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COMARCA DE ITAPEMA SC
II - DOS FATOS
As partes são casadas sob o regime da comunhão parcial de bens desde 13 de agosto de
2000, conforme se verifica da certidão de casamento (fls. xx). Não há pacto antenupcial.
Da união, nasceu um filho, Demóstenes, atualmente com 3 anos de idade (fls. xx).
Após 10 anos de intenso convívio, o casal se separou de fato; desde 5 de setembro de
2015, o requerido deixou o lar conjugal, no qual Demóstenes (menor impúbere) ficou
sob a guarda fática da requerente. O casal possui bens a serem partilhados (fls. xx).
A) DO DIVÓRCIO LITIGIOSO
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-
los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo
juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Como consequência do estabelecimento da guarda unilateral, pretende a requerente que
a convivência do menor ocorra de forma igualitária com o requerido, mediante o
revezamento, nos termos do inciso II do art. 1584 do CC, in verbis:
Conforme § 1 do art. 1694 e 1695 do CC, na fixação de alimentos, deverá ser observado
o binômino da necessidade do alimentando e a possibilidade do alimentante. Ainda, por
expressa determinação do art. 1703 do CC, ambos os genitores são legalmente
responsáveis pela manutenção do sustento da prole, ou nos termos deste:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os
alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social,
inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada.
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes,
nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se
reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Art. 1.703. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente
contribuirão na proporção de seus recursos.
Nessa toada, o requerido possui o dever de prestar alimentos, não podendo se escusar
sob nenhuma possibilidade, haja vista os demasiados custos promovidos pela
requerente, como se prevê no art. 2 da Lei 5478/68:
Não obstante, a fixação de alimentos provisórios se faz também necessária, uma vez que
os dispêndios essenciais ao sustento do filho recaiam somente a responsabilidade da
requerente é inversamente proporcional e injusto, enquanto o conflito não for
solucionado, à luz do art. 4 da Lei 5478/68 e caput e § 1 (se houver justiça gratuita) do
art. 300 do CPC, ipsis litteris:
Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem
pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução
real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer,
podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la. (se houver justiça gratuita)
No tocante a probabilidade do direito, encontra-se tutelados no Código Civil e na
Constituição Federal, consubstanciados no princípio do melhor interesse da criança e
da dignidade da pessoa humana, visto que não é possível para a requerente por si só,
manter todos os dispêndios como demonstrado nos fatos.
E) DO NOME
No tocante aos bens, as partes elegeram o regime da comunhão parcial de bens, nos
termos do art. 1658 do CC, in verbis:
b) A CITAÇÃO POR CORREIO do requerido ao respectivo (s) endereço (s) (...) para,
querendo, apresentar contestação no prazo legal de 15 dias, sob pena de imposição de
revelia e seus efeitos, nos termos do § 2 do art. 695 e 335 do CPC;
OBS: Caso a localização do endereço do requerido seja desconhecida, argumentar nos
termos do § 1 do art. 319 do CPC para requerer a realização de diligências necessárias;
IV - DAS PROVAS
Atribui-se à causa o valor de R$.... (soma do valor dos bens a partilhar mais o valor
equivalente a 12x o salário mínimo vigente), nos termos dos incisos I, III e VI do art. 292
do CPC.
Termos que,
pede deferimento.
Município, dia/mês/ano
(Nome do advogado)
OAB/UF XXX.XXX