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NOTA FINAL

CURSO DE MEDICINA - AFYA


Aluno:
Componente Curricular: Estágio Curricular em Atenção Primária em Saúde

Professor (es):
Período: 202302 Turma: Data: 30/08/2023

Prova N2 de APS 2023 II Rot 1

RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA


PROVA 08957 - CADERNO 001

1ª QUESTÃO
Resposta comentada:

De acordo com Código de Ética Médica, é vedado ao médico: “Negar, ao paciente, acesso a seu
prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar
explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio
paciente ou a terceiros.” Como no caso em questão, a liberação do prontuário não tende a pôr
em risco João Pedro, então não há por que negar o pedido. Também se destaca no Código de
Ética Médica que o prontuário deve permanecer “sob a guarda do médico ou da instituição que
assiste o paciente”.

https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf

2ª QUESTÃO
Resposta comentada:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

A transição epidemiológica e nutricional é um processo de mudança nos padrões de saúde e


alimentação de uma população à medida que ocorre desenvolvimento econômico e social. Na
transição epidemiológica, há uma troca das doenças infecciosas por doenças crônicas não
transmissíveis, refletindo melhorias nas condições de saúde. Na transição nutricional, ocorre
uma mudança nos hábitos alimentares, passando de dietas mais tradicionais para o consumo
crescente de alimentos ultraprocessados e ricos em calorias. Essa transformação tem impactos
significativos na saúde, contribuindo para o surgimento de problemas como obesidade e
doenças cardiovasculares.

Monteiro CA, Mondini L, Levy RB, Claro RM, Castro IRR, Luiz OC, et al. Tendência secular da
obesidade segundo estratos sociais: 1975-1989. Revista de Saúde Pública, 1994, 28(5):380-
389. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v28n5/08.pdf. Acesso em: 28 de julho de
2023.

3ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

JUSTIFICATIVA:

Senescência e senectude são sinônimos e incluem as alterações orgânicas e funcionais


inerentes ao envelhecimento normal. Já senilidade se refere às modificações determinadas por
afecções bastante frequentes entre os idosos.

Seguindo esse raciocínio, a osteoartrose é uma doença muito prevalente no idoso, porém não é
natural do envelhecimento, logo é classificada como senilidade. O mesmo ocorre com
demência, catarata, incontinência urinária ou mesmo câncer. Presbiopia, presbiacusia,
alterações tróficas cutâneas ou genitais são naturais do envelhecimento dos sistemas orgânicos
aos quais pertencem, logo podem ser definidas como senescência.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Freitas, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e gerontologia/Elizabete Viana de Freitas, Ligia
Py. – 4. ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

Medcel. Geriatria v.1. 2020.

4ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Está recomendado o rastreamento de diabetes em adultos assintomáticos com PA


sustentada maior que 135/80 mmHg, não se aplicando a outros critérios como obesidade,
história familiar nem faixa etária (Grau de recomendação B), porém a medida elevada da PA do
paciente foi um evento isolado. Está recomendado o rastreamento da hipertensão arterial em
todos os adultos (acima de 18 anos) sem o conhecimento de que sejam hipertensos (Grau
de recomendação A), e não apenas quando estes estiverem sintomáticos; Está recomendado
fortemente o rastreamento das desordens lipídicas em homens com 35 anos ou mais (Grau
de recomendação A); Recomenda-se o rastreamento de todos os pacientes adultos e crianças
maiores de seis anos para obesidade e a oferta de intervenções de aconselhamento e de
mudança de comportamento para sustentar a perda de peso (Grau de recomendação B) e, no
item D, alega-se que o IMC do paciente está em sobrepeso, afirmativa esta falsa; Está
recomendado o rastreamento do tabagismo em todos os adultos, incluídas as gestante (Grau
de recomendação A), recomenda-se também o rastreamento e intervenções de
aconselhamento na atenção primária para reduzir o uso inadequado de álcool em adultos,
incluindo mulheres grávidas (Grau de recomendação B), o paciente é sabidamente tabagista e
etilista, não encontra-se em fase de contemplação, porém também não se pode impetrar a
internação compulsória, antes do aconselhamento médico.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Da Saúde, Ministério, Caderno de Atenção Básica Nº 29 –


Rastreamento, Brasília-DF, 2010

5ª QUESTÃO

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Resposta comentada:
Em 19/9/1990 foi assinada a Lei nº 8080 que dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos
serviços correspondentes, instituindo o Sistema Único de Saúde (SUS).
Equidade (principio doutrinário): o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades.
Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais
e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar
desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior
Integralidade (principio doutrinário): este princípio considera as pessoas como um
todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração
de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a
reabilitação.
Regionalização (principio organizacional) – SUS adaptado e organizado diferentemente
em cada região (cidade/estado).

6ª QUESTÃO
Resposta comentada:

JUSTIFICATIVA:

A intervenção mais bem estudada em relação à síndrome da fragilidade é a prática de atividade


física. A literatura evidencia, em seu conjunto, que o treinamento de força isolado pode
melhorar este parâmetro, mas, no conjunto, aumenta o risco de lesões e não promove a
melhora global do paciente. A combinação de treinamento de força com exercícios para
flexibilidade, equilíbrio e capacidade aeróbica mostra mais benefícios nos estudos realizados até
o momentoSuplementações com hormônio de crescimento, DHEA, progestógenos e outros
tratamentos hormonais não se mostraram benéficas, os efeitos colaterais suplantando, de uma
maneira geral, os benefícios. A suplementação alimentar isolada, conquanto importante para a
manutenção do estado nutricional e promoção de sua melhoria, não apresenta benefícios bem
demonstrados. Para a prevenção secundária devem ser considerados, além dos itens
anteriores, a prevenção de quedas, no entanto, esse não é o item mais importante para a
abordagem da síndrome de fragilidade.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Freitas, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e gerontologia/Elizabete Viana de Freitas, Ligia
Py. – 4. ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

7ª QUESTÃO
Resposta comentada:

A vigilância epidemiológica é o principal instrumento para planejamento em saúde. As doenças


notificáveis são as transmissíveis. Qualquer cidadão pode notificar uma doença às autoridades
sanitárias.

Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2009.

8ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Tanto o Brasil quanto diversos países da América Latina estão experimentando, nos últimos 20
anos, uma transição nutricional que acompanha as transições demográfica e epidemiológica.
Chama a atenção o marcante aumento na prevalência de obesidade nos diversos subgrupos
populacionais para quase todos os países latino-americanos. Assim, a obesidade se consolidou
como agravo nutricional associado à alta incidência de doenças cardiovasculares, câncer e
diabetes, influenciando sobremaneira o perfil de morbimortalidade das populações. Estudos
confirmam a magnitude crescente da obesidade em crianças, adolescentes, adultos e mulheres
em idade reprodutiva. Os determinantes são o estilo de vida sedentário e o consumo de dietas
inadequadas. A obesidade deixou de ser um problema presente apenas nos países
desenvolvidos, passando a afetar cada vez mais os grupos populacionais menos favorecidos;
assim, passa a demandar intervenções e apoio governamental para a implementação de ações
claras para a promoção da saúde física, do controle do peso e da ingestão de alimentos
saudáveis.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Medcel, apostila 6, Transição epidemiológica, demográfica e nutricional.

9ª QUESTÃO
Resposta comentada:
DE ACORDO COM O TRATADO DE GERIATRIA, A SINDROME DE IMOBILIZAÇÃO NA PESSOA
IDOSA CONSISTE EM UM COMPLEXO DE SINAIS E SINTOMAS RESULTANTES DA SUPRESSÃO DE
TODOS OS MOVIMENTOS ARTICULARES, QUE, POR CONSEGUINTE PREJUDICA A MUDANÇA
POSTURAL.

10ª QUESTÃO
Resposta comentada:

A resposta correta é letra B. Apesar do diagnostico prévio de asma, os sintomas no momento


da avaliação são característicos de quadros mais complicados que uma exacerbação da asma,
que é caracterizado por inflamação brônquica. A taquipneia, febre, tosse, somados a
crepitações pulmonares, sugerem que além do provável broncoespasmo, uma infecção
pulmonar está presente. Além disso, Sinais de toxemia (taquipneia, taquicardia, hipoxemia e
hipotensão) geralmente sugerem pneumonia, e não broncoespasmo ou bronquite agudos.

Referencia:

Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias. Tratado de medicina de família e
comunidade: princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2019. 2 v.

11ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

JUSTIFICATIVA:

A reposta correta é a letra E, pois o paciente acima de 75 anos não tem indicação de exames
de rastreamento, conforme Duncan p. 638. O Tratado de Medicina de Família e Comunidade
(capítulo 72) da mesma forma orienta que a partir de 75 anos não há orientação para
rastreamento de câncer de colon, nem há evidências que embasem rastreamento de outras
doenças nesta faixa etária acima dos 75 anos. O CAB Rastreamento do MS aponta a mesma
orientação de não mais fazer exames de rastreamento após os 75 anos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Caderno de Atenção Básica 29: rastreamento. Brasília, 2010.

DUNCAN BB; SCHMIDT MI; GIUGLIANI ERJ; DUNCAN MS; GIUGLIANI C, organizadores. Medicina
Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2013.

GUSSO, Gustavo; LOPES, José M C.; DIAS, Lêda C. Tratado de medicina de família e
comunidade - 2 volumes: princípios, formação e prática. [Digite o Local da Editora]: Grupo A,
2019. 9788582715369. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 18 set. 2022.

12ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Perceba que a pessoa teve acesso a cuidados em serviços de diferentes complexidades e


densidades tecnológicas, de acordo com as necessidades – o que configura o princípio da
hierarquização.
Além disso, os atendimentos ocorreram em diferentes locais: sua cidade, cidade vizinha e na
capital do estado. Ele foi cuidado dentro da rede de atenção à saúde (RAS).
Uma Rede de Atenção à Saúde (RAS) consiste em uma organização de serviços e ações em
saúde, de diferentes níveis tecnológicos, que busca garantir a integralidade do cuidado, com
apoio técnico, logístico e de gestão, compreendida em uma região de saúde ou mais de
uma. Se a RAS está contida em uma ou mais regiões de saúde, ela representa o fenômeno da
regionalização.
Portanto, hierarquização e regionalização respondem ao enunciado.

Referências:

1) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm

2)https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1990/lei-8080-19-setembro-1990-365093
publicacaooriginal-1-pl.html

3) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm

13ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Quimioprofilaxia com antiviral é uma estratégia complementar à imunização para a prevenção


de infecção pelo vírus influenza.

O uso profilático de inibidores da neuraminidase pode reduzir o risco de adquirir a infecção em


cerca de 70 a 90%, desde que iniciado precocemente (até 48 horas após o último contato com
caso suspeito ou confirmado).

É recomendada para indivíduos não imunizados que são portadores de condições de risco para
doença grave por influenza, como trabalhadores da saúde ou institucionalizados. Além da
ausência de vacinação, lembre-se que imunossupressão grave pode interferir com a eficácia da
vacina.

Tenho certeza que Laura não foi vacinada , pois a primira dose é aplicada com 6 meses , logo
ela tem indicação de quimioprofilaxia . O restante dos contactantes não poderei fazer a mesma
medida pois não conheço o status vacinal dos mesmos .

Referências:

1. Eccles, R. (2005). Understanding the symptoms of the common cold and influenza.
The Lancet Infectious Diseases, 5(11), 718-725. doi:10.1016/S1473-
3099(05)70270-X
2. Turner, R. B. (2009). The common cold: effects of cooling, moistening, and
anticholinergic treatments. Current Allergy and Asthma Reports, 9(6), 452-457.
doi:10.1007/s11882-009-0067-6
3. Jefferson, T., Del Mar, C. B., Dooley, L., Ferroni, E., Al‐Ansary, L. A., Bawazeer, G. A., .
. . Jones, M. A. (2015). Physical interventions to interrupt or reduce the spread of
respiratory viruses. Cochrane Database of Systematic Reviews, (2).
doi:10.1002/14651858.CD006207.pub3
4. Eccles, R. (2005). Mechanisms of the symptoms of the common cold and influenza.
British Journal of Hospital Medicine, 66(10), 572-575.
doi:10.12968/hmed.2005.66.10.21904

14ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Referencia:

Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 2.217, de 27 de


setembro de 2018 , modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019. Brasília:
Conselho Federal de Medicina, 2019.

Disponível em: https://portal.cfm.org.br/images/PDF/cem2019.pdf

15ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o


exame citopatológico. Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e,
se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada 3 anos. O
início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram ou têm
atividade sexual. O rastreamento antes dos 25 anos deve ser evitado. Os exames periódicos
devem seguir até os 64 anos de idade e, naquelas mulheres sem história prévia de doença
neoplásica pré-invasiva, interrompidos quando essas mulheres tiverem pelo menos dois exames
negativos consecutivos nos últimos cinco anos. Para mulheres com mais 64 anos de idade e
que nunca se submeteram ao exame citopatológico, deve-se realizar dois exames com
intervalo de um a três anos. Se ambos os exames forem negativos, essas mulheres podem ser
dispensadas de exames adicionais.

Referência: Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto


Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância.
Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de
Janeiro: INCA, 2016.

16ª QUESTÃO
Resposta comentada:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

A vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os
profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de
controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas
sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa
área geográfica ou população definida. Subsidiariamente, a vigilância epidemiológica constitui-se
em importante instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos
serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das


Doenças Transmissíveis. Guia de Vigilância Epidemiológica. 8ª ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2018. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_8ed.pdf. Acesso em:
28 de julho de 2023.

17ª QUESTÃO
Resposta comentada:

JUSTIFICATIVA:

A síndrome de fragilidade tem base em um tripé composto por desregulação neuroendócrina,


sarcopenia e disfunção imunológica.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Freitas, Elizabete Viana de. Tratado de geriatria e gerontologia/Elizabete Viana de Freitas, Ligia
Py. – 4. ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

18ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

A doença de Alzheimer e a demência vascular são as principais formas de demência nos idoso,
correspondendo a cerca de 90% das causas.

A prevalência de déficit sensoriais crescem exponencialmente com a idade, cerca de 40% das
pessoas com tal declínio tem 65 anos ou mais.

GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de
Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019.
9788582715369. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07
mar. 2022.

19ª QUESTÃO
Resposta comentada:
De acordo com o Ministerio da Saúde as DCNT apresentam curso clínico que muda ao longo do
tempo, com possíveis períodos de agudização, podendo gerar incapacidades. Requerem
intervenções com o uso de tecnologias leves, leve-duras e duras, associadas a mudanças de
estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que nem sempre leva à cura.

20ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

A rinossinusite aguda caracteriza-se por início repentino com rinorreia hialina ou mucoide,
obstrução nasal, espirros e irritação na garganta. Tosse e febre podem ocorrer. Embora a febre
não seja sintoma predominante em crianças nem em adultos, quando ocorre, costuma ser
baixa, mas eventualmente pode ser alta, mesmo quando não há infecção bacteriana
secundária. O nariz, a orofaringe e as membranas timpânicas podem ficar hiperemiados. Depois
dos primeiros dias, é comum a secreção nasal ficar mais espessa e esverdeada, em
decorrência da destruição de células epiteliais e de neutrófilos. Algumas vezes, esse achado é
precipitadamente interpretado como infecção bacteriana. Os sintomas do resfriado comum são
mais intensos até os primeiros três dias e costumam regredir por volta do sétimo ao décimo
dia, podendo persistir tosse por alguns dias. A infecção bacteriana (rinossinusite bacteriana)
deve ser suspeitada quando os sintomas persistem após 10-14 dias, momento em que já se
esperaria regressão da clínica em um quadro viral, ou quando os sintomas pioram após o quinto
dia de evolução. A maioria das pessoas com RSA é diagnosticada e tratada nas unidades de
saúde de atenção primária. Na prática clínica, mesmo para profissionais experientes, uma das
dificuldades mais comuns é a diferenciação entre resfriado (rinossinusite viral), rinite alérgica
aguda e rinossisusite bacteriana. Dados clínicos sugestivos de atopia, quadros semelhantes
anteriores, história familiar e fatores precipitantes podem ajudar a pensar na etiologia alérgica.
Já na diferenciação entre quadros virais de bacterianos, são dados importantes o tempo de
evolução e a gravidade do quadro. O diagnóstico habitualmente é clínico, sem necessidade de
exames complementares. Estudos de imagem dos seios não estão indicados, exceto quando
se objetiva avaliar a possibilidade de complicações ou quando a pessoa apresenta persistência
dos sintomas após o tratamento medicamentoso. A desobstrução dos seios paranasais e a
erradicação do agente etiológico são os principais objetivos do tratamento das rinossinusites. O
resfriado comum (rinossinusite viral) é doença autolimitada e requer apenas tratamento de
suporte com analgésico e antitérmicos, ingesta hídrica adequada, lavagem nasal com solução
salina, descongestionantes tópicos e sistêmicos, mucolíticos, além de corticóides tópicos e
sistêmicos em caso de atopia e edema importante da mucosa nasal. Revisões sistemáticas
recentes mostraram que a suplementação de vitamina C não traz benefícios para a prevenção
ou a redução dos sintomas de rinossinusite. Antibióticos na RS bacteriana são usados com os
objetivos de erradicar a bactéria do local da infecção, diminuir a duração dos sintomas, prevenir
complicações e evitar que o processo se torne crônico. A escolha do antibiótico é empírica,
baseada nos agentes etiológicos mais prováveis em cada situação.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Da Saúde, Ministério, Caderno de Atenção Básica Nº 28,


Acolhimento à Demanda Espontânea - Queixas mais comuns na Atenção Básica, volume II.
Brasília – DF, 2013

21ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Referencia

Gustavo Gusso, José Mauro Ceratti Lopes, Lêda Chaves Dias. Tratado de medicina de família e
comunidade: princípios, formação e prática. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2019. 2 v. Cap 66.

22ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

A síndrome da fragilidade do idoso representa uma condição resultante do declínio das reservas
fisiológicas e funcionais em diversos sistemas associada ao envelhecimento, proporcionando
menor tolerância fisiológica e psicológica aos estressores e exposição a risco elevado de
eventos adversos à saúde física e mental. Existem alguns escores para determinar seu
diagnostico, com destaque no ´´fenótipo de fragilidade``, que avalia os itens:

- perda de peso: autorrelato de perda de peso não intencional no último ano superior a 4kg ou
5% do peso.

- exaustão

- nível de atividade física: gasto calórico < 270kcal por semana para mulheres e < 383kcal para
homens.

- redução de força muscular: alteração da força de preensão palmar no dinamômetro.

- lentidão da marcha.

GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro C.; DIAS, Lêda C. Tratado de Medicina de
Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Grupo A, 2019.
9788582715369. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715369/. Acesso em: 07
mar. 2022.

23ª QUESTÃO
Resposta comentada:

De acordo com o Tratado de Medicina de Família e comunidade (cap 83, pág. 710-717), a
equipe de saúde deve estar atenta para identificar situações de violência e diferenciá-las de
outras circunstâncias, observando e avaliando o idoso e seu cuidador em relação a fatores de
risco e a comportamento expresso por ambos. Estas características devem ser observadas
durante a anamnese e exame físico. No caso apresentado a provável dependência física,
mental, afetiva ou socioeconômica predispõem a vítima para ocorrência da violência; além da
presença quedas e/ou lesões inexplicáveis ou sem explicação plausível, hematomas de tipo e/ou
em local incomum; uso irregular dos medicamentos para controle da DM2, sugerem violência
física e negligência.

Referências: GUSSO, Gustavo; LOPES, José MC, DIAS, Lêda C, organizadores. Tratado de
Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019,
2388 p.

acesso:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582715369/epubcfi/6/186[%3Bvnd.vst.idr

24ª QUESTÃO

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Justificativa: A transição epidemiológica e nutricional é um processo de mudança nos padrões de


saúde e alimentação de uma população à medida que ocorre desenvolvimento econômico e
social. Na transição epidemiológica, há uma troca das doenças infecciosas por doenças crônicas
não transmissíveis, refletindo melhorias nas condições de saúde. Na transição nutricional, ocorre
uma mudança nos hábitos alimentares, passando de dietas mais tradicionais para o consumo
crescente de alimentos ultraprocessados e ricos em calorias. Essa transformação tem impactos
significativos na saúde, contribuindo para o surgimento de problemas como obesidade e
doenças cardiovasculares.

Referências bibliográficas:

Monteiro CA, Mondini L, Levy RB, Claro RM, Castro IRR, Luiz OC, et al. Tendência secular da
obesidade segundo estratos sociais: 1975-1989. Revista de Saúde Pública, 1994, 28(5):380-
389. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v28n5/08.pdf. Acesso em: 28 de julho de
2023.

Monteiro, C. A., Moura, E. C., Conde, W. L., & Popkin, B. M. (2004). Socioeconomic status and
obesity in adult populations of developing countries: a review. Bulletin of the World Health
Organization, 82(12), 940-946. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2623052/. Acesso em: 28 de julho de 2023.

25ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Comentário: de acordo como Ministério da Saúde, um dos critérios para a implantação de um


programa de rastreamento é o de que a patologia tenha impacto populacional, constituindo-se
em um grande problema de saúde pública. O rastreamento visa o dianóstico antes do
aparecimento de sintomas clínicos contribuindo para o tratamento precoce. O paciente se
enquadra no programa de rastreio por apresentar quatro fatores de risco baixo/intermediário:
sexo masculino, tabagista, sedentário, histórico familiar, sendo necessário o cálculo do risco
cardiovascular para que seja feito o estadiamento do risco de evento coronariano em dez anos.
Homens acima de 35 anos têm grau de recomendação A para rastreamento de alterações
lipídicas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CADERNO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA Nº 29 -RASTREAMENTO- , MINISTÉRIO DA SAÚDE, - BRASÍLIA


- DF - 2010.

Arq. Bras. Cardiol. 2017; 109(2 suppl 1): 1-76. Artigos. Atualização da Diretriz Brasileira
de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017.

Barroso, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial –


2020. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 116, n.

26ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

No Brasil o direito a informação é considerado um direito fundamental na sociedade


democrática garantido pela carta cata magma de 1988 e não pela Lei 8080/90.

Referencia : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm

27ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

Segundo o Ministério da Saúde, os seguintes rastreamentos são indicados para o paciente:

Rastreamento de dislipidemia: Recomenda-se fortemente o rastreamento em homens com 35


anos ou mais.

Rastreamento de hipertensão arterial: Recomenda-se o rastreamento em adultos acima de 18


anos sem o conhecimento prévio de hipertensão.

Rastreamento de Diabetes mellitus tipo II (DMII): Indicado para indivíduos com 45 anos ou mais,
adultos com sobrepeso ou obesidade e fatores de risco para DMII.

Rastreamento de tabagismo: Recomenda-se o rastreamento em todos os adultos, incluindo


gestantes.

Rastreamento de obesidade: Recomendado em pacientes adultos e crianças acima de seis


anos, com oferta de intervenções de aconselhamento para perda de peso.

Rastreamento de abuso de álcool: Recomenda-se o rastreamento e intervenções de


aconselhamento para reduzir o uso inadequado de álcool em adultos, incluindo mulheres
grávidas.

Rastreamento de câncer de pele: As evidências são insuficientes para recomendar o exame de


toda a pele para diagnóstico precoce de câncer de pele na população geral.

Referências:

1. U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF): O USPSTF é uma organização


independente que fornece diretrizes baseadas em evidências para rastreamento de
doenças nos Estados Unidos. Seu site oficial contém recomendações atualizadas para
rastreamento de diversas condições: https://www.uspreventiveservicestaskforce.org/
2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC): O CDC é uma agência federal dos
Estados Unidos que fornece orientações e recomendações sobre saúde pública. O site
do CDC contém informações sobre rastreamento de doenças, incluindo diretrizes
atualizadas: https://www.cdc.gov/
3. World Health Organization (WHO): A Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma
agência especializada das Nações Unidas que fornece orientações e diretrizes globais
de saúde. O site da OMS contém informações sobre rastreamento de doenças em
diferentes países e contextos: https://www.who.int/
4. Ministério da Saúde do Brasil: O Ministério da Saúde do Brasil possui diretrizes e
recomendações específicas para rastreamento de doenças no país. Você pode
acessar informações atualizadas sobre rastreamento no site oficial do ministério:
https://www.saude.gov.br/

28ª QUESTÃO

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Resposta comentada:

De acordo com a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais (2013) deve ter como orientação a coleta do papanicolau como prevenção.

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf

29ª QUESTÃO
Resposta comentada:

Existe boa evidência de que a dosagem dos lipídios séricos pode identificar homens e mulheres
assintomáticas que são elegíveis para a terapia preventiva. Níveis altos do colesterol total (CT) e
da lipoproteína de baixa densidade de colesterol (LDL-C), assim como baixos níveis de
lipoproteínade alta densidade de colesterol (HDL-C), são importantes fatores de risco para
doença arterial coronariana (DAC). O risco de DAC é maior naqueles em que há combinação de
fatores de riscos. O risco de doença arterial coronariana em 10 anos é menor em homens
jovens e nas mulheres que não tenham outros fatores de risco, mesmo na presença de
anormalidade lipídicas. Está recomendado fortemente o rastreamento das desordens lipídicas
em homens com 35 anos ou mais. Grau de recomendação A. Recomenda-se também o
rastreamento das desordens lipídicas em homens com 20 a 35 anos quando se enquadrarem
como um grupo de alto risco para doença coronariana. Grau de recomendação B.Não há
recomendação contra ou a favor do rastreamento das desordens lipídicas em homens com 20
a 35 anos se eles não estiverem em grupo alto risco cardiovascular. Grau de recomendação C.
Recomenda-se fortemente o rastreamento das desordens lipídicas em mulheres com 45 anos
ou mais quando se enquadrarem como grupo de alto risco para doença coronariana.Grau de
recomendação A. Recomenda-se também o rastreamento das desordens lipídicas em mulheres
com 20 a 45 anos quando se enquadrarem como um grupo de alto risco para doença
coronariana. Grau de recomendação B. Não há recomendação contra ou a favor do
rastreamento das desordens lipídicas em mulheres com 20 anos ou mais se elas não estiverem
em grupo alto risco cardiovascular. Grau de recomendação C.

Referência: Caderno de Atenção Primária Nº 29 – Rastreamento; Página 47 a 49.

30ª QUESTÃO
Resposta comentada:

A diminuição do número de receptores colinérgicos que acontece nos idosos os predispõe a


sintomas como os apontados por uma ação mais acentuada do sistema nervoso simpático
(visão turva, rubor facial, taquicardia, boca seca) e outros, como obstipação intestinal, sensação
de plenitude pós prandial. mencionou dificuldade de concentração, problemas de memória e
episódios de confusão mental. Além disso, ela relatou uma diminuição gradual da força
muscular e da mobilidade. A diminuição do número de receptores colinérgicos é uma alteração
fisiológica comum no envelhecimento. Isso pode resultar em um desequilíbrio no sistema
colinérgico, que é responsável por funções como a memória, a atenção e a coordenação
muscular.

A amitriptilina e o tramadol são medicamentos com diferentes mecanismos de ação e não têm
um efeito direto sobre os receptores colinérgicos. No entanto, é importante considerar os
possíveis efeitos colaterais desses medicamentos, que podem ter impacto indireto nos
receptores colinérgicos.

A amitriptilina é um antidepressivo tricíclico que atua principalmente inibindo a recaptação de


neurotransmissores, como a noradrenalina e a serotonina, resultando em um aumento da
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disponibilidade dessas substâncias no cérebro. Embora não esteja diretamente relacionada aos
receptores colinérgicos, a amitriptilina pode ter efeitos anticolinérgicos, bloqueando os
receptores colinérgicos muscarínicos, o que pode levar a efeitos colaterais como boca seca,
visão turva, taquicardia e confusão mental, especialmente em doses mais elevadas.

Por outro lado, o tramadol é um analgésico opioide que atua principalmente nos receptores
opioides mu no sistema nervoso central para aliviar a dor. O tramadol não tem um efeito direto
sobre os receptores colinérgicos. No entanto, assim como a amitriptilina, o tramadol pode ter
efeitos colaterais anticolinérgicos, como boca seca e visão turva, embora sejam menos comuns
em comparação com os opioides tradicionais.

É importante ressaltar que os efeitos colaterais mencionados podem ser mais intensos ou ter
maior probabilidade de ocorrer em pacientes idosos devido a alterações fisiológicas no
envelhecimento, como a diminuição do número de receptores colinérgicos, mencionada
anteriormente. Por esse motivo, é fundamental que os médicos ajustem a dose e monitorem
de perto os idosos que recebem esses medicamentos, a fim de evitar efeitos colaterais
indesejados e garantir a segurança do paciente.

A diminuição dos receptores colinérgicos no envelhecimento é amplamente documentada na


literatura científica. Aqui estão algumas referências que podem ajudar a aprofundar o tema:

Referências:

1. McGeer, P. L., McGeer, E. G. (1998). The cholinergic neurotransmitter system in


human aging and dementia. In: Fisher A., Hanin I., Yoshida M. (eds) Alzheimer Disease.
Research and Perspectives in Alzheimer's Disease. Springer, Boston, MA.
2. Drukarch, B., Schepens, E., Jongenelen, C. A., Stoof, J. C., Langeveld, C. H., & Van
Muiswinkel, F. L. (1995). Survival of human cholinergic neurons: selective role for Bcl-2
over Bax and p53 genes. Journal of Neurochemistry, 65(2), 656-664.
3. McGeer, P. L., McGeer, E. G. (2001). Inflammatory processes in Alzheimer's disease.
Progress in Neuro-Psychopharmacology and Biological Psychiatry, 25(4), 1285-1299.
4. Buccafusco, J. J. (2009). The cholinergic hypothesis of age and Alzheimer's disease-
related cognitive deficits: recent challenges and their implications for novel drug
development. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, 331(3), 666-
679.
5. Hampel, H., Mesulam, M. M., Cuello, A. C., Farlow, M. R., Giacobini, E., Grossberg, G.
T., ... & Zetterberg, H. (2018). The cholinergic system in the pathophysiology and
treatment of Alzheimer's disease. Brain, 141(7), 1917-1933.

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