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NOTA FINAL

CURSO DE MEDICINA - AFYA


Aluno:
Componente Curricular: Estágio em Atenção Ambulatorial e Hospitalar em
Clínica Médica
Professor (es):
Período: 202302 Turma: Data: 30/08/2023

Prova N2 de CM 2023 II Rot 1

RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA


PROVA 08929 - CADERNO 001

1ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Diante de um paciente idoso, que vem mostrar um ecocardiograma tendo Fração de ejeção
reduzida ficando a baixo de 40% que é o ponto de corte, apresenta uma Valva aórtica
calcificada com dificuldade de abertura e posteriormente visualização do doppler pós valva e
apresenta uma veia cava inferior dentro do limite de normalidade que é até 21mm ou 2,1cm
para adultos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, 2005. Porto & Porto,
Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.BICKLEY, L.S. BATES –
Propedêutica Médica. 13ª ed. Guanabara Koogan, 2022.

2ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Referência

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção
e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2018.

3ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Paciente tem a medida da pa alterada em 3 momentos diferentes e aferidas em consultorio


carcterizando HAS. HA com Pas 140-159 e;ou Pad 90-99 caracteriza HA estagio 1.

Referência

Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al.
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658.

4ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Respostas Comentadas:

A) Dosagem de creatinina sérica; Tratamento com corticosteroides. - Incorreta. A dosagem de


creatinina sérica pode avaliar a função renal, mas não é específica para o diagnóstico de
nefropatia diabética. Os corticosteroides não são o tratamento padrão para essa condição.

B) Dosagem de proteína C reativa; Terapia anti-hipertensiva isolada. - Incorreta. A proteína C


reativa não é um marcador específico para a nefropatia diabética, e a terapia anti-hipertensiva
isolada não é suficiente para retardar a progressão da doença.

C) Dosagem de microalbuminúria na urina; Controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial. -


Correta. A dosagem de microalbuminúria na urina é um marcador específico da nefropatia
diabética. O controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial é uma estratégia
comprovadamente eficaz para retardar a progressão da doença e melhorar o prognóstico.

D) Teste de função hepática; Restrição de proteínas na dieta. - Incorreta. O teste de função


hepática não é relevante para o diagnóstico de nefropatia diabética, e a restrição de proteínas
na dieta não é o tratamento principal.

E) Dosagem de hormônio estimulador da tireoide (TSH); Uso de diuréticos. - Incorreta. A


dosagem de TSH não está relacionada ao diagnóstico de nefropatia diabética, e o uso de
diuréticos não é a abordagem terapêutica central para essa condição.

Referência Bibliográfica: Bakris, G. L., Molitch, M., & Ritz, E. (2019). Diabetic nephropathy:
Pathogenesis and therapy. Kidney International Supplements, 4(1), 1-6.

5ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Paciente hipertensa estágio 1 (PA = 158/98 mmHg), portadora de lesão de órgão-alvo (doença
renal crônica, estágio IV), tem alto risco cardiovascular. Para controle pressórico, seria ideal
utilizar uma droga nefroprotetora, como IECA ou BRA.

Referência: Barroso, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial –
2020. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/207940>.

6ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Comentários: caso clínico típico de psoríase, com forma clínica em placas (ou vulgar), forma
mais comum, placas bem delimitadas, escamas bem aderidas (geram fenômeno da vela e do
orvalho sangrante), acometimento principal nas faces extensoras, dorso sacral, couro cabeludo
e região palmoplantar, sendo rara na face (exceto em crianças). Lesões ungueais são
extremamente comuns. Psoríase invertida acontecem em dobras e axila. Psoríase
eritrodérmica é quando acomete 85-100% da superfície corporal.

Referência: Consenso brasileiro de psoríase 2020 : algoritmo de tratamento da Sociedade


Brasileira de Dermatologia / coordenação geral Sérgio Palma; editores Ricardo Romiti, André
Vicente E. de Carvalho, Gleison V. Duarte, revisão geral Hélio Amante Miot. - 3. ed. - Rio de
Janeiro: Sociedade Brasileira de Dermatologia, 2020. ISBN 978-65-992880-1-2

7ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Sintomas deflagrados por variação na temperatura ou exercicio físico, são sugestivos de


hiperreatividade bronquica. O fato do paciente não possuir relato de sibilância, não exclui a
possibiilidade de asma brônquica.

Asma e DPOC constituem o diagnóstico diferencial desse quadro clínico. No entanto, a prova de
função respiratória com resposta ao broncodilatador (aumento do volume expiratório forçado
acima de 12% em relaão ao valor previsto), sugerem o diagnóstico de asma, cuja fisiopatologia
está relacionada com a cascata de citocinas que estimulam a atividade dos eosinófilos,
secreção mucóide e constricção da musculatura lisa brônquica.

Devemos ainda, realizar a pesquida de deficiência de AT-1, apenas naqueles pacientes


portadores de DPOC com idade inferior a 40 anos, sobretudo na ausência de outros fatores de
risco para a doença

Referência: apostila do MedCel de pneumologia, capítulos de asma e DPOC

8ª QUESTÃO
Resposta comentada:

A evolução mais provável da infecção aguda pelo virus da hepatite B, é a soroconversão pelo
aparecimento do antiHbsAg em até seis meses do início do quadro clínico. No entanto, um
intervalo ou janela imunológica, pode acontecer; onde o vírus (HbsAg) desaparece, ainda sem o
aparecimento do anti-HbsAg e antiHbe-ag.

Este período pode durar de 1 a 10 semanas.

Neste caso, é encontrado apenas o anti HbcAg, como ocorre no caso descrito. A evolução da
hepatite B para uma forma crônica com ou sem HbsAg detectável e na ausência de anti-HbsAg
é bem mais rara.

Não há HbsAg e HbeAg positivos que indiquem uma evolução para hepatite B crônica ativa,
assim como não há ainda anticorpos que indiquem resolução da infecção.

É preciso manter o seguimento e repetir o perfil sorológico, incluindo anti-Hbc IgM e IgG, para
definição de certeza de qual evolução ocorrerá.

Ainda assim, mesmo na infecção resolvida, complicações futuras da doença podem ocorrer,
como por exemplo, reativação por imunossupressão.

Referências: Harrison - medicina interna, Mc Graw Hill, 21ª edição, 2022

Ministério da Saúde - manual técnico para diagnóstico das hepatites virais, 2018

9ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

O paciente tem alto risco cardiovascular pois tem LDl-C ≥ 190 mg/dL e meta de redução do
LDL é maior que 50% então são indicadas sinvastatina 40mg, atorvastatina 40 a 80mg ou
rosuvastatina 20 a 40mg/dia.

Na hipercolesterolemia isolada, os medicamentos recomendados são as estatinas, que podem


ser administradas em associação à ezetimiba, à colestiramina e, eventualmente, aos fibratos
ou ao ácido nicotínico. . No tratamento da hipertrigliceridemia isolada são prioritariamente
indicados os fibratos e, em segundo lugar, o ácido nicotínico ou a associação de ambos. . Na
hiperlipidemia mista, a taxa sérica de TG deve orientar como o tratamento farmacológico será
iniciado. Caso estas taxas estejam acima de 500 mg/dL, deve-se iniciar o tratamento com um
fibrato, adicionando-se, se necessário, ácido nicotínico e/ou ômega 3. Nesta situação, a meta
prioritária é a redução do risco de pancreatite. Após reavaliação, caso haja a necessidade de
redução adicional da colesterolemia, pode-se adicionar uma estatina e/ou outros redutores da
colesterolemia. Nestes casos, o uso do genfibrozila deve ser evitado nas associações de fibratos
e estatinas.

Referência

Faludi AA, Izar MCO, Saraiva JFK, Chacra APM, Bianco HT, Afiune Neto A et al. Atualização da
Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq Bras Cardiol 2017;
109(2Supl.1):1-76

10ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Características ecográficas de maior risco de malignidade: nódulo hipoecoico, com


microcalcificações, margens irregulares, mais alto do que largo na visão transversal. Nenhum
achado isolado é diagnóstico de malignidade, mas sua associação aumenta a probabilidade de
neoplasia.

Referências

TESSLER, F. N. et al. ACR Thyroid Imaging, Reporting and Data System (TI-RADS): white paper
of the ACR TI-RADS Committee. Journal of the American College of Radiology, New York, v. 14,
n. 5, p. 587-595, May 2017. Doi 10.1016/j.jacr.2017.01.046.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-


Graduação em Epidemiologia. TelessaúdeRS (TelessaúdeRS-UFRGS). Telecondutas: nódulo de
tireoide: versão digital 2022. Porto Alegre: TelessaúdeRS-UFRGS, 4 fev. 2022. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/telecondutas/tc_nodulostireoide.pdf. Acesso
em: 17, julho de 2023.

11ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Paciente se trata de uma criança com sintomas respiratórios que realiza uma espirometria com
valores alterados de relação VEF1-CVF que deveriam ser maiores que 90% para a faixa etária e
prova broncodilatadora com melhora de VEF1 maior que 12% indicam diagnóstico de asma
para este paciente.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, 2005.Porto & Porto,
Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.

12ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Comentários: paciente com fator de risco para DM2 (HAS), com quadro de sintomas típicos de
DM, como poliúria e polidipsia, além de perda ponderal. Neste caso, a glicemia capilar aleatória
de 208mg/dL confirma o diagnóstico de DM2 e devemos iniciar imediatamente tratamento
medicamentoso e não medicamentoso.

Referência: Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos


R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bertoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes
tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022).
DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.

13ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Trata-se de adulto com síndrome nefrótica franca. A- incorreta: A nefropatia membranosa é a


principal causa de síndrome nefrótica em adultos acima de 50 anos de idade.

B- incorreta. A membrano proliferativa tem uma clínica mista de síndrome nefrítica e nefrótica.
C – incorreta. Os pacientes costumam ter alteração de creatinina e o paciente não tem história
clínica de diabetes. D – incorreta. Pode cursar com síndrome nefrótica mas não é uma causa
comum. E- correta: Glomeruloesclerose segmentar e focal é a principal causa de síndrome
nefrótica em adultos na faixa etária do caso.

Referência

https://kdigo.org/wp-content/uploads/2017/02/KDIGO-Glomerular-Diseases-Guideline-2021-
English.pdf

14ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Entende-se como hipertensão mascarada (HM) a existência de níveis pressóricos aumentados


fora do consultório em pessoas supostamente normotensas e não tratadas. A hipertensos
medicados, aplica-se a denominação de “hipertensão mascarada não controlada”.

Referência

BARROSO, W. K.S, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. 2020

15ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Comentários: o uso de exames complementares além da espirometria no paciente asmático


não é obrigatório, porém auxilia no diagnóstico e prognóstico do paciente. A presença de
eosinofilia no sangue periférico é preditor de asma grave e de boa resposta ao uso de corticoide
inalatório. Porém, obviamente, a ausência de eosinofilia pode estar presente na asma e não
exclui o diagnóstico. Anemia não está presente na asma e não é induzida por corticoide
inalatório. Além disso, a dosagem sanguínea de IgE não é obrigatória para diagnóstico de asma.

Referência: Carvalho-Pinto RM, et al. Recomendações para o manejo da asma grave da


Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – 2021. J Bras Pneumol.
2021;47(6):e20210273.

16ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Questão direta e conceitual. Para realizar diagnostico de diabetes mellitus o paciente deve ter
glicemia de jejum em 2 medidas maior ou igual a 126 ou hemoglobina glicada maior ou igual a
6,5% ou TOTG após 2 horas maior ou igual a 200 ou glicemia ao acaso maior ou igual a 200
associado a sintomas.

Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, 2005.Porto & Porto,
Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.BICKLEY, L.S. BATES –
Propedêutica Médica. 13ª ed. Guanabara Koogan, 2022.

17ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Referência Bibliográfica:
Paixão ES., et al. BMJ Glob Health 2017;3:e000530. doi:10.1136/bmjgh-2017-000530

Essa questão visa avaliar o conhecimento do estudante sobre os testes diagnósticos específicos
para Dengue, Zika e Chikungunya. O uso da técnica de RT-PCR é essencial para a identificação
precoce e diferencial dessas arboviroses, permitindo um diagnóstico rápido e preciso para
orientar o tratamento adequado. No caso apresentado, o paciente TEVE um episódio de Zika,
porém perdeu-se a janela diagnóstica. No momento, na "nova doença" ainda está na janela
diagnóstica de detecção do antígeno NS1.

18ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Comentários: utilizando protocolo de teste rápido (não é adequado para crianças com idade
inferior a 18 meses), devemos ter um teste rápido negativo validado para excluir a infecção
(lembrando que o teste pode ser repetido em 30 dias se a suspeita clínica permanecer), dois
testes rápidos validados positivos para confirmação (devendo encaminhar o paciente para
quantificação de carga viral neste momento e não para teste sorológico). Com discordância
entre os testes devemos repetir o protocolo de teste rápido (primeira discordância) ou
encaminhar para teste laboratorial sorológico (segunda discordância).

Referência: Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção
e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2016.

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19ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Paciente idoso com alterações renais importantes com TFG menor que 60ml por min e dano
estrutural irreversível por mais de 3 meses que é o preconizado pelo KDIGO como insuficiência
renal crônica se classificando em estágio G3a (moderada lesão renal).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, 2005.Porto & Porto,
Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.

BICKLEY, L.S. BATES – Propedêutica Médica. 13ª ed. Guanabara Koogan, 2022.KDIGO 2021
Clinical Practice Guideline for the Management of Blood Pressure in Chronic Kidney
Disease. Kidney International, v. 99, n. 3, p.

20ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Com a contraindicação à IECA/BRA e espironolactona, geralmente devido aumento de creatinina
e/ou potássio, a opção terapêutica se torna associação de hidralazina (para vasodilatação
arterial) e nitrato (para vasodilatação venosa).

Referência

- Diretriz de Insuficiência Cardíaca et al. “Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e


Aguda.” Arquivos brasileiros de cardiologia vol. 111,3 (2018): 436-539.
doi:10.5935/abc.20180190

21ª QUESTÃO
Resposta comentada:

A) A nefropatia diabética é confirmada apenas com os dados atuais, e o manejo deve focar no
controle glicêmico estrito. - Incorreta. Enquanto o controle glicêmico é essencial, o diagnóstico
de nefropatia diabética não é confirmado apenas com estes dados.

B) A proteinúria e a TFGe sugerem nefropatia diabética avançada, mas a biópsia renal é


essencial para confirmar o diagnóstico. - Incorreta. Embora a biópsia renal possa ser útil em
casos atípicos, muitos pacientes com nefropatia diabética típica não necessitam de biópsia para
confirmação diagnóstica.

C) A combinação de retinopatia diabética, proteinúria e declínio da TFGe é altamente sugestiva


de nefropatia diabética, tornando a biópsia renal desnecessária. - Correta. Esta é a opção mais
precisa, dado que a coexistência de retinopatia diabética e proteinúria é fortemente indicativa
de nefropatia diabética.

D) Os achados são inespecíficos e podem ser decorrentes de outras nefropatias primárias; a


biópsia renal deve ser realizada imediatamente. - Incorreta. A presença de retinopatia
diabética e proteinúria juntas são sugestivas de nefropatia diabética.

E) O tratamento deve ser iniciado com corticosteroides para reduzir a proteinúria,


independentemente do diagnóstico. - Incorreta. Os corticosteroides não são o tratamento de
primeira linha para nefropatia diabética.

Referência Bibliográfica: Alicic, R. Z., Rooney, M. T., & Tuttle, K. R. (2017). Diabetic Kidney
Disease: Challenges, Progress, and Possibilities. Clinical Journal of the American Society of
Nephrology, 12(12), 2032-2045.

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22ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Quadro típico de hipertireoidismo -hipermetabolismo -pela ação dos hormônios tireoidianos.

Diagnóstico provável de doença de Plummer -doença relacionada a mutação genética com


nódulo único produtor de hormônios.Mais comum nessa faixa etária. Sem exoftalmia ou bócio
difuso.

Tireoidite não entraria como provavel diagnostico visto que paciente apresenta um VHS baixo e
sem captação de iodo reduzida na cintilografia de tireóide.

O tratamento de escolha seria o radiodo ou cirurgia nos nódulos maiores.Medicações como as


tionamidas não entram como tratamento definitivo.

Referencias

HARRISON – Medicina Interna, Mc Graw Hill, 19a ed, 2016.

Associação Européia de Tireoide (ETA)

23ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Sorologia IgG positiva para Hep A é muito comum, e indica passado de contato com vírus da
Hep A, contato fecal oral.
A sorologia positiva para Hep C com carga viral indetectável, significa que a pessoa teve contato
com vírus da Hep C porém cerca de 20% evoluiu para cura.
Já a sorologia apresentada é clássica para infecção aguda de hepatite B.

Adaptado de: A Comprehensive Immunization Strategy to Eliminate Transmission of Hepatitis B


Virus Infection in the United States: Recommendations of the Advisory Committee on
Immunization Practices. Part I: Immunization of Infants, Children, and Adolescents. MMWR
2005;54(No. RR-16).

24ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Justificativa: Os sinais e sintomas apresentados por Carlos, incluindo a dor torácica agravada
pela respiração, o alívio ao sentar-se ou inclinar-se para frente e a presença de atrito pericárdico
durante a ausculta cardíaca, são sugestivos de pericardite aguda. A pericardite é uma
inflamação do pericárdio, a membrana que envolve o coração, e pode ser causada por uma
infecção viral, como relatado pelo paciente após uma infecção respiratória. O diagnóstico deve
ser confirmado por um médico, que pode solicitar exames complementares, como
eletrocardiograma e ecocardiograma, para avaliar a função cardíaca e a presença de derrame
pericárdico. O tratamento da pericardite depende da sua causa e gravidade, e pode incluir o uso
de anti-inflamatórios ou outros medicamentos específicos.

Goldman-Cecil medicina. / Editado por Lee Goldman, Andrew I. Schafer . 25. ed V. 1 e


2. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018, xlviii, 1112 . p.

25ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

A psoríase em placas, também conhecida como psoríase vulgar, é a forma mais comum da
doença, caracterizada por placas de pele vermelhas e descamativas que podem surgir em
várias partes do corpo, incluindo o couro cabeludo, cotovelos, joelhos e região lombar. Essas
placas geralmente têm bordas bem definidas e são cobertas por escamas prateadas. Além
disso, a coceira é um sintoma comum nessa forma clínica.

As outras formas clínicas da psoríase mencionadas nas alternativas também apresentam


características específicas, mas não são consistentes com o quadro apresentado por Maria.

Referência bibliográfica: Cunha, D. A., & Sampaio, A. P. (2017). Psoríase: classificação,


fisiopatologia e tratamento. Anais Brasileiros de Dermatologia, 92(6), 739-745.

26ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, incluindo oligomenorreia e galactorreia, são
altamente sugestivos de um excesso de prolactina. Esses sintomas podem ocorrer devido a um
prolactinoma, um tumor benigno na hipófise que leva ao aumento da produção do hormônio
prolactina. A ausência de gestação, uso de medicamentos que podem elevar prolactina,
corroboram para o diagnóstico de prolactinoma; e exames de TSH, T4L e Cortisol normais
excluem diagnósticos diferenciais. O diagnóstico de prolactinoma é confirmado por meio de
exames de imagem, como ressonância magnética, e dosagem de prolactina no sangue já
realizado pela paciente.

27ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos


metabolismos, produção de hormônios, controle do equilíbrio hidroeletrolítico, do metabolismo
ácido-básico e da pressão arterial. Existem diversas formas de aferir as funções renais, mas do
ponto de vista clínico, a função excretora é aquela que tem maior correlação com os desfechos
clínicos. Todas as funções renais costumam declinar de forma paralela com a sua função
excretora. Na prática clínica, a função excretora renal pode ser medida através da Taxa de
Filtração Glomerular (TFG). Para o diagnóstico da DRC são utilizados os seguintes parâmetros:
i. TFG alterada;
ii. TFG normal ou próxima do normal, mas com evidência de dano renal
parenquimatoso ou alteração no exame de imagem.
Dessa forma, é portador de DRC qualquer indivíduo que, independente da causa,
apresente por pelo menos três meses consecutivos uma TFG < 60ml/min/1,73m². Nos casos
de
pacientes com TFG ≥ 60ml/mim/1,73m², considerar DRC se associada a pelo menos um
marcador de dano renal parenquimatoso ou alteração no exame de imagem.
São considerados marcadores de dano renal parenquimatoso:
a) Albuminúria > 30 mg/24 horas ou Relação Albuminúria Creatininúria (RAC) > 30
mg/g;
b) Hematúria de origem glomerular, definida pela presença de cilindros hemáticos ou
dismorfismo eritrocitário no exame de urina (EAS);
c) Alterações eletrolíticas ou outras anormalidades tubulares. Essas alterações e
anormalidades resultam de alterações da reabsorção e secreção dos túbulos renais,
geralmente secundárias a síndromes incomuns. Essas doenças costumam ser
identificadas em pacientes portadores de acidose metabólica de origem tubular
(acidose tubular renal), alterações persistentes dos níveis séricos de potássio,
alterações na dosagem de eletrólitos urinários, em geral feito por nefrologistas;
d) Alterações detectadas por histologia, através de biópsia renal. A biópsia renal é
utilizada para investigação de anormalidades na função renal de etiologia não
esclarecida, em casos de proteinúria ou de suspeita de doenças glomerulares. A
biópsia renal, em geral, é indicada pelo nefrologista.
As alterações em qualquer exame de imagem como raios-X simples de abdome,
ultrassonografia dos rins e vias urinárias ou tomografia, podem ser utilizadas para identificar
pacientes com DRC. São consideradas alterações nos exames de imagem:
a) rins policísticos;
b) hidronefrose;
c) cicatrizes corticais ou alterações da textura cortical;
d) sinais de doença infiltrativa;
e) estenose da artéria renal.

Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção
Especializada e Temática. Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal
Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Especializada e Temática. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. p.:
37 p.: il.
ISBN
1. Doença Renal Crônica.
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28ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Referência: Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais. Ministério da Saúde. 2018.

Comentário: A presença de anti-HBs indica imunidade à hepatite B. O HBSAg é um marcador da


presença do vírus. O anti-HBC é um antígeno do vírus B (não C). A hepatite A não tem forma
crônica. O anti-HCV sugere contato com vírus C, que deve ser confirmado por pesquisa do RNA
viral.

29ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Comentário:
Relaciona-se com intoxicação digitálica: hipocalemia, uso de amiodarona, doença renal e idade
avançada.
Referência:
- Diretriz de Insuficiência Cardíaca et al. “Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e
Aguda.” Arquivos brasileiros de cardiologia vol. 111,3 (2018): 436-539.
doi:10.5935/abc.20180190

30ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Em adultos não gestantes com diagnóstico recente de DM2, com falha no tratamento prévio,
ou seja, hemoglobina glicada >7% appos 3 meses deve-se usar a metformina associada a
outro antidiabético .

Referências:

Bertoluci MC, et al. Diabetol Metab Syndr. 2020;12:45

Filho R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M. Tratamento


farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes
(2022). DOI: 10.29327/557753.2022-10, ISBN: 978-65-5941-622-6.

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