coisas; atua


por meio de métodos e sistemas preestabelecidos; tem sempre
em mente o começo, o meio e o fim das ações.

 Relacionamento interpessoal _ capacidade de desenvolver a


empatia; relaciona-se facilmente em todos os níveis sociais. Bom
companheiro_faz aumentar o comprometimento das pessoas nas
ações.
Fonte: adaptado de Cripe e Mansfield (2003), Resende (2002), Fleury e Fleury (2004), Hill (2007),
Hamel e Prahalad (1995).
INTEGRAÇÃO DE
INTEGRAÇÃO DE ÁREAS
ÁREAS EE EQUIPES
EQUIPES

Depende do tripé:

1. Comunicação

2.Relacionamento
interpessoal

3. Trabalho em
equipe

72
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO

•É a transferência de significados entre os membros de


um grupo. É através desta transferência que as ideias e
informações são transmitidas.

•É um método eficaz para a aprendizagem e mudança


de comportamento do indivíduo, proporcionando
grandes progressos na melhoria de sua própria
eficácia.

73 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO

•Promover a integração das áreas e dos funcionários;

•Preparar a equipe para ações de mudança e


melhorias na empresa;

•Promover a melhoria da comunicação no que diz


respeito ao atendimento/relacionamento entre clientes
internos e externos;

74 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
CONSEQUENCIAS DE
CONSEQUENCIAS DE UMA
UMA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO INEFICIENTE
INEFICIENTE

•Pode influenciar o comportamento das pessoas

•Gerar desentendimentos e conflitos entre a equipe.

75 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
Cometa Harley
76 Profª Denise Rossi
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

• Estabelecimento de
associações, de
contato entre as
pessoas.

• Ocorre principalmente
no ambiente de
trabalho onde
passamos a maior
parte do nosso tempo.
77 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
Relacionamento interpessoal:Habilidades
Relacionamento interpessoal:Habilidades fundamentais
fundamentais

• Empatia:Capacidade
de identificar como as
pessoas se sentem, se
colocar no lugar do
outro.

• Flexibilidade:Repertór
io amplo de condutas.

• Lidar com conflitos

78 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
EMPRESAS/ORGANIZAÇÕES

Pessoas Grupos

Interesses

Arena para conflitos individuais e grupais: luta por


recursos limitados, possibilidades de progresso na
carreira, privilégios e outras recompensas. Denise Rossi
79
ALR Consultoria Ltda
EMPRESAS/ORGANIZAÇÕES

As pessoas nunca têm objetivos e interesses idênticos, o que gera

CONFLITOS

Natureza humana

É o oposto da COOPERAÇÃO e da COLABORAÇÃO

80 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
CONFLITOS INTERPESSOAIS

A forma como lidamos com o conflito é que faz toda a diferença. Todo
conflito apresenta uma oportunidade de enxergarmos o ponto de vista do
outro e percebermos se faríamos o mesmo se estivéssemos no lugar dele.

“O INFERNO SÃO OS OUTROS”


Jean Paul Sartre

Não se esqueça que você é o outro de alguém!!


81
TRABALHO EM EQUIPE

82
EQUIPE

Um grupo de pessoas que trabalham com a mesma orientação


para alcançar objetivos comuns, a integração, a harmonia, a
convivência positiva para gerar desempenho confiável e melhor
atendimento aos clientes.

83 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
EQUIPE

Um grupo de pessoas ainda não


significa equipe. Equipes
precisam ser construídas e
constantemente desenvolvidas.

É importante considerar a
relação:

Organização- Indivíduo - Equipe -


Resultados

84 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
EQUIPES

Formação contínua.

Responsabilidade de todos.

85 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
Vamos ver um exemplo real de trabalho em
equipe...
TRABALHO EM EQUIPE
A idéia do Trabalho em Equipe surgiu no momento em que o homem
percebeu que a soma dos conhecimentos e habilidades individuais
facilitariam o atingir dos objetivos.

A mudança constante das informações e a necessidade de um maior


conhecimento motivaram cada vez mais essa forma de trabalho, ou seja, fazer
com que um grupo, formado por pessoas diferentes tenha objetivos comuns.

87 Denise Rossi
ALR Consultoria Ltda
Comunicação Assertiva
JANELA JOHARI

• Ferramenta criada por Joseph Luft e Harrington Ingham


em 1955 e tem como objetivo auxiliar no entendimento
da comunicação interpessoal e nos relacionamentos
com um grupo.

• Este conceito pode aplicar-se ao estudo da interação e


das relações interpessoais em várias situações, entre
indivíduos, grupos ou organizações.

• A palavra Johari tem origem na composição dos


prenomes dos seus criadores: Jo(seph) e
Hari(Harrington -1955).

89
90
JANELA JOHARI

• A Janela Aberta é aquela que expomos


plenamente, nós somos assim e todos
sabem que somos assim. É uma espécie
de retrato onde nos identificamos
imediatamente e todos são capazes de
nos identificar.

91
JANELA JOHARI

•A Janela Cega é aquela que traduz o lado


desconhecido por nós mesmos mas de
fácil percepção para os outros. É o caso
do “chato”, ele não sabe que é chato mas
as pessoas o vêem como tal.

• Você não sabe que é, mas as pessoas


sabem.

92
JANELA JOHARI

•A Janela Desconhecida é a mais complexa


de todas, visto que nem nós nem os
outros temos acesso a ela, dentro dos
padrões convencionais de comunicação
interpessoal.

• São os Processos Inconscientes.

93
JANELA JOHARI

A área cega diminui com o


aumento do intercâmbio de
informações ,ou seja, com o
feedback.

Aproveite a oportunidade e solicite


um feedback
94
O QUE É FORNECER
FEEDBACK?

Fornecer feedback consiste em


um processo planejado para
revelar a percepção pessoal sobre
como o comportamento do
outro está afetando a você
mesmo, as outras pessoas, a
equipe, ao bom andamento dos
trabalhos e da empresa.

95
INSTRUMENTO PARA ORIENTAR O FEEDBACK:
Árvore das Competências

Raiz: atitudes
Tronco: conhecimentos
Copa: habilidades 96
HABILIDADES (copa):
ações de entrega,
realização.

CONHECIMENTOS
(tronco) : informações,
procedimentos,
processos.

ATITUDES (raiz) :
valores e crenças que
determinam o
envolvimento, o
comprometimento, a
97
motivação e o interesse.
1. ATITUDES - fornecer feedback
• Aja de maneira cordial.
• Use um tom de voz adequado, sem se mostrar impositivo,
agressivo ou autoritário.
• Tenha empatia e sensibilidade para colocar-se no lugar do
outro enquanto estiver dando o feedback.

O feedback é um processo de ajuda.


98
1. ATITUDES - fornecer feedback
• Forneça o feedback próximo do acontecimento. Se deixar
um prazo muito longo para o retorno, a pessoa
provavelmente não se lembrará do ocorrido.
• Use sempre cortesia e respeito à pessoa que receberá
suas considerações.
• Procure um local reservado, onde você possa estar a sós
com a pessoa.

O clima favorável ao feedback depende da confiança estabelecida entre as


partes. 99
2. CONHECIMENTOS - fornecer feedback

•Antes de dar um feedback, questione sobre o tipo de


reação que você deseja provocar na pessoa.
•Tenha o conhecimento das variáveis do contexto
(exemplo: se você estiver abordando um comportamento
ou uma deficiência de desempenho tenha informações
atualizadas para apresentar.

A pessoa que fornece o feedback precisa se


preparar para este processo, buscando os
conhecimentos necessários para tal ação.

100
2.CONHECIMENTOS - fornecer feedback
• Prepare-se para lidar com justificativas e não aceitação.
Geralmente quem recebe o feedback acredita que fez um
bom trabalho.
• Inicie sua fala fornecendo algumas orientações: “O
feedback é uma ferramenta de ajuda. Quem recebe precisa
ouvir, agradecer, calar e refletir”.

A justificativa é um dos mecanismos de defesa de quem


recebe feedback. É normal e não merece revides.
101
3. HABILIDADES - fornecer feedback

• Comunique-se de forma clara e objetiva.

• Seja específico, indicando o processo ou comportamento


a ser melhorado ou reforçado.

• Evite generalizar, julgar ou avaliar a pessoa.

• Inicie o feedback indicando os pontos fortes (acertos) do


trabalho, para em seguida, indicar o que deve ser
melhorado.

102
3. HABILIDADES - fornecer feedback
• Seja convincente.

• Dê exemplos, faça analogias, aponte as partes que


merecem revisão.

• Certifique-se que a pessoa está compreendendo a sua


mensagem.

• Esclareça as dúvidas.Dê espaço para a não aceitação e


para revisão da sua avaliação.

Quanto mais clara e objetiva a comunicação, melhor


a compreensão do feedback pelo ouvinte.
103
Feedforward

 O termo tem origem na língua inglesa e significa “olhar


para a frente” ou “avançar”.

 O feeddforward focaliza o “vir a ser”, potencial do


colaborador. Baseia-se em técnicas essencialmente
positivas que ajudam as pessoas a enfrentar desafios
vindouros; não faz julgamentos, e não produz reações
negativas.

 É uma ferramenta que leva em consideração quem o


profissional é hoje e quem ele quer ser no futuro, não
há espaço para fatos do passado.

 A tese é: podemos influenciar na realização do futuro,


mas não podemos mudar o passado.
Algumas ações de feedforward ao
alcance do líder

 Sugerir os comportamentos adequados a uma


determinada estratégia planejada.

 Apontar sistematicamente os pontos fortes e


potencialidades de cada colaborador.

 Reforçar o ‘você pode se tornar um excelente… ’;


reduzindo ou eliminando o ‘você é assim’.

 Dar sugestões de ações alternativas que possam ajudar a


alcançar suas metas.

 Sugerir medidas cabíveis em momentos difíceis,


resgatando o engajamento.
Algumas ações de feedforward ao
alcance do líder

 Facilitar processos de identificação de práticas fora de


foco, estimulando o ‘pensar fora da caixa’.

 Incentivar cada um a ampliar seu ‘espaço ocupacional’,


aumentando autonomia e influência.

 Colocar-se ao lado do colaborador para mirar nos novos


alvos ao promover ‘ajustes de expectativas’.

 Atuar como mentor na integração de novos talentos


(Onboarding).
Como aplicar o Feedforward para o
autodesenvolvimento

1- O que preciso fazer para que minha


atitude melhore daqui por diante?

2- Como posso começar essa mudança


agora?

3- Como você acredita que eu estarei


no futuro se eu começar a mudar
agora?
Abertura

Monte Everest – 1996

108
Estudo de caso

QUEM É O MONTE EVEREST?

• O Monte Everest é a montanha mais alta do mundo com 8.848


metros de altitude.
• Está situado no continente asiático, na cordilheira do Himalaia,
fronteira do Nepal com o Tibet.
• Em função da altitude, o cume permanece coberto por neve
durante o ano todo com temperaturas de -40 a -50 graus C e
ventos médios de 162km/h.

109
Estudo de caso

ROTAS PARA CHEGAR AO CUME DO EVEREST

• O monte Everest tem duas rotas principais de ascensão, pelo


cume sudeste no Nepal e pelo cume nordeste no Tibete, além de
mais 13 outras rotas menos utilizadas.

• Das duas rotas principais a sudeste é a tecnicamente mais fácil e a


mais frequentemente utilizada.

• A maioria das tentativas é feita entre abril e maio antes do


período das chuvas de monções, porque uma mudança nas
correntes de vento nesta época do ano reduz a velocidade média
das rajadas.

110
Estudo de caso

1. Por que escalar o Everest?

2. Que tipo de pessoas aspiram


chegar até o topo do mundo?

3. Que características é preciso ter


para conseguir chegar ao topo com
sucesso?
111
Estudo de caso

AS EXPEDIÇÕES DE 1996

• 30 expedições partiram para a escalada, com 98


alpinistas. Destes, 15 perderam a vida.
• Hall e Fischer lideravam duas expedições comerciais com
o total de 24 alpinistas e 13 xerpas alpinistas.
• Equipe que produziu um filme IMAX documentário sobre
o Everest.

112
Estudo de caso

EQUIPE DE HALL – Adventure Consultants


• 2 guias – Mike Groom e Andy Harris;
• Xerpa lider e 6 xerpas alpinistas;
• 8 clientes que ainda não tinham chegado ao
cume do Everest e escalado mais que 8.000
metros de altitude;
• 3 eram médicos americanos (Dr. Beck
Weathers);
• John Krakauer – jornalista da revista Outside.

113
Estudo de caso

EQUIPE DE FISCHER- Mountain Madness


• 2 guias – Anatoli Boukreev e Neil
Beidleman;

• Xerpa líder e 7 xerpas alpinistas;

• 8 clientes com variadas experiências em


alpinismo de grande altitude;

• Sandy Pittman – jornalista da revista Allure.


114
Estudo de caso

QUAL ERA A META DAS EXPEDIÇÕES DE HALL E DE FISCHER?

Chegar ao topo do Everest e DESCER com vida!!

115
Estudo de caso

CONDIÇÕES PARA A ESCALADA

• DATA – inicio de maio (+ - 10 dias)


• ACLIMATAÇÃO – 6 semanas, com rotina rígida de
preparação e fixação de acampamentos.
• ROTA – no lado sul uma única rota, com 4 acampamentos,
sem alternativa de transporte para resgate.

116
Estudo de caso

117
Estudo de caso

CONDIÇÕES PARA A ESCALADA

• DURAÇÃO – 18 horas para subida e descida. Sair antes da meia


noite e estar de volta até 18 horas.
• BAGAGEM – cada um leva seu suprimento de oxigênio, alimento,
água e medicamentos.
• PROGRAMAÇÃO – considerar várias expedições ao mesmo tempo,
causando congestionamento na rota.

118
Estudo de caso

119
Estudo de caso

CONDIÇÕES PARA A SUBIDA - SEGURANÇA


• Um guia na frente, um no meio, um na “varredura”.
• Regra das 2 horas – “se você não está no topo as 2 horas (da tarde)
é hora de voltar. A escuridão não é sua amiga”. Fischer
• Radio na frente e na retaguarda.
• Evitar edema pulmonar de grande altitude (HAPE) e edema
cerebral (HACE) - oxigênio é 1/3 do nível do mar.
• Levar 2 garrafas de oxigênio para a subida e pegar uma na volta no
Cume Sul – 100m abaixo do topo (5 a 6 horas de duração cada).
120
Estudo de caso

1. O QUE CAUSOU A TRAGÉDIA?

2. QUE TIPO DE ERROS DE JULGAMENTO E DE ESCOLHAS


OS ALPINISTAS FIZERAM? 121
Estudo de caso

A EQUIPE DE CLIENTES

“ ...eu havia sido contratado para preparar a montanha


para as pessoas ao invés do contrário.” Boukreev

“...eles não eram nada parecidos com os alpinistas durões


com quem eu costumava ir às montanhas.” Krakauer

122
Estudo de caso

A EQUIPE DE CLIENTES
Qual o nível de confiança de cada alpinista em si mesmo?
E nos parceiros?
• Indivíduo – confiante em suas próprias capacidades.

• Grupo - “No alpinismo, confiar em seus parceiros não é um


problema menor. As ações de um alpinista podem afetar o bem
estar da equipe inteira... Mas, confiar no parceiro é um luxo
negado àqueles que se inscreveram numa subida guiada.”-
Krakauer

123
Estudo de caso

QUAL SUA ANÁLISE E AVALIAÇÃO SOBRE A


LIDERANÇA DE HALL E DE FISCHER?

124
Estudo de caso

A LIDERANÇA DE HALL
• 39 alpinistas levados do topo do Everest desde 1992.
• “Levar qualquer pessoa razoavelmente em forma no topo da
montanha”.
• “Com tanta gente incompetente na montanha é improvável que
passemos essa temporada sem que algo ruim aconteça lá em
cima”.
• “Ele só estava preocupado em ter que tirar outra equipe do sufoco”.

125
Estudo de caso

A LIDERANÇA DE HALL

• Equipe devia seguir suas instruções durante a subida, ainda que


isso significasse voltar antes de atingir o topo.

• “Não vou tolerar dissenção lá em cima. Minha palavra é lei


absoluta, inapelável. Se vocês não gostarem de uma decisão
minha lá em cima, ficarei feliz em discutir com vocês mais tarde,
mas não enquanto estivermos lá em cima na montanha”.

126
Estudo de caso

A LIDERANÇA DE HALL
“Com determinação suficiente qualquer idiota pode subir
este monte. A esperteza é voltar para baixo vivo”.

127
Estudo de caso

A LIDERANÇA DE FISCHER
• Ambicioso, personalidade carismática,
desejo de ser respeitado pelos colegas.

• “O reconhecimento era importante para


Scott. Ele ansiava por isso. Ele tinha um lado
vulnerável que a maioria não via” - seu
assessor de imprensa.

• Expedição comercial de 1996 foi a primeira.

• “Eu acredito 100% que volto...Quando


acidentes acontecem, acho que é sempre
falha humana. Então é isso que quero
128
eliminar”.
Estudo de caso

A LIDERANÇA DE FISCHER
• Falhas de logística que comprometeram sua atenção para
com a equipe.
• Assistência pessoal para alpinistas.
• Decisão de seguir a expedição de Hall.
• Mesmo doente manteve sua posição de líder da
expedição.

129
Estudo de caso

POR QUE AS PESSOAS NÃO EXPRESSARAM SUAS


OPINIÕES E DISCORDÂNCIAS?

130
Estudo de caso

DÚVIDAS CALADAS
Fischer
• cansado pelo esforço, desgastado com os problemas de
logística e com problemas de saúde atrasa-se na subida
e fica sem condição de orientar seu grupo.

131
Estudo de caso

DÚVIDAS CALADAS
Boukreev
• com intuição de que o tempo não havia
ficado estável e fortes ventos sopravam nas
elevações mais altas;
• Receio quanto a capacidade de alguns
membros da equipe de Hall.

132
Estudo de caso

DÚVIDAS CALADAS
Krakauer
• “Percebi com tristeza que éramos uma equipe apenas no
nome...subiríamos como indivíduos, sem estar ligados um ao
outro por alguma corda ou por algum sentido profundo de
lealdade”.

133
Estudo de caso

DÚVIDAS CALADAS

Hansen
• sem comer e dormir dois dias antes da escalada final e
sem condição para carregar seu próprio material.

134
IDEIAS-CHAVE
135
Ideias chave

136
Ideias chave

CUIDADO COM AS ARMADILHAS


que bloqueiam nosso julgamento e nossas escolhas

137
Ideias chave

1. AUTOCONFIANÇA EXAGERADA
Autoconfiança é a convicção que uma pessoa tem de ser capaz de fazer ou realizar

alguma coisa.

• Hall e Fischer - alpinistas experientes, tinham razões para acreditar


que poderiam superar os desafios e obstáculos da escalada do
Everest.

• Hall chegou 4 vezes ao topo com clientes.

• Ilusão patológica - “Era impressionante como os clientes tinham


uma auto avaliação incrivelmente positiva.” Krakauer

138
Ideias chave

2. EFEITO DO VALOR INVESTIDO


Tendência a aumentar o comprometimento com determinada ação na qual se investiu
muito tempo, dinheiro, energia e outros recursos.

• “Já dei demais de mim nessa montanha para


desistir agora. Ainda quero dar tudo que tenho.”
Hansen

• “É muito difícil fazer com que alguém volte, depois


de já ter feito boa parte do trajeto de subida. Se
um cliente observar que o topo está próximo, ele
139
vai rir na sua cara e vai prosseguir.” - Cotter
Ideias chave

3. EFEITO DA RECENTICIDADE
Tendência de enfatizar exageradamente informações e evidências ocorridas recentemente.

• “Diversas razões para acreditarem em bom tempo, levaram as pessoas a


pensar que o Everest é um monte benevolente. Porém, na verdade, em
meados da década de 80 houve três estações consecutivas de ventos
implacáveis, que impediram qualquer pessoa de escalar o monte.”

• “Estação após estação, Rob sempre escalou sob condições climáticas


favoráveis. Ele nunca se defrontou com tempestades no alto da
montanha.” Breasshears

140
Ideias chave

LIDERANÇA E EFICÁCIA DA EQUIPE

141
Ideias chave

1. SEGURANÇA PSICOLÓGICA DO GRUPO


Convicção compartilhada de que a equipe se sente segura para assumir riscos
interpessoais.

Os membros da equipe acreditam que o grupo não vai repreendê-lo, marginalizá-lo ou


penalizá-lo por expressar suas opiniões ou por desafiar aqueles que são mais influentes.
• Desafiar pontos de vista existentes
• Expressar divergências
• Diálogo franco
• Conflito construtivo de ideias

142
Ideias chave

2. DIFERENTES STATUS

Status é o lugar simbólico que o indivíduo ocupa em um


sistema de hierarquização social.
• “Havia um protocolo bem transparente entre guia/cliente. Nessa expedição, ele [Harris] era
um dos guias desse grupo. Eles tinham de cuidar de mim e dos outros clientes. Havíamos
sido especificamente doutrinados para não questionar o julgamento de nosso guia.”
Krakauer

• “Definitivamente, eu era considerado o terceiro guia... de modo que tentei não tomar
muito a frente. Como resultado, deixei de expressar minha opinião quando devia. E agora
me culpo por isso.” Beidleman

143
Ideias chave

3. FAMILIARIDADE

• A maioria dos membros da equipe encontrou um ao outro pela primeira vez no Nepal.

• O cronograma de treinamento deixou pouco tempo para o desenvolvimento de


relacionamentos entre os membros da equipe.

IMPORTÂNCIA DA FAMILIARIDADE

• Confiança
• Comunicação aberta

144
NA SUA REALIDADE

145
Na sua realidade

QUESTÕES
1. Qual a similaridade entre a escalada do Everest e os desafios que
dos líderes na atualidade?

2. Qual é o papel do líder na condução do desenvolvimento de


equipes ?

3. Quais ações podem influenciar a criação de um ambiente de


segurança psicológica, familiaridade e integração das equipes?

4. O que seria para você “chegar ao topo do Everest e voltar com


vida”?

146
Lições Aprendidas

147
Lições Aprendidas

Quais foram as lições aprendidas?

Para meu desenvolvimento profissional?

Para minha atuação junto da equipe?

Para a entrega de resultados e a melhoria de


produtividade da organização?

148
Obrigada pela participação.

Feliz 2021

149

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