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Com base no rito especial previsto na Lei n. 5.478/1968 (Lei de Alimentos) com as
disposições dos arts. 693 a 699 do CPC, bem como de acordo com o art. 2º, da Lei n.
5.478/1968 e art. 53, II, do CPC/2015.
Cumpre inicialmente destacar que o (a) requerente não possui condições de arcar com os custos
do processo sem prejuízo da do seu sustento e de sua família, conforme declaração de
hipossuficiência (doc.01), razão pela qual requer os benefícios da justiça gratuita, na forma do
art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil (CPC) e do inciso LXXIV do artigo 5º da
Constituição Federal (CF) e do artigo 1º, § 2º da lei de alimentos ( lei 5.478/68 ).
A autora, hoje com 6 anos de idade, é filha do réu (doc. 2) e vive com a mãe,
desde seu nascimento nesta cidade.
A genitora contava com a ajuda de sua mãe viúva para suprir as despesas
com moradia, alimentação, transporte, escola, vestuário, saúde e lazer de Júlia, que
somam, atualmente, R$ 2.500,00.
Ocorre que a mãe, nos últimos tempos, tem tido dificuldades para pagar
todas as despesas e está endividada, pois sua a avó da criança adoeceu, e o pai não
tem efetuado os depósitos para a filha
III. DO DIREITO
a) Obrigação alimentar
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e
os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade.
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem
bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e
aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no
necessário ao seu sustento.
Nos termos do art. 1.694 do Código Civil, é dever dos parentes prestar
alimentos aos filhos que deles dependem. O réu é pai da autora, como se percebe pelo
registro de nascimento (doc. 3).
Por outro lado, está evidente que a nossa legislação protege aquele que
necessita de alimentos, no caso, está demonstrado a filiação do autor, a necessidade e
possibilidade de pagamentos dos valores pleiteados, fazendo-se imperiosa a fixação
de alimentos provisórios em favor da criança.
Logo, o autor tem plena confiança e espera serenamente que vossa excelência,
ao analisar a presente inicial, de pronto, defira os alimentos requeridos, como medida
da mais pura e lídima justiça.
Advogado …
OAB…