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Teoria pluralista – o numero de infrações penais iria variar de acordo como o número
de pessoas que estivem participando daquela infração penal – 5 pessoas – 3
autores e 2 partícipes – 5 infrações penais.
Teoria dualista – 10 pessoas participaram da infração penal – 05 autores e 05
partícipes – 01 crime dirigido aos coautores e 01 crime dirigido aos partícipes. Para
teoria dualista se teria sempre dois crimes um para os coautores e um para os
partícipes.
Teoria monista ou unitária – adota pelo código brasileiro - quem de qualquer modo
concorre para o crime incide nas penas a este (crime) cominadas na medida de sua
culpabilidade. Uma infração penal como regra dividida a todos os autores e a todos
os partícipes – teoria moderada, matizada porque a regra não é absoluta.
Pedro simplesmente pegou o laptop e foi embora, não praticando o crime de roubo.
Sd JurisAdvogando
Sandra Mara Dobjenski
GABARITO: LETRA C
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter
pessoal, salvo (se ocorrer o dado e se este for elementar da figura típica e se
isso for de conhecimento do coparticipante isso se estende a ele) quando
elementares do crime. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
*Circunstância é dado periférico, dado que fica ao redor da figura típica – ter ou não
ter uma circunstância em nada interfere na figura típica – o crime continuará
existindo da mesma forma. (Motivo fútil, torpe, etc. – são circunstâncias) – a
circunstância permite que a pena seja aumentada ou diminuída, mas nunca interfere
na definição da figura típica.
Sd JurisAdvogando
Sandra Mara Dobjenski
*A elementar é um dado essencial a figura típica , sem esse dado ocorre o que se
denomina de atipicidade absoluta - fato deixa de ser completamente típico ou há
uma atipicidade relativa = desclassificação
Diferença entre circunstância e elementar
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo,
em proveito próprio ou alheio: (Crime de peculato) (Ex.: A é funcionário público
(intra(dentro) neus – está dentro da administração pública – extra neus – sujeito que
está fora da administração pública) e B que é extra neus (particular) os dois
resolvem juntos subtrair um notebook pertencente a administração pública no setor
onde A trabalha – B possui conhecimento, sabe efetivamente que A é funcionário
público (para as elementares se comunicarem é necessário o conhecimento) –
A responde pelo crime de peculato - furto, pois se valeu do cargo ocupado e B
também responde também por peculato-furto pois possui conhecimento da
qualidade de funcionário público de A. (Se não existir o conhecimento B não
responde por peculato, mas sim pelo crime de furto)
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto
ou logo após: (Infanticídio) por conta do Art 30 CP que diz que não se comunicam
as circunstâncias e condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do
crime – a grande maioria da doutrina compreende que o agente que auxilia a
parturiente, ela influenciada pelo estado puerperal, a causar a morte do próprio filho
– os dois respondem pelo crime de infanticídio.
Casos de impunibilidade
Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição
expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser
tentado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) (inter criminis – Art. 14 CP -
Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Crime consumado (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição
legal; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Sd JurisAdvogando
Sandra Mara Dobjenski
Favorecimento real