Este documento é um pedido de homologação judicial de acordo de alimentos para dois filhos menores. O acordo estabelece que o pai pagará 300% do salário mínimo de pensão alimentícia, e pede liminar para garantir o pagamento imediato enquanto o divórcio não é finalizado. Também regulamenta a guarda unilateral pela mãe e visitas livres para o pai.
Este documento é um pedido de homologação judicial de acordo de alimentos para dois filhos menores. O acordo estabelece que o pai pagará 300% do salário mínimo de pensão alimentícia, e pede liminar para garantir o pagamento imediato enquanto o divórcio não é finalizado. Também regulamenta a guarda unilateral pela mãe e visitas livres para o pai.
Este documento é um pedido de homologação judicial de acordo de alimentos para dois filhos menores. O acordo estabelece que o pai pagará 300% do salário mínimo de pensão alimentícia, e pede liminar para garantir o pagamento imediato enquanto o divórcio não é finalizado. Também regulamenta a guarda unilateral pela mãe e visitas livres para o pai.
Ao Juízo de Direito da Vara da Família da Comarca de Arraial do Cabo-RJ.
competente por distribuição
Assistência Judiciária Gratuita - Lei 13.105/15.
(nome completo da genitora), brasileira, casada, (separada de fato), do lar, portadora do cartã o de identidade nº 0000-0, MINDEF/RJ, inscrita no CPF sob nº 000.000.000-00, residente e domiciliada na (rua, nº, bairro, CEP, cidade-uf), endereço eletrô nico: (e-mail), telefone: (22) 0 0000-0000, e (nome completo do alimentante), brasileiro, casado, (separado de fato), militar, portador do cartã o de identidade nº 00000-0, MINDEF/RJ, inscrito no CPF sob nº 000.000.000-00, residente e domiciliado na (rua, nº, bairro, CEP, cidade-uf), endereço eletrô nico: (e-mail), telefone: (22) 0 0000-0000, ora intermediados por sua mandatá ria ao final firmado, com endereço eletrô nico e profissional descritos no roda pé desta, a qual, em obediência à diretriz fixada no art. 77, inc. V, do CPC, indica-o para as intimaçõ es que se fizerem necessá rias, comparece, com a devida vênia e respeito a presença do Douto Juízo, nos termos da Lei 5.478/68 e art. 319 e seguintes. do CPC/15, requerer a homologaçã o judicial do presente Acordo Consensual de Alimentos com Regulamentação de Guarda e Visitas C/C Pedido Liminar em favor dos gêmeos, menores impú beres, (nome completo) e (nome completo), nascidos em 25.09.2021, nos termos entabulados, pelos fatos e fundamentos que a seguir aduz. I – Da assistência judiciária gratuita O segundo requerente, em que pese o valor de sua remuneraçã o, é responsá vel por 1 (uma) pensã o alimentícia, se vê impossibilitado de arcar com as custas processuais e honorá rios advocatício, sem que isso provoque prejuízo de seu sustento e de sua família, pelo que requer a V. Exa. se digne a deferir a concessã o dos benefícios da Justiça Gratuita, insculpido pela CRFB/88, art. 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 NCPC, art. 98 e seguintes, posto que é pessoa juridicamente hipossuficiente. Por ora, junta Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física – DIRPF 2021. II – Da audiência de conciliação e mediação Considerando que nã o existe conflito de interesses, bem como a existência de consentimento mú tuo com relaçã o ao entabulado, ratificado em cartó rio a autenticidade de suas firmas, desnecessária a audiência de conciliação e mediação, motivo pelo qual pugna-se pela homologação do presente acordo. III – Síntese dos Fatos Os requerentes constituíram matrimô nio em 17.06.2019, sob o regime da Comunhão Universal de Bens, neste Município e Comarca, conforme Certidã o de Casamento anexo. Dessa uniã o adveio o nascimento dos gêmeos (nome completo) e (nome completo), nascidos em 25.09.2021, conforme Certidã o de Nascimento anexo. Os requerentes estã o separados de fato desde junho/2021, mostrando-se impossível a reconstituiçã o da vida em comum. No entanto, convencionam o presente acordo até que se defina em açã o pró pria a dissoluçã o conjugal culminada com partilha de bens. IV – Do Acordo de Alimentos Ante a presente situaçã o, ausente qualquer tipo de coaçã o, mediante concessã o mú tua, chegam à uma composiçã o amigá vel estabelecendo à título de alimentos, o percentual de 300% (trezentos por cento) do salá rio-mínimo vigente, incidindo sobre 13º salá rio, atualizado na mesma data e com o mesmo índice de reajuste anual do salá rio-mínimo estabelecido por lei em vigor no país. Tal percentagem, atualmente, corresponde a R$ 3.636,00 (três mil seiscentos e trinta e seis reais), a ser descontados em folha de pagamento pelo empregador e creditados no Banco Itaú S.A, agência nº 0000, conta corrente nº 00000-0, em nome da primeira requerente. Na hipó tese de desemprego ou trabalho autô nomo, o requerente, pagará em favor dos filhos, valor à título de alimentos o equivalente a 100% (cem por cento) do salá rio- mínimo vigente, incidindo sobre 13º salá rio, atualizado na mesma data e com o mesmo índice de reajuste anual do salá rio-mínimo estabelecido por lei em vigor no país, pagos até o dia 10 de cada mês. Assim, tendo em vista o presente acordo e a ausência de prejuízo para quem quer que seja, requerem sua HOMOLOGAÇÃO POR SENTENÇA para que produza seus efeitos legais e jurídico. V – Da Regulamentação de Guarda e Visitas consignam os requerentes que a guarda dos filhos (nome completo) e (nome completo) , sejam exercidas de forma unilateral pela genitora, como já vem sendo praticado, considerando o que dispõ e o art.1.584444 4 4 4 4 4 4, I, do CC C C C C C, sendo assegurado ao genitor, o direito de visitação de forma livre, propiciando o melhor interesse das crianças em todos os aspectos. É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos pais, e nã o se nega que é direito do genitor, que nã o convive com os filhos, de lhe prestar visita nos termos do art. 19 da Lei 8.069/90. O art. 1.583, § 5º, do CC diz que à quele que nã o detenha a guarda tem a obrigaçã o de supervisionar os interesses do filho. A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é um direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno; esclarece Maria Berenice Dias (Manual de Direito de Família, 2011, p. 447). VI – Do direito Assim, o art. 24 da Lei 5.478/68 permite a proposiçã o da referida açã o para oferecimento de alimentos, in verbis: Art. 24. A parte responsável pelo sustento da família, e que deixar a residência comum por motivo, que não necessitará declarar, poderá tomar a iniciativa de comunicar ao juízo os rendimentos de que dispõe e de pedir a citação do credor, para comparecer à audiência de conciliação e julgamento destinada à fixação dos alimentos a que está obrigado. Ademais, a fixaçã o dos alimentos deverá sempre observar o que se convencionou chamar de binô mio: possibilidade-necessidade. Isso porque os alimentos nã o devem proporcionar o enriquecimento sem causa de quem os recebe, e tampouco o empobrecimento de quem os presta. E tendo em vista que os genitores têm responsabilidades equivalentes e concorreram em iguais proporçõ es no ato da concepçã o, deve a obrigaçã o pelo sustento dos filhos ser dividida também, pois nã o há nenhuma justificativa plausível que justifique a impossibilidade da genitora em contribuir com a manutençã o das crianças. Quanto ao direito de visitaçã o, insta salientar que toda criança necessita do apoio familiar, o que inclui a presença dos pais, para que possa crescer mental e emocionalmente perfeita. O direito do genitor, que nã o convive com as crianças, de lhe prestar visita é um direito fundamental do direito de família brasileiro, em razã o de a convivência familiar ser um direito tanto para o pai como para os filhos que vivem distantes, visto que, apesar de seus genitores nã o conviverem mais juntos, o vínculo afetivo permanece. Assim se posiciona o ordenamento jurídico, conforme o disposto no art. 19 da Lei 8.069/90 ( Estatuto da Criança e do Adolescente): “Art. 19 - Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária (...)”. O Autor tem total interesse em manter o vínculo afetivo-familiar com os seus filhos, no entanto, nã o pode fazê-lo a qualquer momento do dia ou em qualquer situaçã o sem prévio planejamento, visto que precisa trabalhar e, além disso, precisa se preparar para receber seus filhos e aproveitar bem o tempo que possui para passar com eles. O direito de visita aos filhos deve ser fixado tendo em vista os interesses primordiais da criança, a manutenção do sentimento de família e o apego aos pais, sem, contudo, desvelar as eventuais dificuldades decorrentes de horário de trabalho do pai. VII – Da tutela antecipada Meritíssimo Juiz, o cerne da questã o na presente revisional cinge à possibilidade do alimentante ter condiçõ es de ofertar o percentual à título de pensã o alimentícia, que por ora, correspondente à 300% (trezentos por cento) sob o salá rio-mínimo, até que se resolva a questã o do divó rcio culminado com partilha de bens. A concessã o da tutela de urgência, nos termos do art. 300 do CPC/15 exige a presença cumulativa dos requisitos concernentes à probabilidade do direito invocado e, ainda, o perigo de dano ou risco ao resultado ú til do processo, os quais, portanto, devem ser analisados para a verificaçã o do acertamento da decisã o. É conhecido em matéria de alimentos, a regra bá sica que deve lastrear o arbitramento da pensã o alimentícia, buscando manter-se a proporcionalidade entre os encargos suportados e o sustento do alimentando, dentro do binô mio necessidade-possibilidade, insculpido no art. 1.694, § 1º, do Có digo Civil, bem como o estatuído no art. 1.695 do mesmo codex. A necessidade dos menores, é presumida, eis que embasada na necessidade urgente dos alimentados e na aparente possibilidade do alimentante, de forma a se manter o equilíbrio no predito binô mio necessidade-possibilidade, inequívocos os gastos com alimentaçã o, saú de, educaçã o, vestuá rio, lazer, dentre outros. Com essas consideraçõ es, à guisa de sumariedade de cogniçã o, os elementos indicativos de legalidade imersa trazem à tona circunstâ ncia de que o direito muito provavelmente existe, requer seja CONCEDIDA a tutela antecipada de urgência, concedendo liminarmente o percentual à título de pensã o alimentícia em quantia equivalente a 300% (trezentos por cento) do salá rio-mínimo, oficiando-se a fonte pagadora do segundo requerente para implantaçã o dos valores descontados em folha. VIII – Dos Pedidos Pelo exposto, REQUEREM a V.Exa.: 1. O deferimento dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC/15; 2. Seja deferida a TUTELA ANTECIPADA DE URGÊ NCIA initio lide nos termos nela pedidos; 3. A intimaçã o do Ilustre membro do Ministério Pú blico, por versar sobre interesse do menor; 4. A homologaçã o da presente açã o para que produzam os seus jurídicos e legais efeitos, deferindo à título de pensã o alimentícia em favor dos menores (nome completo) e (nome completo), no patamar de 300% (trezentos por cento), sobre o salá rio- mínimo, descontados em folha de pagamento do alimentante e creditados no Banco Itaú S.A, agência nº 0000, conta corrente nº 00000-0, em nome de (nome completo da genitora), CPF sob nº 000.000.000-00; 5. A expediçã o de ofício à fonte pagadora do alimentante, qual seja, (nome da empresa), (rua, nº, bairro, CEP, cidade-uf), endereço eletrônico: (e-mail), telefone: (21) 0000-0000 , para fins de implantaçã o dos valores descontados à título de pensã o alimentícia; 6. A decretaçã o da guarda unilateral em favor da genitora, como já vem sendo praticado, considerando o que dispõ e o art1.5844 84, I, d CC C C C C CC C C C C, sendo assegurado ao genitor, ora alimentante o direito de visitação de forma livre, propiciando o melhor interesse da criança em todos os aspectos. IX – Do valor da causa Atribui à causa, o valor de R$ 3.636,00 (três mil seiscentos e trinta e seis reais), com observâ ncia ao que prevê o art. 291, do CPC/15, para todos os efeitos legais. Termos em que pede deferimento. Arraial do Cabo-RJ, em, ___ de março de 20___. Advogado (a) OAB/RJ 000.000 Ante os fatos acima expostos, declaram os requerentes assistidos terem LIDO o presente acordo, não pairando qualquer dúvida nem vício quanto ao seu conteúdo. E por ser a expressão da verdade, ratificam por autenticidade suas firmas. (nome completo da genitora) CPF 000.000.000-00 (nome completo da genitor) CPF 000.000.000-00 ... Sigam Instagram: @freelaw.br (Freelancer Jurídico), Terceirizaçã o de redaçã o e peças jurídicas para escritó rios ou departamentos jurídicos.
Dinâmica do Contrato de Arrendamento Rural: uma análise luso-brasileira, sob a ótica dos princípios constitucionais do Direito da Propriedade e da Função Social da Propriedade