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SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
PROFº RAFAEL DE ABREU LIMA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• A enfermagem é uma profissão secular. Ao
longo de sua história, passou por diversas
fases, contudo, aqueles que exerciam a
profissão estavam sempre buscando
melhores condições de trabalho, bem como
sua melhoria da qualidade de assistência;
• Durante muito tempo na maioria das
instituições de saúde, ou não havia ou não
era utilizado um método para sistematizar a
assistência de enfermagem;
• O Processo de Enfermagem (PE) foi criado
e considerado uma conquista da classe,
sendo um método de organizar e
sistematizar os cuidados prestados, uma
determinação legalizada;
CONCEITO
• O PE ou Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) é um método para
organização e prestação de assistência de
enfermagem.
• É uma atividade privativa do enfermeiro
que norteia as atividades de toda a equipe
de Enfermagem, já que técnicos e auxiliares
desempenham suas funções a partir da
prescrição do enfermeiro.
BASES LEGAIS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DA SAE
• Lei 7498/86
• Decreto 94.406/86
• Resol. COFEN 311/06 - Cód. de Ética
• Resol. COFEN 159/97- C. de Enfermagem
• Resol. COFEN 267/01- Home Care
• Resol. COFEN 272/02- Etapas da SAE
OBJETIVOS DA SAE
• Foi desenvolvida como método específico
para aplicação da abordagem científica ou
da solução de problemas da prática de
enfermagem;
• Resolver e Tratar os problemas dos
pacientes de maneira INDIVIDUALIZADA
E HOLÍSTICA.
• A SAE organiza o trabalho de enfermagem
através da operacionalização de todas as
fases da metodologia de planejamento;
Processo
Avaliação Planejamento
Implementação
RESUMO DO PROCESSO
COMPONENTE PROPÓSITO AÇÕES PRINCIPAIS
Investigação Reunir, verificar e Obtenção da História + Exame
comunicar os dados Físico
Diagnóstico de Identificar as NHB Interpretação dos Dados
Enfermagem Afetadas Formulação de D E
Formular D E
Determinar as Identificar objetivos
prioridades assistenciais Seleção e delegação de ações de
Projetar as Estratégias enfermagem
Planejamento
Determinar critérios de Consulta
resultados Escrever Plano Assistencial
Complementar as ações Reavaliação do Paciente
para execução do plano Revisão e Modificação do Plano
Implementação
Execução das Ações
Determinar a extensão do Comparação de respostas
alcance dos objetivos da Análise dos resultados e
Avaliação
assistência conclusões
Modificação do Plano
TEORIAS
DE
ENFERMAGEM
CONCEITOS
• Teorias: Conjunto de conceitos inter-relacionados
que proporcionam visão sistemática de um
fenômeno que é por sua natureza, explicativo e
profético;
• Necessidades
Psicossociais/Psicobiológicas/Psicoespirituais
TEORIA TEORIA
DE DE
MASLOW MOHANA
TEORIA
DAS
N.H.B.
TEORIA DO PROCESSO
INTERPERSSOAL
Hildegard Peplau
• Focaliza o indivíduo, o enfermeiro e o
processo interativo entre ambos;
• O enfermeiro espera desenvolver uma
relação enfermeiro-cliente em que ele seja
uma pessoa de recurso, conselheiro e
defensor;
• Teoria orientada para Interação.
TEORIA DOS SISTEMAS
Betty Neuman
• Tem enfoque holístico do indivíduo, fisiológico,
sociocultural, de desenvolvimento, psico-
espiritual, ajustando-se e sendo ajustado pelo
ambiente, visto como um estressor;
• Assistir o indivíduo, família e comunidade na
obtenção e manutenção de nível máximo de bem-
estar total através de intervenções propositais, com
ações situadas nos níveis primários, secundário e
terciário de prevenção
TEORIA DA OBTENÇÃO DE METAS
Imogene King
• História Fisiológica:
Condições da Gestação,Nascimento (eutócico/distócico), Quadro
Vacinal, Crescimento e Desenvolvimento Psicomotor,
Puberdade (menarca,telarca, pubarca), História Sexual ( ciclo
menstrual, libido, coitarca, gestações, abortos, promiscuidade e
opção) e Climatério (sintomas, período)
ANTECEDENTES MÓRBIDOS
FAMILIARES
• Ancestrais: estado de saúde, “causas
mortis”, idade;
• Avaliação da entrevista;
• Veracidade dos fatos;
• Gestos e mímicas produzidas pelo paciente
durante a entrevista;
• Momentos de fuga, após determinadas
perguntas;
• Timbre de voz e estado emocional.
DIAGNÓSTICO
DE
ENFERMAGEM
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Linguagem padronizada;
• Importante para realização de uma
intervenção de enfermagem correta,
sistematizada;
• Permite maior confiabilidade autonomia;
• Oferece a base para intervenções de
Enfermagem para que sejam alcançados os
resultados pelos quais o enfermeiro é
responsabilizado.
CONCEITO
Julgamento clínico das respostas do
indivíduo,da família ou da comunidade aos
processos vitais ou aos problemas de saúde
reais ou potenciais, os quais fornecem a
base para a seleção das intervenções de
enfermagem, para atingir resultados, pelos
quais o enfermeiro é responsável.
HISTÓRICO
• 1859 (Enfermagem Moderna) com Florence
de Nightingale, quando afirmou que “a
enfermagem desconhecia os seus elementos
específicos, ou seja, seus elementos ou
fenômenos.”
• 1953, Vera Fry, também numa
tentativa de classificar os fenômenos
de interesse da enfermagem,
identificou 5 áreas de necessidades do
cliente:
1- Necessidade de tratamento e medicação;
2- Necessidade de higiene pessoal;
3- Necessidade ambiental;
4- Necessidade de ensino e orientação;
5- Necessidade humana e pessoal.
• 1960 (EUA), Faye Abdellah desenvolveu a
primeira classificação de relevância para a
prática da enfermagem, com 21 problemas
de enfermagem (21 problemas de
Abdellah), descrevendo os objetivos
terapêuticos da enfermagem, seu
desenvolvimento, focalizando as principais
necessidades do cliente e os problemas de
enfermagem, de acordo com os modelos da
época (dec. 50).
• 1961 (BRA), Horta com seu modelo de processo de
enfermagem determinou que as necessidades são
universais, porém a forma de manifestação varia de
pessoa para pessoa, devido a idade, sexo,
escolaridade, cultura, fatores sócio-econômicos, ciclo
de saúde-enfermidade e enfermidade;
Sono/
Ingestão Sistema
Repouso
Consciência Urinária
Da Saúde Digestão Atividade/
Sistema Exercício
Controle da Absorção Gastrintestinal
Equilíbrio de
Saúde
Sistema Energia
Metabolismo
Respiração
Respostas
Hidratação Cardiovasc e
Sistema Pulmonar
Tegumentar
Autocuidado
Percepção/ Auto- Relacionamentos
Enfrentamento
de Papel
Sexualidade Tolerância ao
Cognição Percepção
Estresse
Autoconceito Papeis de
Atenção Identidade
Cuidador Resposta
Auto-estima Sexual Pós-Trauma
Orientação
Relações
Imagem Função Resposta
Sensação/ Familiares
Corporal Sexual de
Percepção
Desempenho Enfrentar
Reprodução
Cognição De Papel
Estresse
Neurocom-
Comunicação
portamental
Princípios Crescimento/
Segurança/
de Conforto Desenvolvimento
Proteção
Vida
Processos
Defensivos
Termorregu-
lação
COMPONENTES DO DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico de Risco:
TÍTULO + DEFINIÇÃO + FATORES DE RISCO
EXEMPLO DE DIAGNÓSTICO REAL DE
ENFERMAGEM - NANDA
• F fazer
• A auxiliar / ajudar
• O orientar
• S supervisionar
• E encaminhar
• Nesta 3ª etapa há a determinação dos
resultados esperados (metas específicas) e a
identificação das intervenções para alcançar
os resultados;
• INTERVENÇÃO = NIC
Nursing Interventions Classification
• RESULTADOS = NOC
Nursing Outcomes Classification
ESTRUTURA DA NIC
• 3 Níveis
1º nível representado por 7 DOMÍNIOS: fisiológico
básico e complexo, comportamental, segurança,
família, sistema de saúde e comunidade;
• Ausente – Presente
• Melhorado – Piorado
• Mantido – Resolvido
EVOLUÇÃO COMO REGISTRO
DE AVALIAÇÃO
Evolução é o registro feito pelo
Enfermeiro após a avaliação do estado
geral do cliente. Deve ser feita
diariamente, ou refeita, na vigência de
alteração no estado de saúde
OBSERVAÇÕES
• A fonte primária de dados é o cliente, mas
há a família e os outros cuidadores;
• O enfermeiro redefine as prioridades –
reflexão crítica;
• Quando as metas não são alcançadas o
enfermeiro identifica as variáveis ou fatores
que interferem e realiza mudanças;
• Reavaliar garante uma base de dados atual e
precisa.
NORMAS PARA EXECUÇÃO
• EXCLUSIVA DO ENFERMEIRO;
• Diária, complementar e de alta;
• Realizada em impresso próprio;
• Constar assinatura e Coren do enfermeiro.
PARA ELABORAR UMA
EVOLUÇÃO
• Entrevista
• Exame Físico
• Analisar dados sobre o estado de saúde do
cliente nas ultimas 24 horas(anotações de
enfermagem, prescrição médica e de
enfermagem...) , comparar resultados e
pedidos de exames, reexame da prescrição.
DIFERENÇA ENTRE ANOTAÇÃO E
EVOLUÇÃO
ANOTAÇÃO DE EVOLUÇÃO DE
ENFERMAGEM ENFERMAGEM
Dados brutos Dados analisados
Equipe de enfermagem Enfermeiro/a
Momento Período
Pontual Processada e
contextualizada
Observação Reflexão
MODELOS
Cliente: ________________ Enfermaria: _______
Leito: _____ Data:_______
Diagnóstico de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções
OBS: ASS/CARIMBO:
CLIENTE:_________________________ ENFERMARIA_________
LEITO:_______ DATA:_________
CARIMBO:
“Uma profissão que não conhece
suas próprias correntes de
pensamento se empobrece e dá a
impressão que somente sabe fazer
o seu trabalho pelo treinamento
de fórmulas, rotinas e
procedimentos padronizados...
(LEOPARDI, 1999)
OBRIGADO POR SUA
ATENÇÃO!
VAMOS PRATICAR
UM POUCO????