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ABNER RAMOS DE CASTRO
CLÍNICA CIRÚRGICA – ANATOMIA CIRÚRGICA
O que é colelitíase?
• É a presença de cálculos no interior da vesícula biliar
• Na maioria das vezes, esses cálculos são formados à base de
colesterol
Revisão da anatomia das vias biliares
• Vias intra-hepáticas
• Ductos hepáticos
• Vias extra-hepáticas
• Formação do ducto colédoco
Revisão das vias biliares
Ducto
Ducto cístico hepático
comum
Ducto
colédoco
Algumas variações anatômicas das vias extra-
hepáticas
Anatomia normal
Algumas variações anatômicas das vias extra-
hepáticas
O glossário de termos sobre as doenças das
vias biliares
• Colecistolitíase
• Cálculo na vesícula biliar
• Colelitíase
• Cálculo na via biliar (nomenclatura genérica, porém mais usada em relação à
Colecistolitíase)
• Colecistopatia
• Doença na vesícula biliar
• Colecistopatia calculosa
• Doença causada por cálculo na vesícula biliar
• Colecistite
• Inflamação da vesícula biliar
O glossário de termos sobre as doenças das
vias biliares
• Coledocolitíase:
• Cálculo da via biliar comum (colédoco)
A formação dos cálculos biliares
• 4 fatores principais:
• Supersaturação da bile secretada
• Elevada concentração de bile e colesterol na vesícula biliar
• Nucleação dos cristais de colesterol
• Desmotilidade da vesícula → leva à estase da bile
Cálculo hiperecóico
Espessura da parede
da vesícula dentro do
limite normal
Sombra acústica
posterior
Tratamento cirúrgico convencional
• Colecistectomia eletiva
• Em cerca de 90 - 97% dos pacientes submetidos à colecistectomia
eletiva, seja aberta ou videolaparoscópica, o procedimento é curativo.
(Courtney M. Townsend., Et al, 2019)
• Opção cirúrgica por videolaparoscopia ou por via aberta convencional
Colangiopancreatografia Endoscópica
Retrógrada (CPRE)
• A colangiopancreatografia endoscópica retrógada (CPRE) é um exame
invasivo usando-se a endoscopia e a fluoroscopia para injetar o
contraste pela ampola de Vater para se obter imagem da árvore biliar.
Estômago
diminuindo o
volume após
passagem de
sonda
nasogástrica
Cirurgia por videolaparoscopia
Divulsão dos
tecidos pela
introdução dos
demais trocartes
Cirurgia por videolaparoscopia
Vesícula biliar
A. cística
Ducto
cístico
Cirurgia por videolaparoscopia
Após a clipagem do
ducto cístico e da A.
cística, devemos
seccionar as duas
estruturas.
Cirurgia por videolaparoscopia
Cerca de 1/3 da
vesícula está solta.
Cirurgia por videolaparoscopia
Liberação do restante
da vesícula.
Cirurgia por videolaparoscopia
• A retirada da vesícula deve ser sob visão direta dos cirurgiões
• Após a retirada, deve-se realizar uma revisão da hemostasia da
cavidade abdominal
LACERDA, Patrícia de Souza; RUIZ, Manuel Rios; MELO, Ana; et al. Mirizzi syndrome: a surgical
challenge. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), v. 27, n. 3, p. 226–227,
2014. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/abcd/a/PjcJM3D3zd55VsYxhXhXgTN/?lang=pt#>.
Acesso em: 23 Oct. 2021.
Colecistite aguda
• Caracterizada por modificações inflamatórias na parede da vesícula
biliar
• Ocorrência de febre e dor no quadrante superior direito
• Hipersensibilidade à palpação e sinal de Murphy
• O tratamento é a colecistectomia
Colecistite aguda
• O sinal de Murphy
Vista do CONDUTA ATUAL NA COLECISTITE AGUDA. Uninga.br. Disponível em: <http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/2747/2016>. Acesso em: 28 Oct. 2021.
Colecistite aguda
Grau de Severidade para a Colecistite – Critérios de Tóquio
• Grau I (Leve)
Não atende aos critérios do Grau II ou Grau III. Pode ser definido como colecistite
aguda em paciente hígido, sem disfunção orgânica ou com alterações inflamatórias
leves da vesícula, tornando a colecistectomia um procedimento seguro e com
baixo risco cirúrgico
• Grau II (Moderado)
Pelo menos um dos seguintes1. glóbulos brancos > 18.000 / mm32. Massa dolorosa
palpável no quadrante superior direito3. Duração dos sintomas > 72 horas4.
Marcador inflamação local (gangrena, colecistite enfisematosa, abscesso
pericolecístico, abscesso hepático, coleperitônio)
Vista do CONDUTA ATUAL NA COLECISTITE AGUDA. Uninga.br. Disponível em: <http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/2747/2016>. Acesso em: 28 Oct. 2021.
Colecistite aguda
Grau de Severidade para a Colecistite – Critérios de Tóquio
Vista do CONDUTA ATUAL NA COLECISTITE AGUDA. Uninga.br. Disponível em: <http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/2747/2016>. Acesso em: 28 Oct. 2021.
Colangite
• Obstrução e inflamação das vias biliares
• Na maior parte dos casos:
• Obstrução da árvore biliar por cálculos
• Menos prevalente:
• Neoplasias
• Estreitamentos biliares
• Infestações parasitárias
• Fístulas biliodigestiva
• Anormalidades congênitas dos ductos biliares
Colangite
• É uma causa de abdome agudo inflamatório!
• Principais constituintes bacterianos:
• E. coli
• Enterococus
• Klebissiella
Dor
Icterícia abdominal
Tríade de Charcot
Febre
Colangite
Dor
Icterícia abdominal
Tríade de Charcot
Febre
Hipotensão Pêntade
Alterações da consciência de
Reynolds
FIM!
OBRIGADO!