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1ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Diante de um paciente idoso, que vem mostrar um ecocardiograma tendo Fração de ejeção
reduzida ficando a baixo de 40% que é o ponto de corte, apresenta uma Valva aórtica
calcificada com dificuldade de abertura e posteriormente visualização do doppler pós valva e
apresenta uma veia cava inferior dentro do limite de normalidade que é até 21mm ou 2,1cm
para adultos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, 2005. Porto & Porto,
Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.BICKLEY, L.S. BATES –
Propedêutica Médica. 13ª ed. Guanabara Koogan, 2022.
2ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Referência
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção
e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2018.
3ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Referência
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al.
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658.
4ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Respostas Comentadas:
Referência Bibliográfica: Bakris, G. L., Molitch, M., & Ritz, E. (2019). Diabetic nephropathy:
Pathogenesis and therapy. Kidney International Supplements, 4(1), 1-6.
5ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Paciente hipertensa estágio 1 (PA = 158/98 mmHg), portadora de lesão de órgão-alvo (doença
renal crônica, estágio IV), tem alto risco cardiovascular. Para controle pressórico, seria ideal
utilizar uma droga nefroprotetora, como IECA ou BRA.
Referência: Barroso, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial –
2020. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/207940>.
6ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Comentários: caso clínico típico de psoríase, com forma clínica em placas (ou vulgar), forma
mais comum, placas bem delimitadas, escamas bem aderidas (geram fenômeno da vela e do
orvalho sangrante), acometimento principal nas faces extensoras, dorso sacral, couro cabeludo
e região palmoplantar, sendo rara na face (exceto em crianças). Lesões ungueais são
extremamente comuns. Psoríase invertida acontecem em dobras e axila. Psoríase
eritrodérmica é quando acomete 85-100% da superfície corporal.
7ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Asma e DPOC constituem o diagnóstico diferencial desse quadro clínico. No entanto, a prova de
função respiratória com resposta ao broncodilatador (aumento do volume expiratório forçado
acima de 12% em relaão ao valor previsto), sugerem o diagnóstico de asma, cuja fisiopatologia
está relacionada com a cascata de citocinas que estimulam a atividade dos eosinófilos,
secreção mucóide e constricção da musculatura lisa brônquica.
8ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A evolução mais provável da infecção aguda pelo virus da hepatite B, é a soroconversão pelo
aparecimento do antiHbsAg em até seis meses do início do quadro clínico. No entanto, um
intervalo ou janela imunológica, pode acontecer; onde o vírus (HbsAg) desaparece, ainda sem o
aparecimento do anti-HbsAg e antiHbe-ag.
Neste caso, é encontrado apenas o anti HbcAg, como ocorre no caso descrito. A evolução da
hepatite B para uma forma crônica com ou sem HbsAg detectável e na ausência de anti-HbsAg
é bem mais rara.
Não há HbsAg e HbeAg positivos que indiquem uma evolução para hepatite B crônica ativa,
assim como não há ainda anticorpos que indiquem resolução da infecção.
É preciso manter o seguimento e repetir o perfil sorológico, incluindo anti-Hbc IgM e IgG, para
definição de certeza de qual evolução ocorrerá.
Ainda assim, mesmo na infecção resolvida, complicações futuras da doença podem ocorrer,
como por exemplo, reativação por imunossupressão.
Ministério da Saúde - manual técnico para diagnóstico das hepatites virais, 2018
9ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
O paciente tem alto risco cardiovascular pois tem LDl-C ≥ 190 mg/dL e meta de redução do
LDL é maior que 50% então são indicadas sinvastatina 40mg, atorvastatina 40 a 80mg ou
rosuvastatina 20 a 40mg/dia.
Referência
Faludi AA, Izar MCO, Saraiva JFK, Chacra APM, Bianco HT, Afiune Neto A et al. Atualização da
Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq Bras Cardiol 2017;
109(2Supl.1):1-76
10ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Referências
TESSLER, F. N. et al. ACR Thyroid Imaging, Reporting and Data System (TI-RADS): white paper
of the ACR TI-RADS Committee. Journal of the American College of Radiology, New York, v. 14,
n. 5, p. 587-595, May 2017. Doi 10.1016/j.jacr.2017.01.046.
11ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Paciente se trata de uma criança com sintomas respiratórios que realiza uma espirometria com
valores alterados de relação VEF1-CVF que deveriam ser maiores que 90% para a faixa etária e
prova broncodilatadora com melhora de VEF1 maior que 12% indicam diagnóstico de asma
para este paciente.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, 2005.Porto & Porto,
Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.
12ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Comentários: paciente com fator de risco para DM2 (HAS), com quadro de sintomas típicos de
DM, como poliúria e polidipsia, além de perda ponderal. Neste caso, a glicemia capilar aleatória
de 208mg/dL confirma o diagnóstico de DM2 e devemos iniciar imediatamente tratamento
medicamentoso e não medicamentoso.
13ª QUESTÃO
Resposta comentada:
B- incorreta. A membrano proliferativa tem uma clínica mista de síndrome nefrítica e nefrótica.
C – incorreta. Os pacientes costumam ter alteração de creatinina e o paciente não tem história
clínica de diabetes. D – incorreta. Pode cursar com síndrome nefrótica mas não é uma causa
comum. E- correta: Glomeruloesclerose segmentar e focal é a principal causa de síndrome
nefrótica em adultos na faixa etária do caso.
Referência
https://kdigo.org/wp-content/uploads/2017/02/KDIGO-Glomerular-Diseases-Guideline-2021-
English.pdf
14ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Referência
15ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
16ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Questão direta e conceitual. Para realizar diagnostico de diabetes mellitus o paciente deve ter
glicemia de jejum em 2 medidas maior ou igual a 126 ou hemoglobina glicada maior ou igual a
6,5% ou TOTG após 2 horas maior ou igual a 200 ou glicemia ao acaso maior ou igual a 200
associado a sintomas.
Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, 2005.Porto & Porto,
Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.BICKLEY, L.S. BATES –
Propedêutica Médica. 13ª ed. Guanabara Koogan, 2022.
17ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Referência Bibliográfica:
Paixão ES., et al. BMJ Glob Health 2017;3:e000530. doi:10.1136/bmjgh-2017-000530
Essa questão visa avaliar o conhecimento do estudante sobre os testes diagnósticos específicos
para Dengue, Zika e Chikungunya. O uso da técnica de RT-PCR é essencial para a identificação
precoce e diferencial dessas arboviroses, permitindo um diagnóstico rápido e preciso para
orientar o tratamento adequado. No caso apresentado, o paciente TEVE um episódio de Zika,
porém perdeu-se a janela diagnóstica. No momento, na "nova doença" ainda está na janela
diagnóstica de detecção do antígeno NS1.
18ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Comentários: utilizando protocolo de teste rápido (não é adequado para crianças com idade
inferior a 18 meses), devemos ter um teste rápido negativo validado para excluir a infecção
(lembrando que o teste pode ser repetido em 30 dias se a suspeita clínica permanecer), dois
testes rápidos validados positivos para confirmação (devendo encaminhar o paciente para
quantificação de carga viral neste momento e não para teste sorológico). Com discordância
entre os testes devemos repetir o protocolo de teste rápido (primeira discordância) ou
encaminhar para teste laboratorial sorológico (segunda discordância).
Referência: Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção
e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
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19ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Paciente idoso com alterações renais importantes com TFG menor que 60ml por min e dano
estrutural irreversível por mais de 3 meses que é o preconizado pelo KDIGO como insuficiência
renal crônica se classificando em estágio G3a (moderada lesão renal).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, 2005.Porto & Porto,
Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.
BICKLEY, L.S. BATES – Propedêutica Médica. 13ª ed. Guanabara Koogan, 2022.KDIGO 2021
Clinical Practice Guideline for the Management of Blood Pressure in Chronic Kidney
Disease. Kidney International, v. 99, n. 3, p.
20ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Com a contraindicação à IECA/BRA e espironolactona, geralmente devido aumento de creatinina
e/ou potássio, a opção terapêutica se torna associação de hidralazina (para vasodilatação
arterial) e nitrato (para vasodilatação venosa).
Referência
21ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A) A nefropatia diabética é confirmada apenas com os dados atuais, e o manejo deve focar no
controle glicêmico estrito. - Incorreta. Enquanto o controle glicêmico é essencial, o diagnóstico
de nefropatia diabética não é confirmado apenas com estes dados.
Referência Bibliográfica: Alicic, R. Z., Rooney, M. T., & Tuttle, K. R. (2017). Diabetic Kidney
Disease: Challenges, Progress, and Possibilities. Clinical Journal of the American Society of
Nephrology, 12(12), 2032-2045.
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22ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Tireoidite não entraria como provavel diagnostico visto que paciente apresenta um VHS baixo e
sem captação de iodo reduzida na cintilografia de tireóide.
Referencias
23ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Sorologia IgG positiva para Hep A é muito comum, e indica passado de contato com vírus da
Hep A, contato fecal oral.
A sorologia positiva para Hep C com carga viral indetectável, significa que a pessoa teve contato
com vírus da Hep C porém cerca de 20% evoluiu para cura.
Já a sorologia apresentada é clássica para infecção aguda de hepatite B.
24ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Justificativa: Os sinais e sintomas apresentados por Carlos, incluindo a dor torácica agravada
pela respiração, o alívio ao sentar-se ou inclinar-se para frente e a presença de atrito pericárdico
durante a ausculta cardíaca, são sugestivos de pericardite aguda. A pericardite é uma
inflamação do pericárdio, a membrana que envolve o coração, e pode ser causada por uma
infecção viral, como relatado pelo paciente após uma infecção respiratória. O diagnóstico deve
ser confirmado por um médico, que pode solicitar exames complementares, como
eletrocardiograma e ecocardiograma, para avaliar a função cardíaca e a presença de derrame
pericárdico. O tratamento da pericardite depende da sua causa e gravidade, e pode incluir o uso
de anti-inflamatórios ou outros medicamentos específicos.
25ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A psoríase em placas, também conhecida como psoríase vulgar, é a forma mais comum da
doença, caracterizada por placas de pele vermelhas e descamativas que podem surgir em
várias partes do corpo, incluindo o couro cabeludo, cotovelos, joelhos e região lombar. Essas
placas geralmente têm bordas bem definidas e são cobertas por escamas prateadas. Além
disso, a coceira é um sintoma comum nessa forma clínica.
26ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, incluindo oligomenorreia e galactorreia, são
altamente sugestivos de um excesso de prolactina. Esses sintomas podem ocorrer devido a um
prolactinoma, um tumor benigno na hipófise que leva ao aumento da produção do hormônio
prolactina. A ausência de gestação, uso de medicamentos que podem elevar prolactina,
corroboram para o diagnóstico de prolactinoma; e exames de TSH, T4L e Cortisol normais
excluem diagnósticos diferenciais. O diagnóstico de prolactinoma é confirmado por meio de
exames de imagem, como ressonância magnética, e dosagem de prolactina no sangue já
realizado pela paciente.
27ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
28ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
Referência: Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais. Ministério da Saúde. 2018.
29ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Comentário:
Relaciona-se com intoxicação digitálica: hipocalemia, uso de amiodarona, doença renal e idade
avançada.
Referência:
- Diretriz de Insuficiência Cardíaca et al. “Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e
Aguda.” Arquivos brasileiros de cardiologia vol. 111,3 (2018): 436-539.
doi:10.5935/abc.20180190
30ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Em adultos não gestantes com diagnóstico recente de DM2, com falha no tratamento prévio,
ou seja, hemoglobina glicada >7% appos 3 meses deve-se usar a metformina associada a
outro antidiabético .
Referências:
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