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DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PARTE I - AULA 42
12 DE JUNHO DE 2012
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EMENTA DA DISCIPLINA: PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO I
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CALENDÁRIO DA DISCIPLINA: PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E
EXPLOSÃO I
o
Guia de N Lista Data Data final
2012 Textos Complementares de Leitura Obrigatória
Estudo Exercícios Postagem Resposta
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SUMÁRIO DA PARTE I DA DISCIPLINA
AULA 42
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PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO I – AULA 42
1. CONCEITOS BÁSICOS
Fogo
Entende-se por fogo o efeito da reação química de um material combustível
com desprendimento de luz e calor em forma de chama.
O fogo possui as seguintes fases:
Fase Inicial
Oxigênio – NORMAL
O fogo produz: vapor d’água (H20), dióxido de carbono (CO2), monóxido de
carbono (CO) e outros gases.
Calor para aquecimento
Temperatura do ambiente: pouco acima do normal.
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Fase Queima Livre
Oxigênio/Ar – sendo renovado pela convecção;
gases aquecidos se espalham e já podem provocar pequenas explosões;
temperatura superior a 700º C;
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Definição de incêndio
O incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser
extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas.
Definição de explosão
Explosão é a liberação de energia realizada de forma repentina e violenta.
A explosão pode originar-se das seguintes fontes:
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bicarbonato de sódio); d) isolamento (fechamento de válvulas ou instalações;
e)combate ao sinistro (incêndio/explosão).
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Comburente - possibilita vida às chamas e intensifica a combustão.
Acima de 21% - queima acentuada e rápida;
16 a 21% - queima constante e normal;
8 a 16 % - queima lenta – brasa;
Abaixo de 8% - sem queima.
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2. O INCÊNDIO E SUAS CAUSAS
Dois anos mais tarde (1974), o Edifício Joelma também pegou fogo e muita
gente se lembrou do salvamento por helicópteros e se dirigiu ao telhado. Esse
prédio está localizado no Vale do Anhangabaú, portanto em uma região baixa e
cercada de prédios, com pouca ação de ventos. A fumaça e as chamas
ascenderam e dificultaram a permanência das pessoas na cobertura, bem como o
sobrevoo sobre o prédio. O resgate dos sobreviventes, pela cobertura, ocorreu
após a extinção do fogo. Dos 422 sobreviventes, 300 (trezentos) saíram por
elevadores e 81 por helicópteros, bem menos que os 350 resgatados do Edifício
Andraus.
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Conforme relatos de pessoas envolvidas, dentro das torres, nos pavimentos
dos impactos das aeronaves e acima, a temperatura insuportável, a fumaça
densa, a pouca visibilidade e a dificuldade de respirar tornaram penosa a busca
pela única saída existente, na Torre Norte, do World Trade Center - WTC.
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de oxigênio, fumaça, gases nocivos, agressivos ou tóxicos, pânico, colapsos
materiais ou estruturais etc..
Causas de Incêndio
As causas de incêndios podem ser: naturais, artificiais e secundárias
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As causas de Incêndio Artificiais advêm de:
Origem física: atrito, choque, compressão, condução térmica, eletricidade.
Origem química: substâncias químicas que podem gerar calor quando se
combinam, ou em decomposição, produzindo aquecimento, inflamação ou
explosão.
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3. CLASSES DE INCÊNDIOS
Os incêndios são comumente classificados de acordo com o tipo do
material combustível. De acordo com esse critério, estabelecem-se quatro grupos,
A, B, C, D.
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Incêndio Classe “D”
Incêndio envolvendo metais combustíveis pirofóricos (magnésio, selênio,
antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, zircônio).
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4. COMBATE A INCÊNDIOS
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manter a brigada e os participantes em condições de enfrentar uma situação real
de emergência.
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- Bombeiro profissional civil – pessoa que presta serviços de atendimento de
emergência a uma empresa.
- Bombeiro público (miliar ou civil) – pessoa pertencente a uma corporação de
atendimento a emergências públicas.
- Bombeiro voluntário – pessoa pertencente a uma entidade não-governamental
que presta serviços de atendimento a emergências públicas.
5. EXTINTORES
5.1 – Generalidades
a) Agente extintor
Existem agentes adequados e com maior ou menor eficiência no combate a
determinado princípio de incêndio ou classe de fogo.
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b) Alcance
O alcance do jato do agente extintor é função da pressão interna e do
orifício de saída, que são características de cada extintor. A distância que o
agente extintor alcança é importante, pois permite ao operador controlar melhor a
distância de ataque ao princípio de incêndio, protegendo-se do nível da radiação
térmica e dos gases emitidos.
d) Forma de descarga
e) Operacionalidade
O extintor deve ser de fácil manuseio e adequado ao tipo do material
combustível e energia desenvolvida pelo princípio de incêndio.
f) Instalação
g) Facilidade de acionamento
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O sucesso no combate ao incêndio no seu estágio inicial depende da
seleção correta do tipo de extintor. A utilização de extintores impróprios poderá,
além de não conseguir extinguir o fogo, colocar em risco a vida de quem for utilizá-
los, o meio ambiente e o patrimônio.
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• De fácil acesso levando-se em conta a portabilidade;
• Sem obstáculos até o local de utilização;
• Próximo aos locais de entrada e saída;
• Não devem ficar atrás de portas de rotas de fuga;
• Devem ser protegidos contra impacto pela movimentação veículos ou cargas;
• Protegidos de intempéries e de ambientes agressivos com excesso de calor,
atmosferas corrosivas, maresias, vento e poluição.
• Protegidos contra vandalismo.
• extintor de água;
• extintor de espuma mecânica;
• extintor de pó químico seco;
• extintor de gás carbônico.
Água
É o agente extintor mais abundante na natureza. Age principalmente por
resfriamento, devido à sua propriedade de absorver grande quantidade de calor.
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Atua também por abafamento (dependendo da forma como é aplicada,
neblina, jato contínuo etc.). A água é o agente extintor mais empregado, em
virtude do seu baixo custo e da facilidade de obtenção.
Espuma
Age por abafamento e resfriamento. A espuma mecânica é produzida pela
agitação física de uma mistura de água, ar e LGE (líquido gerador de espuma).
Pó Químico Seco
Os pós químicos secos são substâncias constituídas de bicarbonato de
sódio, bicarbonato de potássio ou cloreto de potássio, que, pulverizadas, formam
uma nuvem de pó sobre o fogo, extinguindo-o por quebra da reação em cadeia e
abafamento.
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Gás carbônico (CO2)
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necessário ter um plano de manutenção de maneira a não deixar o edifício
desprotegido.
a) A inspeção deve ser periódica e programada de maneira a evitar
esquecimentos ou relaxamento na prevenção.
b) O tempo máximo entre inspeções depende das condições ambientais a
que o extintor está sujeito: maresia, altas temperaturas, poeira, gases corrosivos
etc.
c) O tempo máximo para inspeção é de doze meses. A frequência das
inspeções deve ser maior quando o extintor for submetido às condições negativas
acima citadas.
d) Quando o extintor estiver instalado em locais de grande circulação de
pessoas a frequência das inspeções deve ser maior, visto que fica sujeito ao
vandalismo.
e) Os extintores com carga de dióxido de carbono (CO2), ou aqueles de
outros tipos de agentes que possuam cilindros para o gás expelente com CO2,
deverão ser inspecionados a cada seis meses, bem como submetidos à
manutenção de primeiro nível.
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Manutenção - Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade
de manter suas condições originais de operação, após sua utilização ou quando
requerido por uma inspeção.
Manutenção de Primeiro nível - Manutenção geralmente efetuada no ato
da inspeção por pessoal habilitado, que pode ser executada no local em que o
extintor está instalado, não havendo necessidade de removê-lo para oficina
especializada.
Manutenção de segundo nível - Manutenção que requer execução de
serviços com equipamento e local apropriados e por pessoal habilitado.
Manutenção de terceiro nível ou vistoria - Processo de revisão total do
extintor, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos
Recarga - Reposição ou substituição da carga nominal de agente extintor
e/ou expelente.
Componentes originais - Aqueles que formam o extintor como
originalmente fabricado ou que são reconhecidos pelo fabricante do extintor.
Ensaio hidrostático – é aquele executado em alguns componentes do
extintor de incêndio sujeitos à pressão permanente ou momentânea; utiliza-se
normalmente a água como fluído, e tem como principal objetivo avaliar a
resistência do componente às pressões superiores à pressão normal de
carregamento ou de funcionamento do extintor, definidas em suas respectivas
normas de fabricação.
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Mensais: verificar obstrução de bico ou mangueira. Observar a pressão do
manômetro (se houver), o lacre e o pino de segurança;
7. LEGISLAÇÃO E NORMAS
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Legislação do Ministério do Trabalho e Emprego – NR`s e Portarias
NR 19 – Explosivos
NR 20 – Líquidos Inflamáveis
NR 23 – Proteção Contra Incêndios
Normas ABNT
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Portaria n.° 173 de 12 de julho de 2006.
Portaria nº 035 – de 18.02.1994 – Critérios para certificação de empresas de
extintores de incêndio.
Portaria nº 111, de 28.09.1999 – Certificação de extintores nacionais e
importados, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação (SBC).
Nota: consultar www.inmetro.gov.br/ sobre várias outras normas.
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• Zona 0 - a mistura explosiva é encontrada permanentemente ou na maior
parte do tempo.
• Zona 1 - a mistura explosiva é provável durante a operação normal, mas
quando ocorrer, será por tempo limitado.
• Zona 2 - a mistura explosiva só é provável em caso de falhas do
equipamento ou do processo.
• Áreas classificadas (Poeiras)
• Zona 20 - área onde a presença de atmosfera explosiva é permanente, por
tempo prolongado ou frequente.
• Zona 21 - área onde a presença de atmosfera explosiva pode ocorrer
ocasionalmente
9. BIBLIOGRAFIA
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