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• Armazenar bílis*
• 20-60ml
• Concentração 5x até 12-20x
• Esvaziamento: Colecistocinina, fibras nervosas
colinérgicas do vago, sistema nervoso entérico
*Produzida pelos hepatócitos, constituída por ácidos biliares, colesterol, bilirrubina e outros.
Função: Digestão e absorção; e secreção.
colelitiase
O doente que padece de litíase vesicular deve efetuar uma alimentação pobre em gorduras e prestar grande
atenção ao perfil glicémico, no caso de ser diabético.
Numa crise de vesícula, a alimentação deverá ser orientada pelo médico, após avaliação da gravidade do
quadro clínico.
A analgesia para pacientes sintomáticos pode ser feita com AINES ou opioides, porém isso não deve
não querem colesterol com tamanho acima de 5mm, além de ser contraindicada
• Esta alta mortalidade está associada ao diagnóstico tardio e com as comorbidades associadas.
• Febre
• Apendicite aguda
• Pancreatite aguda
• Perfuração de ulcera péptica
• Pneumonia do lobo inferior direito
• Colangite
Diagnóstico
• O diagnóstico é feito com base na anamnese, análises laboratoriais e exames de imagem.
Colecistite enfisematosa
• Infeção secundária a organismos produtores de gás, essencialmente o Clostridium
perfringens.
• O diagnóstico é por TAC (o Rx pode ajudar).
• Também indicação para tratamento emergente.
Colecistite Gangrenosa
• É uma complicação da colecistite, há isquemia arterial que leva a necrose e perfuração (mais
comum no fundo da vesícula, porque é a zona mais distal ao suprimento arterial),
• acontece em 2 a 20% dos casos de colecistite aguda,
• pode estar associado a uma leucocitose de >20.000 a febre e tremores.
• O diagnóstico é feito com TAC contraste (ou RM com contraste).
• Os fatores de risco são essencialmente o sexo masculino, idade avançada, DM, doenças
cardiovasculares e uma leucocitose elevada (>20.000).
• A taxa de mortalidade elevada e é requerido um tratamento emergente.
Coledecolitiase
Coledocolitíase é a presença de cálculos nos
dutos biliares; Esses cálculos causam cólica
biliar, obstrução biliar, pancreatite biliar ou
colangite (infecção e inflamação biliar)
A coledocolitíase pode ser classificada em
primária, quando o cálculo se forma no
próprio colédoco, ou secundária, quando o
cálculo se formou na vesícula biliar e migrou
para o ducto colédoco.
Epidemiologia
Exames laboratorias
Hemograma + exames
BRB serica 1º ECOGRAFIA
imagiologico
TGP e TGO ABDOMINAL
FA CPRM
CPRE
Tratamento
Tratamento
Deve sempre ser tratada, mesmo se assintomática, devido ao risco de complicações graves, como a colangite
e a pancreatite aguda.
Em pacientes que já possuem essas complicações, a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada pré-
operatória (CPRE) com remoção de cálculo é indicada.
Para todos os outros pacientes com alto risco de coledocolitíase, as opções incluem CPRE com remoção do
cálculo seguida por colecistectomia eletiva ou colecistectomia com exploração intraoperatória do ducto
colédoco.
Pacientes de risco intermediário requerem avaliação adicional com CPRM, por exemplo, para descartar
coledocolitíase porque o risco de um cálculo de colédoco não é alto o suficiente para justificar uma CPRE
direta, dados os riscos associados ao procedimento. Como alternativa, esses pacientes também podem
prosseguir diretamente para a colecistectomia laparoscópica com colangiografia intra-operatória.
Tratamento cirúrgico-coledocotomia
Exploração da VBP
Normalmente só se usa tratamento cirúrgico quando há cálculos grandes (>2,5-3
cm) pois CPRE não é eficaz nos mesmos
Tratamento laparoscópico da coledocolitíase é factível em alguns pacientes,
especialmente naqueles com dilatação de via biliar. A retirada de cálculos deve ser
seguida de procedimento de drenagem da via biliar com dreno de Kehr (é um tubo
em T).
Em alguns pacientes com colédoco cronicamente dilatado, se efetua a anastomose
colédoco-duodenal
Colangite
Fisiopatologia
Obstrução do trato biliar
Aumento permeabilidade das vias
Aumento da pressão intrabiliar biliares, com translocação das
bactérias para circulação sistémica
Proliferação bacteriana
Colangite
Colangite
Manifestações clínicas
HC + EO
Exames laboratoriais:
Hemograma (leucocitose), BQM (marcadores hepáticos), Hemocultura
Exames de imagem:
Ecografia abdominal, TAC, CPRM, CPRE, CPT, Ecoendoscopia
Tratamento inicial
Medidas de suporte
Dieta zero
Fluidoterapia: diurese >0,5ml/kg/h
Correção de distúrbios hidroeletroliticos Antibioterapia 7-14 dias
Analgesia
Controlo sinais vitais
Tratamento inicial
Clínica: náuseas e vómitos, distensão abdominal e ausência de trânsito para gases e fezes.
Diagnóstico: radiografia simples abdominal é possível ver níveis, pneumobilia e cálculos podem
estar visíveis (tríade de Rigler). A ecografia, a RM e a TAC poderão complementar a informação
obtida pelo raio X.
• impactação por cálculo vesicular a nível do duodeno ou do antro gástrico que oclui
trânsito intestinal.
• Clínica de oclusão alta com vómitos biliares, alimentares ou aquosos, dor abdominal
epigástrica, sinais de desidratação.
• o Tratamento é por EDA, para tentar remover o cálculo. Se não for bem-sucedido,
tentar a abordagem cirúrgica por gastrotomia ou duodenotomia
Litíase intra-hepática
• CAMERON & CAMERON. The manegement of acute cholangitis. In Current Surgical therapy. Pág.
441-444 12º edition. 2017. Elsevier.
• https://www.sanarmed.com/resumo-de-coledocolitiase-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e-trata
mento
• https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/dist%C3
%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-ductos-biliares/coledocolit%C3%ADase-e-colangite