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1.

REFERÊNCIA NORMATIVA:
NBR N.º 14.276 – PROGRAMA DE BRIGADA DE INCÊNDIO -
DA ABNT, DE 01 MAR 99;
PORTARIA MT N.º 3214, DE 08 JUN 78/ NR Nº23

2. CARGA HORÁRIA: 16H


MÓDULO I - PREV. E CBT. A INCÊNDIOS:
 AULAS PRÁTICAS E AULAS TEÓRICAS
MÓDULO II - PRIMEIROS SOCORROS:
 AULAS PRÁTICAS E AULAS TEÓRICAS
Brigada de incêndio

Tais como:
1)Cbt.Equipe organizada
a princípios de
incêndios
colaboradores
2)Acidentes com prod. perigosos
voluntários
3)Abandono de localou não.
sinistrado
4)Primeiros
Treinada socorros
e capacitada para
5)Controle de pânico e controle
atuar na prevenção
6)Salvatagem
de emergências
PRINCIPIOS BASICOS

Prevenir
Prevenção é uma série de medidas
destinadas a evitar um princípio
de incêndio e outros sinistros, no
caso de ocorrer, combatê-lo para
evitar sua propagação ou
agravamentos
Abandono de Área
Procedimento de deslocamento e relocação de
pessoas e bens, desde um local onde ocorreu ou
haja risco de ocorrer um sinistro, até uma área
segura e isenta de riscos.
Teoria do Fogo

Co
e t
Fogo = É a combustão ou reação
en

m
bu
ur

química de oxidação, auto-

st
mb

ív e
sustentável, com liberação de luz,
Co

l
calor, fumaça e gases
(Triangulo do fogo)
Calor
Manutenção da combustão

Tetraedro do Fogo
para exemplificar e explicar a
combustão, atribui-se, a cada
face, um dos elementos
essenciais da combustão.
Combustível, Comburente,
Calor, Reação Química em
Cadeia.
2º Comburente

Elemento que possibilita vida às


chamas e intensifica a combustão

O mais comum é que o oxigênio


desempenhe esse papel.
3º Reação em cadeia:

Processo de continuidade progressiva


da queima. A irradiação das chamas
atinge o combustível que decomposto
em partículas menores se queimam,
irradiando outra vez calor formando
um ciclo constante.
4º Calor
Forma de energia
que eleva a temperatura,
gerada da transformação
de outra energia, através
de processo físico ou
químico.
Propagação do Calor
O calor pode se propagar de três maneiras:

.
Condução - É a transferência de calor
através do contato direto entre os
materiais combustíveis.
Convecção - É a transferência de calor
pelo movimento ascendente de massas
de gases ou de líquidos dentro de si.
Irradiação - É a transmissão de calor
por ondas de energia calorífica que se
deslocam através do espaço.
Métodos de Extinção

Os métodos de
extinção do fogo
baseiam-se na
eliminação de um
ou mais elementos
essenciais.
É a forma mais simples de se extinguir um
incêndio. Baseia-se na retirada do material
combustível ainda não atingido, da área de
propagação do fogo.

Retirada
de
Material
ou
Isolamento
Resfriamento - É o método mais utilizado.
Consiste em diminuir a temperatura do material
combustível que está queimando, diminuindo,
conseqüentemente, a liberação de gases ou
vapores inflamáveis.
Abafamento – É dos métodos o mais
difícil. Consiste em diminuir ou impedir o
contato do oxigênio com o material
combustível.
Quebra da Reação
em Cadeia

Certos agentes extintores, quando lançados


sobre as chamas sofrem ação do calor,
reagindo e inter rompendo assim a “reação em
cadeia” (extinção química). Isso ocorre porque
o comburente deixa de reagir com os gases
combustíveis.
CLASSES DE INCÊNDIO

COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS

SÓLIDOS LÍQUIDOS ELÉTRICOS PIROFÓRICOS


INFLAMÁVEIS ENERGIZADOS
Incêndio Classe
Incêndio envolvendo combustíveis
sólidos comuns, como papel,
madeira, pano, borracha, couro,
fibras.

 É caracterizado por deixar resíduos


e por queimar em razão do seu
volume, isto é, a queima se dá na
superfície e em profundidade.
Método de Extinção – Resfriamento o uso de água
ou soluções que a contenham em grande
porcentagem, pa ra reduzir a temperatura do
material combustível, aba ixo do seu ponto de
ignição.
Incêndio
Classe
Método de extinção - Necessita para a sua
extinção do abafamento ou da quebra da reação
em cadeia.
No caso de líquidos muito aquecidos (ponto da
ignição), é necessário resfriamento.
Incêndio
Classe

Envolvendo equipamentos elétricos


energiza dos e geradores de energia.
É caracterizado pelo risco de acidente que
oferece aos brigadistas.
Método de extinção - Para a sua extinção
necessita de agente extintor que não conduza a
corrente elétrica e utilize o princípio do
abafamento ou quebra da reação em cadeia.
INCÊNDIO
IncêndioCLASSE
envolvendo metais pirofóricos,
caracterizado pela queima em altas
temperaturas e por reagir com agentes extintores
comuns (principalmente os que contem água).

Ex. magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio,


alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio,
zircônio
Método de extinção
Necessita de agentes extintores especiais que se
fundam em contato com o metal combustível,
formando uma espécie de capa que o isola do ar
atmosférico, interrompendo a combustão pelo
princípio do abafamento.
Os pós especiais são compostos dos seguintes
materiais: cloreto de sódio, cloreto de bário,
monofosfato de amônia, grafite seco.
Sistema móvel de combate a
incêndios

Extintores de incêndio
 São recipientes metálicos que contêm em seu interior
agente extintor para o combate imediato a princípios de
incêndio.
 Podem ser portáteis ou sobre rodas, conforme o
tamanho e a operação.
 Classificam-se conforme a classe de incêndio a que se
destinam: “A”, “B”, “C” e “D”.
 Para cada classe de incêndio há um ou mais extintores
adequados.
Agentes extintores

São os produtos utilizados para extinção dos


incêndios.

Os mais comuns são:


Água;
Pó químico;
Gás carbônico (CO2);
Espuma;
Capacidade:
10 litros de água
Aplicação:
Incêndio de Classes “A”
Alcance do jato:
10 metros
Tempo de descarga:
60 segundos
Capacidade:
9 litros (água e LGE)
Aplicação:
Classes “A” e "B“
Alcance do jato
5 metros
Tempo de descarga:
60 segundos
Capacidade: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg
Aplicação: Classes B e C
Alcance do jato: 5 metros
Tempo de descarga:
15 segundos, extintor de 4kg;
25 segundos, extintor de 12 Kg
Obs.: Empregado nos incêndios de
Classe “D”, na ausência de pó especiai.
Capacidade:
2 , 4 e 6 kg
Aplicação: Classes B e
C.
Alcance do jato:
2,5 metros
Tempo de descarga:
25 segundos
O êxito dependerá

Fabricação de acordo com normas da ABNT;


Distribuição apropriada dos aparelhos;
Inspeção periódica da área a proteger;
Manutenção adequada e eficiente;
Pessoal habilitado no manuseio correto.
Inspeções periódicas do extintores de
incêndios
• Semanal: Verificar acesso, visibilidade e sinalização.
• Mensal: Verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos.
Observar a pressão do manômetro (se houver), o lacre e o
pino de segurança.
• Semestral: Verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro
de gás comprimido, quando houver. Se o peso do extintor
estiver abaixo de 90% do especificado, recarregar.
• Anual: Verificar se não há dano físico no extintor, avaria no
pino de segurança e no lacre. Recarregar o extintor.
• Qüinqüenal: Fazer o teste hidrostático, que é a prova a que
se submete o extintor a cada 5 anos ou toda vez que o
aparelho sofrer acidentes, tais como: batidas, exposição a
temperaturas altas, ataques químicos ou corrosão.
Manuseio e aplicabilidade

O JATO DEVE
SER LANÇADO
PARA A BASE
DO FOGO
O JATO DEVE SER LANÇADO DE ENCONTRO
A UM ANTEPARO PARA MELHOR FORMAÇÃO
E DISTRIBUIÇÃO DA ESPUMA SOBRE A
SUPERFÍCIE DOS LÍQUIDOS
O agente extintor devera ser
lançado sobre as chamas
LANÇAR SOBRE AS CHAMAS
OCUPANDO TODA SUPERFICIE
SEGURAR PELO PUNHO DO
DIFUSOR
Extintores sobre rodas ou
carretas
Manuseio e aplicabilidade
Extintores sobre rodas ou
carretas
Manuseio e aplicabilidade
Sistema fixo de combate a incêndio
Hidrantes
É um Sistema de Proteção Ativa, destinada a conduzir e
distribuir tomadas de água, com determinada pressão e
vazão em uma edificação, assegurando seu
funcionamento por determinado tempo.

Sua finalidade é proporcionar aos ocupantes de uma


edificação, um meio de combate para os princípios de
incêndio no qual os extintores manuais se tornam
insuficientes.
Sistema ao nível do solo
Consiste normalmente em uma bomba de incêndio,
dimensionada a propiciar um reforço de pressão e vazão,
conforme o dimensionamento hidráulico de que o
sistema necessita.
Formas de acionamento do
sistema

BOTOEIRA DO TIPO LIGA – DESLIGA.


POR PRESSOSTATO.
CHAVE DE FLUXO.
BOMBA AUXILIAR DE PRESSURIZAÇÃO -
JÓQUEI
Hidrantes particulares

OS HIDRANTES PARTICULARES PODEM SER


ALIMENTADOS POR CAIXA D’ÁGUA ELEVADA
OU POR SISTEMA SUBTERRÂNEO; PODEM SER
DE COLUNA OU DE PAREDE. OS HIDRANTES DE
COLUNA SÃO INSTALADOS SOBRE O PISO E, OS
DE PAREDE, DENTRO DE ABRIGOS OU
PROJETADOS PARA FORA DA PAREDE. PODEM
SER SIMPLES OU MÚLTIPLOS, SE POSSUÍREM
UMA OU MAIS EXPEDIÇÕES.
Registro de Recalque - O registro de recalque é
uma extensão da rede hidráulica, constituído de
uma conexão (introdução) e registro de paragem
em uma caixa de alvenaria fechada por tampa
metálica. Situa-se abaixo do nível do solo (no
passeio), junto à entrada principal da edificação.
Mangueiras
Formas de acondicionamento de mangueiras

SÃO MANEIRAS DE DISPOR AS


MANGUEIRAS, EM FUNÇÃO DA SUA
UTILIZAÇÃO:

 ESPIRAL;
 ADUCHADA;
 ZIGUEZAGUE.
Em espiral
 Aduchada
Em ziguezague
Transporte de mangueiras
Lançamento de mangueira
Tipos de Jato
Jato contínuo - Como o próprio nome diz, é o jato
em que a água toma uma forma contínua, não
ocorrendo sua fragmentação. É utilizado
quando se deseja maior alcance e penetração.
Jato chuveiro - Permite proteção aos
bombeiros e materiais não incendiados
contra exposições (irradiação do calor).
Jato neblina - Este tipo de jato deve ser aplicado a pequenas
distâncias, caso contrário, as partículas serão levadas para longe
do fogo por correntes de ar (vento e convecção).
Posição de combate do
auxiliar e do chefe da linha
Posição para combate
Linha de ataque

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