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Enfermagem
Módulo I
HISTÓRIA DA
ENFERMAGEM, ÉTICA
E LEGISLAÇÃO
“QUAL A NECESSIDADE DE CONVERSAR COM O PACIENTE QUANDO É
POSSÍVEL
COLOCÁ-LO DENTRO DE UMA MÁQUINA E ENXERGÁ-LO POR DENTRO?”
Vamos refletir...
• Como era a relação médio – paciente no passado
Relação médico-paciente
Inter-relação entre o médico e paciente – sucesso do
tratamento;
MODO ENGENHEIRO:
• Médico informa e executa os procedimentos;
• A decisão é inteiramente tomada pelo paciente;
• O médico tem uma atitude de acomodação e baixo envolvimento.
MODELO COLEGIAL:
• Alto envolvimento entre profissional e paciente;
• Decisão compartilhada de forma igualitária através de
negociação e não há relação superioridade/inferioridade.
MODELO CONTRATUALISTA:
• Conhecimento e habilidades médica valorizadas, preservando
sua autoridade;
• Participação ativa de ambas as partes, com troca de
informações e comprometimento.
• Prática baseada na humanização;
• Valorização do paciente;
• Medicina à beira do leito.
É importante elencar quais os direitos dos pacientes e quais aqueles dos médicos .
a) Direitos do Paciente:
Alta - o médico pode, ou melhor, deve se negar a conceder alta a paciente sob
seus cuidados, quando considerar que isso possa acarretar risco à integridade
do mesmo.
Quando não incorrer em risco para o paciente, se este ou seus familiares
decidirem pela alta, sem parecer favorável do médico, devem responsabilizar-se
por escrito.
Relação médico-paciente
Criança - a criança, ao ser internada, terá em seu prontuário a relação das pessoas
que poderão acompanhá-la integralmente durante o período de internação.
Recusa - o paciente pode desejar não ser informado do seu estado de saúde,
devendo indicar quem deva receber as informações em seu lugar.
Sigilo - ter resguardado o segredo sobre dados pessoais, por meio da manutenção do
sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública.
Relação médico-paciente
b) direitos do médico:
Exercer a Medicina sem ser discriminado por questões de religião, raça, sexo,
nacionalidade, cor, opção sexual, idade, condição social, opinião política ou de
qualquer outra natureza.
Dedicar ao paciente, quando trabalhar com relação de emprego, o tempo que sua
experiência e capacidade profissional recomendarem para o desempenho de sua
atividade, evitando que o acúmulo de encargos ou de consultas prejudique o
paciente.
Recusar a realização de atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam
contrários aos ditames de sua consciência.
Relação médico-paciente
Nesse sentido, a falha médica (e da equipe de saúde) deve ser vista como exceção, acontecimento
isolado ou episódico, sendo certo de que a responsabilidade do profissional pode gerar efeitos nas
esferas ética, cível e criminal.
Ao profissional é vedado praticar atos profissionais danosos ao paciente que possam ser
caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência.
Essas modalidades de culpa podem ser aferidas pelos mesmos conselhos como falta de ética, na
Justiça Cível, para fins de indenização, ou na Justiça Criminal para enquadrar a conduta a um tipo
penal.
• https://www.youtube.com/watch?v=4EnAqYcSeL8