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Bilirrubina.
ANATOMIA BILIAR Funções da bile:
- emulsificação das grandes partículas de gordura
1) ARVORE BILIAR INTRA E EXTRA HEPÁTICA - Formam micelas, auxiliando na absorção de
Segmentação hepática de Couinaud: ácidos graxos, colesterol e outros lipídios
- lóbulo direito: Segmentos V, VI, VII e VIII - Excreção de produtos do sangue: bilirrubina e
- Lobulo esquerdo: segmentos II, III e IV. colesterol
✔ Coledocolitíase primária: são os cálculos que se I. SUSPEITA PRÉ OPERATÓRIA: ↑AST/ALT, ↑GGT/ FA,
formam no interior do colédoco. Eles geralmente são ↑BD → SOLICITA COLANGIO RNM → COM CALCULO,
cálculos marrons e estão associados a infecção INDICA CPRE OU SEM CALCULO, INIDICA
bacteriana e estase biliar, que pode ocorrer nos COLECISTECTOMIA LAPAROSCOPICA.
uma falha de enchimento do colédoco; também
II. DIAGNÓSTICO INTRAOPERATÓRIO PODE FAZER COM podemos identificar a dilatação da via biliar intra e
COLANGIOGRAFIA, 2 opções: extra-hepática.
- Realizar exploração cirúrgica via biliar (aberta ou - não precisa de contraste EV, a bile já é o contraste.
laparoscópica) ou realizar CPRE pós-operatória.
4) COLANGIOGRAFIA INTRAOPERATÓRIA
III. Situação: COLEDOCOLITÍASE RESIDUAL (ATÉ 2 ANOS INDICAÇÕES:
DA COLECISTECTOMIA) → INDICA CPRE pós- - Caso haja dúvida quanto a anatomia da via
operatória. biliar.
- Suspeita de lesão da via biliar;
2) COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETRÓGADA - Suspeita de Coledocolítiase, que não pode ser
ENDOSCÓPICA – CPRE avaliada previamente por outros exames de
- sensibilidade de 93% e especificidade de 99%. imagem.
- Diagnóstico e terapêutico.
- CPRE realiza um procedimento chamado EM SINTESE:
papilotomia ou esfincterotomia (abertura é Suspeita de Coledocolitíase
- Exame inicial – USG ABDOMINAL
necessária para liberar a principal barreira para a
- Se USG (+) = CPRE
eliminação dos cálculos e facilitar a extração deles.) - Se USG (-) = ColangioRNM
- Opção = Colangio Intraoperatória ou USG
- CPRE NÃO deve ser indicada como exame endoscópica.
diagnóstico, pois apresenta complicações graves:
PANCREATITE – 10% dos casos; COLANGITE AGUDA
INFECÇÃO DA VIA BILIAR/COLANGITE
PERFURAÇÃO DUODENAL – 0,5-2% casos FISIOPATOLOGIA - CAUSAS:
SANGRAMENTO •COLEDOCOLITÍASE;
•Neoplasias periampulares (via biliar, ampola,
Classificação de STAPFER – perfuração pós-CPRE duodeno, pâncreas)
TIPO I – Perfuração livre da parede intestinal
TIPO II – Perfuração duodenal retroperitoneal INFECÇÃO BACTERIANA ASCENDENTE
secundária a lesão periampular (+comum) (polimicrobiana): E. coli*, Klebsiella, Enterobacter,
TIPO III – Perfuração do ducto pancreático ou biliar Enterococcus, Pseudomonas e Citrobacter spp.
TIPO IV – Ar retroperitoneal isolado
QUADRO CLÍNICO
TRATAMENTO DA PERFURAÇÃO TRÍADE DE CHARCOT → DOR ABDOMINAL + FEBRE +
- Jejum, hidratação EV, SNG + de acordo ao tipo da ICTERÍCIA
lesão. PÊNTADE DE REYNOLDS → TRÍADE DE CHARCOT +
TIPO TRATAMENTO HIPOTENSÃO + ALTERAÇÃO DO ESTADO MENTAL
I Principalmente cirúrgico (pode ser tentado
tratamento endoscópico) SINAL DE COURVOISIER TERRIER → Presença de
II Tto endoscópico (prótese metálica icterícia e de uma vesícula biliar palpável e indolor.
autoexpansível totalmente recoberta) e Sugestivo de neoplasia periampular
observação
III Tto endoscópico (prótese biliar ou DIAGNÓSTICO
pancreática
IV Observação nos assintomáticos HISTÓRIA CLÍNICA + EXAME FÍSICO
TRATAMENTO
MEDIDAS DE SUPORTE
ANTIBIOTICOTERAPIA DE AMPLO ESPECTRO
DRENAGEM DA VIA BILIAR
✔ CPRE
✔ CTPH (Transparieto-hepática) – indicações: falha da
CPRE, derivação de Y ROUX.
✔ Drenagem por ecoendoscopia
✔ CIRÚRGICA (DRENO DE KERH)
COLECISTECTOMIA NA MESMA INTERNAÇÃO.