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QUIMIOTERÁPICA-BMF410
ROTEIRO DE SEMINÁRIOS
Farmacologia Cardiovascular
1- Baseado nos valores de pressão arterial (Tabela1) e na classificação dos riscos individuais dos
pacientes em função da presença, ou não, de fatores de risco e lesão de órgãos alvos, discuta:
a) A abordagem clínica para um paciente que chega com suspeita de Hipertensão arterial Sistêmica.
Quais fatores devem ser levados em consideração na estratificação de risco?
b) As classes farmacológicas preconizadas pelas diretrizes brasileiras como primeira opção de
tratamento anti-hipertensivo. Correlacionar as classes preferidas de acordo com o perfil clínico
do paciente.
2- A figura abaixo representa os locais e mecanismos de ação de várias classes de diuréticos. Baseando-se no
esquema, discuta :
a) O mecanismo de ação e um exemplo de fármaco das classes 2 e 3. Procure correlacionar a sua explicação
com a fisiologia renal.
b) Entre as classes assinaladas em 2 e 3, qual você recomendaria para tratamento inicial da hipertensão leve?
Justifique. Quais efeitos extrarrenais de 2 e 3 também justificam seu uso no tratamento da hipertensão?
d) Por que as classes 4 e 5 são “poupadoras de potássio”? Qual a diferença em seu mecanismo de ação?
e) O contexto clínico da classe assinalada em 1.
2
1
3 4
3- Uma paciente, R. Dias, 25 anos, grávida de cinco meses, apresentou episódios de pressão alta no seu
último mês de gestação. Dado o contexto da hipertensão gestacional, quais os cuidados farmacológicos que
essa paciente deve receber no caso de:
4- Maria, 67 anos, deu entrada na emergência hospitalar porque se queixava de zumbido intermitente no
ouvido, tonturas, episódios de desmaio e formigamento. A paciente também relata que urina muitas vezes e
sente muita sede. Há aproximadamente 6 meses atrás foi diagnosticada com hipertensão (pressão arterial
de 160/102 m Hg) com risco moderado de evento cardiovascular. A paciente também é diabética e usa
glibencamida para controle da glicemia. Quando questionada sobre os medicamentos prescritos por seu
clínico geral, ela relata o uso de propanolol e hidroclorotiazida para controle da pressão arterial. Os demais
exames mostram nenhuma alteração significativa no eletrocardiograma e sem sinais de insuficiência
cardíaca, porém com início de disfunção ventricular esquerda e glicemia em jejum de 329 mg/gL. Maria disse
que usa ocasionalmente furosemida, indicada por uma amiga, para perder peso, e que apresenta episódios
de tosse alérgica recorrente devido ao tabagismo durante muitos anos. É sedentária e sua dieta não tem
acompanhamento nutricional. Baseando-se nessas informações, discutir:
4- Discutir a abordagem do uso de diuréticos na ICC de acordo com as diferentes classes farmacológicas.
Qual o papel dos vaptans?
5. As figuras abaixo comparam o uso dos cardiotônicos não digitálicos: dobutamina e levosimendan sobre o
índice cardíaco, frequência cardíaca e pressão arterial média. Discuta, baseando-se no mecanismo de ação e as
diferenças encontradas que impactam na clínica.
SEMINÁRIO 3- ANTI-ANGINOSOS
3- João, um homem de 63 anos de idade, diabético com dislipidemia e histórico familiar notável
pela ocorrência de hipertensão e aterosclerose na família, é diagnosticado com angina de peito
estável. Quando submetido a um teste típico de esforço na esteira em 4 diferentes situações,
apresenta o rendimento abaixo:
OBS: (VO) via oral
1- Placebo
2- Bisoprolol 20mg (VO)
3- Anlodipino 7,5 mg (VO)
4- Nitroglicerina20 mg (SL) + Trimetadizina 35 mg (VO)
30
Tempo de exercício (min)
25
20
15
10
0
1 2 3 4
a) Justifique os dados apresentados no gráfico baseando-se na farmacologia dos
compostos e na fisiopatologia da doença.
b) Qual esquema terapêutico (2 a 4) você recomendaria como uso contínuo para a
PROFILAXIA de crises anginosas? Justifique.
c) Caso o diagnóstico fosse angina variante (Prinzmetal), qual classe farmacológica seria o
recomendado? Justifique.
d) Durante uma crise anginosa, qual medicamento indicado? Qual interação medicamentosa
importante para relatar aos pacientes que costumam usar essa classe com frequência?
e) Além do fármaco citado em b, quais outros grupos farmacológicos você recomendaria ao
paciente para um melhor prognóstico a longo prazo? Justifique.
4. Baseado nas figuras abaixo, discutir o uso da ivabradina na terapia da angina de peito.
SEMINÁRIO 4- ANTITROMBÓTICOS
1- Considerando o esquema baixo, discutir os mecanismos de ativação e agregação plaquetária e os
pontos de intervenção farmacológica nesse processo;
3
1
2- Nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem
Supradesnível do Segmento ST – 2021, houve mudança de recomendações quanto os uso de antiplaquetários em
relação as diretrizes de 2014: "em pacientes alérgicos a AAS, está indicada monoterapia inicial com inibidor P2Y12
(uso preferencial de ticagrelor ou prasugrel)."
Nas figuras abaixo, avaliaram-se os efeitos do tratamento de ticagrelor versus clopidogrel em pacientes com
síndrome coronariana aguda com e sem história de acidente vascular cerebral isquêmico.
Baseando-se nas características farmacológicas dos medicamentos desta classe, justificar a preferência dos
especialistas para estes dois medicamentos em questão em relação ao clopidogrel. E as possíveis hipóteses para o
fenômemo observado.
Risco cumulativo
Dias
Dias
a) O mecanismo de ação dos fármacos citados e o contexto do uso clínico do fondaparinux no Brasil.
b) A relação estrutura-atividade/efeitos adversos que podemos inferir com anticoagulantes dessa classe.
4. Paciente do sexo masculino, 64 anos, com diagnóstico de COVID‐19 por quadro clínico compatível associado ao
teste sorológico positivo. Apresentou‐se ao pronto atendimento (PA) 8 dias após o início dos sintomas com
desconforto respiratório, sendo internado e medicado. Recebeu alta no 7° dia após a internação com melhora
clínica significativa. 56 dias após o ocorrido, o paciente foi internada no serviço de emergência com dispneia e
irradiação da dor para membro superior esquerdo e mal estar. Eletrocardiograma revelou infarto agudo com
supradesnível de segmento ST, e o paciente foi submetido à cineangiocoronariografia e angioplastia primária com
colocação de stent. Discutir a terapia antitrombótica para um paciente no evento agudo e na profilaxia
secundária.
4
3- Paciente do sexo feminino, 65 anos, hipertensa, diagnosticada com dislipidemia (LDL-C:
230mg/dL; HDL-C: 40mg/dL), risco cardiovascular médio. Entre os medicamentos usados pela
paciente, estão losartana 50mg 1x/dia e fluoxetina 20 mg/dia. Começa a utilizar atorvastatina 40
mg/dia. A paciente apresentou, com o uso crônico do fármaco antidislipidêmico escolhido,
dispnéia e uma forte dor muscular nas coxas e no quadril. O quadro piorou de forma que a
paciente apresentou dificuldade progressiva de deambulação. Ao dar entrada na emergência, foi
constatado insuficiência renal aguda levando a paciente à hemodiálise. Discutir:
a) o que provocou o quadro clínico relatado. Qual o mecanismo molecular proposto para os
efeitos adversos musculares?
b) Qual o acompanhamento adequado para um paciente que começa a usar estatinas?
4. Paciente diabético tipo 2 há 8 anos, sexo masculino, 72 anos, tabagista, obeso e em tratamento com
endocrinologista. É profissional da saúde recém-diagnosticado com angina variante e dislipidemia. Entre os
medicamentos em uso relatados pelo paciente, além dos hipoglicemiantes receitados pela
endocrinologista, estão: sinvastatina 20mg/dia, atenolol 25 mg/dia e AAS 500mg/dia. Exames laboratoriais:
Colesterol total: 190 mg/dL; LDL-C: 180mg/dL;HDL-C: 35mg/dL. Na semana seguinte retorna ao
atendimento médico pedindo orientações.
a) Quais as críticas/sugestões ao regime terapêutico deste paciente? Justifique.
b) Considerando-se que esse paciente tem como meta de LDL valores abaixo de 70mg/ dL, qual é a
conduta mais adequada segundo a Atualização das Diretrizes Brasileiras de Dislipidemia e Prevenção da
Aterosclerose 2017?
5- Anticorpos monoclonais tem sido desenvolvidos cada vez mais no tratamento de diversas patologias.
Utilizando a figura abaixo, discutir como essa inovação farmacológica pode ser utilizada para pacientes com
dislipidemia.
6- Discuta a abordagem de um paciente com hipertrigliceridemia de acordo com seus níveis lipídicos e
risco cardiovascular.