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SERVIÇO

DE
INTERNAMENTO
• O internamento hospitalar pode ser exigido em várias
situações. Normalmente, esse procedimento é feito em
casos de cirurgias, acidentes, partos, problemas de
saúde, transtornos que geram risco à vida, entre outras
coisas.
O que é o • O internamento hospitalar consiste no atendimento que
internamento exige a ocupação de leito numerado em hospital ou
clínica. Normalmente, os pacientes
hospitalar? do internamento hospitalar exigem trabalho 24 horas,
pois eles precisam de cuidados constantes.
• Essas unidades têm toda a estrutura necessária para
fazer um atendimento hospitalar de qualidade. Por isso,
elas têm enorme relevância no serviço de saúde
oferecido à população.
• Internamento é o local de permanência dos doentes a
quem os cuidados de saúde não podem ser
administrados em regime ambulatório, oferecendo
assim aos doentes internados um acompanhamento
médico (quando solicitado) e de enfermagem
O que é o permanente e está dividido em alas, mediante
patologias e géneros.
internamento • Muito embora o internamento seja uma situação
temporária, em muitas das vezes acaba por se
hospitalar? transformar em algo permanente, quase que como num
contexto de “residência”, graças à elevada taxa de
abandono, especialmente nas faixas etárias mais
elevadas, o que leva a que os serviços fiquem no limite
das suas capacidades, o que irá resultar num aumento
de riscos e perigos.
• Internamento voluntário: Acontece quando a própria
pessoa solicita sua internação. Nesse caso, ela deve
assinar um termo onde reconhece que autorizou o
tratamento.

Tipos de • Internamento involuntário: Acontece a pedido de


terceiros, geralmente algum familiar ou responsável
internamento legal, sem o consentimento do paciente. A solicitação
deve ser feita por escrito e assinada pelo médico
hospitalar responsável.
• Internamento compulsório: Este internamento acontece
por meio de ordem judicial, após um médico ter feito
um pedido formal. Normalmente, acontece quando o
paciente já não tem mais condições físicas ou
psicológicas para tomar qualquer decisão.
• O internamento hospitalar é um serviço essencial para a
sociedade. Sem este trabalho, muitas vidas seriam
perdidas “gratuitamente”, por assim dizer. É muito
Internamento importante que todos tenham acesso a internamento,
não apenas as classes mais ricas.
hospitalar • Ter acesso a um bom serviço de saúde é direito de
todos.
• Todo cidadão tem direito de preservar sua própria vida e
o direito à internação também faz parte disso.
SERVIÇO
DE
INTERNAMENTO
FUNCIONAMENTO
Se For Internado

• O acolhimento no Serviço é efetuado por um enfermeiro que ficará


responsável pelo paciente. Serão feitas algumas perguntas para
conhecer melhor a situação e prestar os cuidados mais adequados.
Serão também dadas informações sobre as rotinas do Serviço.
Deve-se informar o enfermeiro, quem, para além do paciente,
recebe informações (nome e contacto);
• Ao ser internado, é colocada uma pulseira com o nome, a data de
nascimento e o número do processo clínico. É com base nesta
identificação que serão prestados os cuidados. Antes da
administração de medicamentos, de transfusões de sangue ou
antes da realização de um exame, estes dados serão verificados.
Se For Internado
Dependendo dos cuidados necessários, um
paciente internado pode interagir com vários membros
diferentes da equipa:
• Médico responsável pelo tratamento;
• Equipa de enfermagem;
• Técnicos Auxiliares de Saúde;
• Especialistas;
• Nutricionistas (determinadas situações específicas);
• Fisioterapeutas (pós marcação de consulta);
Refeições
• Pequeno-almoço: 08h30
• Almoço: 12h30
• Lanche: 16h00
• Jantar: 18h00
• Ceia: 22h00

Recomendações:
A dieta prescrita pelo médico contribui para a recuperação
e por isso deve ser respeitada.
Não se deve pedir às visitas para trazer comida do exterior
sem falar primeiro com o enfermeiro.
O que deve ou não deve levar
• Para conforto, pode levar objetos de uso e higiene pessoal,
tais como: pijama, roupão, chinelos, pente, sabonete,
escova de dentes, etc. Também pode trazer revistas,
jornais ou livros.
• Pode levar a lista da medicação que esteja eventualmente
a fazer.
• Evitar levar objetos de valor, pois a Instituição não se
responsabilizará por eventuais perdas ou danos. Deve-se
entregar estes objectos aos familiares no momento da
admissão ao internamento.
• Não deve levar alimentos, a alimentação é fornecida pela
Instituição de acordo com as recomendações ou eventual
dieta prescrita pela equipa de saúde.
• Salvo algumas exceções, poderá levar água engarrafada
para ter sempre à sua cabeceira.
Durante a estadia
• Seguir as instruções do médico e do enfermeiro no que diz
respeito à dieta, ao repouso e à terapêutica;
• Junto da cama existe uma campainha para chamar ajuda.
Utiliza-la sempre que necessário;
• Na enfermaria, o paciente tem ao seu dispor um armário
onde pode colocar os seus objetos pessoais;
• No período da manhã, será feita a limpeza do quarto;
• Não deitar lixo para o chão. Tentar manter limpa e
arrumada a zona de internamento;
• A conservação dos materiais, equipamentos e instalações
deve ser da responsabilidade de todos. Por favor, qualquer
anomalia detetada deve ser comunicada a um
profissional;
• Não utilizar as máquinas de vending de alimentos e
bebidas, estas máquinas são para as pessoas não
internadas;
• Não fumar.
SERVIÇO
DE
INTERNAMENTO
PERIGOS E
PRECAUÇÃO
ERROS DE IDENTIFICAÇÃO
DO DOENTE

• A identificação incorreta do doente influencia


diretamente a sua segurança em todos os momentos
da prestação de cuidados de saúde. Até o simples
fornecimento de alimentos ou medicamentos ao
doente pode ter um efeito negativo no seu
tratamento com consequências graves se não lhe for
servida a dieta/medicação correta.
Para evitar este tipo de situação, não só os enfermeiros
como o paciente ou até um familiar (caso seja
permitido o acesso) deve verificar duplamente os
dados da pulseira, certificando-se que os mesmos
estão efetivamente corretos.
JOINT COMMISSION
SOBRELOTAÇÃO

• A sobrelotação pode comprometer a segurança e


rapidez dos cuidados de saúde prestados. Pode
condicionar as ações do profissional de saúde no
exercício das suas funções e no
manuseamento/armazenamento de equipamentos
(devido à falta de espaço), ou até mesmo originar a
falta de profissionais de saúde. Ao mesmo tempo
exponência os riscos de queda e de infeção cruzada
ou contágio .
Para evitar esta situação regra geral existe definida
lotação máxima do serviço. Pode também efectuar-se a
separação dos pacientes por género ou patologia, ou
aumentar/diminuir a lotação de acordo com
expectativas ou análise de dados (doenças sazonais). A
gestão de horário e número de visitas também se pode
revelar uma boa medida de prevenção.
INFECÇÃO CRUZADA

• A infeção cruzada é um grande perigo e deve ser


evitada ao máximo para não colocar em risco a
saúde das pessoas que frequentam o ambiente
hospitalar. Trata-se da transferência de
microrganismos de uma pessoa, superfície ou objeto
para outra pessoa, resultando na transmissão de
algum vírus ou bactéria.
Para evitar esta situação a higienização pessoal e do
espaço torna-se essencial. Particular atenção às visitas
que devem evitar sentar-se nas macas e evitar o
contato com superfícies. Devem também ter em
atenção o local onde pousam os pertences pessoais
como bolsas ou carteiras.
INFECÇÃO CRUZADA
QUEDA

• Segundo a Organização Mundial de Saúde ocorrem


anualmente 424.000 quedas fatais, sendo esta a
segunda principal causa de morte por lesão
acidental. A queda em doentes hospitalizados
representa um grave problema de saúde pública e é
um dos tipos de incidentes mais relatados nos
hospitais.
Vários estudos revelam que 80% das quedas podem ser
evitadas se forem identificados os fatores de risco e
aplicadas estratégias para a sua prevenção. Utilizar
sempre as técnicas e meios adequados para mobilizar o
paciente e se necessário solicitar auxílio.
COMPLICAÇÕES PÓS
CIRURGICAS

• Os cuidados pós-operatórios iniciam-se ao final da


cirurgia e continuam na sala de recuperação e ao
longo da internação até o período de alta. Estima-se
que anualmente 7 milhões de doentes cirúrgicos
terão complicações significativas.
A higienização é fulcral para a prevenção de
complicações pós cirúrgicas. Profissionais de saúde e o
paciente devem estar atentos a sintomas como: dor
anormal, inchaço, dificuldades em respirar, febre,
erupções cutâneas, inchaço à volta da cicatriz, falta de
ar, palidez/frio, reduzida quantidade de urina, falta de
apetite, perda de peso, entre outros. O paciente deve
perguntar sempre que tiver dúvidas não tendo receio
de alertar os profissionais.
ÚLCERAS DE PRESSÃO

• Estudos indicam que um em cada onze doentes


hospitalizados adquirem uma ou mais úlceras de
pressão sendo este um grave problema de saúde
pública. O aparecimento de úlceras de pressão
diminui a qualidade de vida do doente e dos seus
cuidadores, contribuindo para o prolongamento do
internamento ou para readmissões no hospital
representando um aumento dos custos associados.
A prevenção passa maioritariamente por evitar
a permanência prolongada na mesma posição, não
arrastar ou friccionar a pele na cama ou cadeira de
rodas durante uma transferência. Podem colocar-se
almofadas entre as pernas, joelhos, cotovelos e cabeça.
Manter os lençóis da cama esticados e sem pregas.
Existe também algum material de apoio
como colchões antiescaras, proteções em pele de
carneiro e cremes gordos para aplicação.
ÚLCERAS DE PRESSÃO
TAXA DE ABANDONO

• São muitos os casos de idosos deixados nos serviços


de urgência/internamento com o cartão de utente
sobre o peito, familiares que "desaparecem" e não
atendem os insistentes telefonemas feitos pelas
assistentes sociais e vidas marcadas pela miséria e
pelo abandono que acabam numa cama de hospital.
A prevenção deste tipo de situações é um pouco
complicada. No entanto, no momento de admissão do
paciente, a recolher vários meios de contacto de mais
que um familiar (se possível). A criminalização deste
tipo de situações poderia ser também um factor
abonatório.
FIM
Trabalho realizado por:
Márcia Teixeira
Vitor Hugo Queirós

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