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hiperquilomicronemia, hipercalcemia.
6) Anormalidades: congênitas Pancreas divisum,
1) diabéticos mal controlados com antecedente de circulação extracorpórea), vasculites (p. ex., PAN –
hipertrigliceridemia; 2) alcoolistas com hipertrigliceridemia; poliarterite nodosa, LES – lúpus eritematoso
3) indivíduos magros, não diabéticos e não alcoolistas com sistêmico).
hipertrigliceridemia induzida por drogas. Hipercalcemia 8) Miscelânea: Gravidez, traumas contusos no andar
trata-se de causa rara de pancreatite aguda. Nesse
contexto, a doença surge pela deposição excessiva de superior do abdome, transplante renal, defciência de
cálcio no ducto pancreático e ativação prematura do alfa-1-antitripsina, úlcera péptica penetrante, doença
tripsinogênio. Pode ocorrer em pacientes com de Crohn, hipotermia, fbrose cística, síndrome de
hiperparatireoidismo, hipercalcemia paraneoplásica, Reye.
sarcoidose, toxicidade por vitamina D e no intraoperatório
de cirurgias cardíacas, durante as quais se utiliza, de modo Observações:
rotineiro, a infusão de altas doses de cálcio.
80% das causas: relacionadas a colelitiase ( calculo pequeno
4) Infecções: Caxumba, Coxsackie, hepatite B, CMV, que sai da vesícula, passa pelo ducto cístico que é fino, passa
varicela-zóster, HSV, HIV, Mycoplasma sp., Legionella pelo colédoco e encrava na papila duodenal, fazendo estase de
sp., Leptospira sp., Salmonella sp., Aspergillus sp.,
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bili de um lado e estase de suco pancreático do outro gerando Nos casos graves, o paciente apresenta-se em extremo
sofrimento, com sudorese e, às vezes, icterícia e cianose.
pancreatite), A temperatura é bastante variável, assim como a pressão
arterial.
A segunda causa mais comum: alcoolismo. Hipotensão e choque podem ocorrer, decorrentes da
perda de líquidos para o terceiro espaço, assim como dos
AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA PANCREATITE efeitos vasculares das cininas na circulação sistêmica, ou,
mesmo, por perda de sangue para o peritônio e
AGUDA retroperitônio.
Com o correr dos dias, podem ser observadas manchas
Sinais/ sintomas Incidência
Dor abdominal 85-100 esverdeadas ou púrpuras nas regiões lombares (sinal de
Irradiação para o dorso 50 Grey-Turner) ou na região periumbilical (sinal de Cullen),
Náuseas/ vômitos 54-92 consequência do acúmulo de material hemorrágico
Febre 12-80 intracavitário, que se infiltra nos folhetos parietais.
Hipotensão arterial 1-60
Massa palpável 6-20
O abdome é flácido, na maioria das vezes, mas
Icterícia 8-20 sensível. Pode mostrar até mesmo rigidez de parede,
Outros Raros decorrente de irritação química ou de peritonite
bacteriana secundária.
A ausculta abdominal, há diminuição ou, mesmo,
O sintoma principal é a dor, embora, umas poucas
ausência de ruídos intestinais.
vezes, possa faltar. Nestes casos, raros, a PA pode ser
muito grave, a despeito de não cursar com dor desde o Complicações sistêmicas da pancreatite aguda:
início. A dor costuma ser bem intensa, embora varie
muito. É, comumente, contínua. É mais frequente no Processo inflamatório ( liberam não somente as
epigástrio, com radiação para a região dorsal, ou em enzimas proteolíticas, mas também liberam os
cinta. mediadores inflamatórios, que ganham a corrente
Náuseas e vômito acompanham frequentemente a dor sanguínea) que gera uma vasodilatação periférica,
abdominal. Em 60% dos casos, o paciente relata parada hipotensão e evolui para falência de múltiplos
de eliminação de fezes e gases e, ocasionalmente, órgãos( começa pelos rins, pulmão) até culminar em
dispneia. morte.
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80% das vezes a pancreatite é autolimitada se Eleva-se 2 a 12 horas após o início dos sintomas,
resolve em 3 ou 4 dias somente zerando a dieta do com pico em 24 horas e normalização em 2 a 3
paciente, porem 20% das vezes a cascata evolui dias .
Sensibilidade é de 75 a 92% e especifcidade de
podendo evoluir para necrose, necrose é um meio de
20 a 60% .
cultura e pode gerar infecção e hemorragia se tiver Amilasemia pode ser normal em pacientes com
necrose em vaso. pancreatite crônica agudizada e pancreatite
hiperlipêmica.
Quando um paciente evolui com pancreatite grave Lípase
mortalidade é muito alta, por isso todo paciente com
Eleva-se 2 a 12 horas após o início dos sintomas, com
cálculos na vesícula tem que operar, pois o calculo pode
pico em 24 horas, mas persiste elevada por um
descer, obstruir a papila e gerar pancreatite. período mais prolongado, de 7 a 10 dias.
Sensibilidade é de 50 a 99% e especifcidade de 86 a
Outra complicação rara é a paniculite nodular 100%, sendo mais específca que a amilase.
liquefativa: representada por nódulos avermelhados,
Exames inespecíficos
com secreção oleosa, parecendo eritema nodoso. Como
regra geral, nas fases iniciais, primeiros 7 dias, Leucocitose, hiperbilirrubinemia, elevação das
predominam as complicações metabólicas; nas fases escórias nitrogenadas, elevação da fosfatase
alcalina, distúrbios de coagulação, hipocalcemia,
mais avançadas, 14 dias para a frente, predominam a
hemoconcentração, altos níveis de proteína C-
sepse e complicações locais. reativa, proteinúria, hiperglicemia,
hipertrigliceridemia.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA PANCREATITE Achados dos exames radiológicos na pancreatite
AGUDA E CRÔNICA E O TRATAMENTO DA P.A aguda
DIAGNÓSTICO Radiografa simples de abdome
Sinal da alça sentinela
Achados laboratoriais na pancreatite aguda Sinal do cólon cut-of
Íleo generalizado
Amilase
Radiografa simples de tórax
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Derrame pleural bilateral C,D e E pancreatite grave.
Atelectasias laminares nas bases pulmonares
Infltrados pulmonares
Critérios de ranson( serve para ver gravidade de
Ultrassonografa de abdome pancreatite)
Pâncreas aumentado, hipoecoico, heterogêneo ou
homogêneo
Colelitíase Coledocolitíase
Coleções líquidas peripancreáticas
TRATAMENTO
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FISIOPATOLOGIA DA PANCREATITE CRÔNICA pedras dentro do pâncreas calcificadas, e aquele próprio
cálculo começa a fazer mais lesões dentro do ducto, dentro
das células acinares e, consequentemente, maior ativação
Ao invés de ter leucócitos, vai ter muito mais de enzimas também. Isso cronicamente, se não parar de
macrófagos tentando fagocitar só que o processo de beber.
agressão, que no caso o mais frequente é o álcool, persiste. E
aí da mesma forma que, lembram que eu falei de
bronquiectasia que falamos do cigarro, da injúria provocada
pelo cigarro? Tem injúria provocada pelo álcool, que vai
deformando o pâncreas, e o parênquima vai se
transformando em fibrose. Consequentemente, ao longo do
tempo essa deformidade, esse edema e essa fibrose vai
comprimindo o plexo celíaco, perto do tronco celíaco, e por
isso a dor irradia para o dorso.
Quando consegue destruir as ilhotas de langherhans e
todo o parênquima, o paciente faz uma insuficiência
pancreática exócrina, não tem amilase e nem lipase, começa
a ter esteatorreia, e em relação a produção das ilhotas, por
estarem destruídas, paciente tem deficiência de insulina,
consequentemente se torna diabético dependente de
insulina crônico.
O uso crônico do álcool diminui a secreção de líquidos
de uma forma geral, o alcoolista geralmente está
desidratado, e diminui a secreção de bicarbonato. Do outro
lado, diminui o citrato e litostatina, que tem a função de
segurar essa delação do cálcio a nível do pâncreas. O
indivíduo começa a ter uma concentração dessas pró
enzimas em virtude da diminuição da quantidade de água, a
solução fica mais concentrada, e começa a formar esses
tampões de proteínas.
Tanto essa concentração aumentada, que aí a
probabilidade delas serem ativadas precocemente é maior,
quanto esse depósito de tampão sem o citrato e sem a
litostatina, o cálcio começa a depositar em cima desse
tampão de proteína e começa a formar cálcio, cálculos,
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Consequências
O tecido se transforma só em fibrose, então começa a
atrofiar, o ducto fica estenosado em algumas áreas, e
cheio de cálculos então vai entupindo , fibrose periductal
dentro desse processo inflamatório crônico, comprime o
plexo celíaco e o paciente sente dor.
Não tem amilase nem lipase, não vai ocorrer absorção de
gordura, o doente vai comer e ter diarreia.
Se ele tem má absorção ele começa a perder peso. Não
vai ter insulina então se torna diabético. ETIOLOGIAS DA PANCREATITE CRÔNICA
As vezes pode romper um ducto desses e o paciente
fazer ascite pancreática ou mesmo essa deformidade
desse aumento do pâncreas comprimir, porque atrás do
corpo pancreático passa a veia esplênica, comprimir ela e
a porta que está sendo formada junto com a mesentérica
atrás da cabeça do pâncreas como também no corpo,
pois a mesentérica corre atrás dela.
Se comprimir, aquela estase sanguínea provoca uma
trombose e pode até fazer esplenomegalia no paciente.