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ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA
1)BRIGADISTAS: membros da brigada que executam as atribuições de:
Ações de prevenção
a) Avaliação dos riscos existentes (risco comum/risco especial);
b) Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
c) Inspeção geral das rotas de fuga;
d) Elaboração de relatório das irregularidades encontradas;
e) Encaminhamento do relatório aos setores competentes;
f) Orientação à população fixa e flutuante;
g) Exercícios simulados e palestras.
Ações de emergência
a) Identificação da situação: Identificada uma situação de emergência,
qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de comunicação
disponíveis, os ocupantes e os brigadistas. Após o alerta, a brigada deve
analisar a situação, desde o início até o final do sinistro e desencadear os
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados
simultaneamente, de acordo com o número de brigadistas e os recursos
disponíveis no local.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
b) Alarme/abandono de área: Proceder ao abandono da área parcial ou total,
quando necessário, conforme comunicação preestabelecida e direcionada a
m local seguro (100m).
• Extinção do incêndio;
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Exemplo 1:
As empresas que possuem em sua planta somente uma edificação com apenas um
pavimento/compartimento, devem ter um líder que deve coordenar a brigada.
Exemplo 2:
As empresas que possuem em sua planta somente uma edificação, com mais de um
pavimento/compartimento, devem ter um líder para cada pavimento/compartimento,
que é coordenado pelo chefe da brigada dessa edificação
Exemplo 3:
As empresas que possuem em sua planta mais de uma edificação, com mais de um
pavimento/compartimento, devem ter um líder por pavimento/compartimento e um
chefe da brigada para cada edificação, que devem ser coordenados pelo
coordenador geral da brigada
TEORIA DO FOGO
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TRIÂNGULO DO FOGO
TETRAEDRO DO FOGO
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Exemplo: O calor quando se propaga em uma barra metálica aquecida.
CONVECÇÃO
É a forma de propagação do calor que se verifica nos líquidos e/ou gases aquecidos,
devido ao movimento ascendente de massas aquecidas, por diferença de
densidade.
Exemplo: Propagação de incêndios em edifícios, devido aos gases aquecidos que
sobem para andares superiores.
RADIAÇÃO / IRRADIAÇÃO
É a forma de propagação do calor que independe de um meio físico para sua
existência. Nessa forma o calor se propaga através de ondas.
Exemplo: O calor do sol que nos chega.
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CLASSES DE INCÊNDIO
RESFRIAMENTO
Absorção do calor do material incendiado baixando sua temperatura.
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ABAFAMENTO
Redução ou eliminação do oxigênio das proximidades do combustível.
ISOLAMENTO
Consiste na retirada, diminuição ou interrupção do material ainda não incendiado.
Fogo Resfriament
Abafament Isolamento
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QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA
Consiste em interromper a reação química através agentes químicos
especiais.
AGENTES EXTINTORES
Chamamos de agentes extintores as substâncias, sólidas, líquidas ou gasosas,
capazes de interromper a combustão, dispostos em aparelhos ou equipamentos
para utilização imediata (extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) e dispositivos
especiais (Sprinklers e sistemas fixos de CO²).
ESPUMA: química ou mecânica age por abafamento e resfriamento, mais leve que
líquidos inflamáveis. Ideal para classe B.
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PÓ QUÍMICO SECO: bicarbonato de sódio ou potássio ou cloreto de potássio, age
por abafamento e quebra da reação em cadeia. Ideal para classes B e C*. PQS
especiais: cloreto de bário, cloreto de sódio, grafite seco
CO2: dióxido de carbono (gás carbônico), age por abafamento, inodoro, incolor,
atóxico, não conduz eletricidade, é asfixiante. Ideal para classe C.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater princípios de incêndio.
Recebem o nome do agente extintor que transportam em seu interior. Eles podem
ser portáteis ou sobre rodas.
PRESURIZ CO2
Água pressurizada CO 2
PQSESPUMA
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IDENTIFICAÇÃO DAS CLASSES DE INCÊNDIO NOS EXTINTORES
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INSPEÇÕES
Semanais: verificar acesso e visibilidade;
Mensais: verificar se o bico está obstruídoe a pressão do manômetro, o lacre e o
pino de segurança;
Semestrais: verificar o peso de extintor de CO2;
Anuais: Verificar se há dano físico, avaria no pino de segurança e no lacre;
Quinquenais: Fazer o teste hidrostático.
MANUTENÇÕES
Sempre que verificar anomalias nas Inspeções ou quando terminar o prazo da
garantia;
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RECARGA
Anualmente ou quando utilizado, exceto o extintor de pó abc;
EXTINTORES DE INCÊNDIO – UTILIZAÇÃO
• Transporte o extintor pela alça na posição vertical.
• Gire a trava de segurança para romper o lacre e remova o pino.
• Aponte o jato para a base do fogo e pressione o gatilho até o fim.
FÁCIL VISIBILIDADE
CONSIDERAÇÕES
FÁCIL ACESSO
IMPORTANTES
ALTURA DE
FIXAÇÃO
MÁXIMA: 160 cm
MÍNIMA: 20 CM
NOTA:
Em proteção contra incêndio o mais importante é a segurança, e não a beleza do
local.
O extintor só poderá ser retirado do local em três (3) condições:
PARA USO, MANUTENÇÃO E TREINAMENTO
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HIDRANTES
São dispositivos de manobra de água, colocados nas redes de distribuição de água
em vias públicas ou em edificações, com o objetivo de fornecer água para o
combate a incêndios.
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2) TUBULAÇÃO:identificada com a cor vermelha, resistente ao fogo;
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8) REGISTRO DE RECALQUE: prolongamento da tubulação até o exterior da
edificação com engates compatíveis e tampa escrita “incêndio”. Serve para a
pressurização de toda a rede através da viatura do Corpo de Bombeiros.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
- Deverão proteger toda à área da edificação;
- Utilização de preferência por duas pessoas:
* retirar a mangueira;
* acoplar as adaptações;
* utilizar a chave de mangueira;
* abrir o registro.
- Plano de manutenção.
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EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E ALARME
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COMPORTAMENTO DO FOGO
PONTO DE FULGOR
É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis começam a desprender
vapores que se inflamam em contato com uma fonte externa de calor, entretanto a
combustão não se mantém devido a insuficiência na quantidade de vapores
emanados dos combustíveis.
PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura mínima na qual os vapores desprendidos dos corpos combustíveis,
ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor se inflamam, continuando a
queima quando retirada a fonte calorífica externa.
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PONTO DE IGNIÇÃO
É a temperatura mínima na qual os vaporesdesprendidos dos corpos combustíveis,
entram em combustão, apenas pelo contato com o oxigênio do ar independente de
qualquer fonte externa de calor.
FLASHOVER
Temperatura em que o calor em uma área ou região é alto o suficiente para inflamar
simultaneamente todo o combustível a sua volta. O flashover caracteriza-se por
inflamação dos gases presentes em um ambiente, fazendo com que eles se
incendeiem de repente.
BACKDRAFT
A diminuição da oferta de oxigênio (limitação da ventilação) poderá gerar o acúmulo
de significativas proporções de gases inflamáveis, produtos parciais da combustão e
das partículas de carbono particulado ainda não queimadas. Se estes gases
acumulados forem oxigenados por uma corrente de ar proveniente de alguma
abertura no compartimento produzirão uma deflagração repentina. Esta explosão
que se move através do ambiente e para fora da abertura é denominada de ignição
explosiva, termo que em inglês é denominada de backdraft.
PLANO DE ABANDONO DE ÁREA
O responsável máximo pela brigada, determina o início do abandono, devendo
priorizar os locais sinistrados, os pavimentos superiores a estes, os setores próximos
e os locais de maiores riscos.
PONTO DE ENCONTRO
Devem ser previstos um ou mais pontos de encontros dos brigadistas, para a
distribuição das tarefas, conforme procedimentos básicos de emergências.
Devem ser previstos um ou mais pontos de encontros externos para os funcionários
e frequentadores da edificação para que a brigada tenha controle do número de
pessoas retiradas do local.
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE ÁREA
1. Saia imediatamente. Muitas pessoas morrem por não acreditarem que o
incêndio pode se alastrar rapidamente.
2. Se você ficar preso em meio a fumaça, respire pelo nariz, em rápidas
inalações e procure rastejar para a saída pois junto ao chão o ar permanece
respirável mais tempo
3. Use escadas, nunca o elevador. Um incêndio pode determinar um corte de
energia e você cairá numa armadilha. Feche todas as portas que for deixando
para trás.
4. Se você ficar preso em uma sala cheia de fumaça, além de permanecer junto
ao piso, se possível aproxime-se de janelas, por onde possa pedir socorro. Se
você não puder sair, mantenha calma atrás de uma porta fechada. Qualquer
porta serve como uma couraça. Procure um lugar perto de janela e abra as
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mesmas em cima e em baixo. Calor e fumaça devem sair por cima. Você
poderá respirar pela abertura inferior.
5. Toque a porta com a mão. Se estiver quente não abra. Se estiver fria faça este
teste: abra vagarosamente e fique atrás da porta. Se sentir calor ou pressão
vindo através da abertura, mantenha-a fechada.
6. Não combata o incêndio a menos que você saiba manusear o equipamento de
combate ao fogo com eficiência.
7. Não salte do prédio. Muitas pessoas morrem, sem imaginar que o socorro
pode chegar em minutos.
8. Se houver pânico na saída principal, mantenha-se afastado da multidão.
Procure outra saída, uma vez que você tenha conseguido escapar NÃO
RETORNE AO LOCAL, CHAME O CORPO DE BOMBEIROS
IMEDIATAMENTE – EMERGËNCIA 193
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PRIMEIROS SOCORROS
É o cuidado imediato a alguém ferido ou doente, com a finalidade de: preservar a
vida, promover a recuperação ou prevenir que o caso piore.
Portanto trata-se de uma atenção rápida, imediata a uma pessoa que está em perigo
de vida, realizando tais cuidados para manter as suas funções vitais e reduzindo
seus agravos até que a vítima receba atendimento de emergência adequado.
DEVERES DO SOCORRISTA
Garantir a sua própria segurança, a segurança do paciente e a segurança dos
demais envolvidos,
Usar EPI;
Controlar a cena e lograr acesso seguro até o paciente;
Solicitar, caso necessário, ajuda especializada;
Não causar dano adicional ao paciente;
CONSENTIMENTO EXPLÍCITO
O socorrista presta socorro mediante autorização da vítima ou seu representante
legal.
CONSENTIMENTO IMPLÍCITO
A situação determina o atendimento da vítima mesma sem ela consentir.
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SINAIS VITAIS
São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações das funções
corporais.
RESPIRAÇÃO FREQUENCIA TEMPERATURA PRESSÃO
(FRM) CARDIACA (BPM) ARTERIAL
ADULTO 12 A 20 60 A 100 36,6 a 37,2 ºC 140 –110/ 90-60
CRIANÇA 15 A 30 70 A 150 36,6 a 37,2 ºC 80 + 2X IDADE /
2/3 da sistólica
BEBÊ 25 A 50 100 A 160 36,6 a 37,2 ºC 80 + 2X IDADE /
2/3 da sistólica
DIMENSIONAMENTO DA CENA
Todo atendimento inicia-se com o dimensionamento ou avaliação da cena da
emergência.
Ao aproximar-se do local onde ocorreu o problema, antes de iniciar o contato direto
com o paciente, o socorrista deverá verificar os riscos potenciais existentes, as
condições de segurança para si e para os demais envolvidos.
Após dimensionar o problema o socorrista deverá iniciar o gerenciamento dos riscos
e o controle da cena.
Se a cena está comprovadamente insegura, torne-a segura. Se necessário,
acione outros órgãos para tanto. Do contrário, não entre na cena.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
VÍTIMA DE TRAUMA
X – Hemorragias eXsanguinantes (graves)
A – Vias Aéreas com controle da Coluna Cervical
B – Respiração
C – Circulação com controle de Hemorragias
D – Nível Neurológico
E – Exposição com controle da Hipotermia
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
ETAPA D: DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Verifique o nível de consciência do paciente; se necessário, realize estímulo
doloroso;
PACIENTE RESPONSIVO
ETAPA X: HEMORRAGIAS EXSANGUINANTES (GRAVES)
ETAPA A: ABERTURA DE VIAS AÉREAS COM ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA
CERVICAL
Solicite ao paciente que abra a boca. Em seguida, inspecione, visualmente, as vias
aéreas superiores;
ETAPA B: VENTILAÇÃO
Se for necessário, exponha completamente o tórax do paciente para verificar a
presença de ferimentos e avaliar a qualidade e frequência da ventilação.
ETAPA C: CIRCULAÇÃO
Verifique, visualmente, a existência de hemorragias. Avalie o pulso periférico, cor e
temperatura
PACIENTE IRRESPONSIVO
Verificação de possível Parada Cardiorrespiratória
Verifique a ventilação:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Consiste em uma nova avaliação física repetida após a avaliação primária em
pacientes de trauma com mecanismo de lesão significativo ou pacientes
inconscientes em que não seja possível excluir mecanismo traumático.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Mantém fluxo sanguíneo para cérebro e coração;
Prolonga tempo de Fibrilação Ventricular(evita a assistolia);
Aumenta a chance de sucesso da desfibrilação
Cada minuto sem RCP aumenta em até 10% a mortalidade.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
A morte súbita por parada cardiorrespiratória, ou SCA (síndromes coronarianas
agudas), pode ocorrer sem aviso prévio a qualquer pessoa, em qualquer momento.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
ATENDIMENTO
Verifique o nível de consciência do paciente; se necessário, realize estímulo
doloroso;
Se inconsciente, cheque rapidamente (não mais que 5seg.) se a respiração está
normal, com expansão visível do tórax;
Se a vítima não respira:
ACIONE APOIO;
SOLICITE QUE ALGUÉM PROVIDENCIE O DEA RAPIDAMENTE;
COMPRIMA O TÓRAX EM UMA FREQUENCIA DE 100 A 120 VEZES
POR MINUTO
COMPRIMA DE 5 A 6 CM DE PROFUNDIDADE NO ADULTO
PERMITA O RETORNO TOTAL DO TÓRAX APÓS A COMPRESSÃO
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO
Quem pode utilizar?
Quando utilizar?
Como utilizar?
INDICAÇÕES:
PCR com ritmo chocável (FV – Fibrilação Ventricular e TVSP – Taquicardia
Ventricular Sem Pulso);
INDICAÇÕES:
Adulto, Criança e Lactente com as devidas pás específicas para cada paciente e
atenuadores de corrente se possível ou pás de adultos para todos os pacientes se
apenas estas estiverem disponíveis;
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
COMO UTILIZAR?
APERTE O BOTÃO DE LIGA/DESLIGA
SIGA AS INSTRUÇÕES QUE VOCÊ IRÁ OUVIR
OBSERVAÇÃO:
Caso o socorrista tenha treinamento e confiança, ele poderá realizar as ventilações
de resgate intercaladas com as compressões torácicas.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
OVACE - ADULTO E CRIANÇA
Verifique consciência.
SE CONSCIENTE, verifique o sinal universal de engasgo (mãos no pescoço).
Em seguida constate:
A vítima respira normalmente?
A vítima consegue falar?
A vítima consegue tossir?
OBSTRUÇÃO PARCIAL
Caso positivo para algum destes critérios, acalme o paciente e o encaminhe a
recurso hospitalar na posição sentado.
OBSTRUÇÃO TOTAL
SE CONSCIENTE, expressando o sinal universal de engasgo e não consegue falar,
tossir ou respirar;
Inicie as compressões abdominais contínuas em “J” até desalojar o corpo estranho
ou o paciente tornar-se inconsciente.
OVACE - LACTENTE
Verifique consciência
SE CONSCIENTE, verifique:
a) A vítima respira normalmente?
b) A vítima consegue chorar?
c) A vítima consegue emitir som?
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
OBSTRUÇÃO PARCIAL
Caso positivo para algum destes critérios, acalme o paciente e o encaminhe a
recurso hospitalar na posição sentado.
OBSTRUÇÃO TOTAL
SE CONSCIENTE e não consegue tossir e nem emitir som.
Faça as pancadas e compressões até o líquido ou objeto sair, o paciente respirar
normalmenteou tornar-se inconsciente.
5X5
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
Qual a fórmula para um atendimento adequado no contexto das emergências
clínicas?
Conhecer sinais e sintomas das PRINCIPAIS EMERGÊNCIAS CLÍNICAS
O que mais MATA?
O que é mais FREQUENTE?
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
AVALIAÇÃO PACIENTE X EMERGÊNCIA CLÍNICA
Nível de Consciência;
A B C D E da vida;
Exame Físico:
Sinais Vitais
Posição de transporte;
Angina estável também produz dor no peito, com menor tempo de duração (3 –
4min)
TRANSPORTE DO PACIENTE COM SUSPEITA DE IAM
Consciente: Posição de conforto afrouxe suas vestes
Inconsciente: Decúbito dorsal prepare-se para a possibilidade de RCP
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
EMERGÊNCIA NEUROLOGICA
Fatores de Risco
Idade avançada
História familiar
Hereditariedade
Doença cardiovascular
Hipertensão arterial
Tabagismo
Diabetes Mellitus
AIT - ataque isquêmico transitório (déficit neurológico)
Histórico de colesterol alto
Obesidade
Sedentarismo
Estresse excessivo
Dificuldade de coagulação
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
CONDUTA DE ATENDIMENTO
Mantenha vias aéreas pérvias;
Monitore o esforço respiratório;
Se paciente estiver inconsciente, mantenha-o em posição de
recuperação;
Mantenha o paciente em repouso, sob observação contínua,
monitorização constante;
As aferições de pressão arterial devem ser estabelecidas em intervalos
de 10 a 20 minutos e nunca em uma única aferição da pressão arterial
e em ambas as extremidades superiores;
Avalie a responsividade por meio da Escala Pré-Hospitalar de
Cincinatti
Encoraje membros da família a acompanhar o paciente até o hospital
para que possam informar o histórico do paciente à equipe médica;
Quando da chegada no hospital mantenha os procedimentos até a
equipe médica responsável assumir o paciente, devidamente
informada de toda situação.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
CRISE CONVULSIVA
A convulsão ou ataque epilético é uma descarga bioenergética temporária com
origem no cérebro. Desencadeia alterações no organismo a nível do estado de
consciência, tonicidade muscular e liberação de esfíncteres.
Sinais e Sintomas
- Durante a crise a pessoa pode apresentar várias alterações no organismo:
Agitação psicomotora.
Olhar ausente.
Os olhos podem ficar fixos na parte superior ou lateral.
Perda da consciência (perder os sentidos) que pode causar uma queda
desamparada.
Espasmos musculares (contrações) que podem ser suaves ou muito
fortes.
Aumento da salivação (sialorreia).
Encerramento da boca com muita força, há o perigo de morder a língua
e lábios.
Descontrole dos esfíncteres (urina e/ou fezes).
DIABETES MELLITUS
Acidose metabólica causada por altas concentrações de glicose na corrente
sanguínea, mais comumna DM tipo 1.
DIAGNÓSTICO:
A diabetes mellitus é caracterizada pela hiperglicemia recorrente ou persistente
sendo diagnosticada ao se demonstrar qualquer um dos parâmetros seguintes
através dos resultados pela glicemia capilar na emergência.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
Causas:
DM não tratada ou não diagnosticada
Falta de administração de insulina ou hipoglicemiantes orais em
pacientes portadores de DM
Transgressão alimentar (consumo excessivo de carboidratos e glicose)
Considere:
Medicações usadas em tratamento:
Insulina – tipo, dose, frequência, ultima dose;
Medicações orais - tipo, dose, frequência, ultima dose;
Última alimentação;
Recente doença ou lesão;
Atividade física recente;
Gravidez;
Verifique uso de álcool;
Histórico de reações a diabetes
Se paciente possui glicosímetro prescrito por médico, verifique com o mesmo qual a
leitura, caso o mesmo tenha feito a medição
SE PACIENTE ESTÁ CONSCIENTE
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
CONDUTA:
• Verificar nível de consciência;
• Manter vias aéreas pérvias;
• Remover roupas molhadas para prevenir hipotermia;
• Imobilizar fraturas, caso haja, o quanto antes, para evitar lesões internas;
• Aquecer a vítima;
• Não oferecer nada para a vítima ingerir;
• Monitorar sinais vitais e nível de consciência;
• Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
• Acionar o Socorro;
CHOQUE CIRCULATÓRIO
O choque pode ser definido como um estado de hipoperfusão celular generalizada,
que resulta em deficiente oxigenação tecidual e induz o metabolismo anaeróbico,
levando a morte celular.
TIPOS DE CHOQUE:
Hipovolêmico;
Cardiogênico;
Distributivo ou vasogênico:
• Neurogênico; Séptico; Anafilático;
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Relacionado a perda aguda volume corporal, podendo acontecer por:
Hemorragia (perda do plasma);
Vômito;
Desidratação (perda de fluídos e eletrólitos).
SINAIS E SINTOMAS
1.Ansiedade e inquietação;
2. Sede intensa
3. Taquicardia;
4. Taquipneia seguida de bradipneia com respiração rápida e profunda;
5. Enchimento capilar acima de 2 segundos;
6. Pele fria, úmida e pegajosa;
7. Olhos opacos e pupilas dilatadas;
8. Torpor e coma.
CONDUTA E TRATAMENTO
Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
Manter as vias aéreas pérvias;
Controlar hemorragias externas;
Monitorar SSVV
Aquecer a vítima com manta aluminizada e/ou cobertor;
Remover roupas molhadas (água, sangue etc.) da vítima para prevenir
hipotermia;
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
CONDUTA:
Assegure vias aéreas pérvias, respiração e circulação adequadas;
Mantenha a cabeça e coluna cervical imobilizadas manualmente, em caso de
mecanismo de lesão significativo, ou suspeita de TRM;
Manualmente imobilize a articulação acima e abaixo do local lesionado;
Avalie pulso, motricidade e sensibilidade distais antes e depois de aplicar
talas de imobilização;
Remova ou corte as roupas do membro lesionado;
Remova relógio e jóias da extremidade afetada;
Trate hemorragia, se presente. Não faça excessiva compressão;
Se houver edema, pode ser aplicado indiretamente gelo ou compressa fria no
local;
Imobilize o membro lesionado conforme as seguintes diretrizes:
1. Ossos longos
a. Se o osso está angulado ou a extremidade distal está cianótica ou sem
pulso tente alinhar o membro, aplicando tração manual antes de
imobilizar com talas. Se houver resistência, imobilize na posição
encontrada.
b. Meça a tala e a aplique, imobilizando o membro e a articulação acima e
abaixo do local lesionado.
c. Mantenha o pé e a mão em posição funcional (neutra).
d. Reavalie pulso, motricidade e sensibilidade distais depois de aplicar
talas de imobilização.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
QUEIMADURAS
Queimaduras são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes, por agentes
térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Atuam nos tecidos de revestimento do
corpo humano, determinando destruição parcial ou total da pele e seus anexos,
podendo atingir camadas mais profundas, como tecido celular subcutâneo,
músculos, tendões e ossos. As queimaduras são classificadas de acordo com a sua
profundidade e tamanho, sendo geralmente mensuradas pelo percentual da
superfície corporal acometida.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
TRATAMENTO:
Interromper o processo da queimadura
Primeiro Atendimento
A – Vias aéreas?
B – Boa respiração?
C – Circulação?
D – Disfunções neurológicas?
E – Expor e Examinar
Na etapa E, exponha o corpo do paciente, tendo o cuidado de não retirar
roupas aderidas à pele.
Retire anéis, joias e outros adornos dos membros afetados.
Avalie a queimadura quanto à profundidade, classificando-a em 1º, 2º, ou 3º
grau.
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
TRATAMENTO ESPECÍFICO - QUEIMADURAS TÉRMICAS
Cubra a área queimada com um pano limpo e seco. Cobrir todas os
ferimentos evita que correntes de ar causem dor em queimaduras de
espessura parcial.
Nunca deve ser usado gelo diretamente na queimadura devido a
possibilidade de ulceração.
Compressas frias, se usadas, devem ser breves de modo que a temperatura
do corpo não seja reduzida. Resfrie até, no máximo, 10% da área corporal
total
Escolha para o resfriamento áreas considerada como graves ou de dor
intensa que possa comprometer funções vitais.
ANOTAÇÔES
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
MOVIMENTAÇÃODOPACIENTE
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
ANOTAÇÔES_____________________________________________________
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
REFERÊNCIAS
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4º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS
ÍNDICE
BRIGADA DE INCÊNDIO ................................................................................. 2
Disposições Gerais.......................................................................................... 2
Organização da Brigada.................................................................................. 2
Teoria do Fogo................................................................................................. 4
Elementos do Fogo.......................................................................................... 5
Formas de Propagação do Calor................................................................... 6
Classes de Incêndio......................................................................................... 8
Métodos de Extinção de Incêndio.................................................................. 8
Agentes Extintores........................................................................................... 10
Extintores de Incêndio..................................................................................... 11
Identificação das Classes de Incêndio......................................................... 12
Extintores Sobre Rodas.................................................................................. 12
Hidrantes........................................................................................................... 15
Equipamentos de Detecção de Alarme......................................................... 18
Equipamento de Proteção Individual............................................................. 18
Comportamento do Fogo................................................................................ 19
Plano de Abandono de Área........................................................................... 20
PRIMEIROS SOCORROS................................................................................. 22
Sinais Vitais................................................................................................... 23
Dimensionamento da Cena............................................................................. 23
EPI...................................................................................................................... 23
Avaliação do Paciente..................................................................................... 23
Suporte Básico de Vida................................................................................... 25
Desfibrilador Externo Automático.................................................................. 27
Obstrução Respiratória (OVACE) .................................................................. 28
Emergências Clínicas...................................................................................... 30
Hemorragias...................................................................................................... 37
Estado de Choque............................................................................................ 38
Lesões Músculo Esqueléticos....................................................................... 39
Queimaduras..................................................................................................... 41
Movimentação de Vítima................................................................................. 45
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