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FUNDAMENTOS DE

ENFERMAGEM 1
ENF. SAMIRA OLIVEIRA CORREA
• AULA I • AULA III
 Introdução a fundamentos de  Conceitos e parâmetros de SSVV
enfermagem;  Verificação de T.P.R. Pa;
 Paciente e o meio ambiente;  Manutenção a vida;
 Biossegurança e lavagens das mãos  Aula pratica de T.P.R. Pa.
 Aula pratica de assepsia e
antissepsia.
• AULA IV
 prevenção e controle de infecções;
• AULA II  Tipos de infecções;
 Paciente/cliente em uma visão geral;  Classificação de risco;
 Introdução a antropometria;  Aula pratica de limpeza + seminário.
 EPI e seu uso correto;
 Aula pratica de calçamento de
• AULA IV
luvas.
 Revisão e avaliação
AULA I

Introdução a
fundamentos de
enfermagem;
Pode – se considerar que a enfermagem sempre esteve voltada para
atender as necessidades de assistência de saúde da sociedade. Ela
originou-se do desejo de manter as pessoas saudáveis, assim como
propiciar conforto, cuidado e confiança ao enfermo. “A enfermagem
como profissão, é a única na medida, em que se dedica humanista, ás
reações dos pacientes e de suas famílias, frente aos problemas reais e
potenciais‘’.

• SAÚDE: é um estado de completo bem-estar físico, mental e social,


não meramente a ausência de doença ou enfermidade.

• DOENÇA : é um processo anormal no qual o funcionamento do


organismo de uma pessoa está diminuído ou prejudicado em uma
ou mais dimensões.
Pioneira da enfermagem Primeira Enf. Brasileira Dona das teorias
A Dama com a Lâmpada A revolucionaria Teoria das Neces. Hum. Básic
1910 (aos 90 anos)  1880 (aos 65 anos) 1981 (aos 54 anos)

Florence Nightingale Ana Néri Wanda Horta


Necessidade humanas básicas
•Necessidades fisiológicas: Estas são as necessidades mais básicas (oxigênio, hidratação, nutrição,
temperatura, excreção, repouso, sexo). Uma vez satisfeitas estas necessidades passamos a nos preocupar com
outras coisas.

•Necessidades de segurança: No mundo conturbado em que vivemos procuramos fugir dos perigos,
buscamos por abrigo, segurança, proteção, estabilidade e continuidade. A busca da religião, de uma crença
deve ser colocada neste nível da hierarquia.
•Necessidades sociais: O ser humano precisa amar e pertencer. O ser humano tem a necessidade de ser
amado, querido por outros, de ser aceito por outros. Nós queremos nos sentir necessários a outras pessoas ou
grupos de pessoas. Esse agrupamento de pessoas pode ser, no seu local de trabalho, na sua igreja, na sua
família, no seu clube ou na sua torcida. Todos estes agrupamentos fazem com que tenhamos a sensação de
pertencer a um grupo.
•Necessidades de "status" ou de estima: O ser humano busca ser competente, alcançar objetivos, obter
aprovação e ganhar reconhecimento.
•Necessidade de auto-realização: O ser humano busca a sua realização como pessoa, a demonstração
prática da realização permitida e alavancada pelo seu potencial único. O ser humano pode buscar
conhecimento, experiências estéticas e metafísicas, ou mesmo a busca de Deus. Os profissionais de saúde
preocupam-se que estas necessidades básicas sejam proporcionadas aos pacientes que buscam assistência.
SIMBOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM
Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem são
os seguintes:
• Lâmpada: caminho, ambiente
• Cobra: magia, alquimia;
• Cobra + cruz: ciência;
• Seringa: técnica
• Cor verde: paz, tranquilidade, cura, saúde
• Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda
• Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda
• Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado.
Evolução de enfermagem
ÉTICA PROFISSIONAL
• O termo Ética refere-se aos padrões de conduta
moral, isto é, padrões de comportamento
relativos ao paciente, ao patrão e aos colegas de
trabalho.
• Ter boa capacidade de discernimento significa
saber o que é certo e o que é errado, e como agir
para chegar ao equilíbrio.
A equipe de saúde e as relações
interpessoais no exercício da profissão
• Relações interpessoais;
Percepção do outro, de si mesmo, dos sentimentos e atitudes.

• Comunicação;
Maneira de falar, a entonação de voz e uso adequado das palavras;
Clareia e valida as mensagens – respeito e acolhimento.

• Conscientização;
Expressão facial e a postura corporal, aparência pessoal (trage e adornos) – coerência e
adequação do profissional.

• A empatia.
Capacidade de se colocar no lugar do outro, sem preconceito e sem impor os próprios
valores.
DIREITOS DO PACIENTE
• O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, por
parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e
adequado para seu atendimento;
• O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve
ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma
genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou
preconceituosas;
• O paciente tem direito a receber do funcionário adequado, presente no
local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem-
estar;
• O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido
com nome completo, função e cargo;
• O paciente tem direito a consultas marcadas, antecipadamente, de forma
que o tempo de espera não ultrapasse a 30 min.;
AULA I

Biossegurança
é o conjunto de estudos e
procedimentos que visam a evitar ou
controlar os riscos provocados pole uso
de agentes químicos, agentes físicos e
agentes biológicos à biodiversidade.
A biossegurança é uma área de
conhecimento definida pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) como: “condição de segurança
alcançada por um conjunto de ações
destinadas a prevenir, controlar,
reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a
saúde humana, animal e o meio
ambiente”
EPI da enfermagem
• Jaleco
• Marcara
• Gorro
• Prope
• Capote
• Oculos
ASSEPSIA DAS MÃOS
Considerada como a medida de
biossegurança mais importante, a
lavagem das mãos não diminui ou evita
não só a transmissão de
microrganismos do profissional para o
paciente que está sendo diretamente
assistido, como também é responsável
pela redução da ocorrência de infecções
em todo ambiente do serviço de saúde,
seja ele primário, secundário ou
terciário. 
AULA II

Paciente/Cliente em
uma visão geral
Muitos profissionais de saúde já perceberam a necessidade de fazer alguma coisa
diferente do que era feito no passado e estão mudando a mentalidade.
Infelizmente nem todos têm uma visão voltada para o paciente/cliente. A maioria
dos profissionais de saúde tratam aqueles que são a fonte do seu sustento, como
pacientes. Existe uma diferença enorme entre as duas formas de tratamento.
O paciente é aquele que procura a
equipe de saúde compulsoriamente. Ele
precisa ir, não gostaria de estar ali, mas
é obrigado a procurar a equipe para se
tratar.

O cliente é aquele que procura a equipe de


livre e espontânea vontade. Não
necessariamente porque esteja doente,
mas, para prevenir doenças, melhorar sua
saúde, qualidade de vida ou até mesmo sua
aparência.
Cuidados a serem tomados no atendimento ao paciente
Quando se trata do atendimento dentro do hospital ou de uma unidade básica, o
enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem deve seguir alguns cuidados para o
bom atendimento do paciente:
1. Em primeiro lugar deve-se identificar o paciente. Isso garante que a equipe de
enfermagem possa acompanhar o andamento da assistência.
2. Procurar ter acesso ao prontuário para seguir os passos do atendimento,
principalmente em relação aos medicamentos tomados, os exames e
procedimentos realizados.
3. Sempre manter a boa higienização das mãos para evitar a transmissão de
infecções.
4. Cabe a equipe de enfermagem, no caso de cirurgia, conferir o local onde
acontecerá o procedimento, tendo atenção aos materiais estão na sala de cirurgia
e se o carrinho de emergência está correto.
5. Não se esquecer de passar todas as informações sobre os pacientes ao próximo
enfermeiro que o substitui na troca de turnos. Isso evita repetição ou omissão de
Segurança do paciente para obter melhor resultado no atendimento
Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), todos os anos, centenas de milhares de
pacientes sofrem danos ou morrem devido à
falta de segurança em procedimentos médicos
ou hospitalares. Como resultado, esses
pacientes ficam com sequelas temporárias ou
definitivas. A OMS aponta ainda que a
segurança dos pacientes é um princípio
fundamental dos cuidados de saúde, pois cada
etapa do processo de prestação de cuidados
possui certo grau de insegurança inerente. A
partir disso, surgem diversos questionamentos
sobre medidas que devem ser tomadas a fim
de reduzir ao máximo possível os riscos
enfrentados por quem precisa de cuidados
médicos e hospitalares.
Os acertos da enfermagem
• Antes 5 Paciente Horário Registro
• hoje 7 CERTO CERTO CERTO

Abordagem
Via CERTA
CERTA

Medicament Dosagem
o CERTO CERTO
Antropometria
É um ramo da antropologia que
estuda as medidas e dimensões
das diversas partes do corpo
humano. A antropometria está
relacionada com os estudos da
antropologia física ou biológica,
que se ocupa em analisar os
aspectos genéticos e biológicos
do ser humano e compará-los
entre si.
A antropometria utiliza diversas técnicas para medir cada uma das partes
do corpo, fornecendo informações preciosas para atletas e indivíduos
sedentários sobre a sua condição física e biológica.
Índice de massa corporal
O IMC (Índice de Massa Corporal) é uma ferramenta usada para
detectar casos de obesidade ou desnutrição.
O IMC é calculado dividindo o peso pela altura elevada ao quadrado.
Ou seja, de forma mais simples, você multiplica sua altura por ela
mesma e depois divide seu peso pelo resultado da última conta.
• Por exemplo, uma pessoa com 1,70 m e 70 kg fará o seguinte cálculo:
Altura multiplicada por ela mesma: 1,70 x 1,70 = 2,89
Peso dividido pelo quadrado da altura: 70 / 2,89 = 24,22
Logo, essa pessoa tem IMC de 24.
___PESO__ = IMC
ALTURA²
leve

moderada

mórbida
Biossegurança
Todas as atividades profissionais que possam imprimir algum tipo de risco físico
para o trabalhador devem ser cumpridas com o auxílio de EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual, que incluem óculos, protetores auriculares, máscaras,
mangotes, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, protetor solar e outros itens
de proteção. Esses acessórios são indispensáveis em fábricas e processos
industriais em geral.

O uso do EPI é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador,


evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. Além disso,
o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças
ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos
profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho.
Quais os riscos existentes nos serviços de saúde?
Os agentes ambientais são os grandes causadores das doenças ocupacionais.
Por isso, combater essas ameaças é de extrema importância para proporcionar
um local de trabalho mais seguro e protegido. Assim, o trabalhador terá a
tranquilidade de exercer as suas atividades profissionais com qualidade,
proteção e prevenção.
• Os principais riscos existentes são:
• Risco Biológico
• Riscos Químicos
• Radiações Ionizantes
• Resíduos
• Condições de Conforto por Ocasião das Refeições
• Lavanderias
• Limpeza e Conservação
• Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Os EPIs para serviços de saúde
Os EPIs e EPCs devem ser implantados em todos os ambientes que não é
possível eliminar o risco. Portanto, é dever do empregado utilizar o
equipamento. Assim como, é dever do empregador fornecer o EPI adequado, dar
o treinamento e apresentar todas as informações necessárias para que o
trabalhador esteja ciente das zonas de riscos e como utilizar corretamente o
Equipamento de Proteção Individual.

Vamos listar alguns dos principais EPIs para os serviços em saúde.


Lembrando que para fazer a escolha, devemos consultar o profissional da
segurança do trabalho para que ele estabeleça os equipamentos ideais para
garantir a proteção do trabalhador em cada tipo de ambiente.
Cumprir as normas de segurança é o dever de todos, por isso, a implantação
das medidas de proteção irão proporcionar mais qualidade de vida para os
colaboradores, prevenindo acidentes de trabalho e doenças ocupacionais ao
longo do tempo. Tenha a consciência da importância dos profissionais da
segurança do trabalho aliados a utilização dos EPIs adequados!
LUVAS
Elas podem ser estéreis (Cirúrgicas,
utilizada
me procedimentos invasivos ou
manipulação de material estéril)
ou de procedimento (Limpas, não
estéreis, utilizadas para proteção do
profissional na manipulação de
materiais infectados ou
com procedimentos com risco de
exposição a sangue, fluidos
corporais e secreções).
Descarte das luvas
Luvas de procedimento que não
apresentam sangue ou secreção
visiveis podem ser descartadas como
Residuo (RSS) Comum. Devendo ser
a cor desse saco de lixo diferente do
branco, cor exclusiva dos sacos
destinados aos RSS infectantes.
Conceitos e parâmetros de
SINAIS VITAIS

Sinais Vitais = SSVV


Sinais vitais são sinais clínicos da função orgânica básica.
Resultam das interações entre os sistemas orgânicos e de
determinadas patologias, refletindo a homeostasia do organismo. São
quatro principais: temperatura, pulso, frequência respiratória e
pressão arterial. (TPRPa)
Órgãos vitais
O organismo está formado por várias
estruturas, cada uma com
uma função específica. Estas estruturas ou
unidades funcionais são chamadas de órgãos,
estes que intervêm nos processos similares
ou que em conjunto cumprem determinada
função, formando um aparelho ou sistema.
Alguns órgãos cumprem funções críticas para
o organismo, sendo que sua ausência não é
compatível com a vida. São conhecidos como
órgãos vitais e incluem o cérebro, o coração,
os pulmões, o fígado, e os rins.
Temperatura - T
A média da temperatura corpórea deve ficar
em torno dos 36,5ºC. Isso vale para adultos, bebês
e crianças. Quando a temperatura do corpo está
entre 37,3ºC e 37,8ºC, considera-se que a pessoa
está com uma febrícula, ou seja, um pequeno
aumento da temperatura, mas que não causa
repercussões importantes no organismo
Pulso - P
A variação dos batimentos
cardíacos funciona como uma
espécie de raio-X da sua
saúde: observá-la revela se o
treino está pesado ou leva
demais, mesmo que você
nunca tenha sentido
nenhuma pontada no coração
Respiração - R
Frequência respiratória é
definida como o número de
incursões respiratórias
realizadas por uma pessoa em
um minuto. Este número de
incursões tem variação com a
idade.

Atenção: verifique sem aviso


prévio
Pressão Arterial - PA
Pressão arterial é a pressão do sangue
dentro das artérias, mantida pela força
propulsora do coração, elasticidade da
aorta e resistência ao fluxo sanguíneo
exercida pelas artérias pequenas. No ser
humano é, habitualmente, medida pelo
método auscultatório e é caracterizada por
dois valores: o máximo (pressão
sistólica) e o mínimo (pressão
diastólica). Os valores são expressos em
milímetros de mercúrio (mmHg) ou
centímetros de mercúrio (cmHg).
Esfignomanômetro e estetoscópio
Manutenção da vida
É de dever da equipe de
enfermagem, verificar, monitorar e
promover a manutenção da vida.
Instabilizando SSVV e fazendo uma
boa anaminese principalmente a
ausculta cardiopumonar são base
referenciais para desempenhar uma
boa manutenção a vida do paciente.
Anamnese
• Cefálio podálico
1. Inspeção
2. Ausculta
3. Percussão
4. Palpação
Exame físico
Auscultação é o termo técnico para a escuta dos sons
internos do corpo, normalmente usando um estetoscópio;
é baseado no de verbo latino auscultare "escutar “.
Ausculta cardíaca
A ausculta do coração requer audição excelente e habilidade para distinguir
diferenças sutis de tonalidade e relação temporal. Os profissionais da saúde com
comprometimento da audição podem usar estetoscópios com amplificadores. Os
sons de baixa tonalidade são mais bem auscultados com o sino. Os sons de baixa
tonalidade são mais bem auscultados com o sino. Deve-se exercer bem pouca
pressão ao usar o sino. A pressão excessiva converte a pele subjacente em um
diafragma e elimina os sons com tonalidade muito baixa.
Os principais achados auscultatórios compreendem
• Sons cardíacos = São transitórios, breves e produzidos por abertura ou fechamento de
valva, além de serem divididos em sons sistólicos e diastólicos.
• Sopros = são provocados pela turbulência do fluxo sanguíneo e são mais prolongados
que os sons cardíacos, podendo ser sistólicos, diastólicos ou contínuos .
• Atritos = são sons estridentes e ásperos, geralmente com 2 ou 3 componentes separados
Auscultação pulmonar
O exame físico do sistema respiratório é um meio de reunir dados essenciais para
o atendimento. Vale ressaltar que o enfermeiro experiente realiza a inspeção,
palpação, percussão e a ausculta.
Além da inspeção (estática e dinâmica) que é observação rigorosa do tórax,
abrangendo o tecido celular subcutâneo, a musculatura, os ossos e as articulações,
ritmos respiratórios, expansibilidade, retrações, entre outros, a palpação da
parede torácica tem como objetivo detectar sensibilidade, edemas, massas
palpáveis, deformidades, etc. Utilizando a superfície palmar dos dedos e as mãos
para palpar, e solicitando ao paciente que diga “33”, pode-se verificar a presença
do frêmito (vibrações).
• Espessura da parede torácica: fina ou musculosa (diminui o frêmito)
• Doenças pulmonares: pneumonia, enfisema (aumentam o frêmito)
• Presença de ar, líquido ou massas no espaço pleural (diminuem o frêmito)
Sons ouvidos na percussão:
• Maciço – som agudo, de pequena intensidade e pequena duração (ex.:
massas, derrame pleural)
• Surdo – som médio, de média intensidade e média duração (ex.:
atelectasia, pneumonia)
• Timpânico – som agudo, de alta intensidade e longa duração (ex.:
pneumotórax)
• Ressonante – som grave, de alta intensidade e longa duração (som
normal)
• Hiper-ressonante – som ainda mais grave, muito alto e de duração
mais longa (ex.: enfisema)
Sons respiratórios normais:
• Murmúrio vesicular – representa o movimento do ar nos
bronquíolos e alvéolos. São ouvidos em todos os campos pulmonares
e são sons suaves e graves na inspiração longa e na expiração curta

• Ruídos brônquicos – representam o movimento de ar pela


traqueia. São ouvidos sobre a traqueia e são altos na expiração longa

• Ruídos broncovesiculares – ruídos normais entre a traqueia e


os lobos pulmonares superiores. Som de intensidade média tanto na
inspiração quanto na expiração
Sons respiratórios anormais:
• Estertores – ruídos discretos que resultam da abertura retardada das vias aéreas
desinsufladas. São sons descontínuos e gerados, durante a inspiração, pela abertura súbita
de pequenas vias aéreas até então fechadas e, na expiração, pelo fechamento das mesmas.
Eles têm som similar ao atrito de fios cabelo próximo ao ouvido e podem desaparecer com a
tosse, quando não estão associados a doença pulmonar significativa
• Sibilos – são sons de característica musical (assobio) contínuos (duração de mais de
250ms) que podem ocorrer tanto na inspiração quanto na expiração. São mais comuns na
fase expiratória. Resultam da obstrução acentuada ao fluxo aéreo (vias estreitadas ou
parcialmente obstruídas)
• Roncos – são ruídos em ruflar (referidos como gargarejos), graves, intensos, e contínuos,
com frequência de 200 Hz ou menos e  audíveis na inspiração e na expiração. São
produzidos, normalmente, pelo estreitamento da via aérea com secreção
• Atritos – sons em rangido e crepitantes, ouvidos mais na inspiração do que na expiração.
Resulta da fricção das pleuras visceral e parietal entre si e podem ser ouvidos em casos de
derrame pleural, pneumotórax ou pleurisia. Atenção: é importante diferenciar um atrito
pleural de um atrito pericárdico
AULA IV
prevenção e controle de infecções;
Tipos de infecções;
Classificação de risco;
Aula pratica de limpeza + seminário.

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