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2- Processo uncinado: onde sai os vasos (artéria e veia
PROBLEMA: PANCREATITE LITIÁSICA - S11P2 mesentéricas superiores).
3- Corpo.
OBJETIVOS: 4- Cauda (termina perto do baço).

1. Elucidar a fisiopatologia da pancreatite e suas Glândula mista:


etiologias. 1- Exocrínica: lipase e amilase.
2- Endócrina: insulina e glucagon.
2. Estudar as manifestações clínicas dessa patologia. Tumor na cabeça do pâncreas gera icterícia, porém no
corpo e calda não. Pois o ducto de virchow se encontra com
3. Compreender a relação da pancreatite com os outros o colédoco na cabeça do pâncreas ( a nível da segunda
sistemas e suas complicações. porção duodenal) e somente tumor de cabeça comprime o
colédoco.
4. Depreender os métodos diagnósticos e o tratamento da A dor do pâncreas ( seja pancreatite ou tumor), irradiada
para as costas: significa que o pâncreas aumentou e está
pancreatite. comprimindo o plexo celíaco fica logo a baixo e isso gera a
dor.
Ductos pancreáticos:
PEQUENA INTRODUÇÃO 1- Tem o principal ou de virchow.
2- Santorine ou acessório.
Vão desembocar na segunda porção do duodeno: na papila
O pâncreas: maior.
Os 2 podem desembocar junto + o colédoco na papilar
O pâncreas é um órgão sólido uma glândula mista,
maior formando a ampola de vater: orma mais comum.
localizada no retroperitônio, atrás da cavidade dos
Ou pode ser que o 1 desemboque na ampola maior e o
epiplotos, então não é fácil achar o pâncreas se eu não abro
acessório na ampola menor no duodeno.
o retroperitoneo, e a outra forma de eu chegar ao pâncreas
é entrando na raiz do mesentério. Ele fica perto da aorta,
abaixo do tronco celíaco, entre L1 e L2, 15 cm, 110 g. Fisiologia do pâncreas:
a) Nos alimentamos ( com gordura, carboidrato,
É dividido em 4 partes: proteína)
b) O alimento passa pelo esôfago( é a única função dele)
1- Cabeça.
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c) Chega no estomago e fecha o EEI e piloro e o antro processo pode se generalizar e resultar em extravasamento
começa a contrair para digestão, principalmente de quantidades relevantes de água livre do plasma para o
proteica terceiro espaço, provocando hipotensão e
d) Após isso esse conteúdo com grande quantidade de hemoconcentração.
acido é jogado no duodeno, pela abertura do piloro
e) Na mucosa duodenal tem as células entero-endócrinas
que produzem 2 tipos de hormônio( colecistoquinina,
que estimula a vesícula biliar contrair para jogar bili e
emulsificar a gordura e absorver as vitaminas KEDA e
secretina, ela estimula as células do ducto pancreático
e acinares a liberar granulos zinogenios, inclusive o
HCO3- para neutralizar o quimo e amilase e lipase que
quebra a gordura no duodeno).

FISIOPATOLOGIA DA PANCREATITE AGUDA


Pancreatites agudas têm como evento inicial a
ativação prematura do tripsinogênio no interior das células
pancreáticas em quantidades suficientes para superar os
mecanismos de defesa capazes de proteger o pâncreas da
tripsina ativada. O resultado disso é a ativação seriada dos
demais zimogênios e da fosfolipase A2, promovendo
autodigestão do parênquima pancreático.
Essa agressão inicial resulta em complicações
infamatórias locais e desencadeamento de uma resposta
infamatória sistêmica. Os mecanismos implicados incluem
lesão endotelial, liberação de citocinas pró e anti-
inflamatórias, estresse infamatório e translocação
bacteriana a partir do trato gastrointestinal, sobretudo o
cólon.
As alterações microcirculatórias são importantes
dentro da fisiopatologia das formas mais graves. Observam-
se vasoconstrição, estase capilar, shunts arteriovenosos,
aumento da permeabilidade capilar e isquemia tecidual. Isso
pode causar edema local e, nos casos mais graves, esse
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Hipotensão do paciente com pancreatite aguda:


1- Perda de liquido, o paciente chega a perder 6L de agua
para dentro do peritônio e faz ascite pancreática, se
perder 500 ml de agua já faz falta e o paciente começa a
ficar taquicardíaco, então esse paciente está chocado.

2- Isquemia periférica pela causada pelas citocinas


inflamatórias: liberação de acido lático- vasodilatação
periférica hipotensão( choque), é a faze tardia do
choque, além disso ocorre uma IR pré renal e depois
renal( necrose tubular aguda).
ETIOLOGIA DA PANCREATITE AGUDA
3- Quando o processo inflamatório na cavidade abdominal 1) Mecânicas: Cálculos biliares, lama biliar, ascaridíase,
atinge as alças ocorre edema das alças, porem ela
edemaciada para de funcionar e forma o íleo paralitico e neoplasias pancreáticas, neoplasias periampulares,
começa a acumular substancias na alça e gera disfunção do esfíncter de Oddi.
colonização bacteriana: essa infecção cai na corrente
sanguínea - choque séptico e gera hipotensão. A migração de cálculos biliares é a principal causa de
Observações: pancreatite aguda. O mecanismo pelo qual os cálculos
provocam a pancreatite aguda é desconhecido, mas as
a) Icterícia na pancreatite aguda: Deve ser um edema na cabeça hipóteses são: 1) a passagem do cálculo resulta em edema
do pâncreas que comprime as vias biliares( colédoco) e gera transitório da papila, logo, em discreta obstrução ao
icterícia. esvaziamento do ducto pancreático principal; e 2) durante
a passagem do cálculo através da ampola, há refluxo de
b) Enzimas sobem na pancreatite: Amilase é a primeira a subi ( bile em virtude de obstrução transitória.
se eleva nas primeiras 3 horas e normaliza em 24 até 48h),
2) Tóxicas: Etanol, metanol, veneno de escorpião,
um pouco antes da amilase desaparecer, quando ela está
caindo a lipase começa a subir. inseticidas, organofosforados.
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De modo geral, considera-se que os pacientes que Toxoplasma sp., Cryptosporidium sp., Campylobacter
apresentam pancreatite aguda por álcool apresentam, na jejunii, Mycobacterium.
maioria das vezes, evidências funcionais ou morfológicas de Uma pancreatite aguda de causa infecciosa deve ser
pancreatite crônica, de tal maneira que é inadequado falar cogitada se o paciente apresentar a síndrome causada
em pancreatite aguda, mas, sim, em pancreatite crônica pelo agente infeccioso, o que ocorre na maioria dos
agudizada. casos.
5) Iatrogênica: Pós-CPRE, pós-cirurgia.
3) Metabólicas: Hipertrigliceridemia (tipos I, IV e V),

hiperquilomicronemia, hipercalcemia.
6) Anormalidades: congênitas Pancreas divisum,

De maneira geral, três tipos de pacientes apresentam coledococele tipo V.


pancreatite aguda por hipertrigliceridemia: 7) Vasculares: Isquemia (hipoperfusão após

1) diabéticos mal controlados com antecedente de circulação extracorpórea), vasculites (p. ex., PAN –
hipertrigliceridemia; 2) alcoolistas com hipertrigliceridemia; poliarterite nodosa, LES – lúpus eritematoso
3) indivíduos magros, não diabéticos e não alcoolistas com sistêmico).
hipertrigliceridemia induzida por drogas. Hipercalcemia 8) Miscelânea: Gravidez, traumas contusos no andar
trata-se de causa rara de pancreatite aguda. Nesse
contexto, a doença surge pela deposição excessiva de superior do abdome, transplante renal, defciência de
cálcio no ducto pancreático e ativação prematura do alfa-1-antitripsina, úlcera péptica penetrante, doença
tripsinogênio. Pode ocorrer em pacientes com de Crohn, hipotermia, fbrose cística, síndrome de
hiperparatireoidismo, hipercalcemia paraneoplásica, Reye.
sarcoidose, toxicidade por vitamina D e no intraoperatório
de cirurgias cardíacas, durante as quais se utiliza, de modo Observações:
rotineiro, a infusão de altas doses de cálcio.
 80% das causas: relacionadas a colelitiase ( calculo pequeno
4) Infecções: Caxumba, Coxsackie, hepatite B, CMV, que sai da vesícula, passa pelo ducto cístico que é fino, passa
varicela-zóster, HSV, HIV, Mycoplasma sp., Legionella pelo colédoco e encrava na papila duodenal, fazendo estase de
sp., Leptospira sp., Salmonella sp., Aspergillus sp.,
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bili de um lado e estase de suco pancreático do outro gerando  Nos casos graves, o paciente apresenta-se em extremo
sofrimento, com sudorese e, às vezes, icterícia e cianose.
pancreatite), A temperatura é bastante variável, assim como a pressão
arterial.
 A segunda causa mais comum: alcoolismo.  Hipotensão e choque podem ocorrer, decorrentes da
perda de líquidos para o terceiro espaço, assim como dos
AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA PANCREATITE efeitos vasculares das cininas na circulação sistêmica, ou,
mesmo, por perda de sangue para o peritônio e
AGUDA retroperitônio.
 Com o correr dos dias, podem ser observadas manchas
Sinais/ sintomas Incidência
Dor abdominal 85-100 esverdeadas ou púrpuras nas regiões lombares (sinal de
Irradiação para o dorso 50 Grey-Turner) ou na região periumbilical (sinal de Cullen),
Náuseas/ vômitos 54-92 consequência do acúmulo de material hemorrágico
Febre 12-80 intracavitário, que se infiltra nos folhetos parietais.
Hipotensão arterial 1-60
Massa palpável 6-20
 O abdome é flácido, na maioria das vezes, mas
Icterícia 8-20 sensível. Pode mostrar até mesmo rigidez de parede,
Outros Raros decorrente de irritação química ou de peritonite
bacteriana secundária.
 A ausculta abdominal, há diminuição ou, mesmo,
 O sintoma principal é a dor, embora, umas poucas
ausência de ruídos intestinais.
vezes, possa faltar. Nestes casos, raros, a PA pode ser
muito grave, a despeito de não cursar com dor desde o Complicações sistêmicas da pancreatite aguda:
início. A dor costuma ser bem intensa, embora varie
muito. É, comumente, contínua. É mais frequente no  Processo inflamatório ( liberam não somente as
epigástrio, com radiação para a região dorsal, ou em enzimas proteolíticas, mas também liberam os
cinta. mediadores inflamatórios, que ganham a corrente
 Náuseas e vômito acompanham frequentemente a dor sanguínea)  que gera uma vasodilatação periférica,
abdominal. Em 60% dos casos, o paciente relata parada hipotensão e evolui para falência de múltiplos
de eliminação de fezes e gases e, ocasionalmente, órgãos( começa pelos rins, pulmão) até culminar em
dispneia. morte.
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 80% das vezes a pancreatite é autolimitada se  Eleva-se 2 a 12 horas após o início dos sintomas,
resolve em 3 ou 4 dias somente zerando a dieta do com pico em 24 horas e normalização em 2 a 3
paciente, porem 20% das vezes a cascata evolui dias .
 Sensibilidade é de 75 a 92% e especifcidade de
podendo evoluir para necrose, necrose é um meio de
20 a 60% .
cultura e pode gerar infecção e hemorragia se tiver  Amilasemia pode ser normal em pacientes com
necrose em vaso. pancreatite crônica agudizada e pancreatite
hiperlipêmica.
 Quando um paciente evolui com pancreatite grave  Lípase
mortalidade é muito alta, por isso todo paciente com
 Eleva-se 2 a 12 horas após o início dos sintomas, com
cálculos na vesícula tem que operar, pois o calculo pode
pico em 24 horas, mas persiste elevada por um
descer, obstruir a papila e gerar pancreatite. período mais prolongado, de 7 a 10 dias.
 Sensibilidade é de 50 a 99% e especifcidade de 86 a
 Outra complicação rara é a paniculite nodular 100%, sendo mais específca que a amilase.
liquefativa: representada por nódulos avermelhados,
 Exames inespecíficos
com secreção oleosa, parecendo eritema nodoso. Como
regra geral, nas fases iniciais, primeiros 7 dias,  Leucocitose, hiperbilirrubinemia, elevação das
predominam as complicações metabólicas; nas fases escórias nitrogenadas, elevação da fosfatase
alcalina, distúrbios de coagulação, hipocalcemia,
mais avançadas, 14 dias para a frente, predominam a
hemoconcentração, altos níveis de proteína C-
sepse e complicações locais. reativa, proteinúria, hiperglicemia,
hipertrigliceridemia.
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DA PANCREATITE Achados dos exames radiológicos na pancreatite
AGUDA E CRÔNICA E O TRATAMENTO DA P.A aguda
DIAGNÓSTICO  Radiografa simples de abdome
 Sinal da alça sentinela
Achados laboratoriais na pancreatite aguda  Sinal do cólon cut-of
 Íleo generalizado
 Amilase
 Radiografa simples de tórax
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 Derrame pleural bilateral C,D e E pancreatite grave.
 Atelectasias laminares nas bases pulmonares
 Infltrados pulmonares
Critérios de ranson( serve para ver gravidade de
 Ultrassonografa de abdome pancreatite)
 Pâncreas aumentado, hipoecoico, heterogêneo ou
homogêneo
 Colelitíase Coledocolitíase
 Coleções líquidas peripancreáticas

 Tomografa computadorizada Ressonância magnética


de abdome ( padrão ouro)

 Aumento focal ou difuso do pâncreas


 Pâncreas com contornos irregulares e atenuação
heterogênea
 Borramento da gordura peripancreática e
perirrenal
 Coleções líquidas peripancreáticas ou intra-
abdominais
 Gás no parênquima pancreático ou retroperitôneo
Classificação tomográfica da PA, ou critérios de
balthazar:
A Pâncreas normal .
B Pâncreas aumentado, edema somente no
pancreas.
C Edema peripancreatico .
D Presença de uma coleção peripancreatica .
E Presença de duas ou mais coleções ou ar
na região peripancreatica.
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TRATAMENTO
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FISIOPATOLOGIA DA PANCREATITE CRÔNICA pedras dentro do pâncreas calcificadas, e aquele próprio
cálculo começa a fazer mais lesões dentro do ducto, dentro
das células acinares e, consequentemente, maior ativação
Ao invés de ter leucócitos, vai ter muito mais de enzimas também. Isso cronicamente, se não parar de
macrófagos tentando fagocitar só que o processo de beber.
agressão, que no caso o mais frequente é o álcool, persiste. E
aí da mesma forma que, lembram que eu falei de
bronquiectasia que falamos do cigarro, da injúria provocada
pelo cigarro? Tem injúria provocada pelo álcool, que vai
deformando o pâncreas, e o parênquima vai se
transformando em fibrose. Consequentemente, ao longo do
tempo essa deformidade, esse edema e essa fibrose vai
comprimindo o plexo celíaco, perto do tronco celíaco, e por
isso a dor irradia para o dorso.
Quando consegue destruir as ilhotas de langherhans e
todo o parênquima, o paciente faz uma insuficiência
pancreática exócrina, não tem amilase e nem lipase, começa
a ter esteatorreia, e em relação a produção das ilhotas, por
estarem destruídas, paciente tem deficiência de insulina,
consequentemente se torna diabético dependente de
insulina crônico.
O uso crônico do álcool diminui a secreção de líquidos
de uma forma geral, o alcoolista geralmente está
desidratado, e diminui a secreção de bicarbonato. Do outro
lado, diminui o citrato e litostatina, que tem a função de
segurar essa delação do cálcio a nível do pâncreas. O
indivíduo começa a ter uma concentração dessas pró
enzimas em virtude da diminuição da quantidade de água, a
solução fica mais concentrada, e começa a formar esses
tampões de proteínas.
Tanto essa concentração aumentada, que aí a
probabilidade delas serem ativadas precocemente é maior,
quanto esse depósito de tampão sem o citrato e sem a
litostatina, o cálcio começa a depositar em cima desse
tampão de proteína e começa a formar cálcio, cálculos,
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Consequências
 O tecido se transforma só em fibrose, então começa a
atrofiar, o ducto fica estenosado em algumas áreas, e
cheio de cálculos então vai entupindo , fibrose periductal
dentro desse processo inflamatório crônico, comprime o
plexo celíaco e o paciente sente dor.
 Não tem amilase nem lipase, não vai ocorrer absorção de
gordura, o doente vai comer e ter diarreia.
 Se ele tem má absorção ele começa a perder peso. Não
vai ter insulina então se torna diabético. ETIOLOGIAS DA PANCREATITE CRÔNICA
 As vezes pode romper um ducto desses e o paciente
fazer ascite pancreática ou mesmo essa deformidade
desse aumento do pâncreas comprimir, porque atrás do
corpo pancreático passa a veia esplênica, comprimir ela e
a porta que está sendo formada junto com a mesentérica
atrás da cabeça do pâncreas como também no corpo,
pois a mesentérica corre atrás dela.
 Se comprimir, aquela estase sanguínea provoca uma
trombose e pode até fazer esplenomegalia no paciente.

Compressão veia porta + veia esplênica  trombose 


esplenomegalia

 Icterícia obstrutiv: aquela fibrose vai invadir o


duodeno, e pode fazer icterícia porque vai comprimir
a via biliar. Diarreia por causa da absorção e um
pseudocisto também pode ocorrer.
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AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA PANCREATITE  Formação de pseudocistos ( as vezes tem que ter
tratamento cirúrgico).
CRÔNICA  Obstrução do duodeno, a fibrose forma como se
fosse um alicate( enruga o pâncreas) e com isso
1. Dor intensa: o pâncreas começa a atrofiar, porem obstrui o duodeno, e a pessoa vai comer e vomitar,
antes disso distorce toda a anatomia do pâncreas e a comer e vomitar.
nova forma do pâncreas começa a comprimir o plexo  Fistulas pancreática. Pode ser com a alça do delgado,
celíaco e gera muita dor, os pacientes com a alça vai para perto da inflamação para tentar
pancreatite crônica sentem muita dor irradiada para o bloquear a inflamação e pode ser perfurada pelas
dorso por isso. enzimas, ou fistula do pâncreas com o a cavidade
gerando peritonite.
2. Diarreia pela má absorção esteatorreia.  Ascite pancreática: espalha o edema ou ruptura de
3. Emagrecimento. ducto dentro da cavidade de e gera ascite.
4. Diabetes pela destruição das ilhotas de langhers.
5. Ascite pancreática, a fibrose gera fragilidade e com
isso ruptura de um ducto e assim gera ascite
TRATAMENTO DA PANCREATITE CRÔNICA
pancreática.
6. Trombose de veia porta e esplênica: borda superior do Principio do tratamento:
pâncreas passa artéria esplênica e no meio do
pâncreas a veia esplênica e posteriormente ela se  Dieta( pois se ele continua alimentando, eu continuo
junta com a mesentérica superior e forma a porta, estimulando o pâncreas, então prefiro deixar ele em
todas essas estão adjacentes ao pâncreas, então o repouso).
paciente pode sofrer por compressão, faz estase e  Analgesia.
causa trombose de porta ou esplênica.  Tratar o diabetes.
7. Icterícia: se o edema for na cabeça do pâncreas.  Repor as enzimas pancreáticas.
8. Pseudocistos, ocorrem na aguda e crônica.
Intervenções cirúrgicas na pancreatite crônica:
Complicações da pancreatite crônica:
 A estase de bili pode gerar colangite, então paciente
 A fibrose pode comprimir a via biliar e gerar icterícia. com estase devo operar.
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 Pseudocisto tenho que intervir.
 Se ele sangrar, hemorragias, tenho que intervir.
 Em caso de estenoses tenho que intervir.
 E as vezes a fibrose é tão intensa que parece CA de
pâncreas e eu faço cirurgia com suspeita de CA.

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