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AO SENHOR GERENTE EXECUTIVO (A) DO INSTITUTO NACIONAL DO

SEGURO SOCIAL DA AGÊNCIA DE CIDADE E ESTADO

Nome da parte, brasileiro, portador da, inscrito no cpf de nº


XXXXXX, RG de nº XXXXX residente e domiciliado na Rua
XXXX, n XX, Bairro XXXX, CIDADE E ESTADO, cep XXXXX.

por meio de seu procurador NOME inscrito na OAB sob o


número..., vem requerer a Concessão de Benefício
APOSENTADORIA POR POTUAÇÃO.

1. FATOS

A requerente, Sr ... , se enquadra no Art.20, inciso 3º da lei


8.742/93, eis que vive em situação de risco de vulnerabilidade social.

Cumpre ressaltar que a requerente…

Sendo assim, a parte autora faz jus ao Benefício Assistencial a


pessoa com deficiência.

2. FUNDAMENTAÇÃO DE MÉRITO

A Constituição Federal instituiu o benefício assistencial à pessoa


portadora de deficiência nos seguintes termos:

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,


independentemente da contribuição à seguridade social, e tem por
objetivos:
(...)
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à

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pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não
possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida
por sua família, conforme dispuser a lei.
(Grifou-se)

A Lei n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993, veio a regular a


matéria, merecendo transcrição o caput e os parágrafos 1º a 3º do art. 20, in
verbis:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de 1 (um)


salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso
com 70 (setenta) anos ou mais e que comprovem não possuir meios
de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua
família.
§ 1º Para os efeitos do disposto no caput, entende-se como família o
conjunto de pessoas elencadas no art. 16 da Lei n. 8.213, de 24 de
julho de 1991, desde que vivam sob o mesmo teto. (Redação dada
pela Lei n. 9.720, de 30.11.1998)
§ 2º Para efeito de concessão deste benefício, a pessoa portadora de
deficiência é aquela incapacitada para a vida independente e para o
trabalho.
§ 3º Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa
portadora de deficiência ou idosa cuja renda mensal per capita seja
inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo.
(...)

A redação do art. 20 da Lei n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993,


acima mencionado, foi alterada pela Lei n.º 12.435, de 06-07-2011,

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um


salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65
(sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios
de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua
família.
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é composta pelo
requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um
deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e
enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o
mesmo teto.
§ 2o Para efeito de concessão deste benefício, considera-se:
I - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo
prazo de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas;
II - impedimentos de longo prazo: aqueles que incapacitam a pessoa
com deficiência para a vida independente e para o trabalho pelo
prazo mínimo de 2 (dois) anos.
§ 3o Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com
deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita seja
inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.

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Portanto, o direito ao benefício assistencial ao deficiente pressupõe
o preenchimento dos seguintes requisitos: a) condição de deficiente
(incapacidade para o trabalho e para a vida independente, consoante a
redação original do art. 20 da LOAS, ou aquela pessoa que tem
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas, consoante a redação atual do referido dispositivo); e b)
situação de risco social (estado de miserabilidade, hipossuficiência
econômica ou situação de desamparo).

Em relação ao critério para aferição da miserabilidade, este resta


configurado conforme as seguintes informações socioeconômicas:

Neste sentido:

PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. REQUISITOS.


MENOR DE IDADE. POSSIBILIDADE. 1. O direito ao benefício
assistencial pressupõe o preenchimento dos seguintes requisitos: a)
condição de deficiente (incapacidade para o trabalho e para a vida
independente, de acordo com a redação original do art. 20 da LOAS,
ou impedimentos de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir a participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com as demais pessoas, conforme
redação atual do referido dispositivo) ou idoso (neste caso,
considerando-se, desde 1º de janeiro de 2004, a idade de 65 anos); e
b) situação de risco social (estado de miserabilidade, hipossuficiência
econômica ou situação de desamparo) da parte autora e de sua
família. 2. Inexiste impedimento à concessão do benefício
assistencial de prestação continuada a menor de idade.
Precedentes da Corte. 3. Atendidos os pressupostos, deve ser
concedido o benefício. (TRF4, AC 5033029-55.2015.404.9999,
Quinta Turma, Relator p/ Acórdão Paulo Afonso Brum Vaz, juntado
aos autos em 03/12/2015, sem grifo no original).

3. REQUERIMENTOS

Diante do exposto, requer:

1. Requer que seja deferimento o Benefício Assistencial de caráter


alimentar.

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2. Requer, ainda, provar o alegado por todos os meios de prova
admitidos em direito, notadamente a documental e testemunhal.

Local e data

Termos em que,
Pede deferimento.
Advogado
OAB

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