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DE INCÊNDIO
Apostila
CURSO 2019
PREVENÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO
CURSO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA PAG. 1
DE INCÊNDIO
BRIGADAS
Grupo de pessoas organizadas e capacitadas para emergências.
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Objetivo
Estabelecer programa de prevenção para evitar ou minimizar o impacto destrutivo de uma
emergência.
Responsabilidades do brigadista
A- ações preventivas
B- ações de emergências
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DE INCÊNDIO
Ações prevencionistas
1. Avaliar riscos existentes
2. Inspecionar equipamentos
3. Inspecionar rotas de fuga
4. Elaborar relatórios
5. Efetuar simulados
Ações de emergência
1. Identificar a situação
2. Dar alarme/abandono
3. Cortar energia elétrica
4. Prestar primeiros socorros
5. Combater princípios de incêndio
6. Receber e orientar os bombeiros
7. Documentar a ocorrência
TEORIA DO FOGO
Definição do fogo: é uma reação química com produção de luz e liberação de calor.
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MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Para interromper o fogo, devemos retirar um dos quatro lados do quadrado:
EXTINÇÃO QUÍMICA
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CLASSES DE INCÊNDIO:
APARELHOS EXTINTORES
APARELHOS EXTINTORES: são equipamentos destinados a combater princípios de
incêndio.
PÓ QUIMICO (ABC)
OPERAÇÃO
1. Retirar o extintor do suporte;
2. Dirigir-se ao local do incêndio;
3. Quebrar o lacre e tirar a trava de segurança
4. Empunhar com uma mão a alça de transporte e com a outra segurar a manopla do
punho da mangueira;
5. Aproximar-se dentro da distancia de segurança;
6. Direcionar o jato para a base do fogo, fazendo movimentos laterais (leque).
INSPEÇÕES
Semanais: verificar acesso aos extintores ou hidrante, visibilidade e sinalização.
Anuais: verificar se não há dano físico no extintor, avaliar o pino de segurança e o lacre.
Recarregar o extintor.
Qüinqüenais: fazer o teste hidrostático, que é a prova a que se submete o extintor a cada
5 anos ou toda vez que o aparelho sofrer acidente
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HIDRANTES
Hidrantes particulares
A finalidade dos hidrantes dos edifícios residenciais e industriais é permitir o início do
combate a incêndios pelos próprios usuários dos prédios identificando a cor vermelha
da canalização do sistema de proteção e combate a incêndio, antes da chegada dos
bombeiros, e ainda facilitar o serviço destes no recalque de água, principalmente em
construções elevadas. Os hidrantes particulares podem ser alimentados por caixa d’
água elevada ou por sistema subterrâneo; podendo ser de coluna ou de parede.
Central de alarme
Deverá ser instalada em local de vigilância permanente, ou seja, em portarias, entrada
de prédios, escritórios, etc., para fácil visualização e acionamento da brigada, sendo
próximo ao local de reunião de brigada, bem como possuir um croqui onde devera ser
numerado e identificado o local do hidrante, ou seja, uma planilha constando que o
hidrante nº 1 esta localizado na entrada do edifício, o nº 2 no escritório, etc...
Botoeira da bomba
Dispositivo para acionamento elétrico da bomba de incêndio, existente ao lado do
abrigo do hidrante.
Botoeira de alarme
Dispositivo para acionamento do alarme de incêndio, também localizado próximo ao
hidrante.
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Botoeira de teste
Dispositivo para testar a bomba de incêndio, localizado próximo a bomba de incêndio.
Mangueiras de incêndio
Comprimento: 15 m ou 30 m
Tipo 1 (prédios residenciais)
Forma espiral: consiste em enrolar o lance a partir de uma de suas extremidades sobre
si mesmo, formando uma espiral. Esta forma só deve ser utilizada para armazenamento
em estoque.
Forma “zig-zag” deitada: a mangueira em forma de zig-zag deitada, deve ser apoiada
por um de seus vincos, sobre uma superfície não abrasiva. Nesta forma podem ser
acoplados vários lances para formação de linha pronta.
Forma “zig-zag” em pé: neste tipo de acondicionamento, a mangueira deve ser
posicionada na vertical, sobre si própria.
Esguichos: o mais utilizado é o tipo cônico jato solido de1½”, conhecido como agulheta
1. Esguicho Elkhart2½"
2. Esguicho Elkhart1½"
3. Esguicho CAC 1½ e 2½"
4. Esguicho Fog Hog
5. Esguicho cônico jato sólido 1½"
6. Esguicho cônico jato sólido 2½"
7. Chave p/ união de pino
8. Chave p/ união Castelo
9. Chave p/ união Store1½" x 2½" e
4"
10. Tampão cego 1½"
11. Tampão cego 2"
12. Adaptadores de 2½"
13. Esguicho jato sólido e neblina de 1”
NÚMERO 1:
a) Função: operador da linha de ataque;
b) Missão: transportar e acoplar o esguicho na mangueira, após o sistema
montado, pedindo água e direcionando o jato ao foco de incêndio.
NÚMERO 2:
a) Função:armador da linha de ataque;
b) Missão:faz o lançamento da mangueira (1½” ou 2½”) e leva uma das
extremidades ao brigadistas número 1, após auxilia na operação da linha de
ataque.
NÚMERO 3:
a) Função:operador de registro;
b) Missão:é responsável pelo abastecimento da linha de mangueira, através da
abertura do registro; devendo ficar sempre atento em caso de fechamento.Se
houver muita pressão na rede de hidrantes, após aberto o registro deverá
auxiliar também na operação da linha de ataque.
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LUZ DE EMERGÊNCIA
Dispositivo que é acionado assim que a energia da edificação sofra uma pane qualquer.
Sistema de bateria: onde há uma central de bateria que alimenta todo o sistema de
iluminação.
Bloco autônomo: dispositivo com bateria própria.
Saia imediatamente.
Se você ficar preso em meio à fumaça, respire pelo nariz, em rápidas inalações. Se
possível, molhe um lenço e utilize-o como máscara improvisada. Procure rastejar para
a saída, pois o ar é sempre melhor junto ao chão
Feche todas as portas que for deixando para trás. Toque a porta com sua mão. Se
estiver quente, não abra. Se estiver fria, faça este teste: abra vagarosamente e fique
atrás da porta. Se sentir calor ou pressão vindo através da abertura, mantenha-a
fechada.
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Se você ficar preso em uma sala com fumaça, permaneça junto ao piso, tente
aproximar-se da janela, e peça socorro. Mantenha a calma e a porta fechada.
Não combata o fogo, a menos que você saiba manusear o equipamento com eficiência.
Se houver pânico, acalme as pessoas. Indique outra saída. Não retorne por motivo
fútil.
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PRIMEIROS SOCORROS
Conceito: é o tratamento imediato e provisório dado em caso de acidente ou
emergências clinicas. Geralmente se presta o atendimento até que possa colocar o
paciente aos cuidados de um médico para o tratamento definitivo.
4. VERIFICAR RESPIRAÇÃO
5. VERIFICAR CIRCULAÇÃO
Em caso negativo:
Realizar repetidas compressões abdominais, conforme descrito abaixo, até a
desobstrução das vias aéreas. Caso a vítima se torne inconsciente adotar as manobras
de desobstrução correspondente.
ATENÇÃO
Cuidado com a intensidade das pancadas, pois poderá causar lesões internas.
HEMORRAGIA
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HEMORRAGIA EXTERNA
HEMORRAGIA INTERNA
TRATAMENTO
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Aplicar uma gaze estéril seca sobre o ferimento. Comprimir manualmente o local ou
utilizar bandagem triangular ou atadura de crepe para a fixação do curativo, exercendo
pressão direta sobre a área lesada. Se a compressa de gaze estéril saturar de sangue e a
hemorragia persistir, não remova, aplique outra compressa sobre a primeira e exerça
maior pressão.
2. ELEVAÇÃO
4. TORNIQUETE
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DE INCÊNDIO
QUEIMADURAS
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-Queimadura de segundo grau: caracteriza-se por afetar uma região secundária da pele,
entre a derme (superfície exterior da pele) e a epiderme (camada interior da pele), e
nota-se o aparecimento de uma ou mais bolhas na área afetada. As bolhas são o
resultado de uma espécie de deslocamento da camada entre a derme e a epiderme
causada pela mudança drástica de temperatura na região.
Em queimaduras de 1º grau –
Em queimaduras de 2º grau -
*Resfrie a área afetada com soro fisiológico ou água fria
corrente em abundância;
Em queimaduras de 3º grau -