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Lei do Exercício Profissional

• Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986

Parágrafo único - A Enfermagem é exercida


privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico
de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem
e pela Parteira, respeitados os respectivos
graus de habilitação.
Atribuições do Técnico de Enfermagem na UTI

A colaboração do técnico de
enfermagem tem muita influência no
trabalho diário, pois são LINHA DE
FRENTE a assistência do paciente
crítico.
• Estar no setor no horário marcado para receber o plantão
(10 minutos antes);
• Observar condições gerais do paciente quando estiver
recebendo o plantão:
- Medicações e infusões prescritas
- Soros que estão instalados
- Sondas, drenos e cateteres
• Tomar conhecimento da evolução do paciente através da
passagem de plantão;
• Preencher o cabeçalho da folha de controle, completamente;
• Administrar medicação e tratamento prescrito, observando
seus efeitos;
• Anotar na prescrição do paciente os cuidados prestados,
medicações e tratamentos aplicados, sinais e sintomas de
maneira objetiva e clara, logo após a execução;
• Prestar aos pacientes cuidados de higiene, criando-lhe
condições de conforto e tranquilidade;
• Trocar cadarços/fixações e curativos diariamente, ou
quantas vezes fizer necessário;
• Mudança de decúbito de 2/2hs, mantendo o leito limpo e
seco;
• Proteger calcâneos e proeminências ósseas com coxins;
• Controle dos sinais vitais (2/2hs), PVC (pressão venosa
central), líquidos infundidos e drenados;
• Aspiração orotraqueal frequente, quantas vezes fizer
necessário, com técnica correta;
• Restrição de pacientes agitados ou confusos, afim de
protegê-los, evitando que retirem dispositivos invasivos;
• Manter grades elevadas, evitando restringir pacientes nas
mesmas;
• Higiene oral, mantendo lábios umedecido evitando
ressecamento;
• Trocar curativos, bolsas de colostomias, soluções de
drenagens torácicas, diariamente ou quantas vezes se fizer
necessário;
• Manter monitores com alarmes ativados;
• Arrumação e limpeza concorrente da unidade do paciente
diariamente;
• Desprezar frascos de aspiração, coletores de diurese a
cada final de plantão ou quantas vezes se fizer necessário;
• Auxiliar os demais membros da equipe, sempre que
solicitado;
• Comunicar ao Enfermeiro as alterações observadas no
estado geral dos pacientes;
• Acompanhar os familiares nos horários de visitas;
• Permanecer junto ao paciente durante seu horário de trabalho,
ausentando-se apenas quando necessário e após avisar o
colega;
• Comunicar ao Enfermeiro quando tiver que se ausentar;
• Colaborar na manutenção da ordem e limpeza da unidade;
• Admitir pacientes;
• Acompanhar pacientes nas altas, transferências, exames, etc.;
• Fazer preparo do corpo pós óbito;
• Preparar material e auxiliar em procedimentos invasivos e de
alta complexidade;
• Fazer desinfecção terminal da unidade, incluindo equipamentos
utilizados;
• Manter-se em prontidão em caso de PCR, internaçoes e outras
eventualidades;
• Participar de reuniões quando convocado;
• Controlar materiais esterilizadas, como datas, estocagem,
quantidade;
• Participar de atividades de treinamento;
• Zelar pelo material do setor;
• Atender as solicitações do Enfermeiro;
• Conferir e completar carro de emergência;
• Cumprir regulamentos do hospital e rotinas do setor;
• Levar o material usado para ser esterilizado, conforme rotinas e
horários estabelecidos;
• Limpar carro de emergência, ECG, carro de curativo/banho,
maca, cadeira de rodas e de banho, suporte de soro,
escadinhas e outros equipamentos;
• Guardar roupas e manter em ordem o armário;
• Encaminhar o material colhido como: sangue, urina, fezes,
secreções, em caráter de urgência;
• Administrar hemoderivados;
• Utilizar os EPIs;
• Acatar e respeitar a hierarquia funcional;
• Manter o posto de enfermagem em ordem;
• Evitar comentários, emitindo juízo depressivo ou inoportunos
frente ao paciente;
• Agilidade, iniciativa, trabalho em equipe;
• Manter leitos quando vagos, adequados para receber os
pacientes;
• Cuidado no manuseio de pacientes com cateteres, para que
não ocorra acidentes;
• Executar tarefas afins.
O Paciente na UTI
Aspecto Emocional

A doença é um estado físico e


emocional, que gera angústia não só
na pessoa que sofre, mas também
naqueles que estão ao seu redor:
profissionais, familiares e amigos
UTI x Morte
• Para muitas pessoas a UTI é sinônimo de morte;

• As unidades de cuidados intensivos apresentam


a sociedade as duas faces de uma mesma
moeda, onde alguns ficam com o verso, porque
desfrutam da UTI em esperança de vida e
retornam aos lares e outros com o reverso da
moeda onde de fronte com a morte e com o
desgosto emocional de todos.
Influência da Doença no Comportamento do Paciente

• Crise de agitação e rebeldia emocional


É a resposta mais esperada – as crises de agitação podem
ser acompanhadas de condutas que levam a sentimento de culpa ou
frustração, podendo desenvolver depressão, angústia ou apatia por
parte do paciente.

• Transtornos Mentais
Algumas patologias/medicações podem levar a transtornos
mentais.
Pacientes idosos desenvolvem demências mais acentuadas
devido ao seu estado natural de velhice.
A privação de sono, uso de medidas terapêuticas ou preparo
de exames podem desenvolver alterações mentais transitórias.
• Angústia e Medo
O paciente transmite seu sofrimento, medo,
angústia, incerteza, tensão emocional, através de
condutas dominantes como agressividade e dependência
total alternando entre si, logo convertidos em impotência
e sensação de fragilidade.

• O Paciente Inconsciente
Com o paciente em coma, deve-se existir um
cuidado especial, já que não se sabe até que ponto o
paciente ouve ou não. Deve-se agir como se o paciente
ouvisse , falhando-lhe, explicando-lhe o que se vai fazer,
minimizando os impactos ao despertar.
Fatores Ambientais
• O paciente espera que a UTI seja
silenciosa e discreta, a realidade é bem
diferente. O ambiente de UTI afeta
diretamente na estabilidade emocional
do paciente.
Há Solução?
Humanizar

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