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Clínica: Gastroenterologia
Colecistolitiase = Colelitíase
Coledocolitíase
Formação ou presença de cálculos dentro dos ductos biliares. Pode causar cólica biliar,
obstrução biliar, pancreatite biliar, ou infecção de ductos biliares (colangite).
Revisão anatomia
Fisiologia
Formação da bile
A bile é uma mistura aquosa isotônica formada por eletrólitos (cálcio, sódio, potássio e
etc.), proteínas, sais biliares, colesterol, fosfolipídios e bilirrubina.
A secreção ductular é continua, mas também estimulada pela via neurogênica, hormonal-
secretina, colecistocinina e gastrina - e química com a presença do bolo alimentar;
O volume total varia de 500 a 800 ml/dia.
No intestino delgado proximal os sais biliares ajudam na absorção das gorduras pela
formação de micelas e, a seguir, são reabsorvidas em grande parte do delgado.
A vesícula biliar tem a função de armazenar a bile.
A bile no interior da vesícula é 10x mais concentrada que a do hepatócito, por causa da
absorção do próprio muco que a vesícula produz.
Marina Brasileiro
Colecistolitíase e suas complicações
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Litíase biliar
A bile não é um liquido e sim uma solução, e as substâncias que formam a bile se precipitam e
depositam formando o cálculo de elementos isolados ou em conjunto.
Fatores de risco
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Quadro clínico
Exames complementares
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Diagnóstico
Conduta terapêutica
Em pacientes assintomáticos
Em pacientes sintomáticos
A retirada da vesícula se dá pelo isolamento o ducto cístico, ligar a artéria cística, isolar a
vesícula do leito hepático e tirar a vesícula.
Complicações
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Colecistolitíase e suas complicações
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Colecistite aguda
Aproximadamente 25% dos pacientes com colelitiase desenvolverão colecistite aguda.
Mulheres são mais acometidas 3:1. Após 50 anos as chances entre mulheres e homens se
igualam.
Lecitina se transforma em lisolecitina pela fosfolipase e é inflamatória para a parede da
vesícula.
Colecistite aguda define um processo de inflamação química da vesícula, na maioria das
vezes causada pela obstrução do ducto cístico por um cálculo. Esse cálculo leva a um
aumento da pressão intraluminal da vesícula, obstrução venosa e linfática, edema,
isquemia, ulceração da sua parede e por fim a infecção bacteriana secundaria.
Quando há inflamação podem ser encontradas bactérias como a E. coli, klebsiiella,
streptococcus faecalis, proteus e clostridium.
A infecção pode ser responsável por sequelas mais graves: empiema, perfuração, abscesso
pericolestático e fistula enterobiliar.
Pode ser uma complicação pós-operatório ou pelo uso frequente de opiácidos, causando a
hipotonia da vesicula e obstrução do ducto cistico.
Manifestações clínicas
Paciente típico: mulher de meia idade, portadora de cálculos biliares e que já havia
experimentado surtos de cólica biliar;
Dor abdominal que aumenta de intensidade e se localiza debaixo do gradil costal direito,
podendo iniciar no epigástrico e se estender para a superfície peritoneal da vesícula –
QSD;
A dor persiste por mais de 6 horas;
Comum a dor se estender para o dorso, regiões escapulares;
Anorexia, náuseas e vômitos são muito frequentes;
Pode-se ter presença de febre baixa a moderada;
Febre com calafrios sugere colecistite supurativa ou colangite associada;
Sinal de Murphy positivo em metade dos pacientes;
Vesícula distendida e hipersensível em 20% dos casos;
Icterícia ligeira, podendo ser causada por edema do colédoco adjacente, por cálculos no
colédoco (10% dos casos);
Laboratório
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Radiografia do abdome
Ultrassonografia
Exame mais acurado para confirmar a suspeita clinica de uma colecistite aguda calculosa;
Sensibilidade e especificidade de 97% e 90%;
US é mais acessível;
Em caso de enchimento dos ductos biliares, porem não da vesícula resultado a favor do
diagnóstico.
Tomografia computadorizada
Diagnóstico diferencial
Tratamento
Inicialmente
Internação hospitalar;
Hidratação venosa;
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Analgesia;
Dieta zero;
Antibioticoterapia parenteral - ampicilina e aminoglicosídeo mais indicados, pode ainda
usar cefalosporina de 3ª geração e ampicilina-sulbactam por 7-10 dias.
Acompanhamento
Tratamento definitivo
Tratamento cirúrgico;
Colecistectomia laparoscópica;
Colecistostomia é a drenagem externa da vesícula biliar feita através de uma pequena
incisão ou percutânea com material especifico de punção.
Colecistectomia percutânea – opção de exceção.
Perfurações e fistulas;
Coledocolitíase
Quadro clínico:
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Clínica: Gastroenterologia
Laboratório:
Diagnóstico
Tratamento
Colangite
Processo inflamatório e infeccioso das vias biliares
Triade de Charcot: febre, icterícia e dor abdominal;
Pentade de Reynold: associação da tríade de Charcot com choque séptico e depressão do
sistema nervoso central.
Etiologia e patogênese
Diagnóstico
Laboratório
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Tratamento
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