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OSCIP / BMAC
- 2007
2007
ÍNDICE
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UNIDADE I PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
UNIDADE II SALVAMENTO
CAPÍTULO II Enchentes
CIÊNCIA DO FOGO
1. HISTÓRICO DO FOGO
O homem primitivo inicialmente observou o fogo surgido espontaneamente por meio
da ação de relâmpagos sobre madeira de árvores e começou a utilizá-lo de maneira
desorganizada, para iluminar, aquecer e cozinhar.
A etapa seguinte consistiria em produzir voluntariamente o fogo; talvez a observação
de que ele se propagava pelo aquecimento de galhos ou folhas secas indicou que a chama
poderia ser iniciada com temperaturas elevadas. Desta forma, a descoberta de que o atrito
entre dois pedaços de madeira seca elevava a temperatura até produzir uma chama, dando
início à jornada tecnológica do homem, no seu controle da natureza.
Posteriormente, outro método foi desenvolvido, que consistia no impacto entre duas
pedras para a produção de faíscas. A observação de que fagulhas têm o poder de começar
uma chama e que o choque de algumas rochas produz faíscas, conduziu a mais uma forma
de iniciar o fogo.
Muito tempo depois, foi descoberto que as fagulhas formadas eram mais fortes e
persistentes, quando se batia o mineral sílex com ferro ou aço. Esse processo persistiu até
o século XIX.
O avanço seguinte, e bem mais recente, de um processo simples de produção de
fogo, surgiria com a invenção, na Inglaterra, em 1827, do palito de fósforo. O elemento
fósforo combina-se com o oxigênio tão facilmente que se acende apenas exposto ao ar. Os
primeiros fósforos fabricados acendiam por atrito e exalavam um cheiro muito
desagradável. Mais adiante, em 1845, começaram a ser fabricados os chamados fósforos
de segurança, cuja cabeça combustível contém outros componentes não inflamáveis,
garantindo a sua utilização de forma segura.
2. TRIÂNGULO DO FOGO
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O Triângulo do Fogo é uma didática criada para melhor ilustrar a reação química do
fogo, onde cada lado do triângulo representa um elemento participante desta reação.
Para que exista fogo, três elementos são necessários.
Combustível;
Comburente (oxigênio); e
Calor (temperatura de ignição)
2.1 Combustível
É toda substância capaz de queimar, servindo de propagação do fogo. Os
combustíveis podem se apresentar na natureza sob três estados físicos: sólido, líquido e
gasoso.
2.3 Calor
É o elemento que fornece a energia necessária para iniciar a reação entre o
combustível e o comburente, mantendo e propagando a combustão, como a chama de um
palito de fósforos.
3.1 Isolamento
Processo de extinção de incêndio que constitui na retirada do combustível.
3.2 Abafamento
Processo de extinção de incêndio que consiste na redução ou retirada do oxigênio.
3.3 Resfriamento
Processo de extinção de incêndio que consiste na retirada parcial do calor
(diminuição da temperatura).
4. CLASSES DE INCÊNDIO
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Para que as ações de combate a incêndio possam ter a máxima objetividade e
rendimento, com emprego correto de um agente extintor, os materiais combustíveis foram
divididos em Classes de Incêndios.
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Classe C – Incêndio em equipamentos eletro-eletrônicos energizados. Ex.: televisor,
geladeira, computador, etc. Ao serem desligados da tomada, o incêndio passa a ser de
classe A.
Classe D – Incêndio em metais pirofóricos. Estes metais não são encontrados em nossa
fábrica. São encontrados em indústrias automobilísticas, por exemplo. Raspa de zinco,
limalhas de magnésio, etc...
CAPÍTULO II
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AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO
São substâncias que possuem a propriedade de extinguirem determinadas
combustões. O sucesso do combate está relacionado com a sua correta utilização e o tipo
de combustível.
1. ÁGUA
É o agente extintor “universal”. A sua abundância na natureza e as suas
características de emprego, sob diversas formas, possibilitam uma boa aplicação em
incêndios, porém ocorre a desvantagem desse agente ser condutor de corrente elétrica.
4. ESPUMA
Solução aquosa obtida através de reação química ou processo mecânico. Atua por
abafamento e, em menor proporção, por resfriamento. Conduz corrente elétrica.
Atualmente, este agente extintor dificilmente é encontrado em estabelecimentos
comerciais e residenciais, embora ainda seja utilizado por indústrias e pelo Corpo de
Bombeiros.
CAPÍTULO III
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APARELHOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
gatilho pino
pino gatilho
manômetro
cilindro
externo cilindro
externo
esguicho
difusor
Dados técnicos:
• Mangueira
• Esguicho
• Alça para transporte
• Recipiente
• Tubo sifão
• Cilindro de gás propelente (ampola externa)
Capacidade: 10 litros
Alcance médio do jato: 10 metros
Técnicas de utilização:
Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo,
observando no manômetro se está carregado;
Retire o extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado;
Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (± 10 metros);
Retire o lacre do volante da ampola externa e o pino de segurança;
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Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externa no sentido anti-
horário para pressurizar a carga extintora e aperte o gatilho rapidamente;
Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de “zigue-zague”
horizontal.
Dados técnicos:
• Mangueira com esguicho
• Gatilho
• Alça de transporte
• Pino de segurança
• Tubo sifão
• Recipiente
• Manômetro
Capacidade: 10 litros
Alcance médio do jato: 10 metros
Técnicas de Utilização:
Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo,
observando no manômetro se está carregado;
Retire o lacre e o pino de segurança;
Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (± 10 metros);
Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de
“zigue-zague” horizontal.
Dados técnicos:
• Mangueira
• Gatilho
• Alça de transporte
• Pino de segurança
• Tubo sifão
• Recipiente
• Punho
• Difusor
Capacidade: 6 Kg
Alcance médio do jato: 3 metros
Técnicas de utilização:
Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo;
Retire o extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado;
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Retire o lacre e o pino de segurança;
Segure no punho e aponte o difusor para baixo;
Transporte o aparelho até próximo do local sinistrado (± 3 metros);
Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de
“zigue-zague” horizontal, de forma que crie uma nuvem sobre o fogo.
Dados técnicos:
• Mangueira
• Gatilho
• Alça para transporte
• Recipiente
Capacidade 4, 6, 8 e 12 quilogramas
Alcance médio do jato: 6 metros
Técnicas de utilização:
Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo,
observando no manômetro se está carregado;
Retire o extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado;
Retire o lacre e o pino de segurança;
Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (± 6 metros);
Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de
“zigue-zague” horizontal.
EXTINTOR
CAPÍTULO IV
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SISTEMAS PREVENTIVOS
1. MANGUEIRAS
Tubos enroláveis de nylon revestidos internamente de borracha, possuindo nas
extremidades juntas do tipo storz.
Utilizado como duto para fluxo de água entre a caixa de incêndio e o esguicho.
2. ESGUICHO
Tubo metálico dotado de junta storz na extremidade de entrada e saída livre,
podendo possuir um sistema para comando.
Utilizado como terminal da linha de mangueira, tendo a função de regular o tipo de
saída e direcionar o jato de água. Os esguichos mais encontrados são tronco-cônico e
regulável.
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4 – Após esticar bem a mangueira, dirija o jato para a base
do fogo.
CAPÍTULO V
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VIAS DE ESCAPE E CONTROLE DE PÂNICO
CAPÍTULO VI
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PREVENÇÃO E PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO
1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Não ligue mais de um aparelho elétrico na mesma tomada. Se a corrente elétrica está
acima do que a fiação suporta, ocorre um superaquecimento dos fios. Aí pode começar
o incêndio;
Se algum aparelho elétrico ou tomada apresentar defeito, não pense duas vezes para
mandar consertá-los;
Não faça ligações provisórias;
A fiação deve estar sempre embutida em conduítes;
Os quadros de distribuição devem ter disjuntores. Se os dispositivos de proteção ainda
forem do tipo chave-faca, com fusíveis cartucho ou rolha, substitua-os por disjuntores;
Caso note aquecimento dos fios e queima freqüente de fusíveis, chame um técnico
qualificado para fazer uma revisão;
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Um simples curto-circuito pode causar uma grande tragédia
2. CIGARROS
Nunca fume na cama;
Não fume se estiver com muito sono e relaxado diante da televisão;
Nunca fume ao encerar a casa ou lidar com álcool, parafina, solventes ou materiais de
limpeza em geral;
Não use cinzeiros muito rasos. Utilize cinzeiros fundos, que protegem mais o cigarro,
evitando que uma cortina esbarre nele ou que caia por descuido no tapete;
Antes de despejar o conteúdo do cinzeiro no lixo, certifique-se de que os cigarros estão
bem apagados;
Nunca jogue um cigarro aceso em qualquer tipo de lixeira.
3. MATERIAL COMBUSTÍVEL
Os tecidos sintéticos são muito usados hoje em dia para confecção de tapetes,
carpetes, cortinas, colchas, forrações de estofados e roupas. Eles são altamente
inflamáveis. Se não puder evitá-los, tome todo cuidado para que não entre em contato com
o fogo. Basta uma simples fagulha para o fogo se alastrar em poucos segundos;
Não use avental de plástico ou blusão de “nylon” quando estiver cozinhando;
Não deixe vasilhames ou talheres de plástico em cima do fogão;
Nunca deixe uma panela com óleo esquentando no fogo enquanto vai fazer outras
coisas;
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O gás de cozinha é altamente inflamável. Por isso, verifique sempre se há vazamentos;
Nunca derreta cera no fogo;
Guarde todo material inflamável e de limpeza em lugar seguro, arejado e afastado do
fogo;
Nunca armazene gasolina em casa. O risco é muito grande;
Evite acumular objetos fora de uso (jornais, pneus, roupas velhas, caixas de papelão
vazias, etc.), pois podem facilitar a propagação do fogo;
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CAPÍTULO VII
Obs.: Quanto mais completas forem as informações, mais rápido e de forma mais eficaz
será efetuado o socorro.
Jamais passe “TROTE” para o Corpo de Bombeiros. Quando alguém passa um “trote”
está comprometendo a vida de uma outra pessoa que está necessitando com a máxima
urgência do Corpo de Bombeiros. Lembre-se que a vítima pode ser você, ou alguém de sua
família;
UNIDADE II – SALVAMENTO
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CAPÍTULO I
1. INSTALAÇÃO
Os componentes para a instalação do botijão de gás são:
Mangueira: Deve ser de plástico PVC transparente, estar dentro do prazo de validade e
ser certificada pelo INMETRO.
Braçadeiras: Servem para fixar a mangueira no fogão e no regulador de pressão do
botijão. Nunca use arame, esparadrapo ou outro material no lugar de braçadeiras.
Regulador de pressão: É a peça que regula a passagem do gás do botijão para a
mangueira.
Botijão: Vasilhame cilíndrico, que acondiciona o GLP, sendo 85% na forma líquida e
15% na forma gasosa.
Use apenas as mãos para rosquear a borboleta do regulador; nunca utilize ferramentas.
Ao rosquear a borboleta, evite inclinar o regulador, mantendo-o sempre na posição
vertical.
Após a instalação do botijão, verifique se há vazamento de gás aplicando espuma de
sabão na junção do regulador com a válvula do botijão.
Obs.: Acostume-se a acender o fósforo antes de girar o botão. Se você girar o botão
primeiro, o gás começa a sair imediatamente, o que pode ser perigoso.
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Lembre-se:
Ao comprar o regulador de pressão e a mangueira, verifique se possuem a identificação
do INMETRO gravada. Não use outro tipo de material;
Ao sair de casa, feche o registro de gás e nunca deixe panela no fogo aceso;
CAPÍTULO II
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ELEVADORES
O elevador é uma máquina de transporte extremamente útil, mas seu uso requer
cuidados para evitar acidentes, que muitas vezes são fatais.
Obs.: As crianças devem usar o elevador com segurança. Evite que elas usem o
elevador sozinhas. Elevador não é lugar de brincadeiras!
Exija do responsável pelo prédio que o acesso à porta do elevador seja bloqueado
quando ele estiver em reparos ou revisão técnica.
Atenção!
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Em caso de incêndio, não utilize os elevadores. O abandono do edifício deve ser feito pelas
escadas.
Se o elevador parar entre andares e a porta abrir, não tente sair pela abertura. O
elevador pode voltar a funcionar no momento em que você estiver saindo. Aguarde o
nivelamento com o andar.
Entre no elevador e saia dele devagar, para evitar colisão com outros usuários. Não
tente entrar no elevador enquanto os ocupantes estiverem saindo;
Ao entrar no elevador e ao sair dele, cuidado para não tropeçar nos degraus que se
formam quando ele não pára no mesmo nível do pavimento.
CAPÍTULO III
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
2. RECOMENDAÇÕES
Use sempre o cinto de segurança, tanto nas estradas quanto nas cidades e nos trechos
curtos;
Ajuste o cinto confortavelmente para você e, se necessário, procure uma oficina
mecânica para este serviço;
Mantenha as crianças sempre no banco de trás: acima de 5 anos, sentadas em
almofadas altas e rígidas, com o cinto de segurança afivelado; crianças menores
sempre na cadeirinha própria, com os cintos de veículo e o da cadeirinha afivelados;
Não dirija cansado ou após ingerir certos remédios, álcool ou drogas. Os hospitais estão
superlotados e com carência de recursos humanos e materiais;
Nas motocicletas, use o capacete e as vestimentas adequadas e não transite entre
veículos;
Respeite as Leis de Trânsito.
4. CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO
O cinto retrátil de 3 pontos é o mais indicado;
O "air bag" não substitui o cinto. Use-os juntos;
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O cinto não prenderá os ocupantes no veículo e raramente provocará lesões por seu
uso.
7. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
A sinalização semafórica tem a função de efetuar o controle do trânsito através de
indicações luminosas, alternando o direito de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou
pedestres.
As cores das luzes são dispostos verticalmente e estabelecidas da seguinte forma:
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CAPÍTULO I
1. CONCEITO
Podemos conceituar primeiros socorros, como sendo a atenção imediata prestada a
uma pessoa, cujo seu estado (físico ou emocional) coloca em perigo sua vida.
2. FINALIDADE
Entre as finalidades da aplicação dos primeiros socorros, os mais importantes são:
manter funções vitais presentes, evitar o agravamento das condições da vítima,
providenciar assistência médica qualificada.
Como característica dos socorros de emergência, podemos evidenciar que o
socorrista sempre deve ter em mente três passos:
O que deve procurar;
O que deve fazer e o que não fazer;
Como fazer.
a)Assumir a situação:
Evite o pânico;
Obtenha ajuda de outras pessoas, dando ordens claras e concisas;
Não tente resolver o problema sozinho; sempre que necessário, solicite reforço para o
local;
Mantenha curiosos afastados, evitando assim confusões e maiores danos. Assim o
socorrista poderá atuar melhor.
b) Proteja o acidentado:
Observe o local onde se encontra o acidentado, visando à exclusão ou diminuição de
possíveis riscos para o socorrista e acidentado (fios elétricos, animais, tráfego). Caso
necessário, mude o acidentado de lugar. Identifique pessoas capazes de desviar o
trânsito ou construir uma proteção provisória;
Caso o acidentado encontre-se vomitando, colocá-lo na posição lateral de segurança.
3. ABORDAGEM AO ACIDENTADO
4. PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
Ocorre quando há cessação dos batimentos cardíacos, ocorrendo juntamente com a
parada respiratória.
O socorrista deve diagnosticar e tratar o mais rápido possível, dentro de um período
máximo ou igual a 06 minutos. A eficácia está relacionada a dois importantes fatores:
rapidez e perfeição, com o que é feita a aplicação da RCP.
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Iniciar imediatamente com 02 (duas) insuflações caso haja ausência de movimentos
respiratórios ou quando a vítima apresentar dispnéia (dificuldade respiratória) grave;
Verificar o pulso durante 05 segundos e quais suas características;
Iniciar a massagem cardíaca.
2 X 30
Proceder desta forma até a reanimação da vítima ou até que esta receba ajuda
médica qualificada.
CAPÍTULO II
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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
1. HEMORRAGIA
Perda de sangue para o meio externo ou interno, ocasionado por ruptura ou
dilaceração de vasos sangüíneos.
Basicamente, os órgãos que compõe o sistema circulatório são o coração e os vasos
sangüíneos, sendo este um circuito fechado.
Temos dois tipos de hemorragias:
Arterial: Sangue com cor vermelho vivo, que sai em jatos e com grande pressão.
Venosa: É caracterizada por sangue de cor vermelho escuro, e sai de forma escorrida
(baixa pressão).
2. FRATURAS
Devemos ter em mente uma consideração simples e bastante distinta entre fratura,
luxações e entorse.
Entorse: A articulação se desencaixa temporariamente e, logo em seguida, se encaixa
novamente, sem o rompimento dos ligamentos;
Luxação: Ocorre quando a articulação se desencaixa de sua forma primária, e assim
permanece;
Fratura: Ocorre quando há a quebra de osso.
As fraturas apresentam-se, basicamente, de duas formas:
Fechadas: não há um rompimento do tecido com exposição óssea.
Aberta ou exposta: há o rompimento do tecido com exposição do osso fraturado.
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2.2 Procedimento do socorrista frente a vítima com fraturas
Primeiro diagnóstico será quanto ao local e gravidade da fratura;
Não tentar reduzir as fraturas, pois este é um procedimento médico;
O socorrista deverá utilizar-se de talas apropriadas e ataduras para proceder a
imobilização. Na falta destes, poderá utilizar-se de materiais como papelão, ripas,
pedaços de pano, cinto e outros de acordo com a criatividade do socorrista.
3. QUEIMADURAS
Queimadura é a lesão térmica ou química dos tecidos. Pode ser produzida por
líquidos ou corpos quentes, por produtos químicos cáusticos, por eletricidade ou por
radiações eletromagnéticas (raios X, radiações nucleares). A pele se queima por exposição
a temperaturas superiores a 50 ºC durante mais de cinco minutos.
3.1 Classificação
As queimaduras são classificadas de acordo com a profundidade em primeiro,
segundo ou terceiro graus. As queimaduras de primeiro grau produzem vermelhidão e dor
(por exemplo, as queimaduras de sol). As de segundo grau apresentam bolhas (por
exemplo, as queimaduras por líquido fervendo). Nas queimaduras de terceiro grau, a pele
se destrói por completo e são atingidos ainda os tecidos subjacentes (subcutâneo, músculo
e até o osso).
A extensão de uma queimadura se expressa segundo a porcentagem da superfície
corporal lesada, conforme figura abaixo:
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Evite contato da pele com objetos muito frios.
4. CHOQUE ELÉTRICO
São acidentes provocados por contato com alguma fonte de energia elétrica. O
contato com a fonte de energia pode causar, desde pequenos choques, até queimaduras e
arritmias cardíacas (alteração no ritmo cardíaco) e inconsciência.
Quando houver falta de energia, desligue os aparelhos na tomada para evitar curto-
circuito, quando a energia voltar;
Utilize luvas isolantes e botas, sempre que for lidar com eletricidade;
Não colocar aparelhos energizados em contato com a água;
Use suportes nas tomadas de energias, eles evitam que crianças introduzam objetos de
metal nos orifícios das tomadas;
Ao soltar pipas, tome o cuidado com a rede elétrica. Um choque elétrico pode provocar
a morte de uma pessoa;
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Obs.: Quando uma pessoa estiver sendo eletrocutada, não a toque! Remova a fiação
elétrica com materiais isolantes.
5. ENVENENAMENTO OU INTOXICAÇÃO
São acidentes que ocorrem, geralmente, envolvendo substâncias de uso diário.
Podem ser causadas pela ingestão de alimentos, plantas venenosas e etc.
O que é veneno?
Veneno ou toxina é a substância que introduzida no corpo em quantidade
suficiente, podem causar danos temporários ou permanentes. Eles podem ser ingeridos,
inalados, absorvidos pela pele, introduzidos nos olhos ou injetados. Os sinais ou sintomas
variam com as toxinas e o modo como ela penetrou no corpo.
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UNIDADE IV – DEFESA CIVIL
CAPÍTULO I
2. HISTÓRICO
E tudo começou a muito tempo, quando o homem apareceu no mundo, logo
compreendeu que havia muitas coisas que lhe poderiam fazer mal. Entendeu então que a
melhor maneira de se proteger seria o trabalho em conjunto, com parentes e amigos,
visando o bem comum através da ajuda mútua. A prática de Defesa Civil é a união das
pessoas, protegendo a si própria, a família, a cidade em que vive. O homem sempre foi
vítima de calamidades, nas grandes cidades ou nas cidades do interior. Enchentes,
tempestades, desabamentos, incêndios, acidentes rodoviários, pânico em grandes
concentrações de pessoas, acidentes em instalações industriais e tantos outros acontecem
constantemente no mundo.
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4.1 Desdobramento das Fases
• Reconstrução
1. Ação recuperativa;
2. Ação preventiva.
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CAPÍTULO II
ENCHENTES
1. COMO AGIR DURANTE UMA ENCHENTE:
A chuva inundou a cidade e você está em local seguro. Não se aventure a enfrentar
correntezas e inundações. Os riscos são muito grandes.
Se você precisar mesmo sair, sintonize as rádios que divulgam informações sobre o
tempo e as áreas afetadas por alagamentos. Faça o seu roteiro de deslocamento
evitando esses locais.
Cuidado com as águas e a lama das enchentes, pois podem transmitir doenças.
Não deixe seu filho brincar nas águas das chuvas e enxurradas.
CAPÍTULO III
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PERIGO DOS BALÕES
UNIDADE V – CIDADANIA
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CAPÍTULO I
HINO NACIONAL BRASILEIRO
I II
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