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Considerando o ciclo circadiano, o ser humano deveria ter o período noturno para
repouso, recuperação cerebral e recuperação endócrina, portanto, essa alteração do
sono, gera alterações metabólicas capazes de causar cânceres, considerados ocupacio-
nais. Além dessa mudança, o abuso de substâncias como a cafeína pode ser um fato
agravante para gerar essa condição, além da falta de atividade física e alimentação, que
pode vir a aumentar nesse período noturno.
Diabetes Mellitus Não Insulinodependente
É uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hor-
mônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
As células possuem receptores de insulina nas células, a insulina é responsável por
carrear as moléculas de glicose para dentro das células, produzindo energia para o orga-
nismo. A resistência à insulina impede a passagem da glicose para as células, mantendo
o nível alto de glicose na corrente sanguínea.
5m
O açúcar em questão não se limita ao consumo de doces, mas também de carboidra-
tos como farinhas e massas, por exemplo.
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O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a com-
plicações no coração (cardiopatias e doenças cardiovasculares), nas artérias (agride as
paredes das artérias e aumenta chances de arteriosclerose), nos olhos (retinopatia –
visão turva e até falta de visão), nos rins (nefropatia diabética que consiste na sobrecarga
dos rins) e nos nervos (neuropatias diabéticas alteração à sensibilidade dos nervos).
Fatores psicossociais relacionados à jornada de trabalho (Trabalho em turnos;
Trabalho noturno).
A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedenta-
rismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.
não é a diabetes autoimune (tipo 1) que se manifesta na primeira infância e não é rela-
cionada à alimentação e sono desregulado.
O tratamento para a diabetes mellitus tipo 2 envolve a mudança nos hábitos e no
estilo de vida do paciente e também pode envolver o uso de medicações.
Para maiores detalhes acerca do protocolo em relação a diabetes, é recomendado
assistir às matrizes específicas de saúde.
10m
Dentro dos ambulatórios de saúde ocupacional e dos centros de referências e saúde
do trabalhador, é necessário fazer o acompanhamento desses trabalhadores em turno,
do ponto de vista do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), reali-
zando e analisando os exames sequenciais desses trabalhadores e dos controles de vida,
além de estimular práticas saudáveis dentro da empresa: atividade física e alimenta-
ção saudável. Também avaliam questões que possam ter impacto psicossocial, como o
estresse do trabalhador e assédio no ambiente de trabalho.
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DOENÇAS OCULARES
CAPITULO VIL
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS
Doença Relacionada ao
CID10 Agentes e/ou Fatores de Risco
Trabalho
Exposição a arsênio e seus compostos; e/ou poeira de cimento
Blefarite (inflamação da
H010 em atividades de trabalho.
pálpebra)
Exposição a radiações ionizantes em atividades de trabalho.
Dermatoses não infec- Exposição a poeiras, gases e vapores de diferentes origens em
HO11
ciosas da pálpebra atividades de trabalho.
Exposição a arsênio e seus compostos, e/ou berílio e seus com-
postos tóxicos; e/ou flúor ou seus compostos tóxicos: e/ou lodo; e/
ou cloreto de etila: e/ou tetracloreto de carbono; e/ou solventes
halogenados: e/ou ácido sulfídrico (sulfeto de hidrogênio); e/ou
H10 Conjuntivite acrilatos, e/ou poeira de cimento; e/ou enzimas de origem animal,
vegetal ou bacteriana: e/ou furfural e álcool furfurílico: e/ou isocia-
natos orgânicos, e/ou selênio e seus compostos em atividades de
trabalho. Exposição a radiações ionizantes, e/ou radiações não
ionizantes (ultravioleta) em atividades de trabalho.
Exposição a radiação não ionizante (ultravioleta e/ou infraverme-
H11.0 Pterígio
lha) em atividades de trabalho.
Degenerações e depósi-
H111 Exposição a sais de prata em atividades de trabalho.
tos de conjuntiva
Exposição a arsênio e seus compostos, e/ou ácido sulfídrico (sul-
feto de hidrogênio) em atividades de trabalho. Exposição a radia-
H16 Ceratite
ções ionizantes, e/ou radiações não ionizantes (ultravioleta e/ou
infravermelha) em atividades de trabalho.
Exposição a radiação não ionizante (ultravioleta e/ou infraverme-
H16.2 Ceratoconjuntivite
lha) em atividades de trabalho.
Exposição a radiação não ionizante (ultravioleta e/ou infraverme-
H26 Cataratas, outras
lha e/ou micro-ondas) em atividades de trabalho.
Catarata e outros
CONJUNTIVITE
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DOENÇAS DO OUVIDO
As doenças vistas até esse ponto podem ou não ser relacionadas à atividade ocupa-
cional, podendo ocorrer na comunidade por outros fatores.
Além das doenças do ouvido, também é muito comum a perda auditiva induzida por
ruído, uma doença ocupacional reconhecida. cai frequentemente nas provas de con-
curso (PAIR).
Outras doenças que mais caem em provas: doenças osteomusculares relacionadas
ao trabalho (lesões de esforço repetitivo); dermatoses ocupacionais; transtornos men-
tais (síndrome de burnout); doenças respiratórias e pulmonares (pneumoconioses).
20m
CAPITULO VIII
DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTOIDE
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Efeitos do ruído sobre o ouvido interno – Exposição a níveis de pressão sonora eleva-
dos no trabalho.
PAIR
Perda auditiva induzida por ruído (Pair) caracteriza-se pela perda da audição por
exposição prolongada a ruídos, que pode estar associada ou não a substâncias químicas,
no ambiente de trabalho, sendo do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irrever-
sível e progressiva conforme o tempo de exposição.
O risco aumenta consideravelmente quando a média da exposição ao ruído está
acima de 85 dB (A) por oito horas diárias.
ANEXO – NR-15
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A prevenção é a única estratégia a ser adotada para evitar a Pair. As principais medi-
das de prevenção e controle da Pair são:
• Implementação de estratégias para eliminação dos ruídos, tais como: substituição
das tecnologias de trabalho por outras mais seguras, isolamento das máquinas por
meio de enclausuramento dos processos, que reduzam a exposição ao ruído.
• Monitoramento ambiental.
• Realização de vigilância e monitoramento do ambiente e do processo de trabalho.
• Adoção de medidas de redução e de controle dos níveis de ruídos no ambiente
de trabalho.
• Orientação quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs).
ANEXO n. 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Contínuo: não tem interrupção.
Intermitente: sons de batidas.
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É proibido por lei que trabalhadores sejam expostos a ruídos acima de 115 dB sob
qualquer circunstância.
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Ana Paula Prudente.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.
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