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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX - UNIFACEX

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM NA ATENÇÃO AOS RISCOS E AGRAVOS À SAÚDE DO
ADULTO E DO IDOSO

Introdução a
Unidade de
Terapia Intensiva
Profa. Drª. Flávia Barreto Tavares
Chiavone
• Conhecer os aspectos históricos da inserção
da UTI nos ambientes de saúde;
• Compreender a regulamentação e legislação
Objetivos em UTI;
• Refletir sobre os aspectos da enfermagem
no ambiente de alta complexidade.
O que é uma
UTI?
ASPECTOS HISTÓRICOS DA UTI
• HISTÓRICO DA ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA:

• Desenvolvimento da enfermagem como cienência no século XIX, com


Florence Nightingale, na Guerra da Criméia (1854-1856);

• Nessa época, surgiu a ideia de classificar os doentes de acordo com


a gravidade, dependencia e tipo de doença;

• A classificação, dispunha as enfermarias de tal maneira com os mais


graves ficassem próximos à área de trabalho dos enfermeiros, para
maior vigilância e melhor atendimento.

• PRIMEIRA IDEIA DE UTI.


• As unidades de terapia intensiva evoluíram
• 1920: criação das salas de recuperação, para assistência a
pacientes de neurocirurgia, no Hospital Johns Hopkins;
• 1930: na Alemanha, com a assistência intensiva pós-
operatória;
• 1940: surgiram as salas de recuperação cirúrgica em Nova
Iorque e em Nova Orléans.
• 1950: em Los Angeles, foi desenvolvida a primeira unidade de
choque, com a introdução de monitorização cardiovascular
invasiva dos pacientes em estado crítico e com traumatismo.
• 1962: no Kansas City, a primeira unidade de vigilância a
pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio, precursora
das atuais Unidades Coronarianas.
• Aos poucos foram surgindo unidades especiais para
outros pacientes:

• cirúrgicos, neurológicos, queimados, portadores de


crises respiratórias, renais, metabólicas agudas e outras.

• Mas tarde, definiu-se terapia intensiva especializada nas


áreas de obstetrícia, pediatria e neonatologia.

• No Brasil, a implantação das Unidades de Terapia Intensiva


(UTIS) teve inicio na década de 1970.
• Atualmente, é uma unidade presente no contexto hospitalar.

• O surgimento da pratica em UTI representou um marco


dentro dos progressos obtidos;

• Transferiu os doentes graves para uma área física


adequada, com recursos materiais e humanos
adequadospara uma melhor qualidade desse cuidado.
Conceito

• “Compreende um conjunto de
estratégias de atendimento e
cuidado centradas na
recuperação/reabilitação do
indivíduo com problemas graves de
saúde, com riscos
imediatos/mediatos de morte. ”
Objetivo da UTI

• Prestar atendimento a pacientes graves ou


de risco, potencialmente recuperáveis, que
exijam assistência médica e de enfermagem
ininterrupta, com apoio de equipe de saúde
multiprofissional, além de equipamento e
recursos humanos especializados.
Quais são os principais
objetivos de uma Unidade
de Terapia Intensiva (UTI) e
qual é o perfil de pacientes
atendidos nesse ambiente?
Regulamentação - UTI
Portaria N° 3.432/ GM de 12 de agosto de 1998

RDC n° 50 de 21 de fevereiro de 2002

RDC n° 07 de 24 de fevereiro de 2010

Portaria Nº 2.395, de 11 de outubro de 2011

RDC nº 26/2012, de 11 de Maio de 2012

RDC nº 137/2017, de 08 de fevereiro de 2017


Portaria N° 3.432/ GM de
12 de agosto de 1998
• Estabelece critérios de classificação para as
Unidades de Tratamento Intensivo – UTI

• “São unidades hospitalares destinadas ao


atendimento de pacientes graves ou de risco
que dispõem de assistência médica e de
enfermagem ininterruptas, com equipamentos
específicos próprios, recursos humanos
especializados e que tenham acesso a outras
tecnologias destinadas a diagnóstico e
terapêutica. ”
Portaria N° 3.432/ GM de 12 de agosto de
1998
• 1.3. Estas unidades podem atender grupos etários; a saber:
• Neonatal - atendem pacientes de 0 a 28 dias;
• Pediátrico - atendem pacientes de 28 dias a 14 ou 18 anos de acordo com as
rotinas hospitalares internas;
• Adulto - atendem pacientes maiores de 14 ou 18 anos de acordo com as rotinas
hospitalares internas;
• Especializada - voltada para pacientes atendidos por determinada especialidade
ou pertencentes a grupo específico de doenças.
• 1.4. Todo hospital de nível terciário, com capacidade instalada igual ou
superior a 100 leitos, deve dispor de leitos de tratamento intensivo
correspondente a no mínimo 6% dos leitos totais.
• 1.5. Todo hospital que atenda gestante de alto risco deve dispor de
leitos de tratamento intensivo adulto e neonatal.
Portaria N° 3.432/ GM de 12 de agosto de
1998
• 2.1. Deve contar com equipe básica composta por:
• um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva ou com habilitação
em medicina intensiva pediátrica;
• um médico diarista com título de especialista em medicina intensiva ou com habilitação em
medicina intensiva pediátrica para cada dez leitos ou fração, nos turnos da manhã e da tarde;
• um médico plantonista exclusivo para até dez pacientes ou fração;
• um enfermeiro coordenador, exclusivo da unidade, responsável pela área de enfermagem;
• um enfermeiro, exclusivo da unidade, para cada dez leitos ou fração, por turno de trabalho;
• um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde;
• um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por turno de trabalho;
• um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza;
• acesso a cirurgião geral(ou pediátrico), torácico, cardiovascular, neorocirurgião e ortopedista.
Portaria N° 3.432/ GM de 12 de agosto de
1998
• 2.2. O hospital deve contar com:
• Laboratórios de análises clínicas disponível nas 24 horas do dia;
• agência transfusional disponível nas 24 horas do dia;
• hemogasômetro;
• ultra-sonógrafo;
• eco-doppler-cardiógrafo;
• laboratório de microbiologia;
• terapia renal substitutiva;
• aparelho de raios-x móvel;
• serviço de Nutrição Parenteral e enteral;
• serviço Social;
• serviço de Psicologia;
Portaria N° 3.432/ GM de 12 de agosto de
1998
• 2.4. Materiais e Equipamentos necessários:
• cama com grades laterais e rodízio (uma por paciente);
• monitor de beira leito;
• carro ressuscitador com monitor, desfibrilador, cardioversor e
material para intubação endotraqueal;
• ventilador pulmonar;
• Entre outros revisados e alterados na RDC 07/2010 – ANVISA.
(FUNCAB - 2016 - EMSERH - Enfermeiro - UTI Adulto) Conforme
a Portaria n° 3.432/MS/GM, de 12 de agosto de 1998, para a instalação
das Unidades de tratamento intensivo tipo II, o hospital deve contar
com:
Alternativas:
A) anatomia patológica.
B) eco-doppler-cardiógrafo.
C) fibrobroncospia.
D) angiografia seletiva.
E) estudo hemodinâmico.
RDC n° 50 de 21 de
fevereiro de 2002

• Dispõe sobre o Regulamento


Técnico para planejamento,
programação, elaboração e
avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de
saúde.
RDC n° 50 de 21 de fevereiro de 2002
1.Definição de UTI;
2.Requisitos Físicos e Infraestrutura;
3.Recursos Humanos;
4.Equipamentos e Materiais;
5.Normas de Higiene e Limpeza;
6.Registros e Documentação;
7.Transporte Interno de Pacientes;
8.Capacitação de Profissionais;
9.Diretrizes de Funcionamento;.
10.Controle de Infecções;
PLANTA FÍSICA E FLUXOGRAMA
RDC n° 50 de 21 de fevereiro de 2002

• A planta física da Unidade de Terapia Intensiva deve


proporcionar:
• Observação individual e de conjunto dos pacientes, devem ficar
visíveis à enfermagem na mesa central de controle;
• Espaço suficiente para mobilização do paciente e locomoção do
pessoal;
• Tranquilidade e ambiente agradável (sem ruídos ou poluições);
• Atendimento a paciente de ambos os sexos, sem discriminação
de grupos etários;
• Meios para intercomunicação;
• Fácil acesso e controlado, sem ter trânsito para outros
departamentos;
• Boa iluminação e boa aeração;
• Rápido atendimento, facilitando os cuidados de enfermagem e
manejo da aparelhagem.
• A UTI deve localizar-se próxima ao serviço de emergência (pronto socorro),
ao centro cirúrgico e ao centro de recuperação pós-anestésica com
facilidade de acesso aos serviços auxiliares de radiologia e laboratórios.
• É importante que esteja bem afastada das áreas de intensa movimentação,
mas tendo acesso direto aos elevadores.
FORMA DA UNIDADE

• A unidade deve ter amplas aberturas de


vidros ou janelas (teladas), o revestimento
feito com materiais que deixem o mínimo
de junções e sejam laváveis, lisos e não
• - absorventes.

• A disposição dos leitos de UTI pode ser em


área comum (tipo vigilância – aberta),
quartos fechados ou mista.
Qual deve ser a
estrutura física
de uma UTI?
RDC n° 07 de 24 de
fevereiro de 2010

• Dispõe sobre os requisitos


mínimos para funcionamento
de Unidades de Terapia
Intensiva e dá outras
providências.
RDC 07/2010 – ANVISA
CAPÍTULO I: das disposições iniciais
Objetivo; Abrangência; Definições

CAPÍTULO II: das disposições comuns a todas as UTIs


Organização; Infraestrutura física; Recursos humanos; Acesso a recursos
assistenciais; Processo de trabalho; Transporte de pacientes; Gerenciamento de
Riscos e Notificação de Eventos Adversos; Prevenção e Controle de Infecções
Relacionadas à Assistência à Saúde; Avaliação; Recursos materiais

CAPÍTULO III: dos requisitos específicos para UTIs


Recursos Materiais
RDC 07/2010 – ANVISA

CAPÍTULO IV: dos requisitos específicos para UTIP


Recursos Materiais; UTI Pediátrica Mista

CAPÍTULO V: dos requisitos específicos para UTIN


Recursos Materiais

CAPÍTULO VI: das disposições finais e transitórias


RDC n° 07 de 24 de fevereiro de 2010
• Seção II: Infraestrutura Física

• Art. 10. Devem ser seguidos os requisitos estabelecidos na RDC/Anvisa n. 50, de


21 de fevereiro de 2002.
• Parágrafo único. A infraestrutura deve contribuir para manutenção da privacidade
do paciente, sem, contudo, interferir na sua monitorização.

• Art. 11. As Unidades de Terapia Intensiva Adulto, Pediátricas e Neonatais devem


ocupar salas distintas e exclusivas.
• § 1º Caso essas unidades sejam contíguas, os ambientes de apoio podem ser
compartilhados entre si.
• § 2º Nas UTI Pediátricas Mistas deve haver uma separação física entre os
ambientes de UTI Pediátrica e UTI Neonatal.
RDC n° 07 de 24 de fevereiro de 2010
• Seção III: Recursos Humanos
• Art. 14. ... deve ser designada uma equipe multiprofissional, legalmente habilitada, a qual deve ser
dimensionada, quantitativa e qualitativamente, de acordo com o perfil assistencial...:
• I - Médico diarista/rotineiro: 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos turnos matutino e
vespertino, com título de especialista em Medicina Intensiva para atuação em UTI Adulto;
habilitação em Medicina Intensiva Pediátrica para atuação em UTI Pediátrica; título de especialista
em Pediatria com área de atuação em Neonatologia para atuação em UTI Neonatal;
• II - Médicos plantonistas: no mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, em cada turno.
• III - Enfermeiros assistenciais: no mínimo 01 (um) para cada 08 (oito) leitos ou fração, em cada
turno.
• IV - Fisioterapeutas: no mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos turnos matutino,
vespertino e noturno, perfazendo um total de 18 horas diárias de atuação;
• V - Técnicos de enfermagem: no mínimo 01 (um) para cada 02 (dois) leitos em cada turno, além de
1 (um) técnico de enfermagem por UTI para serviços de apoio assistencial em cada turno;
• VI - Auxiliares administrativos: no mínimo 01 (um) exclusivo da unidade;
• VII - Funcionários exclusivos para serviço de limpeza da unidade, em cada turno
RDC n° 07 de 24 de fevereiro de 2010
• CAPÍTULO III: Seção I - Recursos Materiais
• Art. 57. Cada leito de UTI Adulto deve possuir, no mínimo, os seguintes equipamentos e
materiais:
• I - cama hospitalar com ajuste de posição, grades laterais e rodízios;
• II - equipamento para ressuscitação manual do tipo balão auto inflável, com reservatório
e máscara facial: 01(um) por leito, com reserva operacional de 01 (um) para cada 02
(dois) leitos;
• III - estetoscópio;
• IV - conjunto para nebulização;
• V - quatro (04) equipamentos para infusão contínua e controlada de fluidos ("bomba de
infusão"), com reserva operacional de 01 (um) equipamento para cada 03 (três) leitos:
• VI - fita métrica;
• VII - equipamentos e materiais que permitam monitorização contínua de: frequência
respiratória, oximetria de pulso, freqüência cardíaca; cardioscopia; temperatura; pressão
arterial não-invasiva.
RDC n° 07 de 24 de
fevereiro de 2010

• Art. 58. Cada UTI Adulto


deve dispor, no mínimo, de:
RDC 07/2010 – ANVISA
Materiais para punção lombar
Materiais para drenagem liquórica em sistema fechado
Oftalmoscópio
Otoscópio
Recursos Negatoscópio
Materiais Máscara facial que permite diferentes concentrações de
Oxigênio: 01 (uma) para cada 02 (dois) leitos
Materiais para aspiração traqueal em sistemas aberto e
fechado
Aspirador a vácuo portátil
Equipamento para mensurar pressão do balonete de
tubo/cânula endotraqueal “cuffômetro”
RDC 07/2010 – ANVISA
RDC 07/2010 – ANVISA
Ventilômetro portátil
Capnógrafo: 01 (um) para cada 10 (dez) leitos
Ventilador pulmonar mecânico microprocessado: 01 (um)
para cada 02 (dois) leitos, com reserva operacional de 01
(um) equipamento para cada 05 (cinco) leitos, devendo
Recursos dispor cada equipamento de, no mínimo, 02 (dois) circuitos
Materiais completos
Equipamento para ventilação pulmonar mecânica não
invasiva: 01 (um) para cada 10 (dez) leitos, quando o
ventilador pulmonar mecânico microprocessado não
possuir recursos para realizar a modalidade de ventilação
não invasiva
Materiais de interface facial para ventilação pulmonar não
invasiva: 01 (um) conjunto para cada 05 (cinco) leitos
RDC 07/2010 – ANVISA
RDC 07/2010 – ANVISA
Materiais para drenagem torácica em sistema fechado
Materiais para traqueostomia
Foco cirúrgico portátil
Materiais para acesso venoso profundo

Recursos Materiais para flebotomia


Materiais Materiais para monitoração de pressão venosa central
Materiais e equipamento para monitoração de pressão
arterial invasiva: 01 (um) equipamento para cada 05 (cinco)
leitos, com reserva operacional de 01 (um) equipamento
para cada 10 (dez) leitos
Materiais para punção pericárdica
RDC 07/2010 – ANVISA
RDC 07/2010 – ANVISA
Monitor de débito cardíaco
Eletrocardiógrafo portátil: 01 (um) equipamento para cada
10 (dez) leitos
Kit (“carrinho”) contendo medicamentos e materiais para
atendimento às emergências: 01 (um) para cada 05 (cinco)
Recursos leitos
Materiais
Equipamento desfibrilador e cardioversor, com bateria: 01
(um) equipamento para cada 05 (cinco) leitos

Marcapasso cardíaco temporário, eletrodos e gerador: 01


(um) equipamento para cada 10 (dez) leitos

Equipamento para aferição de glicemia capilar, específico


para uso hospitalar: 01 (um) para cada 05 (cinco) leitos
RDC 07/2010 – ANVISA
RDC 07/2010 – ANVISA

Materiais para curativos


Materiais para cateterismo vesical de demora em sistema
fechado
Dispositivo para elevar, transpor e pesar o paciente
Recursos
Materiais Poltrona com revestimento impermeável, destinada à
assistência aos pacientes: 01 (um) para cada 05 (cinco)
leitos ou fração
Maca para transporte, com grades laterais, suporte para
soluções parenterais e suporte para cilindro de oxigênio: 01
(um) para cada 10 (dez) leitos ou fração
RDC 07/2010 – ANVISA
RDC 07/2010 – ANVISA
Equipamento(s) para monitoração contínua de múltiplos
parâmetros específico(s) para transporte, com bateria: 01
(um) para cada 10 (dez) leitos ou fração
Ventilador mecânico específico para transporte, com
Recursos bateria: 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração
Materiais
Kit (“maleta”) para acompanhar o transporte de pacientes
graves, contendo medicamentos e materiais para
atendimento às urgências: 01 (um) para cada 10 (dez) leitos
ou fração

Cilindro transportável de oxigênio


RDC 07/2010 – ANVISA
RDC 07/2010 – ANVISA

Relógios e calendários posicionados de forma a permitir


visualização em todos os leitos
Recursos
Materiais Refrigerador, com temperatura interna de 2 a 8°C, de uso
exclusivo para guarda de medicamentos, com monitoração
e registro de temperatura.
(AOCP/2017) Nos termos do art. 58 da Resolução da ANVISA n° 7 de 2010, a UTI
adulto, dentre os materiais mínimos, deve dispor, EXCETO de:
a) Materiais para aspiração traqueal em sistemas abertos e fechados.
b) Equipamento para mensurar pressão do balonete de tubo/cânula endotraqueal
(“cuffômetro”).
c) Monitor de débito cardíaco.
d) Dispositivo para elevar, transpor e pesar o paciente.
e) Cilindro transportável de ar comprimido.
(SES-PE/AOCP/2018) Considerando a RDC 7 de 2010, são itens que cada UTI adulto
deve dispor:
a) Aspirador de Vácuo portátil/ Cilindro transportável de oxigênio/ Arco cirúrgico.
b) Capnógrafo/ Relógios e calendários posicionados de forma a permitir visualização
em todos os leitos/ mesa cirúrgica.
c) Eletrocardiógrafo portátil/ Poltrona com revestimento impermeável, destinada à
assistência aos pacientes/ carrinho de anestesia.
d) Maca para transporte, com grades laterais, suporte para soluções parenterais e
suporte para cilindro de oxigênio/ Dispositivo para elevar, transpor e pesar o
paciente/ Equipamento para mensurar pressão de balonete de tubo/cânula
endotraqueal ("cuffômetro").
e) Refrigerador, com temperatura interna de 0 a 10°C, de uso exclusivo para guarda
de medicamentos e alimentos, com monitorização e registro de temperatura/ Marca
passo cardíaco temporário, eletrodos e gerador/ monitor multiparamétrico.
(EBSERH/AOCP/2015) De acordo com o art. 14 da Resolução da ANVISA n° 7 de
2010, deve ser designada uma equipe multiprofissional, legalmente habilitada, a
qual deve ser dimensionada, quantitativamente e qualitativamente, de acordo com
o perfil assistencial, a demanda da unidade e legislação vigente para atuação
exclusiva na unidade de terapia intensiva. Quantos enfermeiros assistenciais e
técnicos de enfermagem devem ter, por turno, a UTI?
a) Três enfermeiros assistenciais para cada oito leitos e um técnico de enfermagem
para cada dois leitos.
b) Dois enfermeiros assistenciais para cada seis leitos e dois técnico de enfermagem
para cada quatro leitos.
c) Três enfermeiros assistenciais para cada dez leitos e um técnico de enfermagem
para cada leito.
d) Um enfermeiro assistencial para cada oito leitos e um técnico de enfermagem
para cada dois leitos.
Portaria Nº 2.395,
de 11 de outubro
de 2011

• Organiza o Componente
Hospitalar da Rede de Atenção
às Urgências no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS).n
Portaria Nº 2.395, de 11 de outubro de 2011
• Art. 25. As UTI serão consideradas qualificadas quando atenderem aos seguintes critérios:
• I - estabelecimento e adoção de protocolos clínicos, assistenciais e de procedimentos
administrativos;
• II -equipe de UTI Tipo II ou III, bem como suporte para especialidades nas 24 (vinte e
quatro) horas do dia e em todos os dias da semana;
• III - organização do trabalho das equipes multiprofissionais de forma horizontal, utilizando-se
prontuário único compartilhado por toda equipe;
• IV - implantação de mecanismos de gestão da clínica visando à qualificação do cuidado,
eficiência de leitos, reorganização dos fluxos e processos de trabalho e a implantação de
equipe de referência para responsabilização e acompanhamento dos casos;
• V - garantia de realização dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos necessários à
complexidade dos casos;
• VI - garantia de desenvolvimento de atividades de educação permanente para as equipes,
por iniciativa própria ou por meio de cooperação;
• VII - submissão à auditoria do gestor local;
• VIII - regulação integral pelas Centrais de Regulação; e
• IX -taxa de ocupação média mensal da unidade de, no mínimo, 90% (noventa por cento).
Quais os critérios
para uma UTI ser
considerada
qualificada?
RESOLUÇÃO - RDC Nº 26, DE 11 DE MAIO DE
2012
• Altera a Resolução RDC nº. 07, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os
requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá
outras providências.

• Art. 1º O inciso III e V do artigo 14 da Resolução - RDC nº 07, de 24 de fevereiro


de 2010, passam a vigorar com a seguinte redação:
• "Art. 14.................................
• III - Enfermeiros assistenciais: no mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou
fração, em cada turno;
• .......................................
• V - Técnicos de enfermagem: no mínimo 01 (um) para cada 02 (dois) leitos em
cada turno;(NR) ......................................".
(Residência Multiprofissional da UESPI/NUCEPE/2014) A resolução – RDC n° 26 de
maio de 2012, altera a resolução RDC n 07 de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe
sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e
dá outras providências. De acordo com a RDC o dimensionamento de profissionais
assistenciais de nível superior por leito ficaram:
a) Um profissional assistencial para cada oito leitos por turno;
b) Um profissional assistencial no mínimo para cada dez leitos por turno;
c) Um profissional assistencial no mínimo para cada cinco leitos por turno;
d) Um profissional assistencial no mínimo para cada oito leitos por turno;
e) Um profissional assistencial para cada dez leitos por turno.
RDC nº 137/2017, de 08 de fevereiro de 2017
• Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 7, de 24 de
fevereiro de 2010.

• Art. 1º O art. 13 da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 7, de


24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para
funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva e dá outras
providências, passa a vigorar com a seguinte redação:
• “Art. 13 .... § 1º O Responsável Técnico médico, os coordenadores de
enfermagem e de fisioterapia devem ter título de especialista,
conforme estabelecido pelos respectivos conselhos de classe e
associações reconhecidas por estes para este fim.
Referências

• BRASIL. PORTARIA Nº 3.432, de 12 de agosto de 1998.Estabelece critérios de classificação para as Unidades


de Tratamento Intensivo – UTI. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 1998.
• BRASIL. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA -RDC Nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 2002.
• BRASIL. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os
requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 2010.
• BRASIL. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 26, de 11 de maio de 2012. Altera a Resolução RDC
nº. 07, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades
de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 2012.
• BRASIL. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 137, de 08 de fevereiro de 2017. Altera a Resolução
da Diretoria Colegiada - RDC n.º 7, de 24 de fevereiro de 2010. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 2017.
OBRIGADA!

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