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UTI / Diálise

Prof: Flávio Amaral Alves


UTI – Unidade de terapia intensiva
• O que é uma UTI?
• UTI significa Unidade de Terapia Intensiva, e é uma área restrita dentro do
hospital voltada ao atendimento de pacientes que necessitam de maiores
cuidados e monitoramento 24 horas por dia.
• A UTI oferece suporte avançado à vida, por isso é dotada de tecnologia,
profissionais de diferentes especialidades e com condições para atuar
imediatamente frente à complicações e ocorrências indesejadas.
• Em uma UTI, além de pacientes com quadros graves, também são
assistidos aqueles que passaram por grandes cirurgias e estão sob risco
elevado de complicações e que, por isso, necessitam de vigilância
constante.
UTI – Unidade de terapia intensiva
UTI – Unidade de terapia intensiva
• Assim como pessoas em fase pós-operatória de cirurgias menores, mas que, por
enfermidades associadas, como por exemplo diabetes e hipertensão, podem
sofrer algum tipo de complicação.
• Por dispor de mais recursos do que enfermarias e apartamentos, bem como de
profissionais capacitados em diversas áreas, a UTI é considerada uma etapa
fundamental no tratamento de casos mais graves ou mais complexos.
• Como funciona uma UTI?
• As UTIs são classificadas de acordo com a idade do paciente (Neonatal,
Pediátrica e Adulta) e com a especialidade médica (Cardiológica ou Coronariana,
Cirúrgica, Neurológica, Transplante, dentre outras).
UTI – Unidade de terapia intensiva
UTI – Unidade de terapia intensiva
• A equipe de uma UTI é composta por médicos, enfermeiros, psicólogos,
assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos, nutricionistas,
fisioterapeutas, farmacêuticos e técnicos em enfermagem que prestam
assistência aos pacientes.
• Diariamente, os pacientes são submetidos a exames e avaliações clínicas para
que se possa analisar a resposta ao tratamento.
• E assim, cada paciente recebe uma terapia personalizada, conforme seu caso e
sua evolução.
• Os pacientes também ficam conectados a aparelhos capazes de reproduzir ou
monitorar as funções essenciais à vida, como respiração, circulação,
alimentação e etc. Por isso, respiradores, monitores cardíacos, sondas, bombas
infusoras e diversos outros aparelhos são usados na unidade.
UTI – Unidade de terapia intensiva
UTI – Unidade de terapia intensiva
• Embora a UTI seja um ambiente restrito, as visitas são permitidas
diariamente em determinados horários, conforme os padrões de cada
hospital e de maneira que não interfira na segurança dos pacientes.
• Os visitantes precisam ser previamente autorizados, bem como passar pelo
processo de higienização para evitar contaminações – há casos específicos
em que o visitante precisa usar luvas, toucas e outras itens de proteção.
• Os visitantes recebem informações sobre o quadro clínico, tiram dúvidas e o
mais importante: estabelecem contato com o paciente, o que ajuda a reduzir
stress e ansiedade, contribuindo para uma melhor resposta ao tratamento.
UTI – Unidade de terapia intensiva
UTI – Unidade de terapia intensiva
• História da UTI

• A Unidade de Terapia Intensiva


foi criada a partir da evolução
das “Salas de Recuperação Pós-
Anestésica” na década de 20
para pacientes submetidos à
Neurocirurgia no Hospital Johns
Hopkins – USA.

• A 1ª UTI foi criada em 1926 em


Boston pelo Dr. Walter Dandy.
UTI – Unidade de terapia intensiva
UTI – Unidade de terapia intensiva
• O que é Unidade de Terapia Intensiva?
• Florence Nightingale.
• Antes dessa primeira Unidade de Terapia Intensiva, um projeto idealizado
pela enfermeira britânica Florence Nightingale merece nossa atenção.
• Em 1854 inicia-se a Guerra da Criméia no qual a Inglaterra, França e
Turquia declaram guerra à Rússia.
• Em condições precárias de cuidados, havia uma alta mortalidade entre os
soldados hospitalizados e as mortes chegaram ao índice de 40%.
• Foi aí que Florence e mais 38 voluntárias partiram para os Campos de
Scurati, assumindo o atendimento e a mortalidade caiu para 2%.
UTI – Unidade de terapia intensiva
• O que aconteceu de tão diferente?
• Simples: Florence classificou os doentes
de acordo com o grau de dependência,
dispondo-os nas enfermarias, de tal
maneira que os mais graves ficassem
próximos à área de trabalho da
enfermagem, para maior vigilância e
melhor atendimento, ou seja, aquela
era uma unidade de monitoração de
paciente grave.
• É ali que nasce o projeto embrionário
do que são hoje nossas UTI.
UTI – Unidade de terapia intensiva
• O primeiro médico intensivista foi o austríaco Peter Safar, ele estimulou e
preconizou o atendimento de urgência e emergência além de formular o
ABC primário, bem como criar a ventilação artificial boca-a-boca e
massagem cardíaca externa.
• Para descomplicar:
• O ABC primário foi uma primeira sistematização sugerida e seguida por
todo o mundo, na qual seguia-se uma ordem de prioridades e atuação
sobre um paciente em que representaria maiores chances de sobrevivência
e com o mínimo de sequelas possíveis,
• onde o A (do inglês Air) representa a abertura de vias aéreas,
• o B (do inglês Breath) a verificação se o paciente / vítima está respirando
• e, o C (do inglês Check), checagem de Pulso.
UTI – Unidade de terapia intensiva
• No Brasil, a implantação da 1ª UTI foi na década de 70, no Hospital
Sírio Libanês em São Paulo.
• O surgimento da prática em UTI marcou um dos maiores progressos
obtidos pelos hospitais, visto que antes dela, o cuidado ao doente
grave realizava-se nas próprias enfermarias o que, muitas vezes,
representava um risco à evolução do paciente.
• Este é o local no hospital destinado à oferta do SAV – Suporte
Avançado de Vida ao paciente agudamente enfermo que tenha
chances de sobreviver; e essa definição nos traz algumas reflexões e
questionamentos, principalmente na falta de critérios para internar
pacientes em UTI.

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