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INTRODUÇÃO

O trabalho tem como objectivo falar de admissão, anamnese e exame fisico. Admissão - é o
momento em que o utente chega para ocupar um leito hospitalar, por período igual ou maior que
24 horas. A importância da admissão está em: Acolher o utente e seu (s) acompanhante (s) para
amenizar medos e dúvidas relacionadas à hospitalização, Oferecer todas as informações relativas
a organização e funcionamento da unidade, Realizar os procedimentos necessários a
identificação do utente e sua estadia na unidade, Proporcionar um encontro humanizado, alegre,
entre equipe de saúde e utente para que este se sinta o mais à vontade possível. Apesar de estar
doente, o utente tem o direito de: Participar, opinar e decidir junto com os profissionais, sobre os
cuidados que irá receber, Ser informado sobre os procedimentos e tratamentos que lhe serão
dispensados (benefícios e riscos), Sua privacidade física e o segredo sobre as informações
confidenciais que digam respeito à sua vida e estado de saúde. Cada doente é diferente do outro,
tem sua individualidade, seu jeito de ser e, assim, deve ser tratado com respeito, sem
preconceitos ou julgamentos. como receber o doente na admissão, benefícios de uma admissão
adequada reacções dos doentes e cuidados com seus pertences, como lidar com as reacções dos
doentes, anamnese, exame físico.

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A DMISSÃO DO UTENTE:

Conceito

Admissão - é o momento em que o utente chega para ocupar um leito hospitalar, por período
igual ou maior que 24 horas.

objectivo:

 Facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar;


 Proporcionar conforto e segurança.
Exemplo:

 Momento em que um doente chega ao hospital para se internar.

MATERIAL NECESSÁRIO

Processo de internamento devidamente preenchido e assinado pelo médico:

 Diário Clínico;

 Diário de Enfermagem;

 Arquivo de Meios Auxiliares de Diagnóstico;

 Boletim de Urgência;

 Cardex preenchido pelo médico e registos gráficos;

 Tabuleiro com material de avaliação dos sinais vitais.

IMPORTÂNCIA DA ADMISSÃO

A importância da admissão está em:

 Acolher o utente e seu (s) acompanhante (s) para amenizar medos e dúvidas relacionadas
à hospitalização;

 Oferecer todas as informações relativas a organização e funcionamento da unidade;

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 Realizar os procedimentos necessários a identificação do utente e sua estadia na unidade.

 Proporcionar um encontro humanizado, alegre, entre equipe de saúde e utente para que
este se sinta o mais à vontade possível.

O DOENTE E O AMBIENTE HOSPITALAR

Em geral, os utentes enfrentam dificuldades para se adaptar ao ambiente hospitalar, pois terão
que:

Seguir normas e rotinas da unidade de saúde quase sempre rígidas e inflexíveis;

 Horário para o banho;

 Horário das refeições;

 Horários dos medicamentos;

 Rotinas de exames laboratoriais, e outros.

 Entrosar-se com os companheiros de quarto e com a equipe de saúde (médica,


enfermagem, de serviços gerais e outros);

 Submeter-se aos inúmeros procedimentos;

 Mudanças nos hábitos alimentares, de higiene;

 Privacidade para fazer as eliminações: essa falta de privacidade é causa comum de


obstipação intestinal;

 Mudanças nos horários de sono e repouso e local de dormir.

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O ENFERMEIRO DEVE ESTAR PREPARADO PARA A ADMISSÃO

Do exposto, percebemos que os doentes, em geral, apresentam apreensão e ansiedade no


primeiro contacto com o hospital, sendo necessário que a equipa de saúde esteja preparada para a
admissão.

A primeira impressão recebida é fundamental ao doente e seus familiares, inspirando-lhes


confiança no hospital e na equipe que o atenderá.

Quando na admissão o utente é recebido com atenção, interesse, alegria, sua aceitação aos
procedimentos, tratamento e colaboração com a equipe de saúde é sempre melhor.

Apesar de estar doente, o utente tem o direito de:

 Participar, opinar e decidir junto com os profissionais, sobre os cuidados que irá receber,
 Ser informado sobre os procedimentos e tratamentos que lhe serão dispensados
(benefícios e riscos),
 Sua privacidade física e o segredo sobre as informações confidenciais que digam respeito
à sua vida e estado de saúde.
 Cada doente é diferente do outro, tem sua individualidade, seu jeito de ser e, assim, deve
ser tratado com respeito, sem preconceitos ou julgamentos.

COMO RECEBER O DOENTE NA ADMISSÃO

 Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;

 Reconhecer que cada utente é um indivíduo, com suas particularidades (modo de falar,
vestir-se, hábitos de higiene, crença).

 Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto


possível;

 Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto.

 Tratá-lo com gentileza, cordialidade e compreensão para despertar a confiança e a


segurança, tão necessárias.

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 Tratá-lo pelo nome que o mesmo gosta de ser chamado.

 Auxiliá-lo a familiarizar-se com a unidade de internamento, equipa de saúde e doentes


internados, acompanhando-o em visita às dependências da unidade, orientando-o sobre as
normas e rotinas do serviço.

 Solicitar aos familiares objectos de uso pessoal, quando necessário, bem como arrolar
roupas e valores nos casos em que o utente esteja desacompanhado e seu estado indique a
necessidade de tal procedimento.

BENEFÍCIOS DE UMA ADMISSÃO ADEQUADA

Uma boa admissão resulta em:

 Doente seguro e confiante na equipa;

 Doente que sabe se dirigir a locais e pessoas da enfermaria para resolver suas
necessidades;

 Doente que conhece e colabora com o funcionamento óptimo da unidade.

REACÇÕES DOS DOENTES

Preocupações comuns dos doentes na admissão:

Como são meus companheiros de quarto?

 Onde fica a casa de banho?

 Como será a alimentação?

 E os enfermeiros, como será que irão me tratar?

 Qual o horário da visita?

 E quando sentir dor?

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 Medo do diagnóstico, da cirurgia e de outros procedimentos invasivos.

 Solidão, choro, saudade da família, dos filhos.

 Faltas no trabalho?

Para muitos utentes a hospitalização significa a interrupção do curso normal da vida e a


convivência com pessoas estranhas, em ambiente não familiar.

Para outros pacientes representa perda financeira, isolamento social, perda de privacidade e
individualidade, medo e abandono.

COMO LIDAR COM AS REACÇÕES DOS DOENTES

 O enfermeiro deve enfocar a aceitação do utente em priorizar a sua saúde e que para tanto
o internamento é necessário;

 É importante levar o utente a reflectir sobre perdas maiores na saúde em não aceitando a
hospitalização, porém sem parecer ameaças;

 A flexibilidade de certas rotinas, poderá proporcionar melhor adaptação do utente e


menos reacções à hospitalização;

 Manter o utente informado sobre todas as rotinas da unidade;

 Estas informações já poderão estar xerocadas e prontas para serem entregues ao utente,
acompanhante e familiar.

Reacção relacionada ao tempo de permanência no hospital.

Explicar que dependerá de vários factores:

 Tipo de doença e estado geral do doente;

 Resposta orgânica ao tratamento realizado;

 Complicações existentes.

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Actualmente, há uma tendência para se abreviar, ao máximo, o tempo do internamento em vista
de factores como altos custos hospitalares, insuficiência de leitos e riscos de infecção hospitalar.

O período de internamento do utente finaliza-se com a alta hospitalar, decorrente de melhora em


seu estado de saúde, ou por motivo de óbito.

COMO CUIDAR DOS PERTENCES DO DOENTE

Cada serviço/enfermaria deve ter uma rotina escrita sobre os cuidados que se deve ter com os
bens dos utentes no internamento.

Esta rotina deve estar afixada em um sítio visível por toda equipa, e deve ser rigorosamente
seguida.

 Cumprir com zelo essa rotina evita a perda dos bens dos doentes e possíveis
constrangimentos para os trabalhadores de saúde e o hospital.

 Fazer uma lista dos pertences do doente, confira com o mesmo e peça-lhe para assinar.

 Se o doente estiver impossibilitado pedir ao acompanhante para conferir e assinar;

 Se o utente tiver acompanhante, entregar os pertences que não serão necessários enquanto
ele estiver internado, e pedir-os para assinarem;

 Se não tiver acompanhante, coloque os pertences do doente em envelope ou saco plástico


devidamente identificado e guarde-o em armário específico para este fim, com chave;

 Se a roupa do utente estiver contaminada ou suja, coloque-a em saco plástico, identifique


e entregue ao familiar, orientando sobre como proceder com a roupa;

 Não deitar nenhum objecto ou peça de roupa fora sem o consentimento do utente e/ou
dos seus familiares;

 Um objecto sem valor para a equipe de saúde poderá ser de elevado valor e estima para o
utente;

 Evitar conflito ético, respeitando todo e qualquer tipo de pertence do doente;

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 Entregar os pertences ao doente, peça-o para conferir e assinar o termo de entrega;

 Auxilie o doente a vestir-se e arrumar os seus pertences, se necessário;

 Verificar, antes do doente deixar a enfermaria/serviço, que não tenha esquecido nenhum
objecto pessoal;

 Despedir-se do doente e dos seus familiares.

ANAMNESE

ASPECTOS GERAIS

A palavra Anamnese origina-se de aná =trazer de novo e mnesis= memória. Significa, portanto,
trazer de volta à mente todos os relacionados à doença e à pessoa doente.

Em essência, a anamnese é uma entrevista, e o instrumento de que nos valemos é a palavra


falada.

É obvio que, em situações especiais (pacientes surdos ou pacientes com dificuldades de


sonorização), dados da anamnese podem ser colhidos por meio sinais, da palavra escrita ou
através de tradutor (acompanhante e/ou cuidador que compreende a comunicação do paciente).

A anamnese pode ser conduzida de duas maneiras:

1˚ Deixando-se o paciente relatar livre e espontaneamente suas queixas sem nenhuma


interferência do médico, que se limita a ouvi-lo. Essa técnica é recomendada e seguida por
muitos clínicos.

2˚ Da outra maneira, que pode denominar-se anamnese dirigida, o médico, tendo na mente um
esquema básico, conduz a entrevista de modo mais objectivo. O uso dessa técnica exibe espírito
e cuidado na sua execução, de modo a não se deixar levar por ideias preconcebidas.

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EXAME FÍSICO

O exame físico é o conjunto de técnicas e manobras de alguns profissionais de saúde com o


intuito de diagnosticar uma doença ou problemas de funcionalidade. Os profissionais de saúde
que se utilizam desse instrumento visam a detecção de anormalidades para possíveis
intervenções e para prevenção do agravamento do estado do paciente.

Não deve ser confundido com o exame clínico, que é a soma de exame físico e anamnese - isto é,
a adição de todas as informações clínicas do paciente, seja pela entrevista técnica ou pela
avaliação direta por meio de técnicas específicas.

Quase sempre realizado depois de uma anamnese, o exame físico pode utilizar aparelhos, tais
como: estetoscópio, esfigmomanômetro, termómetro, entre outros, com o objectivo de melhor
avaliar um órgão ou sistema na busca de mudanças anatómicas ou funcionais que são resultantes
da doença. Além disso, serve para a constatação do bom funcionamento dos sistemas.

O exame físico pode ser geral ou focal e se divide em quatro etapas: inspeção, auscultação,
palpação e percussão. Essas técnicas podem ser aperfeiçoadas com paciência, prática e
perseverança. Vale ressaltar que o sentido do exame deve ser céfalo-podálico ("indo da cabeça
para os pés").

Inspenção: exige a utilização do sentido da visão. Tem como objectivos detectar dismorfias,
distúrbios do desenvolvimento, lesões cutâneas, presença de catéteres e tubos ou outros
dispositivos.

Palpação: obtenção do dado através do tacto e da pressão (para regiões mais profundas do
corpo). Identifica modificações na estrutura, espessura, consistência, volume e dureza.

Percussão: através de pequenos golpes, é possível escutar sons. Cada estrutura tem um som
característico. Os sons obtidos podem ser: maciço (onde o local tocado é "duro", pode indicar
hemorragia interna ou presença de secreções), timpânico (indica presença de ar), som claro
pulmonar (indica presença de ar nos alvéolos)

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Auscultação: procedimento que detecta sons do organismo, só que diferente da percussão, esse
procedimento usa aparelhos para auxílio, por exemplo o estetoscópio.

EXAME FÍSICO ESPECÍFICO

Compreende o exame dos diferentes sistemas e aparelhos: cabeça e couro cabeludo, face,
pescoço, tórax, mamas, sistemas respiratório, cardiovascular, gastrointestinal, geniturinário,
neuromuscular, além de dados de interesse para a enfermagem.

1. EXAME DA CABEÇA (inspeção).


o Tamanho do crânio: normocefalia, arredondada e simétrica (alteração:
macrocefalia, microcefalia).
o Forma do crânio: mesocéfalo, dolicéfalo, braquicéfalo (alteração: fronte
“olímpica”).
o Posição e movimento: desvio (torcicolo – inclinação lateral) e alteração do
movimento (tiques, paralisia).

1.1.Superfície e couro cabeludo (inspeção e palpação).

 Saliências (tumores, hematomas), depressões (afundamentos), cicatrizes, lesões e pontos


dolorosos.
 Higiene do couro cabeludo e cabelos (presença de caspas, piolhos e lêndeas).
 Cabelos (implantação, distribuição, quantidade, cor textura, brilho e queda).

Observar alterações como: hirsutismo (aumento anormal da pilificação em todo o corpo),


hipertricose, alopécia e calvície.

1.2. Face.

 Fácies: decorrentes de características raciais, componentes psicológicos ou alterações


organometabólicas. Tipos: normal ou atípica, típica ou patológica (renal, mongolóide,
hipertireoidismo, acromegálica).
 Expressão fisionômica ou mímica estado de humor (tristeza, desânimo, dor, alegria).
 Simétrica ou normal, assimétrica (tumefações ou depressão unilateral, paralisias).

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 Pele: alterações da cor, cicatrizes, lesões cutâneas (acne, mancha, cloasma).

1.3 Olhos (inspeção e palpação)

 Aspecto: simétricos, límpidos e brilhantes; pálpebras com oclusão completa; conjuntiva


palpebral rósea e bulbar transparente; esclerótica branca e limpa; pupilas isocóricas,
redondas e reactivas à luz.
 Alterações: exoftalmias, enoftalmia (afundamento do globo ocular dentro da órbita,
causado por desnutrição e desidratação), desvios (estrabismo), movimentos involuntários
(nistagmo), ptose (queda) palpebral; ectopia, entropia, midríase (dilatação excessiva da
pupila, característica da morte), miose, anisiocória (pupilas desiguais).
 Acuidade visual: redução ou perda da visão (uni ou bilateral), correcção parcial ou total
com lentes de contacto ou óculos.
 Observar sintomas gerais: dor ocular e cefaléia, sensações de corpo estranho,
queimação ou ardência, lacrimejamento, sensação de olho seco, hiperemia, secreções,
edema palpebral, blefarite (inflamação aguda ou crônica da borda da palpebral), alteração
na cor da esclerótica e da conjuntiva, diplopia (visão dupla), fotofobia e escotomas
(mancha escura móvel que encobre parte do campo visual).

1.4. Ouvidos (inspeção).

 Posição, tamanho e simetria das orelhas.


 Acuidade auditiva; perda parcial ou total (uni ou bilateral), uso de aparelho auditivo.
 Observar sintomas gerais: dor, prurido, zumbido, secreções, edema, hiperémia,
sangramento, lesões.

1.5. Nariz e cavidades paranasais (inspeção e palpação).

 Simetria, coloração da mucosa, deformidades, desvio de septo.

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 Observar sintomas gerais; dor, espirros, obstrução nasal (uni ou bilateral), secreção
epistaxe, edema, inflamação lesões pólipos, alteração no olfacto (hipo/hiperostomia,
anastomia (ausência de olfacto), cacosmia).
 Palpação dos seios paranasais nas áreas frontal e maxilar da face.

1.6. Boca e garganta (inspeção e palpação).

 Lábios: cor, textura, hidratação e contorno;


 Mucosa oral: cor, humidade, integridade.
 Gengivas e língua: cor, textura, tamanho e posição.
 Dentes: coloração, número e estado dos dentes, alinhamento da arcada dentária, uso de
prótese.
 Garganta: tamanho das amígdalas, presença de exsudado ou secreções e nódulos.
 Observar sintomas gerais: mucosas descoradas hipercoradas, cianóticas ou icterícias;
dor e desconforto oral (odontalgia, glossalgia, disfagia, trismo, dor de garganta), lesões
(úlceras, escoriações, cistos, placa branca), estomatite, edema, hiperémia, sangramento
gengival, gengivite, descamação, diminuição ou falta de salivação, língua saburrosa,
halitose e cáries.

1.7. Pescoço (inspeção, palpação e ausculta).

 Forma e volume: cilíndrica de contorno regular variando conforme biótipo.


 Posição: mediana, rigidez (torcicolo), ou flacidez muscular.
 Mobilidade: activa e passiva (flexão, extensão, rotação e lateralidade); alterações:
rigidez, flacidez.
 Ingurgitamento das jugulares: turgência e batimentos arteriais e venosos.
 Pele: coloração, sinais flogosísticos (edema, calor, rubor e dor).
 Glândulas salivares e gânglios linfáticos (occipitais, auriculares posteriores,
paratidianos, submentonianos, submaxilares, cervicais superficiais e profundos) –
localização, tamanho/volume, consistência, mobilidade, sensibilidade.
 Traquéia: posição, forma e desvio da linha média.

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 Tireóide: volume (normal ou aumentado), consistência (normal, firme, endurecida,
pétrea), mobilidade (normal ou imóvel), superfície (lisa, nodular, irregular), sensibilidade
(dolorosa ou indolor), temperatura da pele (normal ou quente).

2. EXAME DO TÓRAX

 Inspeção estática: estudo do arcabouço torácico (pontos, linhas e regiões anatômicas,


forma do tórax).
 Inspeção dinâmica: estudo dos movimentos torácicos

 Forma do tórax: atípica ou normal, típico ou patológico (enfizematoso (ou tonel)), em


quilha (ou peito de pombo), pectus excavatum (ou sapateiro), chato, em sino, escoliótico
(ou cifoescoliótico).

 Deformações da caixa torácica: abaulamentos e retracções.


 Alterações da pele: coloração, manchas, cicatrizes e lesões.

2.1. Exame das mamas.

 Época: 1ª semana após a menstruação, e na menopausa no início de cada mês.


 Posições: ortostática (paciente em pé) 1. braços laterais ao corpo, 2. braços acima da
cabeça, decúbito dorsal (paciente deitada) braços sobre a cabeça.
 Inspeção: estática e dinâmica; observar volume (simetria/assimetria), diminuição,
aumento, formato, pele (cicatrizes, sinais de inflamação), mamilos e auréolas (desvios,
retracção, inversão, ulceração) secreção mamária (espontânea ou induzida).
 Palpação: sentido horário no quadrante superior – mamas – região supra-clavicular e
axilar, observar a presença de massas, nódulos (local, tamanho, consistência, mobilidade
e sensibilidade).

2.2. Sistema Cardiovascular.

 Inspenção: observar área precordial (protuberância, retracções, ictus), varizes e


edema dos mmii.

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 Palpação: análise do ictus cordis (4° e 5° EIE de 6 a 10 cm da linha medioesternal),
presença de pulsos periféricos (frequência, ritmo, amplitude, tensão), perfusão
periférica.
 Ausculta: a) ritmo normal – regular em dois tempos (1ª bulha = fechamento das
válvulas mitral e tricúspide = TUM; 2ª bulha = fechamento das válvulas aórtica e
pulmonar = TA).

b) Anormal: irregular (ritmo de galope, extrassístole).

c) Focos de ausculta cardíaca:

 Foco aórtico (FA) 2ª EID (linha paraesternal direita)


 Foco pulmonar (FP) 2ª EIE (linha paraesternal esquerda)
 Foco tricúspide (FT) na base do apêndice xifóide
 Foco mitral (FM) região do ictus cordis (VE).

2.3. Sistema respiratório.

 Inspenção: - estática (forma e tipo de tórax);

 Dinâmica: movimentos respiratórios (frequência, tipo e ritmo respiratório);


 Pesquisar tosse (cheia com ou sem expectoração, seca), dor e retracções ao respirar.

 Palpação: - análise da expansibilidade torácica (teste com as mãos escansão simétrica ou


assimétrica) - pesquisar frémito toraco-vocal (FTV) (teste com as mãos – vibrações)

 Pesquisar sensibilidade dolorosa, contraturas, edema.

 Ausculta: - sons normais (respiração brônquica, bronco-vesicular e murmúrios


vesiculares).

 Sons anormais (ruídos adventícios – roncos e sibilos, crepitações estertoras).

 Biótipo: Tipo morfológico (brevilínio, mediolóneo, longíleo) expressão manual e frémito


vocal.

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 Altura: medidas antropométricas – medida planta-vértice, levando-se em conta a idade, o
sexo e a estrutura somática. Importante na classificação do desenvolvimento físico do
indivíduo (normal, nanismo, gigantismo).
 Peso: Regra simples de Broca – Peso ideal (PI) corresponde ao n° de cm que excede de
um metro de altura e se expressa em Kg. Ex.: Homem de 1, 70m = PI de 70 Kg. Para o
sexo feminino, subtrai-se 5% do valor encontrado. Ex.: mulher de 1,60m = PI de 57 Kg.
Peso máximo normal= PI + 10% peso mínimo normal= PI – 10%.

Variações de peso: emagrecimento, obesidade, caquexia. Pode ser constitucional ou patológica.

2.4. Pele.

 Coloração: decorrente da concentração de pigmentos na cama a basal da epiderme:


leucodermo, melanodermo; alterações: albinismo, icterícia, bronzeamento,
carotenodermia, tatuagens.
 Temperatura: normal, elevada (hipertermia generalizada ou segmentar) ou diminuída
(hipotermia).
 Umidade: o paciente hidratado apresenta pele húmida e turgor conservado. Observar
alterações como: pele húmida e pegajosa, seca, oleosa, hiperidrose, anidrose, hiporidrose.
 Turgor: avaliar a hidratação tecidual que pode estar: normal, aumentada, diminuída.
 Elasticidade: normal, aumentada, diminuída.
 Textura: normal, pele lisa ou fina, áspera, enrugada.
 Mobilidade: normal, aumentada, diminuída.
 Lesões elementares: descrição do tipo, localização, tamanho e profundidade das lesões,
presença de secreções, sinais e sintomas, presença de curativos, etc.

2.5. Estado nutricional/hidratação:

Observar mudança recente de peso (obeso, emagrecido, caquéctico), ingestão actual (apetite,
restrições, dietas), problemas alimentares (dificuldade para engolir, mastigar), alteração da
humidade e turgor da pele, alteração da humidade das mucosas, especialmente nas situações em
que as perdas extras (pó vômitos, diarréia, etc.) se sobrepõem à oferta de líquidos.

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2.6. Estado emocional:

Verificação do estado emocional/afectivo (ansioso, agressivo, angustiado, deprimido, alegre,


choroso, triste, apático).

3. EXAME FÍSICO DO ABDOMEN

I. Abordagem geral

 Certifique-se que o paciente está com a bexiga vazia;


 O paciente deve estar deitado confortavelmente, com os braços ao longo do corpo. Na
maioria das vezes, uma inclinação dos joelhos ajudará a relaxar os músculos abdominais
e facilitará a palpação.
 Exponha completamente o abdómen. Verifique se suas mãos, assim como o diafragma do
estetoscópio, estão mornos.
 O abdómen é delimitado externamente pelo apêndice xifóide e rebordo costal, que
constituem o limite superior, e a sínfise pubiana o limite inferior. E internamente é
constituído pelos músculos abdominais, asas ilíacas, estreito superior e coluna lombar.
 Seja metódico na visualização dos órgãos subjacentes à medida que inspeciona ausculta,
percute e palpa cada quadrante ou região do abdómen, que é dividido imaginariamente
por duas linhas: uma vertical, que vai do apêndice xifóide a sínfise pubiana, e uma
horizontal, que passa pela cicatriz umbilical, dividindo o abdómen em quadrantes:
quadrante superior direito e esquerdo e inferior direito e esquerdo. Ou podendo ser em
regiões: hipocôndrio direito e esquerdo, flanco direito e esquerdo, fossa ilíaca direita e
esquerda, e ainda o epigastro, mesogastro e hipogástrio. A partir de duas linhas curvas
que acompanham o rebordo costal, passando pelo apêndice xifóide, até as linhas axilares
médias; duas linhas biliacas que une as espinha ilíacas antero-superiores horizontalmente.
Divididas por duas linhas verticais médio claviculares direita e esquerda.

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II. Inspenção

 Quanto à forma, observe o contorno gera do abdómen (plano, protuberante, escafóide ou


côncavo; volume, densidade, distensão, retracção, ascite, gravidez) abaulamento
localizado (visceromegalias, tumores, hérnias), pele e fâneros (cicatrizes, manchas,
estrias, circulação colateral, distribuição de pêlos).
 Observar sintomas gerais; dor (tipo, intensidade, duração, localização, irradiação),
eliminações fecais (normal, endurecida, diarréica, melena, presença de muco, sangue,
parasitas, flatulências), apetite (percentual de alimentação), anorexia, hiporexia, polifagia,
náuseas, vômitos, hematemese, ulcerações, fissuras ou varizes anais e proeminências
localizadas. Observe também a simetria, a peristalse visível e as pulsações aórticas.
 Observe a cicatriz umbilical quanto ao contorno ou hérnia, e a pele para erupções, estrias,
cicatrizes, integridade e presença de circulação colateral.

III. Auscultação

 É feita antes da percussão e da palpação, pós essas últimas podem alterar as


características dos ruídos intestinais.
 Observe a frequência e o carácter dos ruídos intestinais (altura, duração).
 Ausculte sobre a aorta e artérias renais (de cada lado do umbigo) para sopros, aneurisma
da aorta abdominal, batimentos cardio-fetal.

IV. Percussão

 A percussão fornece uma orientação geral quanto ao abdómen, presença de massas,


líquidos e gases.
 Proceda metodicamente de quadrante em quadrante, observe o timpanismo e a maciez,
investigue a presença de ascite (sinal de piparote).
 No quadrante superior direito (QSD), na linha medioclavicular, percuta a borda do
fígado.

1. Comece num ponto de timpanismo na linha medioclavicular do QID e percuta para cima
até o ponto de maciez (a borda hepática inferior); marque este ponto.

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2. Percuta para baixo desde o ponto de ressonância pulmonar acima do QSD até o ponto de
maciez (a borda superior do fígado) e marque este ponto.
3. Meça em centímetros a distancia entre as duas marcas na linha medioclavicular,
representa espessura do fígado.
4. O timpanismo da câmara de ar gástrica pode ser percutido no QSE sobre a borda antero-
inferior da reborda costal.
5. A localização do baço costuma ser difícil. Pode ser obscurecida pelo ar gástrico ou
cólico.
6. Faz-se a percussão renal para excluir a presença de inflamação, tumor e cálculo renal. No
caso de dor registra-se Sinal de Giordano positivo.

V. Palpação profunda

 Instrua o paciente para relaxar os músculos abdominais.


 Use a superfície palmar dos dedos de uma das mãos e explore sistematicamente os quatro
quadrantes (Poderá ser necessário usar uma mão sobre a outra para palpar o abdome de
um indivíduo obeso ou de um paciente cujos músculos estão retesados).
 Identifique qualquer massa e anote qualquer hipersensibilidade, observando a expressão
facial d paciente enquanto apalpa.
 Identifique aumento de vísceras, consistência e bordos.

A. Fígado

 Comece colocando a mão esquerda debaixo das costas do paciente ao nível da 11ª – 12ª
costela. Coloque a mão direita, com os dedos angulados e dirigidos para a margem costal,
logo abaixo da borda inferior do fígado já percutida.
 Durante a palpação, com a outra mão direita, exerça pressão cm os dedos da mão
esquerda, para deslocar o fígado anteriormente (para facilitar a palpação).
 Faça o paciente inspirar, e, durante a expiração, exerça pressão com os dedos da mão
direito para dentro. Durante a inspiração profunda realizada pelo paciente mão mude a
posição da mão direita; perceba a borda hepática se movendo sobre os dedos. Se nada for

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percebido durante a inspiração, palpe mais profundamente, e em cada inspiração
subseqüente desloque o dedo para cima, em direcção ao rebordo costal.

B. Baço

 Incline-se sobre o paciente e coloque a mão esquerda atrás da caixa costal esquerda.
Coloque a superfície palmar da mão direita de forma que as pontas digitais estejam
dirigidas para a margem costal esquerda no QSE. A mão direita deve ficar
suficientemente afastada da reborda costal para não deixar passar despercebido em fígado
aumentado e para permitir a mobilidade da mão direita.
 Peça ao paciente para realizar uma expiração profunda e tente perceber a borda do baço.
 Esse procedimento pode ser repetido com o paciente deitado do lado direito, pois a
gravidade pode trazer o baço para diante, até uma posição palpável.

C. Rim

 A seguir palpe os rins esquerdo e direito.


 Coloque a mão esquerda debaixo das costas do paciente, entre a caixa torácica e a crista
ilíaca.
 Apóie o paciente enquanto palpa o abdómen com a superfície palmar direita dos dedos
dirigidos para o lado esquerdo do corpo.
 Palpe tentando aproximar o máximo possível a mão direita da esquerda, ligeiramente
abaixo do nível do umbigo, à direita e à esquerda.
 Quando perceber o rim descreva seu tamanho, formato e qualquer hipersensibilidade.

D. Outros Achados

 A seguir, palpe a aorta com o polegar e o dedo indicador.


 Comprima profundamente na região epigástrica (praticamente na linha média) e tente
perceber com os dedos as pulsações, assim como o contorno da aorta.
 A palpação do QID pode revelar a parte do intestino denominado cecco.
 O cólon sigmóide pode ser palpado no QIE.

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 As áreas, inguinal e femural devem ser palpadas lateralmente, em busca de gânglios
linfáticos.
 As eliminações fecais devem ser observadas quanto ao tipo/cor (normal, endurecida,
líquida, diarréica).
 O ânus deve ser avaliado quanto à fissura, secreções, varizes, hemorróidas, ulcerações,
etc.
 Inspecionar pulsação na região umbilical (em cima da cicatriz umbilical= artéria aorta;
laterais à cicatriz umbilical= artérias renais).

4. EXAME FÍSICO DA GENITÁLIA MASCULINA

Esta parte do exame, especialmente para hérnias (protusão de uma porção do intestino através de
uma abertura abdominal), deve ser realizada com o paciente de pé.

 Cubra o tórax e o abdómen do paciente.


 Exponha a virilha e a genitália.

4.1. Inspenção

 Inspecione a distribuição dos pêlos pubianos e a pele do pênis.


 Retraia ou facão paciente retrair o prepúcio, quando presente (detectar fimose).
 Observe a glande peniana e o meato uretral. Note qualquer ulceração, massa ou cicatriz.
 Observe a localização do meato uretral e a existência de secreção.
 Observe a pele do escroto para úlceras, massas, vermelhidão ou inchação. Observe o
tamanho, o contorno e a simetria. Levante o escroto para inspecionar a superfície
posterior.
 Inspecione as áreas inguinais e a virilha para proeminências (sem e com o paciente
fazendo força para baixo, como se estivesse evacuando).

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4.2. Palpação

 Palpe qualquer lesão, nódulo ou massa, observando hipersensibilidade, contorno,


tamanho e endurecimento. Palpe o corpo do pênis em busca de qualquer endurecimento
(dureza em relação aos tecidos circulantes).
 Palpe cada testículo e epidídimo separadamente entre o polegar e os dois primeiros
dedos, observando tamanho, formato, consistência, hipersensibilidade incomum (a
pressão sobre o testículo geralmente produz dor).
 Palpe também o cordão espermático, incluindo o canal espermático, incluindo o canal
deferente dentro do cordão, desde o testículo até o canal inguinal. Observe qualquer
nódulo ou hipersensibilidade.
 Palpe em busca de hérnias inguinais, usando a mão esquerda para examinar o lado
esquerdo do paciente e a mão direita para o lado direito do paciente.

1. Introduza o dedo indicador direito lateralmente, invadindo o saco escrotal até o anel
inguinal externo.
2. Se o anel externo é suficientemente grande, introduza o dedo ao longo do canal inguinal
no sentido do anel interno e peça ao paciente para fazer força para baixo, observando se
alguma massa toca o dedo.

 Palpe também a parte anterior da coxa para uma massa herniana no canal femural, é
impalpável, porém constitui uma abertura potencial na face anterior da coxa, por dentro
da artéria femural e abaixo do ligamento inguinal.

5. EXAME FÍSICO DA GENITÁLIA FEMININA

Inspeção e palpação

 Comece investigando a história menstrual, inicio de menopausa, história obstétrica,


práticas contraceptivas, história de problemas geniturinários, dispareunia, sangramentos
durante ou após as relações sexuais e uso de medicamentos à base de hormônios.
 Faça inspeção da distribuição dos pêlos pubianos.

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 Inspecione os grandes lábios, o monte pubiano e o períneo (tecido entre o ânus e a
abertura vaginal).
 Com a mão enluvada, separe os grandes lábios e inspecione o clitóris, meato uretral e
abertura vaginal. Observe a cor da pele, ulcerações, nódulos inguinais ou labiais, secreção
ou inchação, prolápso uterino.
 Observe a área das glândulas de Skene e a de Bartholin. Se houver qualquer história de
inchação dessas últimas, palpe as glândulas colocando o dedo indicador na vagina, na
extremidade posterior de abertura, e o polegar para fora da porção posterior da vagina.
Palpe entre o dedo e o polegar em busca de nódulos, hipersensibilidade ou inchação.
Repita de cada lado da abertura vaginal posterior.

6. Sistema Neuromuscular (inspeção, palpação e percussão)

Sistema Musculo-esquelético:

 Extremidades e articulações (inspeção, palpação e movimentação): com o paciente


em pé, sentado e deitado. Inspeção da marcha e da postura; atentar para escoliose, cifose,
pé torto, cavo ou plano.
 Palpação das estruturas osteo-articulares e musculares: forma, volume, posição,
presença de sinais de inflamação, rigidez, crepitação, estalidos e alterações das massas
musculares.
 Movimentação das articulações: avaliar amplitude de movimentos, e detectar os
anormais ou limitados (total, parcial, mínimo, moderado ou intenso).
 Observar: queixas de dor, rigidez pós-repouso, fraqueza muscular, dificuldade para
andar, tendência a quedas, febre, anorexia e perda de peso. Avaliar a capacidade do
paciente para realizar atividades diárias, como: alimentar-se, banhar-se, vestir-se,
locomover-se, usar o banheiro, etc.

7. Sistema Neurológico (inspeção)

 Função cerebral: consciência, nível de orientação (pessoa, tempo, espaço e situação,


memória, raciocínio, comportamento, estado de ânimo e afecto).

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 Nível de consciência: alerta, orientado (quanto ao tempo, espaço e pessoa), desorientado
(quando há falhas nas respostas), calmo, agitado, obnubilado (desorientado no tempo e no
espaço, mas normal em relação a perguntas e respostas de ordem banais e estímulos),
torporoso (o doente não é capaz de responder as perguntas de ordem banais), comatoso
(respostas nulas a todas as solicitações).
 Função motora: tônus muscular (hipotonia e hipertonia), força muscular nos membros
superiores (mão, reflexão do antebraço, “bicipital”, elevação do braço e extensão do
antebraço). Força muscular dos membros inferiores (flexão da coxa, da perna e do pé;
extensão da coxa, da perna e do pé).

1. Postura e mobilidade: deambulação, parésia, parestesia, hipotonia, hipertonia, paralisia,


opstótomo, ausência de membros e calosidades.
2. Músculos: Eutrofia – nutrição e desenvolvimento perfeito e regular de todas as partes do
organismo. Atrofia– defeito de nutrição no tecido muscular, causa diminuição no volume
do músculo.
3. Coluna: Escoliose – desvio lateral. Lordose – desvio de convexidade anterior. Cifose –
desvio de convexidade posterior. Dor e desconforto – observar a expressão do paciente,
durante o exame físico e anotar queixas.
 Função do cerebelo: marcha, postura, coordenação estática e dinâmica.
 Funções sensitivas: sensibilidade dolorosa, táctil, térmica, vibratória.

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CONCLUSÃO

Com o presente trabalho concluiu-se que é na admissão do paciente é onde ocorre o primeiro contacto
entre o paciente e o profissional de saúde, que engloba a anamnese e por último complementada pelo
exame físico. A primeira impressão recebida é fundamental ao utente e seus familiares, inspirando-lhes
confiança no hospital e na equipe que o atenderá.

Não obstante, o Enfermeiro deve estar preparado para a admissão, Do exposto, percebemos que os
utentes, em geral, apresentam apreensão e ansiedade no primeiro contacto com o hospital, sendo
necessário que a equipa de saúde esteja preparada para a admissão.

Quando na admissão o utente é recebido com atenção, interesse, alegria, sua aceitação aos procedimentos,
tratamento e colaboração com a equipe de saúde é sempre melhor.

A partir destes conhecimentos vai permitir que profissionais de saúde ou futuros profissionais da mesma
área, possam identificar as melhores atitudes para uma boa admissão dos pacientes nas unidades
sanitárias, e outros aspectos ligados a um bom atendimento aos utentes, e a procurar criar um ambiente
saudável aos utentes durante a execução das suas tarefas.

No exame físico o paciente só se sente verdadeiramente examinado quando está sendo inspeccionado,
palpado, percutido, auscultado, pesado e medido.

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BIBLIOGRAFIA

PORTO,C.C., Semiologia Médica, 5ª edição, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,


2005, pag, 47-53.

NOTIÇO, E.M.S., et all, Guião de Procedimentos Básicos de Enfermagem,


MISAU/DF/DE/HCM, 2008, Pag, 3- 4

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