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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA

HELLEN DE MEDEIROS GOMES

PRÉ-RELATÓRIO, PRÁTICAS 3 E 4
Funções inorgânicas
Sistemas coloidais

NITERÓI, RJ
2021
1. Introdução
As funções inorgânicas são os grupos de compostos inorgânicos que apresentam
características semelhantes. E essas substância são subdivididas em quatro grupos de
acordo com sua função química exercida na reação. Estes grupos são chamados de
óxidos, ácidos, bases e sais. Os óxidos são compostos binários (iônicos ou
moleculares), que têm dois elementos. Possuem oxigênio na sua composição, sendo
ele o seu elemento mais eletronegativo, como exemplo de óxido temos o óxido de
cálcio (CaO), óxido de manganês (MnO2), óxido de estanho (SnO2), óxido de ferro III
(Fe2O3) e óxido de alumínio (Al2CO3). Os ácidos são compostos covalentes, ou seja,
que compartilham elétrons nas suas ligações. Eles têm a capacidade de ionizar em
água e formar cargas, liberando o H+ como único cátion, como exemplo de ácidos,
temos: ácido clorídrico (HCl), ácido sulfúrico (H2SO4), ácido acético (CH3COOH),
ácido carbônico (H2CO3) e ácido nítrico (HNO3). As bases são compostos iônicos
formados por cátions, na maioria das vezes de metais, que se dissociam em água
liberando o ânion hidróxido (OH-), nas bases os exemplos são: hidróxido de sódio
(NaOH), hidróxido de magnésio (Mg(OH)2), hidróxido de amônio (NH4OH),
hidróxido de aluminio (Al(OH)3) e hidróxido de cálcio (Ca(OH)2). E finalmente, os
sais são compostos iônicos que apresentam, no mínimo, um cátion diferente de H+ e
um ânion diferente de OH-, tendo como exemplos: nitrato de potássio (KNO3),
hipoclorito de sódio (NaClO), fluoreto de sódio (NaF), carbonato de sodio (Na2CO3) e
sulfato de calcio (CaSO4).
Quando adicionamos solutos em solventes damos origem a três tipos de sistemas:
soluções, suspensões e colóides. Em um sistema, quando as partículas são muito
pequenas e não podem ser vistas a olho nu, dizemos que é uma solução Coloidal ou
colóide. Os colóides podem ser micelares, moleculares ou iônicos. E esses colóides
podem ser classificados da seguinte forma - Colóides micelares: as partículas
dispersas são compostas por agregados de átomos. Colóides moleculares: são
formados por macromoléculas. Colóides iônicos: sua composição é feita por íons.
Trazendo um pouco para o dia a dia, temos que os colóides estão presentes em
algumas coisas bem comuns, como: isopor, gelatina, nuvem, leite (a cor dele é um
efeito tyndall), a neblina também é um colóide, rubi, tinta, entre outras coisas. O que
acontece é que dentro do colóide existem tipos como: aerossol, emulsão, espuma, gel,
sol. Então, acaba que muitas coisas presentes em nossas vidas são classificadas como
algum tipo de colóide.

2. Protocolo de reagentes
Prática 1 e 2:
● HCl:
Manuseio - Medidas técnicas apropriadas para o manuseio:
Precauções para manuseio seguro:
Manuseie em uma área ventilada ou com sistema geral de ventilação/exaustão local.
Evite formação de vapores e névoas. Evite inalar o produto em caso de formação de
vapores e névoas. Evite contato com materiais incompatíveis. Use luvas de proteção,
roupa de proteção, proteção ocular e/ou proteção facial como indicado na Seção 8.
Medidas de higiene:
Lave as mãos e o rosto cuidadosamente após o manuseio e antes de comer, beber,
fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de
sua reutilização. Remova a roupa e o equipamento de proteção contaminado antes de
entrar nas áreas de alimentação.
Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade:
Prevenção de incêndio e explosão:
Não é esperado que o produto apresente risco de incêndio ou explosão.
Condições adequadas:
Armazene em local bem ventilado, longe da luz solar. Mantenha o recipiente fechado.
Não é necessário adição de estabilizantes e antioxidantes para garantir a durabilidade
do produto. Este produto pode reagir, de forma perigosa, com alguns materiais
incompatíveis conforme destacado na Seção 10.
Materiais para embalagens
Recomendados: Ebonite, resina em fibra de vidro (PRFV) e polietileno de alta
densidade (PEAD) e vidro.
Não recomendados: Metais (magnésio, ferro, alumínio e zinco), óxidos de metais
alcalino terrosos, hidróxidos de metais alcalinos (concentrados ou sólidos),
hipocloratos, cloratos, cloretos, isocianatos clorados, sulfitos e formaldeídos, entre
outros.

Toxicidade -
Toxicidade aguda: Nocivo se ingerido e em contato com a pele. DL50 (oral, coelhos):
900 mg/kg DL50 (dérmica, camundongos): 1449 mg/kg CL50 (inalação,
camundongos, 4h): 554 ppm* *Informação referente ao ácido clorídrico no estado
gasoso. Corrosão/irritação da pele: Provoca queimadura severa à pele com coloração
marrom a amarelada, forte dor constante e de difícil cicatrização. Lesões oculares
graves/irritação ocular: Provoca lesões oculares graves com dor, lacrimejamento,
edema da conjuntiva e danos na córnea. Sensibilização respiratória ou da pele:
Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades
respiratórias com falta de ar e cansaço. Pode provocar reações alérgicas na pele com
prurido e dermatose. Mutagenicidade em células germinativas: Não é esperado que o
produto apresente mutagenicidade em células germinativas. Carcinogenicidade: Não é
esperado que o produto apresente carcinogenicidade. Toxicidade à reprodução: Não é
esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução. Toxicidade para
órgãos-alvo específicos – exposição única: Se ingerido causa queimadura na boca,
faringe e abdômen com incidência de vômito e diarréia escura Toxicidade para
órgãos-alvo específicos – exposição repetida: O vapor do produto pode causar
corrosão dos dentes e necrose. Perigo por aspiração: Pode ser nocivo se ingerido, e
penetrar nas vias respiratórias podendo causar bronquites crônicas, além de sofrer
ataques de broncopneumonia com tosse, sufocação, cefaléia e tontura.
● NaOH -
Manuseio:
Precauções para um manuseamento seguro Evitar a formação de pó e aerossóis.
Providenciar uma adequada ventilação em locais onde se formem poeiras. Condições
de armazenagem segura, incluindo eventuais incompatibilidades Armazenar em local
fresco. Guardar o recipiente hermeticamente fechado em lugar seco e bem ventilado.
Utilizações finais específicas dados não disponíveis.

Toxicidade:
Informações sobre os efeitos toxicológicos Toxicidade aguda dados não disponíveis
Corrosão/irritação cutânea Pele - coelho - Provoca queimaduras graves. - 24 h Lesões
oculares graves/irritação ocular Olhos - coelho - Grave irritação dos olhos - 24 h
Sensibilização respiratória ou cutânea dados não disponíveis Mutagenicidade em
células germinativas dados não disponíveis Carcinogenicidade IARC: Nenhum
componente deste produto presente a níveis maiores ou iguais a 0.1% é identificado
como carcinógeno provável, possível ou confirmado pelo IARC. Toxicidade
reprodutiva dados não disponíveis Toxicidade para órgãos-alvo específicos -
exposição única dados não disponíveis Toxicidade para órgãos-alvo específicos -
exposição repetida dados não disponíveis Perigo de aspiração dados não disponíveis
Efeitos potenciais para a saúde Inalação Pode ser perigoso se for inalado. O material é
extremamente destrutivo para os tecidos das membranas mucosas e do trato
respiratório superior. Ingestão Pode ser perigoso se for engolido. Provoca
queimaduras. Pode ser perigoso se for absorto pela pele. Causa queimaduras na pele.
Olhos Causa queimaduras nos olhos. Sinais e sintomas de exposição espasmo,
inflamação e edema da laringe, espasmo, inflamação e edema dos brônquios,
pneumonite, edema pulmonar, sensação de queimadura, Tosse, respiração ruidosa,
laringite, Respiração superficial, Dor de cabeça, Náusea, Vómitos, O material é
extremamente destrutivo para os tecidos das membranas mucosas e para o trato
respiratório superior, os olhos e a pele.

● ZnO:
Manuseio -
Precauções para manuseio seguro: - Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar
os equipamentos de proteção individual (EPIs) como descrito na seção 8. - Prevenção
de incêndio e explosão: Manter preventivamente afastado de fontes de ignição e calor.
- Precauções e orientações para o manuseio seguro: Manusear de acordo com as boas
práticas industriais de higiene e segurança. Medidas de higiene: - Apropriadas: Em
conformidade com os regulamentos locais e nacionais. Mantenha em local fresco e
seco. Manter o recipiente bem fechado. Manter afastado de alimentos e bebidas. -
Inapropriadas: Não comer, beber ou fumar ao manusear o produto. Condições de
armazenamento seguro: - Adequadas: Em conformidade com os regulamentos locais e
nacionais. Mantenha em local fresco e seco. Manter o recipiente bem fechado. Manter
afastado de alimentos e bebidas. Mantenha-o longe da umidade. - Que devem ser
evitadas, incluindo qualquer incompatibilidade: Evitar exposição do produto à
contaminação. Evitar a formação de poeira. Evitar armazenamento conjunto com:
ácidos. Materiais para embalagem: Sacos de papel.

Toxicidade:
Toxicidade Aguda: DL50 (oral, ratos) > 5000 mg/kg CL50 (inalatória, rato) > 1,79
mg/m³ DL50 (dérmica, coelho) > 2000 mg/kg Corrosão / Irritação da pele: Produto
classificado como não irritante. Lesões Oculares: Produto classificado como não
irritante. Sensibilização Respiratória ou à pele: Produto classificado como não
sensibilizante à pele. Mutagenicidade em células germinativas: Substância não
mutagênica. Carcinogenicidade: Não classificado como carcinogênico para humanos.
Toxicidade à reprodução: Produto considerado tóxico à fertilidade e/ou feto.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos por exposição única: Nenhum efeito
significante ou perigo crítico.

● FeCl3 -
Manuseio:
Ao manipular ou descarregar, utilize proteção contra contato acidental (botas e luvas
PVC, óculos de segurança). Trajes de proteção completos resistentes a produtos
químicos devem ser utilizados sempre que forem esperados respingos. Manuseie em
uma área ventilada e evite contato com materiais incompatíveis. Lave as mãos após
manusear o produto e remova roupas e EPI’s antes de entrar em áreas de alimentação
e antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser
trocadas e lavadas antes de sua reutilização. Condições de armazenamento seguro,
incluindo qualquer incompatibilidade: armazene em local ventilado e mantenha
válvula de respiro no reservatório. O produto não é inflamável e não explosivo.
Produto corrosivo. Incompatível com produtos explosivos, de combustão espontânea,
peróxidos orgânicos, agentes oxidantes e alcalinos. Não é necessária a adição de
estabilizantes e antioxidantes para garantir a estabilidade do produto. Materiais
adequados para embalagem: Bombonas e contêineres de polietileno, de espessura
grossa. No caso de estocagem a granel, armazene em recipiente resistente a corrosão
(aço revestido com ebonite, PRFV, PVC, PP, PE, etc.), com dique de contenção.
Materiais inadequados para embalagem: reservatórios metálicos.

Toxicidade
Corrosão/irritação da pele: Exposição dérmica: Provoca irritação à pele, pode
provocar formação de bolhas e descamação. Lesões oculares graves/irritação ocular:
Exposição olhos: Provoca lesões oculares graves com dor, lacrimejamento, podendo
levar à cegueira. Sensibilização respiratória ou à pele: Inalação: Quando inalado pode
provocar sintomas alérgicos, de asma ou dificuldades respiratórias com falta de ar e
cansaço. Exposição dérmica: Pode provocar reações alérgicas na pele com prurido e
dermatose. Mutagenicidade em células germinativas: não é esperado que o produto
apresente mutagenicidade em células germinativas. Carcinogenicidade: não é
esperado que o produto apresente carcinogenicidade. Toxicidade à reprodução: não é
esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução. Toxicidade para
órgãos-alvo específicos – exposição única: não é esperado que o produto apresente
toxicidade ao órgão-alvo específico por exposição única. Toxicidade para órgãos-alvo
específicos – exposição repetida: não é esperado que o produto apresente toxicidade
ao órgão-alvo específico por exposição repetida ou prolongada. Perigo por aspiração:
não é esperado que o produto apresente perigo por aspiração. Outras informações: não
transportar ou armazenar o produto em conjunto com alimentos.

● AlCl3
Manuseio
Medidas técnicas apropriadas - Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar
equipamentos de proteção individual para evitar contato com a pele e mucosas. Abrir
e manusear as embalagens com cuidado. - Prevenção de incêndio e explosão: Não
disponível. - Precauções e orientações para manuseio seguro: Manipular o produto
respeitando as regras gerais de segurança - Medidas de higiene - Apropriadas:
Atenção especial deve ser tomada quanto à comida e bebida, mantendo-as distantes de
qualquer contaminação, todo o pessoal deve higienizar completamente as mãos antes
das refeições. - Inapropriadas: não disponível - Armazenamento - Medidas técnicas -
Condições adequadas: Manter as embalagens bem fechadas, local seco e limpo.
Temperatura ambiente - Condições que devem ser evitadas: Não disponível.

Toxicidade
Informações de acordo com as diferentes vias de exposição - Toxicidade aguda: DL50
(oral, rato): 3311 mg/kg - Toxicidade crônica: Não disponível - Principais sintomas:
Irritação - Efeitos específicos: Não disponível - Substâncias que podem causar -
Interação: Não disponível - Aditivos: Não disponível - Potenciação: Não disponível -
Sinergia: Não disponível.

● FeCl2
Manuseio
Precauções para manuseio seguro Recomendações para manuseio seguro Observar os
avisos dos rótulos. Medidas de higiene Mudar a roupa contaminada. Recomenda-se
profilaxia cutânea. Depois de terminar o trabalho, lavar as mãos. Condições para
armazenamento seguro, incluindo incompatibilidades Exigências para áreas de
estocagem e recipientes Não utilizar recipientes metálicos. Condições de
armazenamento hermeticamente fechado. Em local seco. Temperatura recomendada
de armazenamento, consulte na etiqueta do produto.

Toxicidade
Toxicidade aguda oral DL50 Ratazana: 500 mg/kg OECD TG 423 (substância anidra)
Toxicidade aguda - Inalação Esta informação não está disponível. Toxicidade aguda -
Dérmica DL50 Ratazana: > 2.000 mg/kg Diretriz de Teste de OECD 402 (substância
anidra) Irritação da pele Coelho Resultado: Não provoca irritação na pele Diretriz de
Teste de OECD 404 (substância anidra) Irritação nos olhos Coelho Resultado: Efeitos
irreversíveis para os olhos Diretriz de Teste de OECD 405.

3. Objetivo
Os principais objetivos das práticas que serão ministradas é o entendimento das
funções inorgânicas de modo prático e também a observação das soluções coloidais.

4. Metodologia
Prática 1:
1.1. Óxido básico
Colocar 0,1g CaO em um microtubo de ensaio e adicionar 2 mL de água. Após, agite.
Colocar uma gota da solução em um papel de tornassol vermelho e uma em um papel
tornassol azul. Por fim, adicione uma gota de fenolftaleína.

1.2. Óxido ácido (demonstrativo)


Montar um gerador de CO2, adicionar 10 mL de HCl 1,0 mol/L no funil de separação.
Colocar 3g de CaCO3 no kitassato e 2 mL de água e também uma tira de tornassol
azul no tubo de ensaio. Por fim, abrir a torneira e borbulhar o gás produzido no tubo
de ensaio contendo água até que a cor do papel mude para vermelho.

1.3. Óxido anfótero


1.3.1. Reação com ácido
Colocar 0,1g de Al2O3 num microtubo de ensaio. Adicionar 1 mL de HCl 1,0 mol/L e
agitar (se necessário, aqueça).

1.3.2. Reação com base


Colocar 0,1g de Al2O3 em um microtubo e adicionar 1 mL de NaOH 1,0 mol/L e
agitar (se necessário, aqueça).

2. Hidróxidos
2.1. Comprovação do caráter anfótero do hidróxido de alumínio
Adicionar 1 mL de AlCl3 0,1 mol/L em dois microtubos de ensaio. Adicionar nos dois
gotas de amônia até precipitar o Al(OH)3. No tubo 1, aos poucos adicionar gotas de
HCl e no tubo 2, gotas de NaOH até que ocorra a dissolução dos precipitados.

2.2. Formação de solução aquosa de hidróxido de sódio a partir do sódio metálico


Num becker de 100 mL, coloque 50 mL de água e 2 gotas de fenolftaleína. Com
cuidado, adicione ao becker um pequeno pedaço de sódio metálico.

3. Sais
3.1. Reação de neutralização
Colocar 1 mL de HCl em um tubo de ensaio, mergulhar na solução um termômetro e
medir a temperatura. Em um outro tubo, colocar 1 mL de NaOH e novamente, medir a
temperatura. Verter o conteúdo de um tubo sobre o outro, agitar e medir a temperatura.
Por fim, colocar a mistura em uma cápsula de porcelana, tapar com um vidro relógio e
aquecer sobre a placa de aquecimento até que ocorra a evaporação do solvente.

3.2.Precipitação - Reações entre os íons em solução


Colocar 1 mL de NaCl em um microtubo de ensaio e adicionar 1 gota de nitrato de
prata. Em outro tubo, colocar 1 mL de cloreto de ferro (III) e adicionar gota de NaOH.

3.3. Hidrólise de sais


Colocar em três tubos de ensaio 0,1g de NaCl, Na2CO3 e AlCl3 (em cada um dos
tubos, colocar um desses), adicionar 1 mL de água destilada (previamente fervida) em
cada tubo e agitar. Usar o papel indicador universal de pH.

Prática 2:
1. Preparação de sistemas coloidais
1.1. Método de condensação
1.1.1. Preparação de hidrossol Fe(OH)2
Colocar em um becker com 10 mL de água quente, 10 gotas de uma solução saturada
de cloreto de ferro (III). Repetir o procedimento com água fria.

1.1.2. Preparação do hidrogel de Ca(CH3COO)2


Em um microtubo de ensaio, adicionar 1 mL de etanol absoluto e uma 1 mL de
solução saturada de acetato de cálcio (conservada em geladeira) misture levemente
com o bastão de vidro. Observe 15 minutos.

1.2. Método de dispersão


Coloque 1 mL de água destilada em um microtubo e adicione 1 gota de NaOH.
Adicione um cristal de fluoresceína sódica.

1.3. Emulsão
Coloque 1 mL de água destilada em um microtubo e adicione 3 gotas de óleo vegetal.
Agite e observe os componentes do óleo e água se separarem. Depois adicione 3 gotas
de sabão ou detergente.

2. Propriedades dos sistemas coloidais


2.1. Propriedade ótica (efeito Tyndall)
Com um laser apontador, observar a passagem de luz através das soluções 1.1.1; 1.1.2;
1.2; 1.3.

2.2. Eletroforese (demonstrativo)


Coloque a solução preparada no item 1.2 em um tubo em U fixado no suporte por uma
garra. Introduza eletrodos de grafite em cada uma das extremidades do tubo em U. Por
fim, conecte os eletrodos a uma fonte 12v e ligue a corrente elétrica. Observe após 30
minutos.

2.3. Coagulação do hidrossol de Fe(OH)3


Coloque 1 mL da substância do item 2.1 em dois tubos de ensaio, adicione 0,1g de
NaCl a um dos tubos e no outro adicione 0,1 g de fosfato de sódio.

3. Surfactantes e água dura


Coloque 1 mL de água dura em dois microtubos de ensaio. Adicione no primeiro tubo
3 gotas de uma solução de sabão. No outro tubo adicione 3 gotas de detergente.

5. Referências bibliográficas
● FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO –
FISPQ (gotaquimica.com.br) Acesso em: 25/11/2021
● 041-FICHA-QUÍMICA-ÓXIDO-DE-ZINCO-Rev.05.pdf
(basilequimica.com.br) Acesso em: 25/11/2021
● FISPQ-13-Cloreto-Férrico-06_2015.pdf (csmpq.com.br) Acesso em:
25/11/2021
● FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS
QUÍMICOS (embrapa.br) Acesso em: 25/11/2021
● 1 (unesp.br) Acesso em: 25/11/2021

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